Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CAPÍTULO – 7 7. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 7.1 Dimensionamento Pela Queda de Tensão Admissível Os aparelhos de utilização de energia elétrica são projetados para trabalharem à determinadas tensões, com uma pequena tolerância. Estas quedas de tensão são função da distância entre a carga representada pela sua potência e o medidor. As quedas de tensão admissíveis são dadas em percentagem da tensão nominal ou de entrada: % 100 entrada cargaentrada%)%( ⋅−=∆ V VV eV a) Pela Norma 5410, são admitidas as seguintes quedas de tensão: I) Para instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a partir da rede de distribuição pública de baixa tensão (BT): • Iluminação: 4%; • Para outras utilizações: 4%. II) Para instalações alimentadas diretamente por uma subestação de transformação a partir de uma instalação de alta tensão (AT – 6,9 kV; 13.8 kV; 11,2 kV; 25 kV; 34,5 kV) ou que possuam fonte própria: • Iluminação: 7%; • Para outras utilizações: 7%. 1% 1% 2 a) Seção do Cabo a Ser Utilizado ). V ( nominal tensão:V 6); 4, 2,:(ex % :e ; :L ; m mm 56 1 ρ :ρ )3 (Sistema cos LP Ve ρ100S ; :P ;mm emcondutor do seção :S Onde, )1 (Sistema cos LP Ve ρ200S 2 Cu2 3 2 2 1 ensão emqueda de t rostor em meto do conducompriment reade do cobresistivid m wattsonsumida epotência c Ω =∑= ∑= • • • • • • • • φ ϕ φ ϕ φ φ Para alimentadores trifásicos ou bifásicos disponíveis em quadros com cargas monofásicas, distribuiem-se as cargas pelo número de fases (3 ou 2). 7.2 Dimensionamento Pela Capacidade de Corrente No dimensionamento dos condutores pela capacidade de corrente, a corrente é calculada utilizando-se a formulação abaixo: ϕcos•• = VK PI Para o dimensionamento da bitola dos condutores pela capacidade de corrente, utilizaremos a tabela 4.4 do Hélio Creder, que considera para a temperatura ambiente o valor de 30º C para sistemas aéreos e 20ºC para sistemas subterâneos. Nota: Fatores de correção são utilizados para temperaturas ambientes diferentes de 30º C, para linhas aéreas e, diferentes de 20º C para cabos subterâneos. A tabela 4.8 do Hélio Creder indica um cálculo adicional a ser considerado em condições ambientais desfavoráveis ao condutor e, que poderão nos obrigar a redimensionar o mesmo. Onde, I: corrente em ampère em cada fase do circuito; P: potência na carga em watts; V: tensão trifásica ou monofásica da rede em volts; K= 1 para circuitos “cc” ou monofásicos a 2 fios; K= 3 para circuitos trifásicos a três fios, sendo utilizada na fórmula a tensão trifásica; K= 2 para circuitos bifásicos + neutro, sendo utilizada na fórmula a tensão monofásica; K= 3 para circuitos trifásicos a quatro fios, sendo utilizada na fórmula a tensão monofásica. 3 7.2 Dimensionamento do Condutor Neutro O dimensionamento do condutor neutro é efetuado em função da bitola considerada para o condutor fase, segundo a tabela abaixo: Tipo de Circuito Seção do Neutro O B S Monofásico = Seção das Fases Qualquer que seja a Seção da Fase = Seção das Fases Para fios com seção ≤ 16 mm2 Cu ou ≤ 35 mm2 Al Polifásico < Seção das Fases Para fios com seção > 16 mm2 Cu ou >35 mm2 Al 7.2.1 Seções Mínimas dos Condutores Neutro São ainda consideradas, no dimensionamento dos condutores neutro, seções mínimas a serem utilizadas em função da seção das fases, conforme a tabela abaixo: Seção da Fase (mm2) 25 35 50 70 95 120 150 185 240 300 400 500 Seção do Neutro (mm2) 25 25 25 35 50 70 70 95 120 150 185 240
Compartilhar