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Dimensionamento de Condutores

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Dimensionamento de Condutores Elétricos 
O que pode acontecer se um condutor for mal dimensionado: 
1. Operação inadequada da carga – Problemas nos equipamentos. 
2. Risco de Incêndio – Curto-Circuito 
Fatores básicos para o dimensionamento de um condutor (cabo): 
 Tensão nominal que o cabo suporta. 
 Frequência nominal. 
 Potência ou corrente de carga. 
 Tipo de Sistema – Monofásico, bifásico ou trifásico. 
 Método de instalação dos condutores, local por onde esses condutores serão 
passados (eletroduto, eletrocalha) 
 Natureza da carga; Iluminação, motores, capacitores... 
 Distância da carga ao ponto de suprimento. 
 Corrente de curto-circuito. O condutor tem que ser capaz de suportar tempo 
suficiente para que a proteção (disjunto) desarme e ele não danifique e 
aconteçam coisas piores na instalação. 
Fios e cabos condutores: 
O elemento condutor pode ser de cobre ou de alumínio, porém a manipulação do alumínio é 
mais difícil de se manusear, assim é mais comum o uso de cobre como o elemento condutor que 
forma os fios e cabos elétricos. 
A NBR 5410 restringe o uso de alumínio para seções iguais ou maiores que 16mm². Abaixo dessa 
seção transversal ela não recomenda o uso desse condutor em alumínio. 
 Como se identificar um condutor: 
 
o Segundo a NBR 5410: 
 
1. Composto Isolante – É o material que encobre/envolve o cobre. Materiais 
isolantes podem ser: 
 
 PVC – Policloreto de vinila - 
 EPR – Borracha de etileno-propileno 
 XLPE – Polietileno reticulado 
 
Cada composto conta com características químicas, elétricas e mecânicas 
próprias. Até o material isolante vai influenciar na hora de fazer o 
dimensionamento, pois eles também influenciam mais ou menos, 
dependendo do material, na capacidade de condução de corrente do fio. 
 
2. Cabos Unipolares e multipolares – Baixa Tensão: 
 
 Cabo Unipolar – É um cabo dotado de cobertura com apenas um 
condutor isolado nele. 
 Cabo Multipolar – É um cabo formado por dois ou mais condutores 
cada um com seu isolamento e que possui uma capa de cobertura 
sobre o mesmo. 
Cabo Multipolar é diferente de cabo PP 
Os cabos em conformidade com a ABNT NBR 13249 não são 
considerados nas maneiras de instalar previsto na tabela 33 da NBR 
5410, tendo em vista que esses cabos são destinados apenas a 
ligação de equipamentos. São os casos dos cabos conhecidos por 
PP, ou cordões paralelos e torcidos. 
Os cabos PP não podem ser utilizados para instalações elétricas 
(passar por eletroduto e etc.), são cabos apenas para ligação de 
aparelhos elétricos em geral, móveis ou fixos. A Norma aplicável 
sobre esse tipo de cabo é a NBR 13249. 
 
3. Cabos de Alta tensão 
 
 Constituição é mais complexa que os de baixa tensão devido 
principalmente aos elevados gradientes de tensão, tem uma tensão 
passando por ele muito grande, então deve ser fabricado com um 
isolante de forma que a diferença de potencial na borda do 
isolamento seja um potencial de 0 volts. Esse isolante tem que 
garantir que essa tensão que passa pelo condutor não chegue na 
borda desse isolamento do condutor. 
 
