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AULA 6: RAZONETES E BALANCETES
AULA 6: RAZONETES E BALANCETES 
	Estamos acompanhando os lançamentos feitos na forma de diário, de razonete e agora vamos conferir e confirmar os lançamentos utilizando o balancete de verificação, já que a contabilidade é um trabalho contínuo.
	O balancete de verificação nada mais é do que um relatório utilizado antes da elaboração das demonstrações contábeis e que, confrontando os saldos, verifica se o método das partidas dobradas foi seguido. 
	É, portanto, uma ferramenta importante que possibilita que seja feito um subtotal das rotinas contábeis, permitindo que a pessoa responsável pela elaboração das demonstrações contábeis possa descobrir determinados erros e inconsistências antes da elaboração final dessas demonstrações.
Você lembra o que é razanote?
	O razonete ― uma versão simplificada do livro razão ― é também conhecido como gráfico em “T” ou conta em “T” por causa da sua estrutura.
	Isso permite que sejam conhecidos os seus saldos, possibilitando a apuração do resultado e a elaboração das demonstrações contábeis.
Veja como o razonete pode ser utilizado para o entendimento do débito e do crédito:
	O razonete da conta Bancos apresenta o lado do débito (em que serão lançadas as entradas, conforme já vimos em resumo anterior) e o lado do crédito (em que serão lançadas as saídas).
	Este raciocínio foi utilizado para uma conta de ativo (bancos). Mas como ficaria para uma conta de passivo? 
 	Vamos utilizar a conta Fornecedores, para demonstrar o raciocínio:
	Notou que os elementos são os mesmos (débito e crédito)? Entretanto, para as contas do passivo, as entradas serão representadas pelos créditos e as saídas pelos débitos, reparou?
Você também deve ficar atento ao seguinte:
	Para iniciarmos o próximo tópico, relativo ao Balancete, é preciso apurar o saldo dos razonetes anteriormente apresentados.
	Isso acontece quando é traçada uma linha e o saldo da conta é apresentado de acordo com a natureza da conta. 
	Vamos usar o exemplo da conta caixa que analisamos no PDF da página anterior.
Mas afinal, para que serve o balancete?
	Você se lembra que, de acordo com o método das partidas dobradas, todo valor lançado a débito possui um crédito correspondente?
	Como o próprio nome diz, ele serve para verificar se os saldos dos créditos são iguais ao saldo dos débitos.
Além disso, o balancete de verificação tem outras finalidades, como:
Apresentar possíveis erros que acabem por distorcer a contabilidade, como o erro na natureza das contas.
		Se, por um acaso, a conta bancos apresentar saldo credor diferentemente da sua natureza que é devedora, o balancete de verificação apresentará este erro e será possível corrigi-lo antes de se efetuar o balanço patrimonial.
Mostrar as variações em cada elemento patrimonial, ou seja, se a conta aumentou ou diminui naquele determinado período.
O balancete de verificação poderá servir de base para a apuração do resultado e para a elaboração das mais diversas demonstrações contábeis.
Como foi dito anteriormente, comprovar definitivamente o seguimento do princípio das partidas dobradas, em que a soma dos débitos é igual à soma dos créditos.
Apresentar os saldos de todas as contas, uma vez que em suas colunas é possível ver o saldo inicial e as movimentações de cada conta apresentada nos razonetes.
+ Mesmo com tantas finalidades, o balancete não pode detectar alguns erros, como as contas com a natureza trocada, que acontece quando você esquece e lança a conta caixa com natureza credora. 
 	Isso só será apresentado como uma inversão de valores, mas você precisa ficar extremamente atento e sempre lembrar-se da natureza das contas.
	Você também deve ficar extremamente ligado na hora de debitar e creditar corretamente as contas, pois o balancete não previne erros de inversão de lançamentos nas contas.  
 	Porém, existem algumas formas de se evitar esse tipo de erro. 
TIPOS DE BALANCETE
	Existem três tipos de Balancete, mas, antes de conhecê-los, é preciso ficar atento a alguns elementos que sempre devem constar, como:
		1. A identificação da entidade em questão;
		2. A data de elaboração;
		3. O período a que se refere;
		4. A identificação das contas afetadas;
		5. Os saldos devedores e os credores e a soma destes saldos.
Agora conheça os tipos de Balancete:
Balancete de Colunas: Conhecido também como balancete sintético, esse é o tipo mais comum de balancete, pois é aquele de duas colunas, em que você trabalhará somente com o saldo das contas.
	Observe um modelo de balancete de duas colunas: ------------------------------------------------
Balancete de quatro colunas: Já o balancete de quatro colunas ― conhecido também como analítico, pois permite a análise dos valores envolvidos ― apresenta a movimentação em cada conta, como pode ser visualizado ao lado:
Balancete de seis colunas: Também temos o modelo mais utilizado, que é o balancete de seis colunas, ou balancete complexo. Nele é possível ver o saldo do período anterior, o movimento atual e o saldo no final. 
Dica: Observe sempre se o valor lançado na conta de saldo anterior é igual ao movimento e o valor do saldo final.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO: 
A elaboração do balancete requer alguns passos seguidos para que não ocorram erros. Veja quais são eles:
Inicialmente os fatos deverão ser lançados no livro diário;
Depois, os lançamentos devem ser registrados no livro razão ou nos razonetes;
Após o término de todos os lançamentos, deverá ser feita a soma dos valores a débito e a crédito e deverá ser apurado o saldo de cada conta;
Posteriormente o balancete, de preferência o de seis colunas, que é o mais completo e permite a conferência de todos os valores, deverá ser elaborado;
Todas as contas utilizadas no razonetes deverão ser registradas no balancete;
Deverá ser transferido, caso haja, o saldo inicial das contas devedoras e credoras nas duas primeiras colunas do balancete;
Depois, deverá ser transferido para a coluna Movimento os valores movimentados nos razonetes, ou seja, tudo o que entrou e o que saiu durante o período de elaboração dos demonstrativos;
Por fim, deverão ser transferidos para a coluna Saldo Final os valores devedores e credores de cada conta. Estes valores serão obtidos nos razonetes confrontando-se o saldo inicial mais as entradas, menos as saída;
Deverá ser feita uma verificação final de todos os totais das colunas: checar se Saldo Inicial, Movimento e Saldo Final estão batendo, ou seja, se débito e crédito têm o mesmo valor em cada uma destas colunas;
Além disso, já na finalização da elaboração do balancete, deverão ser conferidas as naturezas das contas, isto é, se todas as contas foram contabilizadas corretamente e não estão com a natureza trocada, o que fará com que existam problemas na hora de finalizar as demonstrações contábeis.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
	Conforme a Resolução CFC nº 685/90 que aprova a NBC T 2.7, no que diz respeito ao balancete, deve ser observado:
		• O balancete de verificação do Razão é a relação de contas, com seus respectivos saldos, extraída dos registros contábeis em determinada data;
		• O grau de detalhamento do balancete deverá ser adequado à sua finalidade;
		• Os elementos mínimos que devem constar do balancete;
		• O balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e número de registro no CRC;
		• O balancete deve ser levantado, no mínimo, mensalmente.

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