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“Tratamento das doenças através do movimento” - Auguste Georgii (1847) O exercício terapêutico é um treinamento planejado e sistemático de atividades físicas com o objetivo de proporcionar ao paciente: tratamento e prevenção de deficiências, melhora da função física e prevenção de fatores de risco. História 4000 a. C. – sacerdotes já utilizavam o exercício no tratamento de doenças • Corpo inativo: instalação de doenças, crescimento defeituoso e aceleração do envelhecimento. 2000 a. C. (China) – o Kung Fu era utilizado para prevenir doenças causadas pelas chuvas 800 a. C. (Índia) – exercício e massagem para tratamento do reumatismo crônico • Movimentos voluntários, nervos e órgãos sensitivos + repouso prejudicial Idade Média – estudos na área da saúde foram interrompidos Renascimento – cultura da beleza Séc XVI – terapia cinética educacional + exercícios pós fratura Revolução Industrial – introdução da ginástica laboral Pós-guerra – mutilações + alterações físicas Deficiências físicas comumente tratadas com exercícios terapêuticos ✓ Musculoesqueléticas Dor, fraqueza, diminuição na resistência à fadiga, ADM limitada (restrição da cápsula articular, do tecido conjuntivo ou do comprimento muscular), hipermobilidade articular, má postura. ✓ Tegumentares Hipomobilidade da pele (EX: cicatrizes imóveis ou aderentes). ✓ Neuromusculares Desequilíbrio, descoordenação, desenvolvimento motor tardio, tônus anormal, movimento funcional inefetivo. ✓ Cardiovasculares/pulmonares Capacidade aeróbica diminuída, circulação comprometida e dor durante a atividade física sustentada. https://www.1001fonts.com/anydore-font.html feito por uma força externa não havendo contração muscular do paciente, mas com um tensionamento das estruturas. Indicações: redução da dor, aumento da ADM, melhora da circulação local, encurtamento/espasmo/contraturas, retorno precoce à função, prevenção de complicações causadas por imobilizações, avaliação da articulação, aderências entre a pele e a fáscia, pacientes com déficit cognitivo de realizar um movimento ativo, relaxamento, instrução de exercícios ativos/resistidos. Exemplos: mobilização passiva da articulação do ombro, da cintura escapular, do cotovelo, do quadril, joelho e tornozelo. Técnica de aplicação: pegada que forneça controle (considerando a condição do paciente) evitando áreas dolorosas; movimentos em um ritmo suave e constante (evitando movimentos abruptos que causem estiramento protetor), buscar a máxima ADM possível, monitorar a resposta do paciente. ATENÇÃO ao limite da ADM articular a ser movimentada! ✓ Não previne atrofia muscular; ✓ Não aumenta a força ou resistência à fadiga; ✓ Não auxilia a circulação na mesma extensão de ativação que a contração muscular voluntária. Graus da ADM passiva - Grau I: pequena ADM (início da ADM), utilizada quando a limitação ocorre por dor e espasmo. - Grau II: média ADM EX (I e II): tratamento da dor - Grau III: grande ADM (além do ponto de limitação), utilizada quando a dor e a resistência do espasmo limitam o movimento. - Grau IV: pequena ADM no fim do movimento, usada quando há uma resistência ao movimento, mas sem dor. EX (III e IV): tratamento da rigidez articular - GRAU V: são os movimentos de quiropraxia ✓ Séries de 3 a 6 níveis de oscilação, com 20 a 60 segundos cada. feito pelo próprio paciente. a) Livre: o indivíduo faz o movimento sozinho vencendo a gravidade. Pode ser realizado contra a gravidade ou em uma posição minimizando-a, mas para isso, necessita de força muscular considerável. Cuidados: demonstrar o exercício, manter-se perto do paciente (caso haja necessidade https://www.1001fonts.com/anydore-font.html https://www.1001fonts.com/anydore-font.html https://www.1001fonts.com/anydore-font.html de auxílio) e realizar o movimento dentro da ADM do paciente. Recomendações: corrigir alterações posturais, equilíbrio, força muscular, melhora densidade óssea, prevenção de complicações relacionadas à imobilidade e atua sobre a reeducação neuromuscular e proprioceptiva. b) Assistido: o fisioterapeuta auxilia, completando a força muscular do paciente. OBS: Exercício ativo autoassistido -> auxiliado pelo próprio paciente (com outro membro ou equipamento). É realizado quando o músculo é incapaz de produzir o movimento completo sem assistência. Usado para proteger os tecidos em cicatrização quando uma contração muscular mais intensa é contraindicada. Deve-se ensinar ao paciente o alinhamento correto e estar próximo. EX: pós cirúrgico, avaliação, falta de força etc. c) Resistido: a contração é resistida por uma força externa aplicada de forma manual ou mecânica. - Melhora do equilíbrio e da força muscular, otimização do desempenho físico, aumento da massa magra e redução da gordura corporal, aumento da sensação de bem- estar físico e qualidade de vida. há a contração ativa, porém, sem movimento articular. Comumente usados para o aumento do desempenho muscular, além de trabalhar músculos posturais/profundos. Indicações: precede ao treinamento dinâmico, quando o movimento articular é desconfortável, para manutenção da força durante a imobilização, reeducação muscular/estabilização segmentar. Considerações: - É específica a certo ângulo articular (por isso, é indicado trabalhar o exercício isométrico em vários ângulos); - Para treinamento muscular, faz-se a contração máxima até a fadiga, mas, para reeducação muscular (pós-cirúrgico, luxação...) a contração é submáxima. *Pacientes com pressão arterial alta: não prender a respiração e não realizar a manobra de Valsalva (contar em voz alta evita prender a