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Patologia Intestinal

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Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
 
Intestinos – aspectos da normalidade 
Órgãos com formato tubular. 
ID: 6 a 8 metros 
IG: 1,3 a 1,7 metros 
Funções: Digestão / absorção e excreção 
 
Intestino delgado 
Serosa: camada + externa, fina e brilhante 
Mucosa pregueada pela presença de vilosidades para aumentar a área de contato 
Tem a parede mais fina 
 
 
 
Intestino grosso 
Tem a parede mais espessa 
 
 
Patologia Intestinal I 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Histologia: 
 
 
Mucosa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Presença das vilosidades – projeções em dedo 
de luva; 
Borda em escova 
Epitélio simples colunar com cls mucoides 
 
Não possui vilosidades – possui invaginações 
no epitélio, denominadas criptas; 
Presença de + cls mucossecretoras (fator de 
proteção p/ o epitélio); 
Não tem borda em escova 
Epitélio simples colunar com cls mucoides 
 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Irrigação 
 
 
Doença Isquêmica Intestinal 
Causada por fluxo sanguíneo deficiente; 
Mais comum em idosos (>70 anos) → principal fator de ocorrência é placa de ateroma 
Alta morbidade e mortalidade; 
As consequências da isquemia dependem da intensidade e duração do processo isquêmico 
 Podem ser eventos agudos – Ex: infarto intestinal ou eventos crônicos – Ex: angina 
abdominal/entérica (dor) 
 
Causas: 
Interrupção do fluxo sanguíneo 
Obstrução arterial → Ex: trombose ou embolia de a.a. mesentéricas 
 Trombose associada à aterosclerose 
Embolia: IAM, endocardite, arritmias... (coração esquerdo) 
Obstrução venosa → Ex: trombose em v.v. mesentéricas 
 Condições predisponentes: ICC; inflamação de órgãos abdominais; cirurgias, neoplasias 
 ICC: a insuficiência gera uma dificuldade de contração → estase sanguínea na veia 
cava → estase sanguínea na circulação abdominal 
 Inflamação dos órgãos abdominais/cirurgia: são geradas lesões endoteliais e redução 
do fluxo sanguíneo 
 Quando há uma obstrução venosa, o sangue se acumula em uma determinada região visto que 
não tem a veia funcionando p/ fazer a drenagem → o sangue se acumula, os nutrientes são 
consumidos → dificuldade de passagem de um novo sangue por conta do grande acúmulo → 
isquemia 
 
Baixa perfusão tecidual: Ex: ICC, desidratação, estado de choque 
 
Fatores mecânicos: 
Ambas as artérias são 
provenientes da aorta. 
Os ramos arteriais formam 
arcadas – dupla circulação 
Irriga quase todo o delgado, 
com exceção do duodeno – que 
é irrigado pela a. 
gastroduodenal 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isquemia intestinal crônica 
Gera o quadro de angina abdominal 
Ocorre geralmente por aterosclerose – uma placa na a. mesentérica obstruindo a luz vascular. Isso 
gera um  fluxo sanguíneo e consequentemente hipoxia no local. 
 Esse mecanismo estimula o metabolismo anaeróbico, gera a produção de ácido lático e produz 
a angina abdominal, caracterizada por dor intermitente, duração variável e piora após refeições. 
 Ela é intermitente pois tem hora que o intestino trabalha mais e hora que trabalha 
menos. 
O problema da angina abdominal é virar uma isquemia prolongada, com maior obstrução e 
gerar um infarto intestinal. 
O processo de hipoxia pode gerar uma inflamação, que cursa com erosão e ulceração da mucosa . 
Em seguida é possível ter um processo de reparação da mucosa, com fibrose cicatricial, que quando é 
exagerada, pode provocar estenose no local. 
 
