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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
Atividade 1
Unidade de Aprendizagem: Língua Portuguesa e Redação Oficial
Curso: Segurança no trânsito
Professora: 
Nome do aluno: 
Data: 
Orientações:
1. Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
1. Entregue a atividade no prazo estipulado.
1. Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
1. Encaminhe a atividade via Espaço de Aprendizagem (ULIFE).
Direito ao desenvolvimento: um direito humano
Cátia Cristina de Oliveira Bethonico
 
1 Introdução
Nos últimos anos tem se visto um crescimento intenso das desigualdades entre os povos do mundo, bem como uma evolução sem precedentes da distância entre os chamados países desenvolvidos e os países em desenvolvimento (os subdesenvolvidos). Um bom exemplo é a constatação de que 20% dos países mais ricos se apropriam de 80% do produto interno bruto mundial, enquanto os 20% mais pobres não detêm mais que 1% desse de produto interno bruto. É um mal que assola grande parte da população mundial, e há muito tempo é preocupação entre as nações.
Após inúmeros debates levados por anos, os governos do mundo proclamaram pela primeira vez, perante as Nações Unidas, que o direito ao desenvolvimento era um direito humano inalienável. A Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1986, é o símbolo de uma nova maneira de versar sobre a concretização dos ideais das Nações Unidas, pois ela proclama que “A pessoa humana é o sujeito central do desenvolvimento e deve ser o participante ativo e o beneficiário do direito ao desenvolvimento”.
Portanto, o “Direito ao Desenvolvimento é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um direito humano fundamental e indisponível, assim como os demais, e reconhece-o como um direito à igualdade de oportunidades para as pessoas e as nações”.
Levando em consideração a importância do direito ao desenvolvimento, a Assembleia Geral decidiu, também em 1986, introduzir como um dos objetivos da Conferência Mundial de Direitos Humanos uma análise da relação entre o desenvolvimento e o usufruto dos direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos direitos civis e políticos.
O direito ao desenvolvimento passou a ser um direito do homem como qualquer outro, e responsabilidade dos Estados de promovê-lo e efetivá-lo. É também a concretização de um pensamento de Amartya Sen: "É difícil pensar que o desenvolvimento possa realmente ser visto independentemente de seus componentes econômicos, sociais, políticos ou jurídicos”. A sociedade tem que ser atuante para que haja o desenvolvimento.
2 O Desenvolvimento e Crescimento Econômico
Desenvolvimento é um termo que possui em si uma incontável série “de modificações de ordem qualitativa e quantitativa, de tal maneira a conduzir a uma radical mudança de estrutura e da própria sociedade do país em questão”.
O crescimento é comumente visto quando há um relativo crescimento do PIB e de renda per capita de um determinado Estado, mas não há alteração da estrutura produtiva e das suas características sociais. É, na verdade, um surto, não um processo, pois assim que cessar a causa de sua origem, o crescimento vai perdendo a dimensão que possuía para, com o tempo, toda a estrutura social e seus problemas voltarem a ser como antes.
Por isso, desenvolvimento não é o mesmo que crescimento, haja vista que esse pressupõe um crescimento da renda e do PIB de um país, mas não implica qualquer mudança estrutural profunda. Dessa forma, quando se vê crescimento em um país, têm-se duas alternativas: ou a transformação estrutural já ocorreu no país, ou seja, ele já se desenvolveu, ou o crescimento é apenas transitório e não se sustentará, justamente porque não afetou a estrutura, persistindo as desigualdades sociais.
Em geral, os países subdesenvolvidos possuem alguns traços comuns, quais sejam:
a) baixa renda per capita; b) desigualdade na distribuição dessa renda, com extremos de riqueza e de pobreza; c) altas taxas de mortalidade e de natalidade; d) alta participação do setor primário da economia na formação da renda, setor secundário (indústrias) atrofiado, e o terciário inflado, possuindo grande contingente de serviços de pouquíssima produtividade (é uma espécie de desemprego disfarçado); e) baixa produtividade de mão de obra; f) baixos padrões médios de consumo e de qualidade de vida (instrução, nível sanitário, adequação alimentar e outros da espécie); g) forte influência de oligarquias na legislação e na sua aplicação, bem como mau funcionamento ou inexistência de instituições políticas aprimoradas. 