4. A isolação é designada pelo valor nominal da tensão, tensão padronizada de 
fabricação dos cabos: 
 
 BT (Baixa Tensão) – Definida pela NBR 6148 
 
 750 kV 
 0,6/1kV 
 
 AT (Alta Tensão) – Definida pela NBR 5251 
 
 3,6/6kV 
 6/10kV 
 8,7/15kV 
 12/20kV 
 20/35kV 
 
 
 
 
Sistemas de Distribuição da Instalação 
Depende da grandeza da carga da instalação: 
 Monofásico 
 Bifásico* - Comum mais no sul do país. 
 Trifásico 
Norma de Fornecimento da Neoenergia: 
 Para sistemas de ligação 380-220V: 
 
o Monofásica – Se a carga instalada for de até 15kW. 
o Trifásica – Acima de 15kW até 75kW. 
o Passou disso o fornecimento da concessionária passa a ser em alta tensão sendo 
necessário o uso de um transformador na indústria. 
 
 Para sistemas de ligação 220/127V: 
 
o Monofásica – Se a carga instalada for de até 10kW. 
o Bifásica – Se a carga instalada for de até 18kW. 
o Trifásica – Acima de 18kW até 75kW. 
o Passou disso é fornecida só em Alta tensão. 
 
 Revisão de circuitos: 
 
o Tensão Trifásica – 3 Fases diferentes 
 
 A partir da análise de uma senoide: 
 
 1ª Espira (Bobina) – Defasagem 0°. 
 2ª Espira (Bobina) – Defasagem da onda de 120° em relação a onda da 
1ª espira. 
 3ª Espira (Bobina) – Defasagem de 240° em relação a onda da 1ª espira 
e 120° em relação a 2ª espira. 
Cada onda dessa está relacionada a uma bobina (espira) no gerador, que 
conta com 3 grupos de bobina e cada bobina terá uma forma de onda 
diferente como vimos acima. 
Se for medir em certo intervalo de tempo as 3 fases ao mesmo tempo, cada 
uma delas terá uma tensão distinta. 
Por isso temos sempre uma tensão entre as fases diferentes, nunca uma 
tensão 0, sempre haverá uma diferença de potencial (ddp) entre uma fase 
e outra. 
No ponto entre as três fases teremos um ponto em comum, que chamamos 
de neutro, entre ele e as fases teremos uma tensão entre fase e neutro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A tensão entre fases (U) é igual a tensão entre fase e neutro (U1) vezes √3. 
 U=U1x√3 
Exemplo: Tensão de alimentação em baixa tensão/secundária – 380/220V 
 
 
Está chegando no posteamento da rua 3 condutores e mais um neutro, 3 fases e um neutro. 
 Tensão entre as fases – 380V = U12 = U13 = U23 
 Tensão entre fase e neutro – 220V = U1n = U2n = U3n 
Usando a fórmula acima confirmamos isso. 
Em direção aos locais teremos, caso o sistema seja: 
Trifásico – 4 condutores, 3 fases e 1 neutro. 
Monofásico – 2 condutores, uma fase e 1 neutro. 
Bifásico – 3 Condutores, 2 Fases e 1 neutro. 
Em instalações residenciais normalmente encontramos equipamentos monofásicos, apenas se 
tiver equipamentos de grande potência. 
Na indústria normalmente é trifásico, pois a potência dos equipamentos é maior. 
 
 
 
 
 
 
Temos o motor conectado as 3 fases. 
O mesmo cálculo das tensões entre fases e fase e neutro é usado para 220/127V. Como 
encontrado no sul do país. 
 
Exemplo de Rede Bifásica – É um artificio usado para economizar no dimensionamento dos 
condutores, pois com a redução da corrente no condutor você pode diminuir a bitola do seu 
condutor e assim economizar na instalação elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Permite que a solicitação de corrente seja menor quando faz uma ligação bifásica quando em 
comparação com uma ligação monofásica. 
 