Isquemia intestinal aguda 
Depende principalmente da intensidade e duração 
Intensidade e duração baixas: gera um infarto da mucosa 
Das 4 camadas do intestino, a mucosa é a que tem o maior metabolismo – é a que mais precisa de 
oxigênio e nutrientes → dessa forma, qualquer isquemia pode gerar danos a mucosa. 
Principal causa:  perfusão tecidual – Ex: choque e ICC (há irrigação, mas uma irrigação deficitária) 
 Esse evento de infarto da mucosa pode ser precipitado por vasoconstrição – efeito colateral 
de medicamentos digitálicos usados em pcts com ICC. 
Se a causa é eliminada há o reparo das lesões → esse reparo pode ser por reconstituição epitelial ou 
por fibrose associada da mucosa. 
Melhor prognostico que do infarto transmural 
Saída de uma alça intestinal 
por meio de um orifício 
gerando um 
estrangulamento dessa alça. 
O pedículo vascular 
existente na região sofre 
uma compressão e a alça 
não fica bem irrigada 
Trave de fibrose entre 2 alças 
intestinais. Essa fibrose pode 
repuxar a alça de uma forma 
que ela pode se dobrar sobre 
si mesma e gerar uma 
obstrução do pedículo vascular 
com isquemia. 
Geralmente ocorre após 
manipulação cirúrgica do 
abdome 
Torção da alça sobre ela 
mesma. Os vasos da 
região ficam obstruídos, 
o sangue não penetra na 
região e ocorre a 
isquemia. Mais comum 
em megacolons 
Quando uma alça entra 
para dentro dela mesma. 
Geralmente ocorre em 
crianças de forma 
idiopática e em certos 
tumores. 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
 
Intensidade e duração elevados: gera um infarto transmural – infarto de todas as camadas da 
parede 
Locais mais afetados: jejuno distal e íleo (ID) e flexura esplênica (IG) 
 Geralmente o infarto é no intestino delgado devido a irrigação pela mesentérica superior 
 A flexura esplênica sofre mais infartos na porção do intestino grosso devido a estar em um 
ponto de transição: é nela que termina a área de irrigação da mesentérica superior e começa a área 
de irrigação da mesentérica inferior → área de vulnerabilidade e de mudança do território vascular 
Principal causa: obstrução (trombo/embolia) da a. mesentérica superior (60%) 
 
 
 
 
 
Parede: 
Edemaciada, congesta, escurecida (vinhosa a enegrecida), com sangue na luz (a hemorragia 
da parede do infarto vermelho pode ir p/ a luz do intestino → pode gerar sangue vivo nas fezes) 
Limite nítido → obstrução arterial 
 Quando a obstrução é arterial, o fluxo é interrompido de uma vez, logo a área 
infartada fica bem-marcada das demais 
Limite pouco definido → obstrução venosa 
 Quando a obstrução é venosa o limite é mais irregular, visto que a irrigação não é 
cessada de uma vez só – as aterias continuam emitindo sangue para a região, que ira consumir os 
A cor normal 
da serosa é a 
do segmento 
IV. Os 
segmentos I, II 
e III 
demonstram 
uma serosa em 
sofrimento 
Prevalência de embolia na mesentérica superior: devido a angulação de saída 
do vaso da aorta. Além disso, o calibre de entrada da mesentérica superior é 
maior que da inferior 
 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
nutrientes aos poucos e em seguida um novo sangue arterial terá dificuldade de adentrar a região 
→ a parede celular começa a sofrer isquemia em tempos diferentes, não gerando um limite tão bem 
definido. 
 
Macroscopia: 
 
 
 
 
Microscopia: necrose isquêmica + inundação hemorrágica. Há também a presença de infiltrado 
inflamatório polimorfonuclear neutrofílico 
 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
 
Colonização bacteriana: como há a presença de bactérias na luz intestinal, essa área necrosada é um 
grande atrativo para colonização bacteriana, o que predispõe a perfuração. 
 
Clínica 
Dor abdominal súbita e intensa, em região periumbilical; 
Taquicardia / Hipotensão arterial; 
Redução ou abolição dos movimentos peristálticos – como a muscular também infartou, os 
movimentos peristálticos não são possíveis de serem realizados 
Náuseas, vômitos; 
Diarreia sanguinolenta (HDB). 
 Hemorragia digestiva baixa: abaixo do ângulo de Treitz (jejuno, íleo e intestino grosso) → 
hematoquezia – sangue vivo nas fezes 
 Hemorragia digestiva alta: acima do ângulo de Treitz (duodeno, estômago e esôfago) → 
quadro de melena – sangue digerido nas fezes 
 
Complicações: 
Choque hipovolêmico – devido hemorragia digestiva baixa (HDB) 
Íleo paralítico ou adinâmico – devido  movimentos peristálticos 
Peritonite: perda de impermeabilidade da parede+ proliferação bacteriana 
 Isso pode gerar um quadro de septicemia e choque séptico 
 Não é preciso perfurar o intestino p/ ter peritonite – o intestino é um órgão impermeável, 
porém, com o quadro de infarto ele perde essa permeabilidade e deixa passar as bactérias que ficam 
na luz intestinal 
 Pode gerar abdome em tabua 
Perfuração intestinal: isquemia + proliferação bacteriana 
 Isso pode gerar um quadro de septicemia e choque séptico 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Prognostico: depende da extensão, tempo do diagnostico – mas em média 40 a 70% de mortalidade 
 
