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07 - Unidade 02 - Secão 01 - Não pode faltar

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29/05/2022 14:54 lddkls212_dir_cib_web
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=sememail%40gmail.com&usuarioNome=JOHN+LINEK+BATALHA&disciplinaDescricao=DIREITO+CIBERNÉTICO&atividadeId=3161595&ati… 1/17
NÃO PODE FALTAR
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS (LGPD)
Luiz Felipe Nobre Braga
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CONVITE AO ESTUDO
Olá, aluno!
Desse ponto em diante nos concentraremos em estudar a Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD), o Marco Civil da Internet e a herança digital.
Agora que já conhecemos os conceitos fundamentais do campo da tecnologia e da
inovação, doravante relacionados aos tópicos sobre os quais se ergue a disciplina
do Direito Cibernético, é chegado o momento de investigar as legislações
disponíveis para a regulação do ciberespaço e das relações interpessoais, inclusive
de natureza ou de conteúdo econômico. 
Fonte: Shutterstock.
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Áudio disponível no material digital.
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Inicialmente, partiremos da LGPD, a Lei nº 13.709/2018, a �m de introduzi-la em
nossas re�exões, bem como para estudar os Direitos do Titular e o tratamento de
dados pessoais e de direitos correlatos, com atenção aos requisitos e à questão
dos dados pessoais sensíveis, incluindo o tratamento quanto aos dados que
envolvam crianças e adolescentes. 
Depois, caminharemos no sentido de compreender a segurança e o sigilo dos
dados, dando especial ênfase à segurança da informação dentro das empresas, à
�scalização incidente nesses casos, à posse de arquivos digitais e ao direito de
arrependimento na Internet. Muito interessante, não é mesmo? E não é apenas
isso! 
Finalizaremos com o estudo do Marco Civil da Internet e da herança digital,
buscando conhecer, mediante uma abordagem histórica, a evolução da Internet
em seus aspectos técnicos, para que possamos entender os efeitos da questão da
neutralidade da rede, dos direitos e das garantias envolvidos e da liberdade de
mercado.
Tudo isso para que também possamos enxergar, de um ponto de vista amplo, a
regulação da Internet no Brasil e no mundo e, ainda, re�etir sobre os bens digitais
(redes sociais, e-mails, milhas aéreas, moedas virtuais, músicas e livros digitais), a
partir de um ponto de vista sociológico, no tocante ao surgimento desses bens
(ativos), a sua natureza jurídica e às repercussões no âmbito da personalidade
humana e no eixo patrimonial. 
En�m, consideraremos a importância desses assuntos no atual momento histórico,
consolidando um saber crítico sobre o Direito Cibernético.
PRATICAR PARA APRENDER
Neste momento inaugural, estudaremos os elementos que caracterizam a LGPD,
sob a Lei nº 13.709/2018.
Trata-se de uma legislação de alta importância, considerando o aumento das
interações e dos �uxos de informações com que as pessoas físicas e jurídicas lidam
cotidianamente, seja em situações de comunicação ou de operações mercantis,
seja de guarda e de posse de dados pessoais nas mais diversas circunstâncias.
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Tornou-se necessária uma regulação especí�ca, tal como a realizada pela LGPD,
para que fosse possível construir mecanismos de �scalização e até mesmo de
punição para os casos em que se veri�casse malversação quanto ao tratamento de
dados dos mais variados tipos.
Com efeito, os dados pessoais causam maior controvérsia e, consequentemente,
demandam maior atenção por parte do Estado e do Direito. Isso porque a
Constituição Federal de 1988 assegura a todos, indistintamente, a proteção da
intimidade e da privacidade, além da proteção da imagem e da honra no contexto
de sentido do princípio da dignidade da pessoa humana.
Com isso, o desenvolvimento do ciberespaço fez (e ainda faz) com que novas
posturas sejam adotadas para que haja o absoluto respeito aos direitos e às
garantias fundamentais, os quais constituem verdadeiro pilar civilizatório.