Critérios para dimensionamento da seção transversal mínima dos condutores de fase: 
1. Capacidade de condução de corrente ou simplesmente ampacidade – Quanto o 
condutor suporta. 
2. Limites de queda de tensão. 
3. Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado – Se o 
condutor suporta a corrente de curto pelo tempo suficiente para que o disjuntor 
(proteção) possa desarmar. 
Tem que levar em conta os 3 critérios, ao mesmo tempo, para fazer o dimensionamento da 
bitola do condutor de fase. 
 Critério da capacidade de condução de corrente: 
 
Tabelas da NBR 5410: 
 
 Método de Instalação 
 Temperatura característica do condutor 
 Capacidade de condução de corrente – Corrente máxima que o condutor 
suporta sem se danificar. 
 
o Método de Instalação – Tabela 33 da NBR5410 – Tipos de linhas elétricas 
 
São 75 métodos de instalação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Temperatura característica do condutor–Tabela 35 da NBR5410 
 
A partir do tipo de isolação e bitola do condutor tem uma temperatura diferente 
para cada informação, como na tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Capacidade de condução de corrente – Tabela 36 e 37 da NBR5410 – Capacidade 
de condução de corrente, em A, para métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. 
 
 Tabela 36 – Isolação com PVC. 
 Tabela 37 – Isolação com EPR ou XLPE – tem capacidade de condução de 
corrente e uma temperatura maior no condutor com esse tipo de isolação. 
Estas tabelas a seguir mostram de acordo com a seção (bitola) do condutor a 
corrente máxima que ele vai suportar de acordo com o método de referência da 
instalação, o número de condutores carregados na instalação, o tipo de condutor, 
cobre ou alumínio, e o tipo de isolação do condutor. 
 Tabela 36 – Cobre com Isolação em PVC: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 36 – Alumínio com isolação em PVC: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 37 – Cobre com isolação em EPR ou XLPE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 37 – Alumínio com isolação em EPR ou XLPE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Capacidade de condução de corrente – Tabela 38 e 39 da NBR5410 – Capacidade 
de condução de corrente, em A, para métodos de referência E, F e G. 
 
 Tabela 38 – Isolação com PVC. 
 Tabela 39 – Isolação com EPR ou XLPE – tem capacidade de condução de 
corrente e uma temperatura maior no condutor com esse tipo de isolação. 
 
Essas tabelas a seguir mostram de acordo com a seção (bitola) do condutor a 
corrente máxima que ele vai suportar de acordo com o método de referência da 
instalação, o número de condutores carregados na instalação, o tipo de condutor, 
cobre ou alumínio, e o tipo de isolação do condutor. 
 
 Tabela 38 – Cobre com isolação em PVC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 38 – Alumínio com isolação em PVC: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 39 – Cobre com isolação em EPR ou XLPE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 39 – Alumínio com isolação em EPR ou XLPE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O método para dimensionar o condutor: 
Tenho que determinar o valor da corrente máxima que percorrerá o condutor de acordo com 
o método de instalação e através disso vou escolher a bitola do meu condutor, de modo que 
ele tenha uma capacidade nominal maior ou igual à corrente do projeto. 
Devendo respeitar as seções mínimas dependendo do circuito em que será usado, exemplo: 
Iluminação – Mínimo 1.5 mm² 
Cargas – Motores e Tomadas – Mínimo de 2,5 mm² 
Cálculo da corrente de carga 
Para Circuitos Monofásicos, Bifásicos e Trifásicos 
Relembrando o triangulo de potência: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para esses sistemas usaremos a potência ativa para fazer a relação, então temos: 
 
 Monofásico: 
Potência ativa= Tensão fase/neutro x Corrente de carga x Fator de potência 
Pativa = Vfn x Icarga x Cos (o) 
 Bifásico: 
Potência ativa= Tensão fase/fase x Corrente de carga x Fator de potência 
Pativa = Vff x Icarga x Cos (o) 
Para circuitos trifásicos, temos: 
 Trifásico: 
 Potência ativa = √3 x Tensão fase/fase x Corrente de carga x Fator de potência 
 Pativa = √3 x Vff x Icarga x Cos (0) 
A potência trifásica é nada mais que 3 vezes a potência monofásica 
 
Agora vamos aprender a dimensionar os condutores, ajustando essas equações achamos a 
corrente de carga para cada circuito: 
 
 
 