respiração). Tipos/graus de força muscular https://www.1001fonts.com/anydore-font.html Contração Isométrica: caracterizada pela contração muscular sem movimento articular -> usada em lesões, quadros inflamatórios e manutenção da força. Contração isocinética: há manutenção de pressão constante durante o movimento -> realizado por uma máquina que regula a resistência e a velocidade angular. Contração Isotônica: caracterizada pela contração com movimento articular a) Excêntrica: força < resistência (músculo alonga -> é a volta do exercício); b) Concêntrica: força > resistência (músculo encurta -> fase custosa do movimento). A amplitude de movimento passivo é igual a amplitude movimento ativo? Elementos fundamentais do desempenho muscular: ✓ Força muscular se refere a ação contrátil do músculo que gera força suficiente para atender uma demanda. O músculo tem uma capacidade basal de trabalho, ou seja, uma carga ou um peso que o músculo suporta, e o treinamento de força faz as adaptações para que essa força basal seja aumentada. ✓ Potência muscular relaciona-se com a força e a velocidade do movimento (rapidez com que o trabalho é realizado). A potência pode ser treinada pelo aumento do trabalho que o músculo precisa realizar. *Treinamento pliométrico -> consiste no alongamento do tendão muscular seguido pelo imediato “encolhimento”. Promove ganho muscular, perda de gordura, coordenação e equilíbrio etc. ✓ Resistência à fadiga é a habilidade de realizar atividades repetitivas ou mantidas por um período prolongado. ✓ Desempenho muscular é a capacidade do músculo em produzir trabalho. Todo comprometimento do desempenho PRINCÍPIOS DO EXERCÍCIO ATIVO RESISTIDO Questão https://www.1001fonts.com/anydore-font.html muscular leva uma limitação/risco de disfunção (fraqueza/atrofia) -> indica-se exercícios ativos resistidos. PRINCÍPIODE SOBRECARGA Para ocorrer a melhoria de desempenho há a necessidade aplicar uma resistência MAIOR que a capacidade metabólica do músculo. ✓ Programa de treinamento de força: resistência externa aumentada aos poucos (progressivamente). ✓ Programa de treinamento de resistência à fadiga: o aumento ocorre no tempo ou no número de repetições do exercício. Precaução: deve-se sempre considerar a idade, a patologia, o estado de cicatrização dos tecidos, resposta, habilidades e metas gerais do tratamento. PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE Melhoras produzidas em resposta a um programa de exercício podem ser reduzidas após 1 ou 2 semanas de interrupção se não tiverem estímulos. *OBS: Os exercícios dinâmicos excêntricos são os melhores para ganho de força. FUNÇÃO DOS MÚSCULOS Diversos fatores afetam a capacidade do músculo de gerar tensão, sendo eles morfológicos, biomecânicos, neurológicos, metabólicos e bioquímicos, além da reserva de energia, a idade, o sexo e o cognitivo do paciente. Todos esses fatores contribuem para a magnitude, duração e velocidade de produção de força e para a suscetibilidade do músculo à fadiga. FADIGA MUSCULAR é a redução da capacidade máxima de força do músculo induzida pelos exercícios (é o oposto da resistência). - Caracterizada pelo declínio gradual da força; - Quanto menor a resistência mais rápida acontecerá a fadiga; - Influenciada diretamente pelo tipo de exercício, intensidade, grupos de músculos envolvidos e ambiente físico. Para que ocorra a produção de tensão e resistência a fadiga precisamos de uma fonte adequada de energia (aeróbica ou anaeróbica) e de um suprimento sanguíneo com remoção dos metabólitos. Muita repetição e pouco peso = ganho de resistência Pouca repetição e muito peso = ganho de força ✓ Fibras do tipo I (vermelho) = fibras de contração a longo prazo/lentas EX: músculos posturais -> manutenção da postura ✓ Fibras do tipo II (branco) = fibras de contração rápida EX: corrida de 50m Para a recuperação é preciso de 3 a 4 minutos pós exercício intenso para que a capacidade do músculo volte e 90/95% e o ácido latido é removido somente após 1h. Se um exercício leve for feito durante o período de recuperação (recuperação ativa), essa ocorre mais rapidamente do que com repouso total (recuperação passiva). *Músculos fadigados são mais suscetíveis à distensões agudas. Alterações no músculo e no desempenho muscular relacionadas à idade ao longo da vida. INFÂNCIA E PRÉ-ADOLESCÊNCIA ✓ Os músculos constituem 25% do peso corporal no nascimento ✓ Meninos tem 10% a mais de força que meninas ✓ Os ganhos de força induzidos pelo treinamento ocorrem igualmente nos dois sexos e não há evidências de hipertrofia até a puberdade. ADOLESCÊNCIA ✓ Ganho exponencial de massa muscular ✓ A hipertrofia é significativamente maior nos meninos ✓ Meninos: corpo/peso > força muscular ✓ Meninas: força muscular > corpo/peso IDADE ADULTA ✓ Massa muscular atinge 40% do peso corporal (homens > mulheres) ✓ A partir dos 25 anos ocorre a diminuição na massa muscular -> melhora com atividade física ✓ Nos 30 anos a força decai entre 8 e 10% por década até os 60 anos IDADE ADULTA AVANÇADA ✓ Por volta da 8° década a massa muscular já reduziu em até 50% ✓ Atrofia preferencial das fibras tipo II ✓ Diminuição na velocidade de contração ✓ Declínio das atividades de vida diárias (AVD’s) a partir da 6° década ✓ Fatores psicológicos e cognitivos Fibras do tipo II -> hipertrofiam com treinamento resistido pesado. A transformação IIB para IIA é comum, o que gera aumento da resistência à fadiga. Adaptações agudas e crônicas (respostas fisiológicas) ✓ Adaptações neurais Ocorre o aumento do n° de unidade motoras e menor taxa de disparo (tempo para cada contração). ✓ Musculoesqueléticas A hipertrofia muscular (aumento no tamanho da fibra) ocorre a partir de 2-3 semanas de treinamento resistido de intensidade muito elevada e em 4-8 semanas com treino de intensidade moderada alta. Ocorre o aumento na síntese de proteínas (actina e miosina) e queda na degradação proteica, tendo a maior captação de aminoácidos. OBS: a HIPERPLASIA MUSCULAR (aumento no n° de fibras) não ocorre com o treinamento resistido e, caso ocorra em grau leve, seu impacto é insignificante. - Adaptação vascular (aumento dos leitos capilares e das mitocôndrias); - Aumento da densidade mineral óssea e possível aumento da massa óssea; - Aumento da força de tração dos tendões, ligamentos e tecido conjuntivo. ✓ ALINHAMENTO E ESTABILIZAÇÃO (interna e externa) -> melhora o desempenho e evita compensações. *O alinhamento ideal considera a orientação das fibras, a linha de tração e a ação desejada para o músculo. ✓ INTENSIDADE (“carga” ou nível de resistência durante cada repetição) -> a resistência pode ser manual (subjetiva – indicado para começo da reabilitação) ou mecânica (quantitativa). *Importante se atentar a possíveis dores causadas pelo esforço máximo. Método da Repetição Máxima (RM) DeLorme diz que uma repetição máxima é a maior quantidade de peso que pode ser mobilizada com controle ao longo da ADM completa por um número específico de vezes antes de fadigar. • 1 RM (medida basal) = quantidade de peso que uma pessoa pode levantar ao longo da ADM disponível apenas 1 vez. • 10 RM = configura a zona de treinamento -> 10 repetições. 30-40% RM: recomendado para crianças e idosos 40-70% RM: zona de treinamento típico para adultos não treinados >80% RM: adultos treinados https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html CONTRAINDICAÇÕES DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS ✓ VOLUME (n° total de repetições e séries em uma sessão de exercícios) Quanto maior a resistência, menos repetições -> indicado para ganho de força muscular (hipertrofia). Quanto menor a resistência, mais repetições -> indicado para ganho de resistência muscular. Efeitos positivos são encontrados na realização entre 1 a 6 séries de exercício. Com 4-5 repetições se tem 90% da RM, com 10 repetições 75% da RM e com 15 repetições apenas 60% da RM. ✓ ORDEM DOS EXERCÍCIOS -> primeiro, deve-se treinar os grandes grupos musculares e depois os pequenos grupos. ✓ FREQUÊNCIA -> treinos leves podem ser diários e à medida que a intensidade aumenta usa-se 2-3 vezes por semana em dias alternados ou até 5 vezes. ✓ INTERVALO DE REPOUSO (é o período de recuperação) -> para treinos moderados indica-se 2-3 minutos de descanso entre cada série, e, entre cada sessão, 48h. ✓ DURAÇÃO -> a adaptação neural ocorre em 2-3 semanas e a hipertrofia em 6-12 semanas. ✓ MODO DE EXERCÍCIO -> tipo de contração (isométrica, isocinética ou isotônica), de posição (cadeia cinética aberta ou fechada), de resistência (pode ser manual ou mecânica; variável ou constante) e energia (aeróbica ou anaeróbica) utilizada durante o exercício. ✓ VELOCIDADE -> afeta a tensão que o músculo produz e consequentemente, a força e potência muscular. Relação força-velocidade: • Contração concêntrica – velocidade de encurtamento aumenta e força que o músculo pode gerar diminui. • Contração excêntrica – velocidade de encurtamento aumenta e força que o músculo pode gerar aumenta até certo ponto, porém, depois se nivela (o que é importante para a desaceleração). ✓ PERIODIZAÇÃO ✓ INTEGRAÇÃO DOS EXERCÍCIOS EM ATIVIDADES FUNCIONAIS (simulam demandas funcionais)-> precisa do equilíbrio entre a estabilidade e a mobilidade ativa e entre a força, potência e resistência à fadiga. - Exercícios Concêntricos x Excêntricos Para as fases iniciais da lesão os exercícios excêntricos são melhores pois simulam atividades de vida diária. - Exercícios com resistência constante x exercícios com resistência variável As cargas constantes são halteres, pesos e tornozeleiras. E as cargas variáveis são os elásticos e molas; muitas vezes não conseguimos calcular o quanto essas forças vão aumentar em todos os graus de angulação, além disso, deve-se tomar cuidado com o efeito rebote proporcionado por ela. - Cadeia cinética aberta x fechada O movimento na CCA tem o segmento distal está livre e o movimento acontece mais no músculo principal do movimento, a ADM é maior e com menor compressão sob a articulação. Normalmente é necessária uma estabilização externa (manual ou com equipamento). Na CCF o segmento distal está fixo e o movimento ocorre nas articulações proximais, exige maior compressão e força de cisalhamento nas articulações, o que ativa mais mecanorreceptores e receptores de sensibilidade gerando uma maior sensibilidade no indivíduo o que é melhor para recuperar lesões. Além disso, estimulam a cocontração, ou seja, a contração dos agonistas e antagonistas ao mesmo tempo. - Treino Isocinético Tratamento de Lesão Fase Aguda: isométrico e excêntrico Fase Subaguda: passivo, ativo livre e ativo resistido de grau leve Fase Crônica: resistido Exercício para aumentar a flexibilidade do tecido mole que esteja encurtado, do músculo tendinoso e tecido conjuntivo periarticular. Estruturas contráteis = músculos Estruturas não contráteis = cápsula articular, tendão, ligamento, fáscia e pele ➔ Ambas podem se tornar hipomóveis! Conceitos gerais: Mobilidade é a habilidade de movimentar o corpo permitindo que haja ADM para realizar as AVD -> associada à integridade articular e à flexibilidade. Flexibilidade é a capacidade de mover as articulações de forma suave, com facilidade e sem dor em uma amplitude de movimento sem restrições. Hipomobilidade é a redução dos