Considerando os conceitos de desenvolvimento e de crescimento, pode-se dizer que em nada resolve um país deter um elevado PIB, se ele possuir tais características que o impedem de se desenvolver, demonstrando que o problema é, em princípio, cultural, estrutural, para depois ser considerado econômico.
Tais características estão presentes em muitos países da África, da Ásia e da América Latina. Neles, é habitual a violação aos direitos humanos, responsável por matar uma considerável parcela da população mundial de fome e miséria. Por isso, o direito ao desenvolvimento tem importância notória para as Nações Unidas.
3 Direito ao Desenvolvimento
A ideia do direito ao desenvolvimento teve seu início com o surgimento das Nações Unidas. Já em 1945, em razão de conflitos que assolaram o Velho Continente, ex-colônias que proclamaram a independência, a gritante desigualdade entre nações ricas e pobres, entre outros motivos, fizeram com que o documento que iria fundar a nova organização internacional fosse criteriosamente formulado.
A Carta da ONU, de 1945, em seu Capítulo IX, expressa a importância da cooperação internacional econômica e social, com a finalidade de  “criar condições de estabilidade e bem-estar, necessárias às relações pacíficas e amistosas entre as Nações, baseadas no respeito ao princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, as Nações Unidas favorecerão: a) níveis mais altos de vida, trabalho efetivo e condições de progresso e desenvolvimento econômico e social; b) a solução dos problemas internacionais econômicos, sociais, sanitários e conexos; a cooperação internacional, de caráter cultural e educacional; (...)”, sendo assim, é dever de “todos os Membros da Organização se comprometerem a agir em cooperação com esta, em conjunto ou separadamente.” 
Por meio da Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento de 1986, as Nações Unidas consideraram que a pessoa humana era “o sujeito central do desenvolvimento e deveria ser participante ativo e beneficiário do direito ao desenvolvimento”, bem como “o direito ao desenvolvimento é um direito humano inalienável em virtude do qual toda pessoa humana e todos os povos estão habilitados a participar do desenvolvimento econômico, social, cultural e político, a ele contribuir e dele desfrutar, no qual todos os direito humanos e liberdades fundamentais possam ser plenamente realizados.”. O Direito ao Desenvolvimento passou a ser um direito humano tão essencial quanto qualquer outro, e todos eles (fundamentais, civis, políticos, econômicos, culturais etc.) são interdependentes.
Esse entendimento tem como base, além da já citada Carta da ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e a Carta de Direitos e Deveres Econômicos dos Estados. A primeira considera que “Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade”. Já a Carta de Direitos e Deveres Econômicos dos Estados admite a ideia de que cada Estado em desenvolvimento tem a responsabilidade principal no seu desenvolvimento, e, portanto, incumbidos da tarefa de fazer com que todos os direitos humanos sejam usufruídos pelos seus cidadãos.
Um fator preocupante para a ONU é a ausênciade regimes democráticos, problema comum em vários países subdesenvolvidos. A ausência de democracia impede a promoção dos direitos humanos, consequentemente, afeta o desenvolvimento dos países mais pobres. Regimes totalitários não permitem, por exemplo, o usufruto de direitos políticos, por isso, uma pessoa residente em um país sob tal regime não pode ser considerada cidadã de fato, o que é uma afronta aos direitos do homem, compromisso de todos os Estados membros das Nações Unidas. Por isso, a democracia é essencial para a efetivação dos direitos humanos dentro de um território.