Se, de um lado, há o resguardo das liberdades fundamentais relacionadas à
expressão e à comunicação humanas, enquanto que há, também, a garantia da
liberdade de iniciativa, de empresa e de concorrencial, há, de outro, um campo
sobre o qual o Direito, doravante aqui denominado Direito Cibernético, pode
estruturar um corpo de normas (regras e princípios) especí�co, apto, portanto, a
tutelar os fenômenos de interesse do Direito quanto aos chamados bens digitais,
ativos dotados de interesse personalíssimo (porque afetos à pessoa e a sua
personalidade) e econômico (porque afetos à seara patrimonial).
Nesse sentido, é preciso investigar os Direitos do Titular, assim como o tratamento
dos dados pessoais e outros correlatos à luz da LGPD, com destaque para os dados
sensíveis, sobretudo de crianças e de adolescentes.
Toda quinta-feira, na faculdade, os alunos realizam debates sobre as mais diversas
matérias do Direito, com enfoque para as novidades jurídicas e normativas. Nessas
ocasiões, os alunos já haviam se debruçado sobre vários subtemas do Direito
Cibernético. Discutiram sobre: criptogra�a, blockchain, Internet das Coisas e
muitos outros. Mas, naquela data, estavam comentando sobre a nova Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD).
Durante aquele dia, você, como professor da disciplina de Direito Cibernético,
estando no seu período de repouso entre as aulas, decide ir até a sala onde os
discentes estão discutindo. Ao chegar lá, nota a conversa de dois acadêmicos, os
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quais estavam, muito provavelmente, preparando-se para o debate prestes a
iniciar. Você ouve o diálogo a seguir:
Aluno 1: Podemos começar falando que a LGPD é uma novidade jurídica muito
importante, pois não há nenhuma outra lei dessa natureza no mundo. Ela pode ser
a base para outras futuras legislações. 
Aluno 2: Não sei dizer muito a respeito, falarei mais sobre o tratamento de dados
de crianças e de adolescentes, infelizmente a nova lei não dispõe especi�camente
sobre isso.
Aluno 1: Interessante, faltam apenas vinte minutos para o debate iniciar, estou
ansioso. 
Aluno 2: Eu também, não estudei muito, mas acredito estar preparado. 
Ao escutar essa conversa, você identi�ca que os alunos estão enganados em
alguns aspectos. Alguém precisa orientá-los para que corrijam esses enganos e não
os repassem aos espectadores. Para isso eles necessitam do seu auxílio.
Nesse sentido, você considera as seguintes indagações: a LGPD é a única lei dessa
natureza? Quais as leis existentes sobre esse assunto antes de sua criação? A
LGPD, de fato, não dispõe especi�camente sobre o tratamento de dados de
crianças e adolescentes? 
Para responder a essas indagações, escreva um texto, apontando os erros e
propondo novas abordagens a serem feitas pelos alunos.
A partir deste estudo, construiremos, juntos, uma visão sistêmica a respeito da
disciplina jurídica da LGPD no Direito Cibernético brasileiro. Muito legal, não é
mesmo? Vamos juntos em mais esta etapa!
Bons estudos!
CONCEITO-CHAVE
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709/2018 (BRASIL,
2018a), dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, incluindo os que concernem
aos meios digitais, sejam de pessoa natural ou de pessoa jurídica (de direito
público ou de direito privado), com o especial objetivo de proteger os direitos
fundamentais, de índole constitucional, quanto à liberdade, à privacidade e quanto
ao livredesenvolvimento da personalidade da pessoa natural. Pode-se dizer, sem
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dúvidas, que a LGPD estrutura um corpo de normas (regras e princípios) dedicados
a estruturar parte substancial, senão imprescindível, do então chamado Direito
Cibernético. 
Pode-se dizer que os seus fundamentos primordiais, tais como estabelecidos no
âmbito do art. 2º da Lei nº 13.709/2018 (BRASIL, 2018a), compreendem um plexo
de horizontes de sentido que acabam por se confundir com o próprio cerne do
Direito Cibernético. Num contexto em que as relações jurídicas operam no
ciberespaço e considerando a relevante circunstância de que, se, nesse espaço,
produzem-se direitos e obrigações e até mesmo violações potenciais ou efetivas a
bens juridicamente tutelados, é natural que o interesse estatal avance nesse
meandro. Os direitos e as garantias fundamentais, de natureza constitucional, que,
a seu turno, representam derivações dos Direitos Humanos, não estão infensos às
mudanças que ocorrem na sociedade. 