Apendicite aguda 
Inflamação aguda do apêndice cecal; 
Principal causa de abdome agudo cirúrgico; 
Mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens; 
H:M (2:1) 
Causas: em geral, obstrução da luz do apêndice 
Fecalitos 
 A mucosa do apêndice é igual a do intestino grosso – função de absorção de água. 
Dessa forma, pode penetrar fezes dentro do apêndice e essa mucosa absorver água, gerando uma 
petrificação do conteúdo e formação dos fecalitos 
Parasitas 
Corpo estranho 
Tumores 
 
Patogênese 
Obstrução da luz → retenção de muco (produzido pela mucosa) → proliferação bacteriana e 
distensão da parede → pressão intraluminal → compressão venosa → isquemia → hipóxia + 
resposta inflamatória 
 
clínica 
Hiporexia, náuseas, vômitos 
 Hiporexia: primeiro sintoma que aparece – falta de apendicite 
Febre 
Dor se inicia periumbilical e em seguida ela migra p/ a fossa ilíaca direita (Blumberg +) 
 Sinal característico 
 Ponto de McBurney: ponto de maior sensibilidade do apêndice 
Leucocitose com desvio para esquerda (devido ao consumo de neutrófilos) 
 
Morfologia 
 
Processo inicial: área de hiperemia e congestão 
discreta a serosa 
Distensão da luz do apêndice, 
hiperemia vascular significativa 
Necrose do apêndice 
Supuração 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
Processo 
inflamatório agudo 
com destruição da 
parede apendicular 
– a mucosa é a 
camada que mais 
sofre esse processo 
 
 
 
Doença de Hirschsprung – Megacólon Aganglionico Congênito 
1 em 5000 nascidos vivos; 
Esporádica ou associada a outras anomalias (ex: 10% Sd. de Down); 
Causa: aganglionose → plexos nervosos submucoso e mioentérico; 
 A pessoa nasce sem gânglios (neurônios) nos plexos nervosos submucoso e mioentérico → com 
a ausência de neurônios nos plexos, não ocorre o movimento peristáltico 
H:M (4:1) 
Localização: retossigmoide (principal) 
 
Patogênese: Ausência de neurônios nos plexos nervosos → ausência de contrações peristálticas → 
obstrução funcional → dilatação do segmento intestinal à montante (proximal). 
 
 
 
Clínica 
Manifesta-se no período neonatal 
Ausência de eliminação de mecônio (1ª eliminação fecal do RN) 
Distensão abdominal 
Vômitos 
Constipação intestinal crônica 
Enterocolites associadas à estase 
Perfuração → peritonite → septicemia → choque séptico 
Diagnóstico: biópsia 
 
Infiltrado inflamatório presente nas camadas do apêndice 
A região dilatada está alterada 
MORFOLOGICAMENTE (alteração macroscópica), 
porém a AUSÊNCIA de neurônios está presente 
na porção ESTREITA (alteração microscópica) 
OBS: 
Enterite é do ID 
Colite é do IG 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Microscopia 
 
Presença do 
feixe nervoso, 
porém sem 
neurônios 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença Diverticular do Cólon 
Condição patológica adquirida 
Divertículos = dilatações saculares da mucosa e submucosa através da camada muscular da parede 
intestinal 
Diverticulose: divertículos múltiplos 
Idosos (> 60 anos) 
Localização: cólon sigmoide 
 
Patogênese: dois fatores principais 
1) Fraqueza local da parede 
Os vasos por meio do mesentério penetram 
na parede intestinal, gerando um ponto de 
interrupção da sua continuidade → ponto 
de fraqueza. Os divertículos surgem em 
geral na borda mesocólica/borda 
mesentérica (local onde os vasos adentram 
na parede intestinal) 
2) Aumento da pressão intraluminal (algo 
que faça uma pressão de dentro p/ fora, p/ a mucosa herniar) 
Padrão alimentar → dieta pobre em fibras e vegetais. 
É mais comum no cólon 
esquerdo do que no direito 
pois nele as fezes já estão 
mais formadas, o que 
aumenta a pressão luminal 
 
 
 