Não foi à toa que a nova ordem mundial promoveu e expandiu a ideologia da democracia representativa como modelo de organização para as sociedades nacionais. Dessa forma, a democracia é um sistema de organização e de representação política que dispõe de ampla legitimidade ideológica, capaz de proporcionar um sistema governamental respeitador dos direitos humanos como um todo.
Em uma democracia o poder que o povo possui para a escolha do governante é o mesmo para exercer, se for o caso, a expulsão do mesmo por motivos que justifiquem o ato.  Se o direito ao desenvolvimento é um direito como qualquer outro, é de se admitir a ideia de que só quem vive em uma democracia pode ter, ao menos, uma chance de exercer efetivamente esse direito, sendo, de fato, um cidadão.
 O professor Amartya Sen explica que não se pode medir o crescimento ou o desenvolvimento de um país sem levar em conta o que realmente acontece na vida das pessoas. Ele entende que só há desenvolvimento a partir da concepção de que as pessoas são agentes importantes do desenvolvimento.
Partindo desse raciocínio, desenvolvimento econômico de um país também deve significar desenvolvimento do bem-estar social. A concepção de desigualdade de Sen reside na desigualdade de oportunidades pela privação de liberdades básicas, na desigualdade do indivíduo isolado, na ausência de condições iguais básicas de existência (acesso à saúde, educação, saneamento básico, alimentos etc.), únicos elementos capazes de serem proximamente igualados entre os indivíduos empiricamente tão diversos. As pessoas devem ser cidadãs, e com a privação de direitos básicos, elas jamais entenderão a importância que têm para a sociedade em que vivem, e o desenvolvimento, de fato, não ocorre.
A realidade da maioria dos países em desenvolvimento – expressão politicamente correta para “países subdesenvolvidos” – é que as pessoas que neles residem não usufruem dos direitos humanos, das liberdades básicas (usando as palavras de Sen), a estrutura social é bastante injusta, com picos de riqueza e total desigualdade na distribuição de renda, por isso, o problema do não desenvolvimento é uma tema importante para as relações internacionais hoje tão entrelaçadas, que afeta, direta ou indiretamente, todos os países do mundo.
4 Desafios do Desenvolvimento
Os países em desenvolvimento têm grandes desafios para promover um processo de desenvolvimento efetivo, que modifique a estrutura social de forma a permitir que ocorra esse desenvolvimento, e não fique apenas no crescimento econômico. Muitos são os motivos, mas talvez estes sejam os mais evidentes:
- Os direitos humanos devem ser respeitados, acima de tudo, para que ocorra o desenvolvimento de uma sociedade. Sem democracia não há respeito efetivo dos direitos do homem expostos pela Carta dos Direitos do Homem das Nações Unidas.
- A vontade política dos governantes de tais nações é fundamental para proporcionar qualquer mudança estrutural: a administração de dinheiro público é algo primordial para realizar todo tipo de transformação estrutural, embora o que se vê geralmente são governos corruptos que impedem o real investimento das riquezas na sociedade que delas necessita.
- Cabe lembrar o compromisso da ONU perante o direito ao desenvolvimento. É patente que o subdesenvolvimento constitui um obstáculo ao exercício da soberania política, na medida em que enfraquecem o poder de reivindicação dos Estados, vítimas desse mal, nas negociações com os Estados ricos. Já que aqueles não têm o poderio político e econômico destes, o caminho mais seguro, para eles, é buscar a solução dos seus problemas no direito, no sentido de se criar mecanismos jurídicos que estabeleçam uma cooperação internacional, levando-se em consideração as desigualdades reais.
- O endividamento dos países pobres em prol do seu desenvolvimento é bastante evidente, pois em vez de promoção e garantia de bem-estar social, o que se vê na maioria das vezes são nações encobertas por um manto de pobreza e miséria. Os países pobres não têm dinheiro para custear seu desenvolvimento, nem para quitar suas dívidas oriundas de tal propósito. (Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5165.> Acesso em: 19 abr. 2020.)