Exemplo: Usando as tabelas, fórmulas de carga e etc... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condutor escolhido foi o de seção transversal igual a 4mm² para esse circuito do 
chuveiro, que tinha a potência ativa de 5.500W. 
Abaixo da identificação dos condutores se coloca a bitola dos condutores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fazendo agora um exemplo com um circuito trifásico equilibrado: 
Os procedimentos são os mesmo para a escolha, mudando apenas a fórmula para a 
obtenção da corrente de carga no circuito como um todo. 
1. Identificar a carga instalada do circuito: Lembrar de passa a potência de kW para 
W. 
Nesse caso, 140 Tomadas, cada tomada com 200W de potência, logo Potência 
ativa do sistema é trifásico é 28.000W 
2. Usando a fórmula para obter a corrente: 
Icarga = 28.000 / (√3 x 380v x 0,80) = 53,2 A 
3. A partir disso e das informações passadas sobre a instalação, como: 
Condutores sobre bandeja aérea não perfurada 
Cabos com isolamento XLPE 
Tensão de Alimentação 380/220v, 380 – entre fases e 220 – entre fase e 
neutro. 
Fator de potência já usado anteriormente no cálculo da corrente – Fp = 0,80 
Demanda do quadro (Não tem motores), temos 28.000/0,8 (Potência 
Instalada/Fp). 
4. Agora analisando as tabelas da NBR 5410 – Tabela 33 e 37 
Achamos o método de referência – C 
Condutor com uma corrente nominal maior ou igual a 53,2 A – Escolhemos um 
condutor com seção de 10mm². 
Diagramas Unifilar e Trifilar do Projeto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembrando que nesse circuito, foi considerado que ele seja equilibrado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Considerando um sistema desequilibrado, temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora temos que escolher uma nova seção, que será definida pelo condutor de maior 
corrente, no caso 95,5ª –Seção escolhida foi de 16mm²: 
 
 
 
 
 
 Agora faremos o cálculo da corrente de carga para Motores e Capacitores 
 
o Circuito terminais para ligação de motores 
 
Corrente de carga = Fator de serviço do motor x Corrente nominal do motor 
 
 Icarga = Fserviço x Inominal do motor 
 
 Fator de Serviço 
 
 É uma reserva de potência usada com limite de temperatura 
do enrolamento – É uma exigência maior do motor. 
 Isso implica em uma redução da vida útil do motor. 
Fazendo um exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No quadro é usado a fórmula: 
 Corrente do quadro = Quantidade de motores x corrente de carga motor 
 Iquadro = Nº de motores x Icarga motor 
Após o cálculo da Icarga do quadro a que ele está ligado, os processos para definir a 
bitola dos cabos é a mesma vista anteriormente, considerando as tabelas da NBR 5410. 
Nesse exemplo a seção foi de 240mm² 
 Diagrama Unifilar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Circuitos terminais para ligação de capacitores: 
O condutor que vamos aplicar para alimentar um banco de capacitores tem que 
ser 35% maior que sua corrente nominal: 
 Corrente do condutor = 1,35 x Corrente nominal do capacitor ou do banco de capacitores 
 Icondutor = 1,35 x Inominal 
Exemplo: 
Instalando um capacitor no barramento do exemplo anterior: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora para achar a corrente nominal do banco: 
Usando o triangulo da potência, o capacitor é um componente reativo, logo a fórmula que 
usaremos é a potência aparente: 
 Q = V x I x Sen (o) 
Como o capacitor é um banco trifásico, temos a potência trifásica dele: 
 Q3 = √3 x Vff x I x Sen (o) 
Como é um capacitor puro, temos sen (o) = 1 
Temos então a corrente nominal igual a: Passar a potência de kvar para var 
 
 
 
No exemplo anterior achamos essa corrente sendo igual a 151,9 A, usando a fórmula da 
corrente do condutor vista anteriormente, temos a corrente nele igual a 205,1 A 
Agora, usando novamente as tabelas da NBR 5410, temos: Seção transversal do condutor igual 
a 70mm². 
Diagrama Unifilar: 
 