Ao contrário, o Estado e o Direito estão sempre atentos ao caráter evolutivo dos
fenômenos humanos, motivo pelo qual a LGPD representa verdadeiro ganho
qualitativo em termos de proteção do fenômeno digital, na ambiência das relações
intersubjetivas em trâmite nesse meio. Logo, “a privacidade digital é uma recente
demanda da sociedade. Assim como a privacidade física, no lar ou em conversas
reservadas, é um valor essencial, também a privacidade digital se tornou um
desejo da sociedade moderna” (GARCIA et al., 2020, p. 14).
Sob outro prisma de análise, mais voltado aos interesses econômicos do
ciberespaço, note que:
Por esses motivos, a LGPD estabelece regras e princípios com elevado rigor. O
campo de sentido dessas normas está relacionado à conformação entre
postulados atinentes à órbita econômica e a direitos de ordem personalíssima
(TOMASEVICIUS FILHO, 2021; LIMA, 2020). Logo, a LGPD traz como fundamentos: o
respeito à privacidade; a autodeterminação informativa; a liberdade de expressão,
de informação, de comunicação e de opinião; a inviolabilidade da intimidade, da
O motivo que inspirou o surgimento de regulamentações de proteção de dados pessoais de forma mais
consistente e consolidada a partir dos anos 1990 está diretamente relacionado ao próprio desenvolvimento do
modelo de negócios da economia digital, que passou a ter uma dependência muito maior dos �uxos
internacionais de bases de dados, especialmente os relacionados às pessoas, viabilizados pelos avanços
tecnológicos e pela globalização. 
— (PECK, 2021, p. 16)
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honra e da imagem; o desenvolvimento econômico, tecnológico e da inovação; a
livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa dos consumidores; e a imprescindível
proteção e resguardo dos direitos humanos, além do livre desenvolvimento da
personalidade, da dignidade humana e do exercício da cidadania pelas pessoas.
A LGPD foi promulgada no dia 14 de agosto de 2018 e é uma legislação bastante
técnica (são 10 capítulos com 65 artigos no total), que congloba elementos de
controle com a �nalidade de assegurar, sobretudo, o adequado cumprimento de
garantais previstas no campo dos Direitos Humanos. Sua inspiração é o
Regulamento Europeu de Proteção de Dados Pessoais (PECK, 2021) e é preciso
lembrar que a LGPD sofreu alterações por parte da Medida Provisória nº 869/2018
(BRASIL, 2018b) e pela Lei nº 13.853/2019 (BRASIL, 2019). Apesar de ser uma lei
recente e especí�ca, existem outras legislações que também se prestam a tutelar a
privacidade, como a própria Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
(BRASIL, 1988), o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), o próprio Código de
Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) e o Decreto do Comércio Eletrônico
(Decreto nº 7.962/2013).
ATENÇÃO
De acordo com o art. 4º da LGPD (BRASIL, 2018), essa lei não se aplica ao
tratamento de dados realizado por pessoa natural com �nalidades
exclusivamente particulares, isto é, destituídos de �ns econômicos.
Ademais, também não se aplica quando o tratamento de dados for
realizado para �ns exclusivamente: jornalísticos ou artísticos; acadêmicos;
de segurança pública; defesa nacional; segurança do Estado; ou para
atividades de investigação e de repressão de infrações penais. Além disso, a
LGPD não se aplica aos dados
A LGPD estabelece normas e regras rigorosas para a proteção de dados pessoais, regulamentando seu
tratamento, de�nido como qualquer ação realizada desde a coleta, cópia, edição, armazenamento, publicação,
impressão, transmissão, processamento e compartilhamento de dados pessoais. Como principais objetivos, a
LGPD visa fortalecer o direito à privacidade dos titulares de dados, protegendo os direitos fundamentais dos
indivíduos, pelo fortalecimento da segurança da informação quanto a privacidade, transparência,
desenvolvimento, padronização, proteção do mercado e livre concorrência.
—  (MARINHO, 2020, p. 10)
“
[...] provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de
comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros
ou objeto de transferência internacional de dados com outro país que não o de
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Seu alcance é extraterritorial, isto é, possui efeitos internacionais, à medida que se
“aplica também aos dados que sejam tratados fora do Brasil, desde que a coleta
tenha ocorrido em território nacional, ou por oferta de produto ou serviço para
indivíduos no território nacional ou que estivessem no Brasil” (PECK, 2021, p. 17).