movimentos funcionais causada pelo encurtamento ou diminuição da extensibilidade. Pode ser causada pela imobilização, sedentarismo, má postura, trauma tecidual, deformidade congênita ou distúrbios musculoesqueléticos. Hipermobilidade é quando os movimentos ultrapassam a ADM padrão. Encurtamento é a perda parcial de mobilidade. Contratura é o encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea • Contratura miostática (perda significativa da ADM sem patologia muscular específica). • Contratura Pseudomiostática (resulta de uma hipertonicidade associada a uma lesão do SNC, como AVC, lesão medular ou traumatismo craniano). • Contratura artrogênica e periarticular (resulta de uma patologia intraarticular, como edema, irregularidade na cartilagem ou formação de osteófitos). • Contratura Fibrótica e irreversível (ocorrem após longos períodos de imobilização em posição encurtada ou pós trauma tecidual e subsequente resposta inflamatória). RESPOSTA À IMOBILIZAÇÃO E AO ALONGAMENTO Quando o tecido mole é alongado, ocorrem alterações elásticas (habilidade de retornar ao comprimento de repouso), viscoelásticas (propriedade tempo-dependente, que no início resiste a deformação, mas permite uma lenta mudança no comprimento do tecido se o alongamento for mantido) ou plásticas (capacidade de assumir um novo tamanho após a remoção da força de alongamento). O alinhamento e a orientação das fibras de colágeno em determinado tecido refletem o padrão típico das forças tensivas que agem sobre aquele tecido. ✓ Tendões podem resistir a uma maior carga tensiva! https://www.1001fonts.com/genoa-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html ✓ A pele é mais fraca para resistir a níveis mais altos de tensão. ✓ Os ligamentos que resistem a maiores sobrecargas articulares têm as fibras de colágeno dispostas em uma orientação mais paralela e maior área de secção transversal. Quando sobrecarregadas, as fibras onduladas de colágeno se retificam (região da ponta); ao aumentar a carga, ocorre uma deformação que pode ser recuperada (faixa elástica). Assim que o limite elástico é alcançado ocorre uma falha sequencial das fibras e do tecido colágeno resultando na liberação de calor e em um novo comprimento quando a carga é liberada (faixa plástica). O (pescoço) é a região onde ocorre considerável enfraquecimento do tecido, sendo necessário menos força para deformação. Desse ponto em diante, a falha total ocorre rapidamente, mesmo com cargas menores. Influência do tempo e da frequência na deformação dos tecidos ✓ Velocidade Dependente: carga aplicada rapidamente gera rigidez no tecido -> alongamento rápido não funciona, pois, o tecido tenta se proteger ao estiramento. ✓ Remodelamento: capacidade plástica, quando aplicada uma carga externa que aumenta de forma gradual o tecido continua a alongar durante o alongamento mantido -> cargas de baixa magnitude por longo período aumentam a deformação do tecido conjuntivo permitindo um rearranjo gradual das ligações das fibras de colágeno. ✓ Tensão-relaxamento: Quando a carga inferior à falha é aplicada a um tecido viscoelástico ocorre a diminuição gradual na força para manter a quantidade de deformação. A efetividade do alongamento pode ser perdida após 4 semanas se não ocorrer a intervenção. ✓ Cargas Cíclicas e fadiga do tecido conjuntivo: aplicação repetitiva de carga aumenta a produção de calor e pode causar falha anteriormente a tensão para uma carga isolada, além disso, quanto maior a carga, menor a quantidade de repetições. Fatores como a imobilização, inatividade, idade, uso de corticoides e lesões prévias afetam a resposta do tecido conjuntivo. Fuso Muscular: sua função é detectar e conduzir informações sobre as mudanças de comprimento do músculo e a velocidade com que ocorrem tais mudanças. Órgão tendinoso de Golgi: monitora as mudanças na tensão. REFLEXO DO ESTIRAMENTO 1. Alongamento 2. Detecção de mudança no comprimento 3. Ativação das fibras extrafusais 4. Aumento da tensão ativa do músculo que está alongado 5. Tensão aumentada (resistência) 6. Alongamento prolongado, lento e de baixa intensidade. INIBIÇÃO AUTÓGENA 1. Fibras alongadas 2. Impacto inibitório 3. Contribuição do relaxamento reflexo 4. Reflexo de estiramento Músculo Estriado Esquelético -> as principais fontes de resistência contra o alongamento passivo são estruturas não contráteis (endomísio, perimísio e epimísio). As estruturas contráteis são: sarcômero, miofibrilas e fibra muscular. TIPOS DE ALONGAMENTOS 1. Alongamento estático: usado para ganho de ADM e flexibilidade. Faz-se o alongamento um pouco além da ADM por 30-60s em 4 séries. a) Alongamento estático passivo ou manualmente resistido b) Alongamento passivo assistido c) Autoalongamento d) Alongamento estático progressivo (reaplicação de alongamento após certo tempo). 2. Alongamento balístico: alta velocidade e agilidade -> recomendado para atletas. 