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PERÍODOS HISTÓRICOS NA EDUCAÇÃO DO BRASIL

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UNIDADE 3
PERÍODOS HISTÓRICOS NA EDUCAÇÃO DO
BRASIL
A educação no Brasil Imperial
O Brasil Imperial iniciou em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao
Brasil, mais especificamente, Rio de Janeiro.
Isso impulsionou a criação de instituições e gerou um considerável
desenvolvimento.
A chegada da família real impulsionou o ensino superior brasileiro com a criação de
institutos.
Dessa maneira, o Brasil Império contava com 3 níveis de ensino, o primário, o
secundário e o superior.
Primário: escola de ler e escrever;
Secundário: aulas régias (equivalente ao ensino médio);
Superior: faculdade.
O ensino superior ganhou mais atenção e importância nesse período, com a
intenção de formar médicos, advogados e engenheiros.
Em 1827 foi criada uma lei que estabelecia um sistema de educação, mas não foi
levada a sério pelo governo.
O ensino elementar e secundário não eram privilegiados pelo governo; e o ensino
superior era destinado à elite, uma vez que ela privilegiava o diploma como status
de nobreza e superioridade, como os padrões da época, por estar distanciado do
trabalho braçal, esse dado aos negros em situação de escravidão, e aos pobres
que não tinham acesso ao ensino superior.
A educação no Brasil República: a educação na Primeira
República (1889 – 1930)
A Revolução Russa de 1917, a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, a
quebra da bolsa de valores de Nova Iorque em 1929, e outros acontecimentos
certamente influenciaram os rumos da sociedade e, consequentemente, da
educação brasileira.
Todavia, durante esse período pouca coisa mudou da estrutura geral do ensino
brasileiro.
A grande contribuição foi o Manifesto dos Pioneiros da Educação que aconteceu
no ano de 1932. Esse manifesto defendia uma escola que superaria a histórica
barreira de acesso ao ensino de caráter operacional aos pobres e acadêmico
para os ricos. A proposta era uma escola unitária.
Entre as principais lideranças do movimento estava Anísio Teixeira, intelectual e
educador brasileiro, que defendia, sobretudo, uma escola pública e obrigatória
para todos. Sua ação junto a outros intelectuais da época, incluindo Fernando de
Azevedo (redigido por) e Cecília Meireles, ajudou a repensar o sistema de ensino no
Brasil.
O manifesto propunha uma educação progressista, laica e permeada por políticas
públicas educacionais, que organizassem uma escola igual e de qualidade para
todos. Porém, a proposta não foi incorporada à Constituição de 1934.
A educação e o contexto social brasileiro: entre 1930 e
1964
Getúlio Vargas nomeou o educador e integrante do movimento da Escola Nova,
Francisco Campos, para ministro da educação. Sua atuação deu um novo vigor ao
sistema educacional brasileiro, que possuía os ideais da Escola Nova, embora seu
espírito conciliador também admitisse os interesses de grupos alheios aos ideais dos
pioneiros da educação.
O então ministro propôs inovações à educação, o que ficou conhecido como a
reforma de Francisco Campos, que ofereceu um plano nacional de organização.
Criou o Conselho Nacional de Educação e um novo estatuto das universidades. O
ensino secundário passou a ter o fundamental (5 anos) e o complementar (2 anos).
Também houve a Reforma Capanema, durante a ditadura Vargas (1937-1945). O
então ministro Gustavo Capanema instaurou reformas educacionais intituladas Leis
Orgânicas de Ensino.
Por meio da reforma Capanema, foi criado o Senai e o Senac, que atendiam às
camadas mais populares da sociedade, ajudando na formação de mão de obra
para as indústrias e comércios.
Atividade
Questão
Desde o período em que o Brasil ainda era colônia de Portugal, a educação foi um
grande desafio. Passamos por vários movimentos e imposições que culminaram
com a publicação da primeira legislação para nortear ações neste segmento em
1961.Um dos grandes marcos que temos nesse longo caminho foi o Movimento pela
Escola Nova, liderado por nomes ilustres como John Dewey e que teve
continuidade no Brasil com o Manifesto dos Pioneiros. Com essa proposta,
considerada inovadora para o período em questão, o estudante assume um
importante papel na construção do conhecimento, deixando de ter uma postura
passiva e sendo ativo em todo processo. Falar em vivências práticas,
experimentações e problematização da realidade não foi tarefa simples para a
época em que esse movimento aconteceu. Tínhamos uma trajetória educacional
marcada pelo tradicionalismo e pela transmissão do conhecimento formal, restrito
e dominado pelos professores. O Movimento pela Escola Nova foi uma transposição
imensa nesse cenário cujos reflexos podem ser percebidos até os dias atuais nas
diferentes concepções de escolas e propostas pedagógicas que são
desenvolvidas.
Disserte sobre o Movimento da Escola Nova e suas influências para a educação no
Brasil.
Resposta
O Brasil passou por muitas mudanças na área da educação desde sua época
colonial. Uma dessas fases foi a Escola Nova, cujo principal representante foi John
Dewey.
A Escola Nova teve continuidade no Brasil, com o Manifesto dos Pioneiros da
Educação, de 1932. Esse manifesto defendia uma escola unitária, progressista,
laica, igualitária e de qualidade para todos.
Essa proposta consiste no importante papel que o estudante assume, de
construção do conhecimento, sendo ativo em todo o processo.
Esse momento foi uma tarefa difícil dada a realidade da época, onde o Brasil tinha
uma trajetória educacional marcada pelo tradicionalismo.
Por conseguinte, a Escola Nova teve grande influência na educação brasileira, pois
foi neste movimento que o foco da educação teve uma mudança. Nesse cenário,
o professor não é o único detentor do conhecimento e o aluno não é considerado
uma folha em branco. O estudante passa a ser protagonista de seu próprio
conhecimento.

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