Teremos os 3 condutores com 70mm² 
Fatores de correção de corrente – Usado para corrigir a tabela de dimensionamento de 
condutores para que ela reflita as informações referentes ao ambiente real do projeto. 
Esses fatores de correção são aplicados sobre os valores de corrente das tabelas 36 a 39 da 
NBR 5410. 
 Temperatura Ambiente 
 
Os valores de capacidade de conduçãode corrente fornecidos pelas tabelas 36 a 39 
são feitos com base em uma temperatura ambiente de 30°C para todas as maneiras de 
instalar, exceto as linhas enterradas, onde a capacidade é de 20°C no solo. 
 
Para temperaturas diferentes dessas citadas, sua capacidade de condução de corrente 
deve ser determinada, usando-se as tabelas 36 a 39 ainda, porém com a aplicação de 
fatores de correção dados na tabela 40 da mesma norma a NBR5410. 
 
Deve pegar o valor da corrente que corresponde ao valor da seção quando ainda 
estava considerando a temperatura de base e multiplicar pelo fator de correção 
correspondente a temperatura ambiente do projeto e a partir disso usar novamente as 
tabelas 36 a 39 para definir a seção do condutor enxergando no lugar da corrente 
antiga a corrente corrigida pelo fator. 
 
Quanto maior a temperatura ambiente, menor o fator de correção a ser aplicado ao 
valor da corrente, ou seja, quanto maior a temperatura menor é a capacidade do 
condutor de conduzir. 
 
Tabela 40 da NBR5410: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resistividade Térmica do Solo 
 
Nas tabelas 36 e 37, as capacidades de condução de corrente indicadas para as linhas 
subterrâneas são validas para uma resistividade térmica do solo de 2,5 Km/W 
A resistividade é maior quanto mais seco for o solo e menor quanto mais úmido ele for. 
O fator de correção é maior quanto mais úmido é o solo e menor quanto mais seco ele 
é, quando o solo for mais seco é onde tem que se ter uma preocupação maior, pois é 
onde se reduz a capacidade de condução de corrente. 
A NBR5410 a partir da tabela 41 nos dá os fatores de correção, caso a resistividade do 
solo seja conhecida pelo projetista, é possível corrigir através dos dados desta tabela. 
O valor de 2,5 Km/W é o recomendado pela IEC quando o tipo de solo e a localização 
geográfica não são especificadas no projeto. 
 
Tabela 41 da NBR 5410: 
 
 
 
 Agrupamento de Circuito ou Fator de Agrupamento 
 
Considerando que pelo mesmo duto passando vários circuitos, e com isso vários cabos. 
Por esses cabos estarem no mesmo duto, o calor de um, influenciara na capacidade de 
condução de outro cabo nesse duto. Quando se passa mais de um circuito no duto e 
eles estão carregados a temperatura gerada por cada um deles vai influenciar de tal 
forma que a capacidade de condução de cada condutor vai diminuir. 
 
Então, o fator de agrupamento compensa o efeito joule que resulta nesse aumento da 
temperatura no interior do duto por conta do calor dos cabos. 
 
Os fatores de correção de agrupamento são aplicados para compensar esse tipo de 
fenômeno e são apresentados nas tabelas 42 a 45 da NBR5410. 
 
 
 
 
 