Relevante mencionar também que a LGPD prevê a criação da Autoridade Nacional
de Proteção de Dados (ANPD) e do Conselho Nacional de Proteção de Dados
Pessoais e da Privacidade (CNPDPP), órgãos ligados à Presidência da República e
dedicados aos temas previstos na correlata legislação (GARCIA et al., 2020).
É interessante que você apreenda uma visão sistêmica da LGPD, ou seja, a sua
estrutura de tópicos e de assuntos quanto à proteção de dados pessoais. Assim:
•  Capítulo I – Disposições gerais (pressupostos, vocabulário técnico e conceitos
introdutórios).
•  Capítulo II – Requisitos necessários para o tratamento dos dados, sobretudo os
relativos ao consentimento.
•  Capítulo III – Direitos do titular (direitos fundamentais de liberdade, intimidade,
privacidade, etc.).
•  Capítulo IV – Tratamento de dados pelo Poder Público.
•  Capítulo V – Transferência internacional dos dados.
•  Capítulo VI – Deveres e responsabilidades do Controlador, Operador e
Encarregado.
•  Capítulo VII – Segurança e boas práticas.
•  Capítulo VIII – Fiscalização e aplicação da LGPD e previsão de sanções (pela
atuação da ANPD).
•  Capítulo IX – Responsabilidades da ANPD e do CNPDPP.
•  Capítulo X – Disposições �nais e transitórias.
A partir dessa visão, você já deve ter percebido que empregaremos maior esforço
nas disposições que se encontram, respectivamente, nos Capítulo I, II e III da LGPD.
Para que isso seja possível, precisamos conhecer alguns conceitos que a própria
proveniência, desde que o país de proveniência proporcione grau de proteção de
dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei. 
— (BRASIL, 2018a, p. 59)“
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LGPD apresenta. De início, saiba que dado pessoal “é informação relacionada a
pessoa natural identi�cada ou identi�cável” (BRASIL, 2018a, p. 60). A seu turno,
dado pessoal sensível é aquele relativo a dado sobre origem racial ou étnica,
convicção religiosa, opinião política, �liação a sindicato ou a organização de caráter
religioso, �losó�co ou político, ou referente à saúde ou à vida sexual, bem como o
dado genético ou biométrico quando vinculado a uma pessoa natural (BRASIL,
2018a). E quem é o titular? É a pessoa natural a quem se referem os dados
pessoais, objeto de tratamento. Ademais, conheça outros conceitos que serão
importantes para os nossos estudos:
•  Controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que detém
competência para a tomada de decisões relativas ao tratamento de dados
pessoais.
•  Operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza,
em nome do controlador, o tratamento de dados pessoais.
•  Encarregado: pessoa indicada pelo controlador e pelo operador para atuar como
um canal de comunicação entre aquele (controlador), os titulares dos dados e a
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Assim, o controlador e o operador são considerados como agentes de tratamento.
Mas, o que seria, exatamente, esse tratamento? Trata-se de toda operação que é
realizada com dados pessoais, como: coleta, produção, recepção, classi�cação,
utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento,
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação,
modi�cação, comunicação, transferência difusão ou extração (BRASIL, 2018a).
ASSIMILE
Pela LGPD, o conceito de agentes de tratamento inclui o controlador e o
operador.
Essas atividades de tratamento de dados pessoais devem observar, de maneira
obrigatória, alguns parâmetros, à luz da boa-fé. Tais parâmetros encontram-se
estruturados em princípios, de acordo com o art. 6º da LGPD (BRASIL, 2018a). 
Agora, precisamos conhecer os requisitos para o tratamento de dados pessoais,
tema que vem disciplinado no Capítulo II da LGPD (BRASIL, 2018a), no art. 7º da lei.
Isso somente poderá acontecer em algumas hipóteses especí�cas.