 
Definição de falso divertículo 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Clínica 
Maioria assintomática; 
Desconforto / dor abdominal tipo cólica; 
Constipação intercalada à diarreia; 
Distensão abdominal; 
Lesão do divertículo, gerando hemorragia 
geralmente discreta. 
Complicações: 
Inflamação do divertículo (diverticulite); 
Perfuração da parede do divertículo → 
peritonite, abscessos, fístulas; 
Reparação da inflamação com cicatrização 
excessiva → fibrose → estenose 
 
Doença Inflamatória Intestinal - Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa 
Condição idiopática, de inflamação prolongada, exacerbada e 
destrutiva direcionada ao TGI; 
Parece resultar da ativação do sistema imunitário por antígenos da 
microbiota normal do hospedeiro; 
Diarreia crônica e recidivante, que pode durar anos ou décadas; 
Mulheres, brancos, 20 a 40 anos; 
 
Patogênese: É desconhecida, mas gira em torno de 3 fatores: 
Resposta imunitária anormal à microbiota intestinal mediada por linfócitos T CD4+ 
 OBS: mesmo que haja essa resposta imune associada, NÃO são doenças autoimune, visto que 
não há a produção de autoanticorpos que destroem a mucosa 
 Defeito intrínseco do sistema imunitário? 
Falha nos mecanismos de supressão da resposta inflamatória? 
Medicamentos imunossupressores são usados no tratamento 
 
Composição alterada da microbiota intestinal; 
Estudos experimentais demonstram que animais isentos de bactérias não desenvolvem colite; 
só desenvolve colite aqueles colonizados 
 
Disfunção da barreira epitelial intestinal, facilitando o contato de antígenos da luz do intestino com 
a lâmina própria, onde se localizam as cls inflamatórias. 
 Defeitos na função mecânica de barreira do epitélio que permite o contato dos antígenos 
bacterianos diretamente com as cls inflamatórias da lâmina própria, perpetuando a ação da 
resposta inflamatória imunitária. 
 
Além disso, sabe-se que há fatores genéticos associados 
Risco maior quando há membro da família afetado; 
Mais de 160 genes associados; 
Gene + importante: NOD2: - está mutado em 10% dos pacientes 
Ele codifica proteína anômala que se liga à peptidoglicanos bacterianos → ativa vias 
de sinalização inflamatória 
 
Resumo patogênese: 
Modificações na microbiota intestinal e alterações na barreira epitelial induzem resposta 
imunitária exagerada e destrutiva, em indivíduos geneticamente suscetíveis. 
OBS: 
Doença celíaca não entra nessa 
classificação pois é uma doença 
autoimune direcionada ao intestino 
delgado 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Propicia lesões morfológicas na mucosa → disabsorção (tanto de nutrientes no ID, quanto de 
água no IG → resultado: diarreia) 
Diarreia mucosanguinolenta, intermitente (vai e volta), com debilitação dos pacientes. 
 
Diagnóstico: associação entre clínica + laboratório + histopatologia 
 OBS: 10% dos casos → Colite indeterminada (não diferencia entre Crohn e retocolite) 
 
Doença de Crohn 
Macroscopia: Congestão, edema e processo inflamatório → destruição epitelial → erosões → 
úlceras profundas e estreitas → coalescem → fissuras lineares e tortuosas → se atinge serosa → 
aderências ou fístulas com outros órgãos. 
 
 
 
 
 
Essas úlceras podem se coalescerem 
e formarem fissuras lineares e 
tortuosas, além de perfurarem a 
serosa 
 Fistulas comuns: perianal, 
intestino-bexiga (fecalúria) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Íleo afetado 
 (Presença de úlceras estreitas e profundas ao lado de mucosa saudável) 
Fissuras Perfuração 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
 
 
 
 
Como se trata de uma doença intermitente, nos períodos em que ela 
não está tão ativa, o organismo cessa o processo inflamatóriop/ 
reparar o órgão → fibrose transmural → pode gerar estenose da luz 
do intestino. 
 