Tabela 42 da NBR 5410 – Condutores agrupados em feixe, num mesmo plano em 
camada única: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 43 da NBR 5410 – Agrupamentos consistindo em mais de uma camada de 
condutores, um sobre o outro, alinhados numa bandeja – Para os métodos de 
referência C, E e F. 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 44 da NBR 5410 – Agrupamentos consistindo em mais de uma camada de 
condutores, um sobre o outro, alinhados numa bandeja – Para os métodos de 
referência C, E e F – Considerando a distância entre os condutores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 45 da NBR 5410 – Agrupamentos para linhas em eletroduto enterrados –
Considerando o espaçamento entre os condutores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condutores em Paralelo 
Dois ou mais condutores podem ser ligados em paralelo na mesma fase, atendidas as 
seguintes prescrições: 
 Terem aproximadamente o mesmo comprimento 
 Ter o mesmo tipo de isolação – EPR ou XLPE 
 Ser do mesmo material condutor – Alumínio ou Cobre 
 Ter a mesma seção transversal – Se trocar um de 100mm², tem que ser por dois de 
mesma seção. Por exemplo, dois de 50 mm². 
 Não devem conter derivações – Não podem ter emendas no meio do caminho. 
 A corrente conduzida por qualquer condutor não deve elevar o mesmo a uma 
temperatura superior à sua temperatura máxima de serviço 
 Devem ser tomadas todas as medidas para garantir que a corrente seja dividida 
igualmente entre os condutores. 
Num exemplo de 240mm² - 481 A, pode ser substituído por 3 de 50mm² por fase, de 
acordo com a corrente da carga necessita, no caso a corrente era de 476,52 A, esses 3 
condutores dariam juntos uma capacidade de condução de 525 A assim suprindo a 
necessidade do circuito. 
 
Presença de Correntes Harmônicas no Sistema Elétrico 
A soma de senoides perfeitas de diferentes amplitudes ou Vp, tem como resultado a senoide 
ruidosa/deformada que é a encontrada realmente em um circuito elétrico. 
Quanto mais harmônicas se tem maior a deformação da senoide resultante. 
Em uma situação ideal, onde somente existisse um sinal de frequência de 60Hz, apenas iria 
existir a harmônica de ordem 1, chamada de fundamental: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas dessas correntes harmônicas 
 Todas as cargas não lineares geram correntes harmônicas 
 
o Fontes Chaveadas 
o Reatores eletrônicos de iluminação fluorescente 
o No-breaks 
o Inversores de frequência 
 
Nas nossas instalações elétricas sempre terá a presença de uma corrente harmônica. 
Problemas gerados pela presença dessas correntes harmônicas 
 Sobreaquecimento dos condutores neutros 
 Sobreaquecimento dos transformadores 
 Disparo dos dispositivos de proteção – Disjuntor desarmando 
 Vibrações 
 Aumento da queda de tensão 
 Redução do fator de potência 
Os dimensionamentos dos nossos condutores podem ficar subdimensionados pela presença 
dessas harmônicas, gerando um sobreaquecimento nos neutros por exemplo, a corrente no 
neutro começa a ser maior que o somatório das correntes que estão nas fases. 
É uma coisa que afeta diretamente o dimensionamento do nosso sistema elétrico. 
 
Calculo da Corrente de Carga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critério do Limite da queda de tensão para dimensionamento dos condutores de fase 
 
Limites de queda de tensão – NBR 5410 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, ao calcular a queda de tensão entre um quadro parcial e a carga 
(equipamento) essa queda não pode ser superior a 4%. 
Redes de Alta Tensão: 
 
 
 
 
Redes de Baixa Tensão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de queda de tensão com 380/220 V: 
 
Tensão mínima de fornecimento da concessionária: 
 
É necessário que se atente a tensão mínima de fornecimento das concessionárias, pois apesar 
da norma definir um limite da queda de tensão o projetista deve levar em consideração essa 
tensão pois a porcentagem pode não ser suficiente para que o equipamento/carga funcione. 
 
Cálculo da seção mínima do condutor: Modo Simplificado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para medidas de seção maiores que 25mm² é necessário usar a equação completa para o 
cálculo da queda de tensão. 
 
Forma Completa da Queda de Tensão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pela distância dos condutores e bitola desses condutores, a reatância começa a ser relevante, 
sendo necessário adicionar a Impedância a equação. 
Exemplo com o condutor de 240mm²: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Achamos os valores de R e X na tabela disponibilizada 
pelo fabricante do condutor. 
 