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O primeiro e mais importante requisito (um verdadeiro pressuposto) é o
fornecimento de consentimento pelo titular. O consentimento, segundo a LGPD, é
a “manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o
tratamento de seus dados pessoais para uma �nalidade determinada” (BRASIL,
2018a, p. 60). Note que a LGPD estabelece que é mediante o consentimento do
titular que o tratamento de dados poderá ser realizado, motivo pelo qual ele
aparece como o primeiro elemento a ser considerado nessa temática. Uma vez que
o titular haja dado seu consentimento, o tratamento de dados poderá ser feito: 
•  Para cumprimento de obrigação legal ou de caráter regulatório por parte do
controlador.
•  Pela administração pública, com a �nalidade de executar políticas públicas.
•  Para a realização de estudos por órgãos de pesquisa, garantindo-se, sempre que
possível, a anonimização dos dados pessoais.
•  Para a execução de contrato ou para procedimentos contratuais preliminares
relacionados ao titular, a seu pedido.
•  Para o exercício de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral.
•  Para a proteção da vida e da incolumidade física do titular ou de terceiro.
•  Para a tutela da saúde.
•  Para atender a interesses legítimos do controlador ou de terceiro, ressalvado o
caso de prevalecerem direitos e liberdades do titular que exijam proteção dos seus
dados pessoais.
•  Para a proteção do crédito.
VOCABULÁRIO
De acordo com a LGPD (BRASIL, 2018a, p. 60), a anonimização é a “utilização
de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por
meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou
indireta, a um indivíduo”.
Novas �nalidades para o tratamento de dados pessoais são possíveis desde que se
mantenha a observância dos “propósitos legítimos e especí�cos para o novo
tratamento e a preservação dos direitos do titular, assim como os fundamentos e
os princípios” (BRASIL, 2019, p. 1) previstos na lei.
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ATENÇÃO
O consentimento deverá ser fornecido por escrito ou por outro meio
idôneo que demonstre, claramente, a manifestação de vontade do titular.
Se feito por escrito, aliás, deverá constar uma cláusula especí�ca no
contrato, que preveja �nalidades determinadas. Desse modo, são vedadas,
pela LGPD, a autorização genérica para o tratamento de dados (considera-
se como cláusula nula) e a autorização para tratamento feita a partir de um
consentimento viciado (resultante de um ato de coação, por exemplo).
Perceba que o consentimento não será necessário quando os dados pessoais se
tornarem públicos em virtude de atitude do próprio titular, com a ressalva de que,
ainda assim, há proteção quando aos seus direitos, sobretudo nos casos de
utilização abusiva ou que �ra algum ou alguns dos princípios da LGPD. 
Entenda que o controlador que teve acesso a dados pessoais, mediante
consentimento do titular, caso necessite efetuar a comunicação ou o
compartilhamento de tais dados com outros controladores, deverá colher, do
titular, um novo consentimento, dessa vez especí�co, para essa �nalidade, salvo se
houver dispensa legal. De todo modo, eventual dispensa de consentimento não
permite que os agentes de tratamento de dados se afastem dos deveres objetivos
traçados pela LGPD, sobremodo quanto aos princípios gerais e quanto às garantias
dos direitos do titular.
ATENÇÃO
Em caso de discussão em processo judicial, cabe ao controlador o dever de
demonstrar (provar) que o consentimento do titular foi obtido em
consonância com os requisitos da LGPD.
E, aqui, você pode indagar: quais são, a�nal, os direitos do titular? A LGPD nos traz
essas informações no art. 9º (BRASIL, 2018a). 
O titular tem direito ao acesso facilitado às informações atinentes ao tratamento
dos seus dados, os quais devem ser disponibilizados de maneira clara, adequada e
ostensiva, atendendo-se ao princípio do livre acesso. Logo, os direitos do titular
compreendem o conhecimento:
•  Da especí�ca �nalidade do tratamento.
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•  Da forma e da duração do tratamento.
•  Da identi�cação do controlador e das informações do seu contato.
•  Das informações sobre eventual uso compartilhado e da �nalidade do
compartilhamento.
•  Das responsabilidades dos agentes que realizarão o tratamento.
•  Dos direitos do titular elencados pelo art. 18 da LGPD.