3. Alongamento por facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP): induz o músculo ao relaxamento reflexo, decorrente da inibição autogênica ou recíproca. a) Contração-relaxamento: submeter o musculo a contração isométrica (5/10s), relaxar e depois alongar (pelo fisio). b) Contração do agonista (CA) -> contrai primeiro o antagonista depois o agonista. EX: para alongar os flexoresdo quadril, deve-se realizar a extensão do quadril https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html c) Manutenção-relaxamento com contração do agonista (MR – CA) Indicações para o uso de alongamento! ✓ ADM limitada ✓ Restrição na mobilidade ✓ Fraqueza muscular ✓ Prevenção de lesões Contraindicações para o alongamento! ✓ Bloqueio ósseo ✓ Fratura recente ✓ Processo inflamatório/infeccioso ✓ Dor aguda ✓ Hematoma ✓ Hipermobilidade articular Equilíbrio (ou estabilidade postural) é o processo dinâmico por meio do qual a posição do corpo se mante estabilizada sob uma base de apoio (BA) e seguindo o centro de gravidade (CG), seja em repouso ou movimento. ✓ A base de apoio é a área de contato entre o corpo e a superfície de apoio. O controle do equilíbrio envolve a detecção, a integração das informações sensórias e a execução das respostas musculoesqueléticas. SISTEMA VISUAL À posição da cabeça com respeito ao ambiente, à orientação da cabeça para manter os olhos nivelados e à direção e velocidade dos movimentos da cabeça. SISTEMA SOMATOSSENSORIAL: Propriocepção Receptores somatossensoriais ajudam na informação do corpo em relação ao próprio corpo e ao ambiente. SISTEMA VESTIBULAR Usa vias motoras para manutenção da postura e coordenação dos movimentos dos olhos e da cabeça (reflexo vestíbulo espinal e vestíbulo ocular). - No caso de condições adversas o SNC pode combinar impulsos apropriados de outros sistemas para compensação. É válido lembrar que em alguns casos a queda é inevitável, mas antes disso, os 3 sistemas tentam impedi-lo. Tipos de equilíbrio: ✓ Estático ✓ Dinâmico ✓ Reações posturais automáticas Estratégias motoras para o controle do equilíbrio (SNC utiliza reações reflexas e automáticas para manutenção da postura). ✓ Tornozelo (inclinação anterior do corpo, quem trabalha são os platiflexores: gastrocnemio e sóleo e quando se tem a inclinação posterior tem-se o tibial anterior) ✓ Quadril (usado quando uma força muito forte “inesperada”, desloca o centro de massa além dos limites de estabilidade ✓ Passo (ocorre o passo para frente ou para trás, que é usado para alargar a base de apoio e então recuperar o equilíbrio). https://www.1001fonts.com/genoa-font.html https://www.1001fonts.com/genoa-font.html ✓ Transferência de peso (plano lateral) -> abdutores e adutores do quadril e pouco de inversores e eversores do tornozelo. ✓ Estratégias combinadas: equilíbrio em bipedestação (com ou sem perturbações), equilíbrio durante o levantamento de objetos e durante a marcha sem perturbações. Comprometimento do equilíbrio: ✓ Impulsos sensoriais -> entorses, doenças articulares, dor lombar, diabetes, lesões no sistema vestibular, traumatismo craniano ✓ Integração sensório-motora -> Parkison ✓ Déficits biomecânicos e de resposta motora -> má postura, limitação da ADM etc. ✓ Envelhecimento ✓ Medicamentos Exame e Avaliação do equilíbrio ✓ Testes de equilíbrio (estático e/ou dinâmico) ✓ Testes de controle postural (antecipatório e/ou reativo -> ir com os MMSS na direção de objetos) ✓ Testes de organização sensorial ✓ Testes funcionais INDICAÇÕES DE TREINO PROPRIOCEPTIVO ✓ Lesões ✓ Pacientes de deficits de equilíbrio em decorrência da diabetes ✓ Recuperação de patologias crônico- degenerativas ✓ Prevenção de lesões ✓ Reabilitação de amputados ✓ Pós-operatórios CONTRAINDICAÇÕES ✓ Déficit cognitivo ✓ Quadros agudos ✓ Riscos para o paciente ao executar os exercícios É o processo pelo qual um padrão uniforme de atividade é produzido por meio de uma combinação de músculos que atuam em conjunto com intensidade e sincronia apropriadas. ✓ Agonistas, sinergistas, antagonistas e estabilizadores atuam de forma síncrona. ✓ Músculos fracos podem causar “transbordamento/compensamento” para outros grupos musculares. Coordenação Motora Grossa Envolve habilidades menos delicadas, está relacionado a grandes grupos musculares -> pular, subir e descer escada Coordenação Motora Fina É a capacidade de usar os pequenos músculos, localizados principalmente nas mãos e pés, para movimentos delicados e específicos -> pintar, desenhar, costurar... • Existem atividades que envolvem a combinação da coordenação motora fina e grossa -> correr, saltar e sacar uma bola Em toda atividade de treino para a coordenação é necessária a total percepção da atividade pelo paciente, além disso, necessita-se do feedback do paciente para que a partir da repetição haja melhora na função. A repetição (o treino) leva a formação de um enframa (maior repetição, menor esforço e menor chance de transbordamento). ✓ Primeiro se desenvolve a força, depois a coordenação. Primeiro, atividades estáticas e depois dinâmicas, incrementando velocidade, força ou outras dificuldades. https://www.1001fonts.com/genoa-font.html É a capacidade de controlar a direção de um corpo durante um movimento rápido. Para isso, precisamos de flexibilidade, força, potência, velocidade, equilíbrio e coordenação motora. Envolve mudanças rápidas de direção e paradas súbitas com graduação na velocidade de execução e mudança de direção. Níveis de exercícios de agilidade Nível 1 (básico): enfatiza a técnica e a posição corporal Nível 2 (intermediário): é a combinação de mais de um padrão de movimento complexo e envolve movimentos de transição, boa mecânica, posição corporal e velocidade. Nível 3 (avançado): usa habilidades e exercícios que imitam situações reais de jogos e competição. “Treino de salto ou treinamento neuromuscular reativo” Usado em fases avançadas de reabilitação ou prevenção de lesões, caracteriza-se por treinos de movimentos funcionais de alta intensidade/velocidade. Indicado para melhora de força, potência, reações neuromusculares, coordenação... Caracterizado por contrações rápidas, resistidas e excêntricas, onde o músculo aumenta o comprimento seguido por uma reversão rápida (contração concêntrica). ✓ Preparação para os pliométricos É necessária uma base adequada de força muscular, resistência à fadiga e flexibilidade. No