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Bioquimica da Carie

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Prof. Murilo Coutinho.
09/05/2022
Bioquímica da Cárie
Conceito:
temos várias definições como
doença ,lesão , cavidade ... Enfim, o
mais importante é que o
aparecimento se dá pela
fermentação de carboidratos ,pelo
metabolismos das bactérias , e
consequentemente a destruição do
tecido dentário.
Histórico:
Primeiros indícios de higiene bucal:
Civilizações antigas.
Histórico , umas das teorias ..
• W.D. Miller, 1890 – Teoria que
relaciona o aparecimento da cárie
com a formação de colônias de
bactérias na boca.
Fermentação dos carboidratos,
ácidos orgânicos das bactérias e
destruição dos tecidos dentários
(cárie).
Placa bacteriana:
Diagrama de Keyes é mais antigo:
Diagrama de Newbrum esse é mais
atual tem também o tempo como
fator determinante:
A suscetibilidade pode variar de
pessoa para pessoa:
Microrganismos, aqui temos ação
de bactérias específicas:
Microrganismos:
Atenção
•Na comparação do homem
primitivo em relação ao moderna
está justamente nos hábitos
alimentares , a relação de produtos
industrializados não existia a
alimentação era mais saudável , até
mesmo a consistência dos
alimentos eram diferentes.
Teorias para o surgimento da cárie:
• Teoria Acidogênica;
• Teoria Proteolítica;
• Teoria de Proteólise-quelação.
#Teoria Acidogênica:
↪ W.D.Miller, 1890 - Formação da
base da teoria acidogênica.
↪ Ideia original de Miller, defendida
por Fosdick.
↪ Dente - Relacionamento estreito
com a placa bacteriana.
• Dissolução do esmalte.
• A hidroxiapatita, em meio ácido,
fragmenta-se em unidades
de ortofosfato de cálcio insolúvel e,
posteriormente, em
Ortofosfato monoácido de cálcio
solúvel.
Dissolução do esmalte:
• Instalação de microrganismos
proteolíticos na lesão inicial, que
atacam a matriz orgânica protéica
do esmalte:
• Formam um novo contingente de
aminoácidos que sofrem os
processos bioquímicos de
desaminação, descarboxilação,
oxidação e redução, originando
vários outros ácidos:
hidroxiácidos, cetoácidos, ácido
acético, ácido sulfúrico.
• Proteólise da matriz esmalte.
• Podemos resumir esses eventos,
conforme a sequência de
reações:
• Proteínas da matriz (proteases) →
R–CH * NH2-COOH
• R-H * NH2-COOH → hidroxiácidos,
cetoácidos, ácidos acético, ácido
cítrico, ácido sulfúrico, etc.
• Prosseguem descalcificando e
destruindo todo o esmalte,
propiciando a invasão de toda a
estrutura dentária pelos
microrganismos do meio bucal.
• Dente totalmente destruído:
• Teoria Acidogênica ainda não é
aceita como conclusiva;
• A parte orgânica do dente pode
desempenhar papel importante no
processo carioso;
• Becker também sugeriu que as
lamelas podem ser importantes na
progressão da cárie dentária.
Teoria Proteolítica:
Esmalte Dentário
• 0,56% de matéria orgânica;
• 0,18% de um tipo de ceratina;
• 0,17% de uma proteína solúvel;
• O restante é representado por
ácido cítrico e peptídeos:
Gottlieb (1944):
• Ataque proteolítico;
• Destruição da matriz orgânica;
• Liberação dos cristais de apatita;
• Perda e colapso do tecido.
Manley e Hardwick (1951):
• Propuseram a existência de dois
tipos de lesões cariosas;
• Em um tipo os microrganismos
invadem as lamelas do esmalte,
atacam o esmalte e envolvem a
dentina antes de ocorrer evidência
clínica da cárie;
• Em outras, as lamelas dos
esmaltes não estão presentes, e há
alteração do esmalte antes da
invasão dos microrganismos.
Teoria de Proteólise-quelação:
• Tanto na acidogênica como na
teoria proteolítica existem
pequenas falhas que, nem sempre,
conciliam-nas com os achados
clínicos e experimentais, deixando
algumas dúvidas, por isso, Schatz
propôs a teoria da
proteólise-quelação para explicar a
cárie dentária.
• Proteólise: processo de
degradação (digestão) de proteínas
por enzimas, chamadas proteases,
ou por digestão
intramolecular;
• Quelato: composto químico
formado por um íon metálico
ligado por várias ligações
covalentes a uma estrutura
heterocíclica de compostos
orgânicos como aminoácidos,
peptídeos ou polissacarídeos.
• O ataque bacteriano ao esmalte
do dente, iniciado por
microrganismos ceratolíticos,
consiste na decomposição da
proteína e outros componentes
orgânicos do esmalte,
principalmente a ceratina. Isso
resulta na formação de
substâncias que podem formar
quelatos solúveis com o
componente mineralizado do dente
e, portanto, descalcificar o
esmalte em pH neutro ou mesmo
alcalino.
• O esmalte, além de ceratina,
contém também outros
compostos orgânicos como
mucopolissacarídeos, lipídeos e
citrato, que podem ser suscetíveis
ao ataque bacteriano e
atuar como quelante.

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