É necessário voltar na tabela e pegar os valores para uma 
seção/bitola maior do condutor: 
 
Obtendo agora: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que tem uma queda de tensão entre o quadro e a carga que está dentro do limite máximo 
aceitável de 4%. 
Critério de condução de corrente de curto circuito 
 Correntes de Curto-Circuito – ICC 
 
o Correntes de Curto-Circuito podem chegar a 100 vezes as correntes de carga. 
o A limitação do condutor está fundamentada no tempo máximo que ele pode 
funcionar na corrente de defeito. 
Baseado em algumas curvas, vamos conseguir identificar o tempo máximo que esse condutor 
vai suportar de acordo como nível de curto a que vai ser submetido. 
Um exemplo é esta tabela com essas curvas de um determinado fabricante, podemos 
determinar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – A informação da corrente de curto admissível 
em um cabo, o que nos diz qual a corrente de curto 
máxima que o cabo vai suportar. 
 
2 – Qual a seção do condutor de acordo com a 
curva. 
 
3 – O tempo em que cada condutor vai suportar Quanto tempo esse cabo suportar de 
Baseado nesse nível de curto-circuito. acordo com a corrente de curto. 
 
Cada tipo de condutor tem uma curva características diferente para cada tipo de isolação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baseado nos gráficos obtemos já a equação abaixo, que nos dá bastante informações 
importantes: 
 
A TF e TI encontramos na tabela 35 da NBR 5410, sobre as temperaturas suportadas pelo tipo 
de isolação. 
TE é o tempo em que o disjuntor entra em ação. 
Assim conseguimos definir a seção do condutor que vai suportar a corrente de curto ICS 
durante o tempo até o disjuntor entrar. 
Na dúvida de qual seção usar de acordo com os critérios que foram analisados, sempre preferir 
o de maior seção entre os critérios de Ampacidade, Queda de Tensão e Capacidade de Curto. 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios para dimensionamento da seção mínima do condutor Neutro 
 O neutro não pode ser comum a mais de um circuito de forma alguma, deve ser um 
neutro para cada circuito. 
 Em circuitos monofásicos, a seção do neutro deve ser igual à do condutor fase. 
Em circuitos trifásicos: #Atenção! 
 A determinação do condutor neutro não é uma tarefa fácil para o projetista devido 
à necessidade de estimar com segurança as harmônicas de corrente de 3ª ordem e 
a resultante de corrente do neutro devido ao desequilíbrio de fase. 
 
A NBR 5410 nos diz que, se a harmônica de 3ª ordem for: 
 
 Até 15% da onda fundamental: 
 
o Pode ser inferior à de fase, seguindo a tabela 48 da NBR 5410. 
o A Condição para isso é que o circuito deve ser equilibrado e o condutor 
neutro deve ser protegido contra sobre corrente, ou seja, deve ser 
colocado um disjuntor no neutro. 
o Tabela 48: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Entre 15 e 33% da fundamental: 
 
o Não deve ser inferior à seção de fase, tem que ser a mesma seção 
transversal. 
 
 Acima de 33% 
 
o Vai ter uma corrente de neutro superior a corrente de fase. 
o E por isso é necessário um condutor neutro com a seção superior à seção 
dos condutores de fase. 
 
o Cálculo da corrente de neutro: 
 
É usado um fator FH para determinar essa corrente: 
 
Aplicando esse fator a corrente de carga da fase, conseguimos indicar a 
corrente do neutro para esse caso, assim: 
 
 INeutro = FH x ICarga 
Tabela: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios para dimensionamento da seção mínima do condutor de 
Proteção/Terra 
A NBR 5410 indica o que segue na tabela 52 para condutores de aterramento enterrados no 
solo: 
 
 
 
 
 
A Norma indica que a seção dos condutores de proteção não deve ser inferior ao valor 
determinado por essa expressão, aplicável apenas para tempos de seccionamento que não 
excedam 5s: 
 