começo incluem-se níveis de força de 80 a 85% dos grupos musculares envolvidos. ✓ Precauções Crianças e idosos; calçados adequados; aquecimento; aterrisagem segura; adequada recuperação; analisar a liberação para a atividade de descarga de peso. https://www.1001fonts.com/genoa-font.html https://www.1001fonts.com/genoa-font.html Obs.: se a técnica de aterrisagem não estiver ocorrendo perfeitamente o exercício deve ser parado! CONTRAINDICAÇÕES ✓ Fases aguda e subaguda de inflamações ✓ Déficits cognitivos ✓ Dor ✓ Instabilidade articular. CORE: Complexo lombo-pélvico-quadril São 29 músculos localizado no centro de gravidade e onde todos os movimentos começam. Região lombar: músculos tranversoespinais, eretor da espinha, quadrado do lombo e latíssimo do dorso. ✓ Garantem a estabilização da coluna vertebral lombar e consequentemente de todo o corpo Região Abdominal: músculos retos doabdome, oblíquo externo e interno e transverso do abdome. ✓ Anel de estabilidade tipo cinta – produzida pela coativação do transverso do abdome, pelos multífidos e tocalolombar. Região do quadril: músculos glúteos máximo, médio e psoas. ✓ Glúteo médio fraco gera aumento tensional sobre o quadrado lombar, tensor da fáscia lata e joelho. AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA DO CORE Teste do abaixamento da perna estendida Posição do paciente: decúbito dorsal com um estabilizer abaixo da lombar (manguito insuflado em 40mmHg) e quadril a 90°. Ação: O paciente deve contrair o abdômen encostando a lombar na maca e então abaixar a perna até zerar o manguito. *Deve-se usar o goniômetro para avaliar o quadril e atribuir a força muscular. Teste dos flexores de tronco Posição do paciente: inclinado em 60° com as costas apoiadas, joelhos e quadril a 90° (Fisio segura eles apoiados na superfície) e braços cruzados sobre o peito. Ação: O encosto deve ser retirado e a pessoa deve manter a isometria pelo máximo de tempo que conseguir. A média é de 134 segundos. https://www.1001fonts.com/genoa-font.html Teste de resistência lateral do tronco Posição do paciente: ponte lateral com o pé de cima afrente do pé debaixo Ação: deve manter a posição o máximo de tempo de conseguir. A média é de 84,5 segundos. Teste de resistência dos extensores de tronco Posição do paciente: decúbito ventral na maca (da cintura para cima fica fora da maca e membros inferiores presos) com os braços cruzados. Ação: posição deve ser mantida o máximo que conseguir e o tempo é cronometrado. A média é de 173 segundos. TREINO DE CORE Para treinar os músculos do CORE, os comandos são “contraia o umbigo em direção a coluna” ou “coloque as mãos na cintura como se estivesse bravo e afaste o abdome da ponta dos dedos”. A progressão deve ser feita em diferentes posições, com aumento de resistência e de tempo. OBS: O fortalecimento dos músculos do CORE tem bons efeitos em casos de lombalgia. FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA – Kabat F = tornar mais fácil N = envolve nervos e músculos P = receptores sensoriais Inicialmente, Kabat era voltada para o fortalecimento de músculos enfraquecidos (ordem neurológica), atualmente, é utilizada no fortalecimento geral, mobilização e alongamento de músculos encurtados. A facilitação dos padrões de movimentos promove o aprendizado motor nos padrões musculares. A FNP usa de padrões diagonais e aplicação de pistas sensoriais para desencadear ou aumentar as respostas motoras. Fatores neurofisiológicos: 1. Inibição autógena (pós-contração) 2. Inibição recíproca Procedimentos básicos: 1. Resistência (gradativa) 2. Irradiação e esforço (propagação da resposta ao estímulo) 3. Contato manual (estímulo cutâneo) 4. Posição corporal e biomecânica (fisio alinhado ao movimento) 5. Comando verbal 6. Visão (guia o movimento) 7. Tração e aproximação (alongamento ou compressão facilitando o movimento e a estabilidade) 8. Estiramento (facilita a contração e diminui a fadiga) 9. Sincronização dos movimentos (aumenta a força muscular) 10. Padrões (movimentos sinérgicos em massa) Fisiologia da FNP Efeito pós-carga: o estímulo continua pós exercício proporcionalmente à intensidade do mesmo. Somação temporal: sucessão de estímulos de baixa intensidade por curto período de tempo, combinados até a exaustão. Somação especial: estímulos de baixa intensidade aplicados simultaneamente em diferentes áreas corporais se reforçando entre si. Irradiação: disseminação do estímulo e aumento da força podendo gerar excitação ou inibição. Indução excessiva: aumento na excitação seguido por estímulo dos antagonistas. Inervação recíproca: contração dos músculos acompanhada pela inibição simultânea de seus antagonistas. INDICAÇÕES ✓ Melhora elasticidade ✓ Melhora flexibilidade ✓ Aumento da ADM ✓ Melhora o pico de torque ✓ Melhora a força muscular https://www.1001fonts.com/genoa-font.html ✓ Diminui a rigidez musculotendínea CONTRAINDICAÇÕES ✓ Dor durante o exercício ✓ Sinais inflamatórios ✓ Fratura em consolidação FNP para a coluna vertebral Flexão de tronco superior para a direita/esquerda Extensão de tronco superior para a direita/esquerda Flexão de tronco inferior para a direita/esquerda Extensão de tronco inferior para a direita/esquerda FNP para os MMSS Flexão-adução-rotação externa Extensão-abdução-rotação interna Flexão-abdução-rotação externa Extensão-adução-rotação interna ✓ Modalidades: estabilização rítmica com contração do agonista seguida por isometria do antagonista com contrações repetidas, resistência máxima ou contração isotônica. ✓ Reversão lenta: contração isotônica do agonista seguida por contração isotônica do antagonista. ✓ Retenção lenta: contração