 
 
 
 
 
 
Microscopia: 
Inflamação transmural 
Agregados linfoides 
Distorção arquitetural 
Ocorre devido aos 
períodos mais e 
menos ativos da 
doença 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microabscessos de cripta 
 Criptas = invaginações da mucosa → dentro delas é possível que tenha agregado de 
neutrófilos 
IIPMN 
Granulomas não caseosos (agregados de macrófagos) – SÓ DA 
EM CROHN 
 
 
 
 
 
 
Parte proximal – dilatação ocorre no segmento proximal 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Ulceração e fibrose 
Fissura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica: 
Variável, manifestações recorrentes; 
Início → ataques intermitentes de diarreia 
leve, febre e dor abdominal; 
Períodos assintomáticos → semanas, meses ou 
anos; 
Hematoquezia 
 
Complicações: 
Anemia 
Obstrução intestinal 
Perfuração → Fístulas, abscessos e peritonite 
→ sepse 
Desidratação e desnutrição (diarreia e má 
absorção); 
Aumenta risco para Câncer Colorretal 
 
 
Retocolite ulcerativa 
 
Mucosa hiperemiada, granular, friável e que 
sangra com facilidade; 
Transição abrupta entre cólon doente e 
sadio. 
A doença migra no sentido proximal – 
começa no reto e vai progredindo no IG. 
 
Assim como Crohn, é uma doença intermitente – período de melhoras e pioras 
 Como apenas a mucosa/submucosa foi lesada, durante o período de melhora, a mucosa tem 
uma capacidade regenerativa – ilhas de mucosa normal, que se localizam ao lado de mucosa 
ulcerada → formação de úlceras rasas limitadas à mucosa / submucosa; 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Pseudopólipos inflamatórios/regenerativa → essa porção só fica com o aspecto de pólipo por estar 
ao lado de uma área ulcerada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Área ulcerada 
Inflamação da mucosa 
Microscopia = ao Crohn, exceto pelos 
granulomas, que estão ausentes nesse caso 
 Microabcesso de cripta; 
 II PMN 
 Distorção arquitetural da mucosa 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Comparação 
 Doença de Crohn Retocolite Ulcerativa 
Exames laboratoriais 
(dosagem de anticorpos – tem 
baixa sensibilidade e por isso 
geralmente os dois dão como 
negativo) → não é um padrão, 
é o mais comum 
ASCA + / p-ANCA - ASCA - / p-ANCA + 
Região do intestino “Boca ao ânus” (íleo ± cólon) 
 
IG apenas 
 Só reto (proctite), 
 Retossigmoide 
 Pancolite (todo o IG) 
Distribuição Lesões salteadas Lesões contínuas 
Úlceras Profundas, lineares 
 Base estreita e profunda – 4 
camadas (chamada de fissura) 
Rasas (superficiais) e largas – 
visto que só atinge até a 
submucosa 
 
Fissuras, fístulas e perfuração Sim Não 
Inflamação Transmural – de todas as 
camadas da parede 
Limitada a mucosa e 
submucosa 
Fibrose e estenose Sim Não (rara) 
Aspecto da parede Espessada 
 Pode ter lesão até a serosa 
Delgada 
Aspecto da mucosa Pedra em calcamento Pseudopólipos 
Granulomas Sim (35%) Não 
 
 
 
 
Adenoma (benigno) e adenocarcinoma (maligno) 
Tumores primários de intestino delgado são muito raros 
 Neoplasias secundarias – que deram metástase p/ o ID são mais comuns que os tumores 
primários 
Tumores do intestino grosso: 
 Pólipos: 
 Não neoplásicos: 
 Pólipos hiperplásicos (crescem por hiperplasia, logo não são neoplásicos) - NÃO 
acarreta risco de malignidade 
 Pólipos hamartomatosos (hamartoma = lesão constituída por tecido próprio 
(normal) do órgão que vai crescer de forma desordenada – quantidade aumentada e estrutura 
desordenada – carreiam risco AUMENTADO de malignidade 
 Neoplásicos: 
Pólipos adenomatosos (benignos, porém possuem risco elevado p/ câncer 
colorretal) 
(Patologia Intestinal II) 
Neoplasias intestinais 
 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 Câncer colorretal 
 
Pólipos colônicos 
 → 
 
 
 
Pólipos hiperplásicos: hiperplasia de criptas e glds mucosas 
Resultam de hiperplasia, ou seja, aumento do número de criptas e glândulas da camada mucosa; 
Mais frequentes, pequenos (0,1 a 1,0 cm) e sésseis; 
Únicos ou múltiplos 
Mais comuns no retossigmoide; 
Principalmente a partir de 50 anos; 
 
 
 
 
Pólipos neoplásicos: proliferação neoplásica de criptas e glds mucosas 
 
Pólipos adenomatosos (adenomas) 
Proliferação de células epiteliais com diferentes graus de atipia celular (displasia); 
 O adenoma sempre tem uma displasia de alto ou baixo grau 
 É uma lesão benigna com chance de malignização 
Lesões elevadas formadas por 
criptas e glândulas da camada 
mucosa que se projetam para 
cima da linha da mucosa, 
formando protrusão para a luz 
colônica. 
 