Questão 1 - Analise a parte destacada em azul no texto acima e elabore uma argumentação, um ponto de vista relacionado ao enfoque desse trecho, veja que a discussão diz respeito à participação e aos benefícios do cidadão para o real desenvolvimento de um país. Leve essa concepção em conta para fazer a sua análise. As informações contidas no trecho acima são para introduzir o seu comentário, portanto, não deve apenas repeti-las, em sua resposta, é necessário ir além disso. Lembre-se de que a argumentação precisa estar fundamentada e bem estruturada também em termos de linguagem padrão, conforme comentado em aula (2,0 pontos).
Resposta:
Desenvolvimento é uma questão cultural, pois os países desenvolvidos se encontram nessa condição por causa da população que é instruída de conhecimento e que exerce a cidadania, em geral essas pessoas possuem bom poder aquisitivo e não se corrompem, nações que detêm uma boa educação, respeito, condenam a corrupção, zelam para o cumprimento das leis e praticam a cidadania, como consequência, desenvolvem-se.
Educação é fundamental para a transformação de uma nação, os países que não valorizam a ética, o trabalho e a educação em geral, apresentam economia frágil, os rendimentos são inferiores, refletindo em todo segmento, como habitação, saúde, qualidade e expectativa de vida. As pessoas a todo o momento tentam levar vantagem, são facilmente corrompidas entre outras atitudes questionáveis, que ocorridas coletivamente compromete o crescimento político-econômico-administrativo do país.
Questão 2 – A partir da leitura do texto acima, responda aos questionamentos abaixo.
1. Identifique a tipologia textual predominante, depois explique o porquê da sua escolha, utilizando exemplos do texto acima (1,5 ponto).
Resposta: 
O texto acima possui uma tipologia textual dissertativo-argumentativo, pois contem uma estrutura básica comum, com introdução, desenvolvimento e conclusão e possuem características específicas do gênero.
Exemplo de introdução:
Nos últimos anos tem se visto um crescimento intenso das desigualdades entre os povos do mundo, bem como uma evolução sem precedentes da distância entre os chamados países desenvolvidos e os países em desenvolvimento (os subdesenvolvidos). Um bom exemplo é a constatação de que 20% dos países mais ricos se apropriam de 80% do produto interno bruto mundial, enquanto os 20% mais pobres não detêm mais que 1% desse de produto interno bruto.
Exemplo de desenvolvimento:
A Carta da ONU, de 1945, em seu Capítulo IX, expressa a importância da cooperação internacional econômica e social, com a finalidade de “criar condições de estabilidade e bem-estar, necessárias às relações pacíficas e amistosas entre as Nações, baseadas no respeito ao princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, as Nações Unidas favorecerão: a) níveis mais altos de vida, trabalho efetivo e condições de progresso e desenvolvimento econômico e social; b) a solução dos problemas internacionais econômicos, sociais, sanitários e conexos; a cooperação internacional, de caráter cultural e educacional; (...)”, sendo assim, é dever de “todos os Membros da Organização se comprometerem aagir em cooperação com esta, em conjunto ou separadamente”.
Exemplo de conclusão:
 Os direitos humanos devem ser respeitados, acima de tudo, para que ocorra o desenvolvimento de uma sociedade. Sem democracia não há respeito efetivo dos direitos do homem expostos pela Carta dos Direitos do Homem das Nações Unidas.
- A vontade política dos governantes de tais nações é fundamental para proporcionar qualquer mudança estrutural: a administração de dinheiro público é algo primordial para realizar todo tipo de transformação estrutural, embora o que se vê geralmente são governos corruptos que impedem o real investimento das riquezas na sociedade que delas necessita.
1. Os elementos de coesão visam a ligar as partes de um texto e determinar o sentido da leitura. Dessa forma, observe os três conectores destacados (sublinhados) no texto acima, indique qual é o sentido/função (explicar, opor ideias, concluir, acrescentar informação, indicar uma condição...) e quais ideias são relacionadas/conectadas por meio de cada um deles (1,5 ponto).