Corrente de falta é a corrente de curto-circuito. 
As tabelas 53 a 57 da NBR indicam os valores de K para diferentes tipos de condutores de 
proteção. 
A NBR 5410 dá um método alternativo, onde diz que a seção do condutor de proteção pode 
ser determinada através de sua tabela 58. A tabela só é válida apenas se o condutor de 
proteção for constituído do mesmo metal que os condutores de fase. 
Quando a aplicação da tabela conduzir a seções não padronizadas, deve se escolher 
condutores com a seção padronizada mais próxima. 
Tabela 58: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Representação dos condutores no Diagrama Unifilar: 
 
Exemplo: 
 Trifásico: 
 
 
o 3#300(300)T150mm²  Esse número sem cor indica a quantidade de 
condutores de fase. 
Condutores de Fase (3 Fases) 
Condutor Neutro 
Condutor de Proteção/Terra 
 
 
Condutores de Média Tensão: 
 Segue os critérios da NBR14039 
 São dimensionados da mesma forma dos condutores de baixa tensão, onde o 
conteúdo foi visto anteriormente, porém com a bitola para alta tensão. 
Barramentos 
Encontrados nos quadros 
Tem a mesma característica do condutor, porém com formato e dimensão distinta. 
Normas que apresentam a capacidade de condução de cada tipo de barra: 
A DIN 43671 para as barras de cobre. 
A DIN 43670 para as barras de alumínio. 
Capacidade de corrente para barras retangulares de cobre 
Capacidade de corrente para barras redondas de cobre 
 
Dimensionamento de dutos 
 Chamamos de conduto elétrico ou simplesmente conduto uma canalização destinada 
a conter condutores elétricos, ou seja, o local onde o condutor irá passar. 
 Nas Instalações elétricas são utilizados vários tipos de condutos: eletroduto, calhas, 
molduras, blocos alveolados, canaletas, bandejas, escadas para cabos, poços e 
galerias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletroduto pode ser rígido ou flexível, não existe o termo muito usado conduíte, é eletroduto. 
Bloco alveolados  Por dentro da construção é passado o condutor. 
Canaleta é embutido no solo. 
 
 
 
#IMPORTANTE! 
 Não se deve instalar cada fase de um mesmo circuito em diferentes eletroduto de 
ferro galvanizado, pois podem sofrer um elevado aquecimento devido ao efeito 
magnético que é será gerado. 
 Todos os condutores devem ser isolados pela mais alta tensão nominal presente no 
duto. 
 Não se deve colocar num mesmo duto cabos com isolamentos de tensão diferentes, 
ou seja, um cabo de 13,8kV (Alta) e um de 220 V (Baixa) no mesmo duto não pode! 
 
Taxa máxima de ocupação de um conduto, definida pela NBR 5410: 
 53% no caso de um condutor 
 31% no caso de dois condutores 
 40% no caso de três ou mais condutores 
Cálculo 
 As características dimensionais dos condutores podemos obter no catálogo dos 
fabricantes. 
 Sabendo o diâmetro de cada condutor é possível calcular a área da circunferência, e 
para obter a área ocupada por esses condutores no duto é a soma de cada: 
Quantidade de condutor X Área da circunferência do condutor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por passar mais de 3 cabos no duto eles devem ocupar no máximo 40% do duto, sendo assim: 
A área mínima do eletroduto deve ser de 214,5mm² 
 
Os diâmetros dos eletrodutos são padronizados pelas normas: 
 Eletrodutos rígidos de aço carbono 
 
o ABNT NBR 5597 
o ABNT NBR 5598 
o ABNT NBR13057 
 
 Eletrodutos rígidos e flexíveis de PVC 
 
o ABNT NBR 15465 
Tabelas definidas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percurso de um eletroduto 
Os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não deve 
exceder 15m de comprimento para linhas internas às edificações e 30m para as linhas em 
áreas externas ás edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o 
limite de 15m e o de 30m devem ser reduzidos em 3m para cada curva de 90°. 
 
Exemplo:

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