Se, porventura, as informações transmitidas ao titular, para efeito de coleta do seu
consentimento, tiverem conteúdo enganoso ou abusivo, ou, ainda, que não
tenham sido passadas com transparência e de forma clara e inequívoca, o
consentimento será considerado nulo. De outra sorte, havendo mudanças na
�nalidade para o tratamento dos dados, de modo a se tornarem incompatíveis
com o consentimento original, o titular deverá ser informado de maneira
destacada quanto a esse fato, podendo revogá-lo na eventualidade de discordar
das alterações.
Daí que, expressamente, a LGPD traz os Direitos do Titular de maneira clara e
sistematizada. Segundo a dicçãolegal, “toda pessoa natural tem assegurada a
titularidade de seus dados pessoais e garantidos os direitos fundamentais da
liberdade, de intimidade e de privacidade [...]” (BRASIL, 2018a, p. 61). 
Especi�camente quanto ao controlador, de acordo com o art. 18 da LGPD (BRASIL,
2018), o titular dos dados pessoais tem o direito de obter, em qualquer momento e
mediante requisição: a con�rmação da existência do tratamento de dados; o
acesso aos dados; a correção de dados incompletos que estejam com inexatidão
ou desatualizados; a anonimização, o bloqueio ou a eliminação de dados que
reputem desnecessários, excessivos ou que estejam sendo tratados em
desconformidade com as normas da LGPD; a portabilidade dos dados tratados; as
informações quanto ao compartilhamento de dados com entidades públicas e
privadas; informação quanto à possibilidade de não fornecer o seu consentimento
e as consequências dessa negativa; e a revogação do consentimento.
Além disso:
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Outro tema correlato, de fundamental importância, e que, por conseguinte,
merece cuidado redobrado, é quanto ao tratamento de dados pessoais sensíveis.
Nesses casos, o tratamento somente poderá ocorrer em algumas hipóteses
especiais, sobretudo, quando houver consentimento especí�co do titular ou de seu
representante legal e desde que para �nalidades também especí�cas.
Independentemente de consentimento, no entanto, é possível a utilização quando
for indispensável para: cumprimento de obrigação pelo controlador;
compartilhamento com a administração pública para efeito de consecução de
políticas públicas; realização de estudos, garantindo-se, desde que possível, a
anonimização; exercício regular de direitos em contrato, processo judicial,
administrativo ou arbitral; proteção da vida e incolumidade física do titular ou de
terceiro; tutela da saúde; e prevenção contra fraude e segurança do titular, em
processos de identi�cação e autenticação cadastral em sistemas eletrônicos, salvo
se for hipótese de prevalência de direitos do titular que exijam proteção dos
dados.
EXEMPLIFICANDO 
Imagine que o tratamento de dados sensíveis tenha ocorrido para efeito de
promoção, pelo Poder Público, de programa nacional de vacinação de
grupos prioritários de risco. Nesse caso, o consentimento do titular estará
dispensado devido à proteção da vida e da saúde deste e de terceiros.
São dados que estejam relacionados a características da personalidade do
indivíduo e a suas escolhas pessoais: origem racial ou étnica, convicção religiosa,
opinião política, �liação a sindicato ou a organização de caráter religioso, �losó�co
A LGPD assegura ao titular o direito de rever as decisões tomadas unicamente com base em tratamento
automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses (art. 20), para tanto, o controlador deve fornecer,
sempre que solicitadas, informações claras e adequadas sobre os critérios e os procedimentos utilizados para a
decisão automatizada (§1º do art. 20 da LGPD). 
— (LIMA, 2020, p. 274)
“
São dados que estejam relacionados a características da personalidade do indivíduo e suas escolhas pessoais,
tais como origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, �liação a sindicato ou a organização de
caráter religioso, �losó�co ou político, dado referente a saúde ou a vida sexual, dado genético ou biométrico,
quando vinculado a uma pessoa natural. 
— (PECK, 2016, p. 16)
“
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ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico
quando vinculado a uma pessoa natural (PECK, 2016, p. 16).
ATENÇÃO
É proibida a comunicação ou o uso compartilhado de dados sensíveis
relativos à saúde com a �nalidade de obtenção de vantagem econômica,
exceto para a prestação de serviços de saúde, assistência farmacêutica e
assistência à saúde, incluídos os serviços auxiliares de diagnose e de terapia
em benefício dos interesses dos titulares, bem como para permitir a
portabilidade (quando solicitada pelo titular) ou para transações �nanceiras
e administrativas relacionadas aos serviços acima especi�cados. Nesse
sentido, as operadoras de planos privados de assistência à saúde não
poderão utilizar tais dados sensíveis para a prática de seleção de riscos e
para contratação ou exclusão de bene�ciários.