isotônica do agonista seguida imediatamente por contração isométrica ✓ Contração relaxamento: contração isotônica do agonista seguida por alongamento passivo. ✓ Contração isotônica – isométrica – relaxamento *PERGUNTAR* FNP para região pélvica Antero elevação Póstero depressão Antero depressão Póstero elevação OBS: Padrões pélvicos puros não modificam a retro ou a anteversão pélvica. Variações: - Simétrico e recíproco com a cintura escapular (movendo-se na mesma diagonal, mas em padrões opostos) - Assimétrico (escápula e pelve movem-se em diagonais opostas e não estão em paralelo, produzindo uma flexão ou extensão maciça) FNP para os MMII Flexão-adução-rotação externa Extensão-abdução-rotação interna Flexão-abdução-rotação interna Extensão-adução-rotação interna São técnicas de terapia manual passiva que podem ser aplicadas às articulações e aos tecidos moles com velocidades e amplitudes variadas, usando movimentos fisiológicos (osteocinemáticos) ou acessórios, que ocorrem dentro da articulação, mas não podem ser feitos ativamente pelo paciente - > mov. componentes e/ou mobilidade intra- articular (Ex: tração e separação, compressão, deslizamento, rolamento e giro). ✓ Os movimentos acessórios permitem uma maior angulação do osso durante o balanço. Obs: para que ocorram é preciso haver folga capsular adequada ou mobilidade intra- articular SEPARAÇÃO É o “puxar” de forma perpendicular ao plano de tratamento tentando separar duas superfícies articulares. Seu objetivo é a redução da dor, melhora da mobilidade articular e diminuição do atrito. ✓ Tração grau I (sem separação efetiva) – afrouxa e neutraliza a pressão. ✓ Tração grau II (separa efetivamente as superfícies) – ajusta a frouxidão e elimina a oscilação sem resistência encontrada na articulação. ✓ Tração grau III – alonga tecidos moles para aumentar a mobilidade COMPRESSÃO É a diminuição do espaço articular proporcionando estabilidade às articulações. Ocorre normalmente na coluna e MMII devido ao apoio de peso. Efeitos da mobilização articular: ✓ Estimula atividade biológica pelo movimento do líquido sinovial ✓ Melhora circulação ✓ Minimiza a atrofia ✓ Manutenção da extensibilidade e força de tração ✓ Minimiza a formação de aderências ✓ Redução da dor ✓ Ganho de ADM ✓ Redução da dor https://www.1001fonts.com/genoa-font.html https://www.1001fonts.com/genoa-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html https://www.1001fonts.com/falkin-script-personal-font.html Indicações: ✓ Redução da dor e do espasmo ✓ Melhora da ADM ✓ Melhora da nutrição intra-articular ✓ Melhora do posicionamento articular Contraindicações: ✓ Hipermobilidade ✓ Derrame articular ✓ Inflamação ✓ Dor excessiva ✓ Artrite reumatoideGRAUS OU DOSAGENS DE MOVIMENTOS NAS TÉCNICAS SUAVES E EM ALTA VELOCIDADE ✓ Técnicas Oscilatórias Suaves (Maitland, 1977) Grau I: oscilações rítmicas de pequena ADM (parecem vibrações) -> aplicado para redução da dor. Grau II: oscilações rítmicas de grande amplitude, mas dentro ADM -> aplicado para redução da dor. Grau III: oscilações rítmicas de grande amplitude até a ADM máxima, forçando a resistência -> aplicado para ganho de ADM. Grau IV: oscilações rítmicas de pequena ADM, forçando a resistência do tecido -> aplicado para ganho de ADM com rompimento de aderências. Exemplos práticos: GLENOUMERAL 1. Deslizamento caudal na posição de repouso 2. Deslizamento caudal em 90° 3. Deslizamento posterior na posição de repouso 4. Progressão do deslizamento posterior 5. Deslizamento anterior ACROMIOCLAVICULAR 1. Deslizamento anterior ESTERNOCLAVICULAR 1. Deslizamento posterior e superior 2. Deslizamento anterior e inferior UMEROULNAR e UMERRADIAL 1. Decoaptação 2. Decoaptação com deslizamento distal (movimento curvo) -> ulna 3. Deslizamento dorsal e palmar RADIOULNAR e RADIOCARPAL 1. Deslizamento dorsal e palmar 2. Decoaptação 3. Deslizamento dorsal e palmar CARPOMETACARPAL e METARCAPOFALANGEANA 1. Decoaptação 2. Deslizamento palmar -> metacarpof. QUADRIL 1. Deslizamento inferior 2. Deslizamento lateral 3. Deslizamento medial 4. Deslizamento posterior 5. Deslizamento anterior JOELHO 1. Deslizamento anterior e posterior 2. Distração do joelho 3. Deslizamento lateral 4. Deslizamento medial 5. Deslizamentos da patela TORNOZELO e PÉ • Deslizamento AP • Tração talocrural • Deslizamento AP talocrural • Distração subtalar • Deslizamento medial subtalar • Deslizamento lateral subtalar • Deslizamento anterior intertarsal • Deslizamento posterior intertarsal • Distração (todas) • Deslizamento AP tarsometatarsais Todo exercício realizado por uma força externa. • ISOMÉTRICO Forma estática de exercício em que um músculo se contrai e produz força sem uma mudança apreciável no seu comprimento e sem movimento articular visível. Usado para evitar a atrofia, reestabelecer o controle neuromuscular, desenvolver estabilidade melhorar a força muscular. *Recomendado de 6 a 10s. *Não prender a respiração. • ATIVO ASSISTIDO É aquele em que o paciente realiza o movimento, mas é ajudado por uma força externa. • ATIVO LIVRE É aquele que o paciente realiza sozinho por toda a ADM sem resistência externa. https://www.1001fonts.com/anydore-font.html https://www.1001fonts.com/anydore-font.html https://www.1001fonts.com/anydore-font.html • RESISTIDO Tríceps braquial Glúteo médio • ESTÁTICO • DINÂMICO • AUTOALONGAMENTO • CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO (MUSCULOENERGIA) - Para alongar os extensores do ombro realizar a flexão (estabilizar a escápula ou a face lateral do tórax + superior da pelve). - Para alongar os flexores do ombro realizar a hiperextensão em decúbito ventral. - Para