Mucosa colonica – constituída por criptas e 
glândulas – NÃO TEM vilosidades 
A base de 
implantação do 
pólipo se da 
diretamente na 
mucosa 
Caracterizado por 
criptas bem definidas 
que são muitas vezes 
alongadas. Além disso, 
a maturação das cls 
tem que estar 
preservadas – sem 
displasia. 
A glândula também 
possui um aspecto 
serrilhado – não é 
bem redondinha, é 
mais irregular 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Únicos ou múltiplos; sésseis ou pediculados; até 10cm; 
 Presença de eixo vascular evidente no pólipo pediculado 
Após 40 anos; principalmente após 50 anos; 
Mais comuns no cólon esquerdo (retossigmoide); 
Maioria assintomática; 
Potencial de evoluir para adenocarcinoma. 
 Os adenomas em geral precedem o adenocarcinoma em cerca de 10-15 anos 
 Nem todo adenoma vira adenocarcinoma, mas ele pode virar. 
Classificação: tubular, viloso e tubuloviloso 
 Tubuloviloso: presença de áreas tubulares, com glândulas tubulares arredondadas e áreas com 
projeções papilíferas. 
 Risco de malignização intermediário 
 
Adenoma tubular 
 
 
Maioria dos adenomas (75%); 
Glândulas tubulares com atipias epiteliais (displasia); 
Único ou múltiplos; 
Geralmente pequenos; 
Sésseis ou pediculados; 
Esporádicos ou síndromes genéticas. 
Menor risco de malignização 
 
Adenoma viloso 
Minoria (10%) dos adenomas 
Composto por projeções / ramificações papilíferas com atipias epiteliais (displasia); - diferentes graus 
de atipias 
Geralmente sésseis e únicos; 
Tamanho variável: até 10 cm 
Risco 10x maior do que o do Adenoma Tubular de transformação para Adenocarcinoma; 
Evolui para Adenocarcinoma em 30-50% dos casos 
 
Lesão lisa de aspecto liso ou cerebriforme 
Polipo cheio de glândulas 
arredondadas de padrão tubular 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
 
 
Formas de ocorrência: 
Não esporádica ou aleatória: Não relacionada à transmissão genética ou familial; 
Pólipo único ou múltiplos (polipose colônica). 
Importância da colonoscopia a partir dos 50 
anos 
 
 
 
 
 
 
 
Forma genética ou familiar: centenas ou milhares de pólipos; 
Polipose Colônica Familial – Polipose 
Adenomatosa Familial (FAP). 
 
 
 
 
 
Polipose adenomatosa familial (FAP): Doença genética, de 
herança autossômica dominante, causada por mutações do gene APC 
(adenomatous polyposis coli); 
 Normalmente esse gene bloqueia o crescimento celular 
desordenado – como ele está mutado, ele perdeu essa função, não 
havendo o bloqueio do crescimento celular e culminando 
em um crescimento desordenado 
2ª e 3ª décadas de vida; 
Numerosos pólipos adenomatosos (dezenas a milhares); 
 Maioria dos pólipos são tubulares, mas pode ter 
vilosos também. 
Forma clássica: 
>100 pólipos (500 a 2500) 
Predomínio no cólon esquerdo 
Projeções/ramificações papilíferas – aspecto de árvore Projeções em dedo de 
luva/arboriformes 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 Risco para desenvolvimento de câncer → 100% (se o pct não for tratado, em alguma fase 
da vida ele vai desenvolver câncer) 
 
Forma Atenuada 
<100 pólipos (± 50) 
Cólon direito 
Risco para desenvolvimento de câncer → 50% (em alguns casos é possível tirar só os pólipos, 
mas em outras situações é preciso tirar o cólon também) 
 
Síndrome de Gardner:lesões extra intestinais associadas aos pólipos do cólon 
 Ex de lesões: osteomas, cistos cutâneos e tumores da tireoide 
 
Síndrome de Turcort: pólipos colônicos associados a tumores malignos do SNC 
 
Adenocarcinoma colônico 
95% dos tumores malignos do intestino grosso; 
Neoplasia maligna de alta prevalência mundial; 
Brasil: neoplasia mais frequente do TGI (ambos os sexos); 
Local: cólon esquerdo (70%) → retossigmoide 
Pode ser esporádico ou hereditário: 
 Esporádico: 60 a 80 anos 
 Hereditários: < 50 anos, presença de síndromes genéticas familiares (FAP - pólipos, HNPCC – 
câncer colorretal hereditário não associado a polipose -  pólipos) 
 