Por �m, é preciso destacar o tratamento de dados pessoais de crianças e
adolescentes. O tema está regulado no art. 14 da LGPD (BRASIL, 2018a) e merece
análise detida. 
Com efeito, “os dados relacionados a menores de idade estão classi�cados em
uma categoria de dados especiais (pois exigem um tratamento diferenciado em
termos de cuidados)” (PECK, 2021, p. 36). O tratamento de dados nesses casos
deve ocorrer mediante atendimento do melhor interesse da criança e do
adolescente (TEIXEIRA, 2020).
A órbita de proteção da infância e da juventude, de certo, encontra amparo no
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pela Lei nº 8.069/1990; este diploma
normativo deve ser observado e seguido em consonância com as disposições da
LGPD.
LEMBRE-SE 
De acordo com o art. 2º do ECA, criança é a pessoa com até 12 anos de
idade incompletos; já adolescente, aquela entre 12 e 18 anos de idade.
Na espécie, o tratamento de dados de crianças e de adolescentes ocorre mediante
consentimento especí�co e, em destaque, dado por pelo menos um dos pais ou
pelo responsável legal. Por outro lado, “é possível realizar a coleta de dados
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independentemente de consentimento, porém esse dado deve ser utilizado
somente dentro de seu propósito” (PECK, 2021, p. 36). Esses casos englobam
situações nas quais a coleta é necessária para contatar os pais ou o responsável
legal, por exemplo, e nas quais os dados sejam utilizados uma única vez e sem que
sejam armazenados. Ademais, “considerando as tecnologias disponíveis à época, o
controlador deve realizar todos os esforços razoáveis para veri�car que o
consentimento foi dado pelo responsável pela criança” (TEIXEIRA, 2020, p. 54).
REFLITA
O consentimento que crianças e adolescentes eventualmente manifestem
em cadastros de jogos de computador on-line são passíveis de nulidade ou
são considerados válidos?
Com isso, encerramos mais um bloco dos nossos estudos! Agora, já estamos bem
inseridos na LGPD, no coração do Direito Cibernético. Vamos em frente! Até a
próxima.
FAÇA A VALER A PENA
Questão 1
Com base na Lei Geral de Proteção de Dados, avalie as asserções e a relação
proposta entre elas.
I.  A Lei Geral de Proteção de Dados é a única legislação sobre privacidade e
proteção de dados. 
PORQUE
II.  Antes de sua criação não havia nenhuma dessa natureza, ao menos em âmbito
nacional.
A respeito das asserções, assinale a alternativa correta.
A Lei de Proteção de Dados Pessoais, que �cou também conhecida pela sigla LGPD, foi promulgada pelo
presidente Michel Temer no dia 14 de agosto de 2018 e foi originária do PLC n. 53/2018. É uma legislação
extremamente técnica, que reúne uma série de itens de controle para assegurar o cumprimento das garantias
previstas cujo lastro se funda na proteção dos direitos humanos. 
— (PECK, 2021, p. 9)
“
a.  As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justi�ca a I.
b.  As asserções I e II são proposições falsas.
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c.  As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justi�ca a I.
d.  A asserção I é falsa e a II verdadeira.
e.  A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
Questão 2
“Assim como outros recentes diplomas legais [...] [A LGPD] trata-se de uma lei
prolixa, que contém trechos evidentemente desnecessários, ou repetitivos, ou
acompanhados de adjetivos de signi�cado impreciso, ou ainda que se encontram
em visível choque de ideias” (LIMA, 2020, p. 142).
Tendo em vista a importância de compreender os conceitos e terminologias da
referida lei, a �m de realizar uma melhor interpretação, assinale a alternativa
correta.
a.  Dados pessoais sensíveis são dados pessoais que identi�cam o titular, como número de telefone ou e-
mail.
b.  Titular é a pessoa natural a quem se referem os dados pessoais, objeto de tratamento. 
c.  Operador é pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que detém competência para a
tomada de decisões relativas ao tratamento de dados pessoais.
d.  Controlador é a pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza, em nome do
controlador, o tratamento de dados pessoais.
e.  Dado pessoal é aquele relativo a dado sobre origem racial ou étnica e sobre convicção religiosa.