alongar os adutores do ombro realizar a abdução do ombro com cotovelo em 90°. - Para alongar os abdutores do ombro realizar a adução. https://www.1001fonts.com/anydore-font.html - Para alongar rotadores internos realizar a rotação externa com o cotovelo em 90°. - Para alongar rotadores externos realizar a rotação interna com o cotovelo em 90° e o ombro abduzido (45 – 90°). - Para alongar os adutores horizontais (peitorais) realizar a abdução horizontal em decúbito dorsal na beira da maca. - Para alongar os extensores do cotovelo realizar a flexão do cotovelo além do ponto de resistência (fletir ombro também). - Para alongar os flexores do cotovelo realizar a extensão (antebraço em supinação, pronação e posição neutra para atingir todos os músculos flexores). - Para alongar glúteo máximo realize a flexão do quadril e do joelho (estabilizar outra perna em extensão). - Para alongar isquiotibiais realizar a flexão de quadril com o joelho estendido e dorsiflexão de tornozelo. - Para alongar iliopsoas realizar a extensão do quadril em decúbito dorsal com a perna a ser alongada para fora da maca e a outra fletida (joelho e quadril). - Para alongamento de reto femoral realizar a extensão de quadril em decúbito ventral com o joelho em 90°. - Para alongar adutores de quadril fazer a abdução em decúbito dorsal e estabilizando a pelve do lado oposto. - Para alongar o tensor da fáscia lata realizar a adução em decúbito lateral. - Para alongar rotadores internos realizar a rotação externa em decúbito ventral com joelho em 90°. *ao contrário idem - Para alongar quadríceps femoral realizar a flexão do joelho. - Para alongar gastrocnêmio realizar a dorsiflexão com o paciente em decúbito dorsal. *para sóleo, fletir o joelho. - Para alongar tibial anterior realizar a plantiflexão com rotação interna em decúbito dorsal Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) • MEMBROS SUPERIORES ✓ Diagonal I (movimento do telefone) Flexão + adução + rotação externa -> extensão + abdução + rotação interna ✓ Diagonal II (braço de super-homem) Flexão + abdução + rotação externa -> extensão + adução + rotação interna • MEMBROS INFERIORES ✓ Diagonal I Flexão + adução + rotação externa -> extensão + abdução + rotação interna ✓ Diagonal II Extensão + adução + rotação externa -> flexão + abdução + rotação interna Ponte lateral Prancha Contração do CORE Balancinho Elevação pélvica na bola suíça https://www.1001fonts.com/anydore-font.html https://www.1001fonts.com/anydore-font.html O controle do equilíbrio envolve o sistema somatossensorial, visual e vestibular. Para manutenção do equilíbrio quando se há uma perturbação externa temos os reflexos do estiramento mediados pela medula espinal, e esses podem ser: 1. Estratpegia de tornozelo 2. Estratégia de transferência de peso (transfere o peso de uma perna para a outra no plano lateral) 3. Estratégia de suspensão (flexão de joelho) 4. Estratégia de quadril (flexão ou extensão de quadril para mover o CG 5. Estratégia do passo (tenta alargar a base) 6. Estratégias combinadas Bipedestação com perturbações Unipodal Durante o levantamento Carregar objetos Consiste na realização de movimentos articulados, podendo ser fina (pintar, costurar...) ou grossa (pular, correr...). Para treinar e melhorar a coordenação é necessário prática/treino. ✓ Coordenação grossa Polichinelo Entra e saí (entrar e sair de uma marcação, pode ser saltando e em todas as direções) Salto e agachamento Dançar *o comando verbal do fisio intercalando as atividades pode ser um adicional ✓ Coordenação fina Pintar, desenhar ou recortar Dedilhar ou tocar instrumento Movimento de pinça (como escolher feijão) *mais comumente trabalhada em crianças, mas também pode ser trabalhada em adultos. https://www.1001fonts.com/anydore-font.html https://www.1001fonts.com/anydore-font.html Consiste na capacidade em acelerar e desacelerar o movimento, trocando a direção e o sentido do movimento de forma rápida. Para se trabalhar agilidade, necessita-se trabalhar em conjunto a potência muscular, que é a junção da força com a velocidade, com exercícios de pliometria, corrida em diversas superfícies etc. Escada de agilidade Obstáculos Shuttle run (correr de um ponto a outro e tocar o chão/objeto) Caracterizadopor envolver os padrões fundamentais do movimento humano (empurrar, puxar, agachar, girar, lançar etc.) fazendo a integração de todo o corpo a partir da simulação de atividades do nosso cotidiano, garantindo fortalecimento corporal e equilíbrio. Posição sentada em uma superfície instável (prancha, bola, bosu...) - Movimentar os mmss em várias direções - Mover a superfície que está sentada - Pegar ou arremessar objetos - Alcançar objetos em todas as direções Posição ajoelhada https://www.1001fonts.com/anydore-font.html https://www.1001fonts.com/anydore-font.html - Em posição semiajoelhada realizar padrões diagonais - Erguer objetos em todas as direções - Pegar ou arremessar objetos *progredir para uma base instável Apoio bilateral - Pegar ou arremessar objetos *contrair músculos abdominais, estabilizar coluna e quadril evitando compensações *progredir para base instável e marcha Apoio unilateral - Padrões diagonais com mmss - Padrões de mmii que simulem atividades funcionais: agachar, desenhar/escrever algo no chão, FNP de mmii (D1 = flex. + adu. + rot. lat./ ext. + abdu. + rot. int.) - Movimentos trançado (andar em tandem) - Inclinação para todos as direções (ex: pose do aviãozinho) *progredir para base instável Mover e fixar - Saltar e congelar - Deslocamento lateral e congelamento - Correr e congelar
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