Patogênese: aumento de fatores agressores e redução dos protetores 
Fatores ambientais + alterações da genética molecular 
Fatores ambientais: Dieta / Hábitos alimentares + Estilo de vida 
Dieta:  vitaminas e fibras e  carboidratos refinados, carne vermelha e lipídeos 
  vitaminas →  da atividade de radicais livres na luz intestinal (lesivo p/ cls) 
  fibras →  bolo fecal e alteração da microbiota do pct → produção de substâncias 
oxidativas e toxicas p/ a mucosa → lentificação do trânsito fecal 
 Carne vermelha e gorduras:  a síntese hepática de colesterol e ácidos biliares, que 
podem ser convertidas em substâncias carcinogênicas pela microbiota intestinal 
Estilo de vida: sedentarismo, obesidade, tabagismo e alcoolismo 
 Exercício físico estimula os movimentos peristálticos, reduzindo o tempo de contato do bolo 
fecal coma mucosa 
OBS: doenças inflamatórias como Crohn e colite aumentam a chance de um pct ter câncer de cólon 
 
Alterações da genética molecular: Perda da função de genes supressores de tumor e ativação de 
proto-oncogenes → aquisição do fenótipo maligno → carcinogênese 
 
 
 
TTO: colectomia total 
profilática – todo o cólon 
do pct é retirado 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Via supressora (via APC/-catenina) 
Nessa via há a mutação do gene APC – gene supressor de tumor 
Em condições normais, a proteína APC que é codificada 
por esse gene se liga a -catenina e a degrada (visto que ela 
não é benéfica p/ nossa célula). 
Quando esse gene está mutado, a -catenina fica livre, 
se desloca p/ o núcleo, onde ativa a transcrição do DNA e 
estimulando a proliferação celular. 
Além disso, ocorrem outras mutações, como do pro-oncogene K-
RAS → isso estimula a proliferação celular e reduz a apoptose, 
levando a cl a se multiplicar de maneira desordenada. 
 
Nesse caso, as mutações ocorrem de forma sucessiva e 
cumulativa, dando origem à sequência adenoma-carcinoma. 
 Essa sequência é responsável pelo surgimento de grande 
parte dos adenocarcinomas colônicos, sendo 80% esporádicos e 
apenas 1% hereditário 
Em geral são pcts com história de pólipos prévios 
Se for esporádico, o câncer tende a surgir entre a 6ª e 7ª 
décadas de vida 
Se for hereditário, relacionado a FAP – 5ª década de vida ou 
mais jovens 
 
Sequência adenoma → carcinoma: 
É o protótipo p/ o desenvolvimento da maioria dos carcinomas colorretais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muta 1 dos alelos do 
gene APC e leva a 
mucosa de risco 
Para haver realmente a 
disfunção do gene APC é 
preciso um 2º golpe – 
mutação com inativação 
do 2º alelo do gene. 
Com esse gene inativado, 
passa-se a ter dificuldade 
p/ degradar a -catenina 
Com o passar do 
tempo começa a surgir 
os adenomas, que vão 
acumular mutações 
(Ex: proto-oncogenes e 
de genes supressores 
de tumor) 
Com isso, podem surgir 
outras mutações 
adicionais e gerar um 
carcinoma invasor 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Fatores de risco do adenoma p/ evolução para adenocarcinoma colônico: 
Adenomas colônicos que apresentem: 
Componente viloso; 
Tamanho > 2,0 cm; 
Multiplicidade; 
Displasia de alto grau (DAG). 
Síndrome hereditária → Polipose colônica (adenomatosa) familial 
 
Via mutadora – instabilidade de microssatélites 
Mutação em genes de reparo do DNA – principalmente MSH2 e 
MLH1. 
 Como há uma mutação no gene que repararia o DNA há a 
predisposição a proliferação celular. 
Instabilidade de microssatélites (IMS): 
 Microssatélites correspondem a uma sequência repetitiva 
de nucleotídeos que ficam nesses genes de reparo do DNA, 
principalmente na porção codificadora desses genes. 
 Caso ocorra uma mutação dessas partes repetitivas, 
provavelmente há um erro na ptn que ele vai codificar e que 
faria o reparo do DNA → aumenta a chance de erros na 
multiplicação. 
Podem gerar tumores esporádicos (15%) ou serem tumores 
vinculados a síndrome hereditária HNPCC – síndrome de Lynch 
Comum em pcts sem história de POLIPOSE (múltiplos pólipos, 
não apenas pólipos isolados) 
 Há sim a presença de pólipos, porém são pólipos 
denominados adenoma serrilhado séssil (lesão plana que deixa 
a mucosa com aspecto mais granulado) 
Se for esporádico – idade de surgimento entre a 6ª e 7ª 
década de vida. Se for em contexto de síndrome de Lynch, 
idade inferior a 5ª década de vida. 
 