Questão 3
“Toda pessoa natural tem assegurada a titularidade de seus dados pessoais e
garantidos os direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade,
nos termos desta Lei” (BRASIL, 2018a, p. 61).
Julgue as a�rmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F), tomando como
referência a Lei nº 13.709/2018.
(  ) O objetivo da lei é assegurar os direitos fundamentais de liberdade e de
privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.
(  ) A �nalidade da LGPD é proteger e garantir a inviolabilidade dos dados de
pessoas jurídicas. 
(  ) Dado pessoal é toda informação relacionada à pessoa natural identi�cada ou
identi�cável.
( ) O alcance da Lei nº 13 709/2018 é nacional
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(  ) O alcance da Lei n 13.709/2018 é nacional.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário O�cial da União:
seção 1: Assembleia Nacional Constituinte, Brasília, DF, ano 126, n. 191-A, p. 1, 5
out. 1988.
BRASIL. Decreto nº 7.962, de 15 de março de 2013. Regulamenta a Lei nº 8.078, de
11 de setembro de 1990, para dispor sobre a contratação no comércio eletrônico.
Diário O�cial da União: seção 1: Poder Executivo, Brasília, DF, ed. extra, p. 1, 15
mar. 2013.
BRASIL. Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985. Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Diário O�cial
da União: seção 1, Brasília, DF, p. 10649, 25 jul. 1985.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e
adolescente e dá outras providências. Diário O�cial da União: seção 1: Poder
Legislativo, Brasília, DF, p. 13563, 16 jul. 1990.
BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do
consumidor e dá outras providências. Diário O�cial da União: seção 1: Poder
Legislativo, Brasília, DF, supl. p. 1, 12 set. 1990.
BRASIL. Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997. Regula o direito de acesso a
informações e disciplina o rito processual do habeas data. Diário O�cial da União:
seção 1: Poder Legislativo, Brasília, DF, p. 26025, 13 nov. 1997.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações
previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216
da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a
Lei nº 11 111 de 5 de maio de 2005 e dispositivos da Lei nº 8 159 de 8 de janeiro
a.  V – F – F – V.
b.  F – V – F – V.
c.  V – F – V – V.
d.  F – V – V – F.
e.  V – F – V – F.
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Lei n 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei n 8.159, de 8 de janeiro
de 1991; e dá outras providências. Diário O�cial da União: seção 1: Poder
Legislativo, Brasília, DF, ed. extra, p. 1, 18 nov. 2011.
BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias,
direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Diário O�cial da União: seção
1: Poder Legislativo, Brasília, DF, p. 1, 24 abr. 2014.
BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a proteção de dados
pessoais e altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet).
Diário O�cial da União: seção 1: Poder Legislativo, Brasília, DF, ed. 157, p. 59, 15
ago. 2018a.
BRASIL. Lei nº 13.853, de 8 de julho de 2019. Altera a Lei nº 13.709, de 14 de agosto
de 2018, para dispor sobre a proteção de dados pessoais e para criar a Autoridade
Nacional de Proteção de Dados; e dá outras providências. Diário O�cial da União:
seção 1: Poder Legislativo, Brasília, DF, ed. 246, p. 1, 20 dez. 2019.
BRASIL. Medida Provisória n° 869, de 27 de dezembro de 2018. Altera a Lei nº
13.709, de 14 de agosto de 2018, para dispor sobre a proteção de dados pessoais e
para criar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, e dá outras providências.
Diário O�cial da União: seção 1: Poder Executivo, Brasília, DF, ed. 249, p. 8, 28
dez. 2018b.
GARCIA, L. R. et al. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Guia de implantação.
São Paulo: Editora Blucher, 2020. E-book.
LIMA, C. R. P. de. (coord.). Comentários à Lei Geral de Proteção de Dados. São
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PECK, P. P. Proteção de Dados Pessoais: Comentários à Lei n. 13.709/2018 (LGPD).
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Grupo Almedina, 2021. E-book.
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