Resposta:
Portanto
É uma conjunção utilizada para ligar a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. 
haja vista que
Constitui uma inadequação gramatical. A locução haja vista, como se observa no exemplo, é usada como conjunção subordinativa. O seu valor equivale ao das locuções conjuncionais "devido a", "por conta de", "por causa de".
Se
Conjunção causal, indica causa, podendo ser substituída por outra conjunção (ou locução conjuntiva) causal. Ex.: visto que, como (só no início de frase), uma vez que.
Questão 3 - A partir dos estudos sobre as informações implícitas (leitura nas entrelinhas), analise a charge a seguir e descreva as ideias implícitas, comentando-as claramente. Você deve observar as informações que estão por trás desta charge, ou seja, o que se pode deduzir, avaliar, a partir das colocações expostas. Veja que os comentários devem ser fundamentados, ou seja, argumentados adequadamente. (2,0 pontos)
Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-covid-19-nas-favelas/
 Acesso em: 25 maio 2020.
Resposta:
A charge é uma crítica quanto à precariedade ao acesso de componentes básicos á vivência como água e luz e a situação de vulnerabilidade socioeconômica em nível de pandemia para os residentes periféricos. A escassez de água nas favelas e comunidades tem dificultado muito no combate a Covid-19, assim como foi citado na charge, a água e o sabão podem sim substituir o álcool para a higienização. Porém, a principal dificuldade é fazer com que a água chegue até os moradores, para que os mesmos possam fazer o melhor proveito para sua própria higienização. Portanto, no geral as favelas não sofrem somente da falta d’água e energia, sofrem também com a desigualdade social, levando-se em conta fatores econômicos, educacionais e culturais.
Questão 4 – A impessoalidade é uma das características fundamentais na Redação Oficial, devido ao caráter documental desse tipo de texto, o qual não permite a presença de marcas de subjetividade. Dessa forma, leia o texto abaixo e reelabore-o, retirando todas as marcas que envolvem informações pessoais, ou seja, subjetivas; cuide da estrutura do texto, não esqueça da qualidade da linguagem padrão, observe também a presença de formas linguísticas coloquiais, não adequadas ao texto oficial. (2,0 pontos).
Eu acredito que a situação econômica e política de nosso país não irá melhorar tão cedo, porque a gente não vê melhora, a gente trabalha mais para viver pior. Quero dizer que o brasileiro é muito parado, indolente, acho que precisamos nos mobilizar mais, porque esse negócio ruim se arrasta fazem anos e posso afirmar que vai continuar na pior. No dia em que haverão pessoas com mais pulso firme para as decisões tudo melhora, eu posso dizer que isso porque também espero que aconteça algo, mas fico na espera.
Resposta:
Acredita-se que a situação econômica e política do país não irão melhorar tão cedo, visto que não se vê melhora, pois trabalhasse mais para viver pior. Os brasileiros são muito parados, indolentes, precisão se mobilizar mais, porque essa situação trágica se arrasta faz anos e irá continuar na pior. No dia em que haverão pessoas com mais pulso firme para as decisões tudo melhora, esperasse que aconteça algo.
Questão 5 – Em nosso material didático são apontadas diversas características que dizem respeito à qualidade de um texto, principalmente quando relacionadas a um documento oficial. Sobre isso, cite e explique 3 qualidades imprescindíveis para que um texto seja considerado adequado dentro das normas da Língua Portuguesa. (1,0 ponto).
Resposta:
IMPESSOALIDADE
Na impessoalidade, como a comunicação tem que ser feita em nome do Poder Público, o texto não deve conter impressões individuais, tais como o uso da primeira pessoa e a adjetivação.
FORMALIDADE
A formalidade traz além da necessidade da correta utilização dos pronomes de tratamento, a polidez e a civilidade no enfoque dado ao assunto do documento.
CONCISÃO
A concisão traz a ideia de um “texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras”, atendendo ao princípio da economia linguística.

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