Síndrome de Lynch – Câncer de Cólon Hereditário não associado à polipose (HNPCC) 
Forma sindrômica mais comum de câncer de cólon e corresponde a 2 a 4% dos casos de câncer 
colorretal; 
Pacientes mais jovens (<50 anos); 
Cólon direito; 
Relacionada à mutação de genes de reparo do DNA → IMS 
Genes mais envolvidos: MSH2 e MLH1 
Acúmulos sucessivos de mutações → essas mutações não afetam apenas o intestino, afetam 
cls epiteliais do organismo como um todo – por isso pode estar associado a outros tipos de 
câncer, como endométrio, ovário, estômago, pâncreas, vias biliares 
 
 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Macroscopia 
Cólon direito: 
Lesões ulcero-infiltrativas; 
Lesões polipoides / vegetantes / exofíticas; 
Luz ampla → crescimento lento (raramente se complicam com obstrução da luz – isso não é 
necessariamente bom, pois pode mascarar sintomas, gerando um diagnóstico tardio 
Fezes líquidas → obstrução rara 
 
 
 
Cólon esquerdo: 
Lesões úlcero-infiltrativas; 
Lesões anulares (envolvem toda a circunferência do órgão) e constritivas (cresce tanto p/ 
dentro da parede quanto p/ dentro da luz intestinal) → obstrução mais frequente 
 
 
 
Exame radiológico – enema opaco: injeta bário pelo canal anal 
do pct e realiza uma radiografia contrastada. 
 O contraste deveria passar por toda a luz do órgão, mas 
houve um ponto de estreitamento → sinal da maça mordida – 
bem característico de adenocarcinoma colônico. 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Microscopia (não difere entre direita e esquerda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mucosa colônica 
normal 
Área de 
adenocarcinoma 
Glds normais com 
mucossecreção 
Áreas de displasia 
Adenocarcinoma: Glds sendo 
formadas, invadindo e 
infiltrando a parede 
colônica 
Glds: arranjos 
tubulares de cls 
atípicas/neoplásicas 
Várias camadas de 
cls dispostas 
desordenadamente, 
pleomorfismo 
nuclear, nucléolos 
evidentes. 
Presença de debris 
celulares no centro 
das glds 
Glds neoplásicas infiltrando e invadindo a camada muscular 
própria 
Definição da microscopia 
do adenocarcinoma 
colônico: proliferação de 
cls colunares atípicas, 
formando glds, que 
invadem/infiltram as 
camadas da parede 
colônica 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
Clínica 
Fase precoce: assintomático e pode permanecer assim por muito tempo – tumor de crescimento lento 
Cólon direito: silencioso e sinais e sintomas inespecíficos → fadiga e fraqueza por anemia crônica 
Cólon esquerdo: obstrução intestinal progressiva, alteração do hábito intestinal e das fezes: 
 Diarreia 
Constipação → dor abdominal 
Perda de sangue nas fezes (oculto ou evidente – hematoquezia) 
 
Complicações: 
Emagrecimento acentuado (caquexia) 
Sangramento → crônico (anemia) ou agudo (HDB - hematoquezia) → choque hipov. 
Obstrução 
Perfuração → peritonite → sepse → choque séptico 
Fístulas 
Disseminação (ascite carcinomatosa, carcinomatoseperitoneal, infiltração de órgãos 
adjacentes ou metástases) 
 
Prognóstico: 
Profundidade de invasão da parede intestinal 
Metástases 
Sobrevida global em 5 anos – 30 a 65% 
 
Estadiamento (TNM) 
 
 
 
 
 
Carcinoma in 
situ – só na 
região do 
epitélio 
T1 acomete até a 
submucosa 
T2 chega até a muscular 
própria 
T3 chega até a subserosa 
T4 atinge a serosa e 
invade outros órgãos 
 
 
Ana Luiza F. 
Fonseca 74D 
Patologia Médica 
 
 
 
 
 
Tecido linfoide 
Glds neoplasicas 
Local mais comum de metástase 
devido ao intestino ser drenado 
pela veia porta

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