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17 - Unidade 03 - Secão 03 - Não pode faltar

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29/05/2022 18:07 lddkls212_dir_cib_web
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NÃO PODE FALTAR
DIREITO AUTORAL NA ERA DIGITAL
Luiz Felipe Nobre Braga
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PRATICAR PARA APRENDER
A partir de agora, vamos nos dedicar ao estudo do direito autoral na era digital. 
Conhecer os direitos autorais abrange uma signi�cativa parcela dos direitos
relacionados à propriedade intelectual. É possível dizer que esse direito responde
pelo complexo de normas jurídicas que indicam a proteção de criações intelectuais
de um determinado titular. 
Aliás, essa proteção quanto ao direito do autor não é muito antiga, você sabia?
Apenas no �nal do século XVIII que ela começou a acontecer. 
Fonte: Shutterstock.
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Áudio disponível no material digital.
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Imagine, atualmente, a importância desta temática, sobretudo quando falamos da
real necessidade de proteção dos direitos autorais frente aos desa�os trazidos
pelo ciberespaço. 
Por conseguinte, o direito cibernético tem uma especial veia de atenção neste
campo, porquanto as relações digitais aumentaram as situações em que se veri�ca
a presença dos direitos do autor, seja em relação à exploração econômica ou em
relação à prática de violações de todo gênero. 
Para tanto, conheceremos a natureza jurídica do direito autoral, bem como quais
são as obras protegidas, o registro, a transferência, alguns dos crimes e a questão
do domínio público. Por �m, especi�camente na era digital, veremos a
responsabilidade civil pela violação dos direitos autorais na internet.
Um coordenador do curso de Direito da faculdade que você estudou �cou
sabendo, por meio das redes sociais, acerca da sua especialização em direito
autoral e lhe convidou para realizar uma palestra on-line aos alunos. O convite
havia sido enviado por e-mail, conforme segue: 
“Prezado ex-aluno, Fulano de Tal. 
Recentemente tomei conhecimento da sua especialização em direito autoral,
tema que porventura estou ministrando aos discentes do terceiro semestre do
curso de Direito. Nesse sentido, reconhecendo a sua vida pregressa de ótimo
aluno e depositando em você a mais sincera con�ança, é que venho, por meio
deste, convidá-lo para a realização de uma palestra on-line, na segunda-feira
da semana porvir, sobre direito autoral e a única teoria sobre sua natureza
jurídica. Aguardo ansiosamente a sua resposta a esse convite e espero que
você possa contribuir para os alunos no ensinamento desse direito da
personalidade. Aliás, tenho certeza de que contribuirá. Encarecidamente, 
Coordenador.”
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Ao receber o convite, você �ca muito contente e prontamente o aceita, porém não
consegue deixar de notar o equívoco que o coordenador cometeu ao propor
apenas uma única teoria sobre a natureza jurídica do referido direito. 
Logo, você decide responder ao e-mail a�rmando não existir apenas uma única
teoria para explicar isso, mas várias, aproveitando para explicar cada uma delas.
Agora, você deve elaborar um texto que aponte as teorias acerca da natureza
jurídica do direito autoral, explicando-as. 
Sigamos em frente em mais este degrau dos nossos estudos. Temos ido bem e
continuaremos assim. Bons estudos!
CONCEITO-CHAVE
O direito autoral consiste em instituto originado da propriedade intelectual, que
tem por �nalidade amparar o autor de uma determinada criação, assim como o
conjunto de direitos que advêm desta, que têm como objetivo protegê-los. “O
Direito de Autor constitui uma categoria jurídica relativamente recente, que
começou a se consolidar a partir das leis revolucionárias francesas de 1791 e
1793.” (ZANINI, 2015, p. 23).
Trata-se da proteção do vínculo jurídico existente entre autor e obra, por essa
consistir na própria exteriorização da personalidade humana, do criador,
sobretudo com resguardo dos interesses patrimoniais correspondentes. 
Desta maneira:
A Lei nº 9.610/98 consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras
providências. Ela regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação
os direitos de autor e os que lhes são conexos. Neste contexto, perceba que, “em
breve noção, pode-se assentar que o Direito de Autor ou Direito Autoral é o ramo
do Direito Privado que regula as relações jurídicas, advindas da criação e da
utilização econômica de obras intelectuais estéticas e compreendidas na literatura,
nas artes e nas ciências” (BITTAR, 2019, p. 25).
Direito de autor é o direito que o criador de obra intelectual tem de gozar dos produtos resultantes da
reprodução, da execução ou da representação de suas criações [...] quando falamos de direito de autor,
estamos nos referindo às leis que têm por objetivo garantir ao autor um reconhecimento moral e uma
participação �nanceira em troca da utilização da obra que ele criou.
— (AFONSO, 2009, p. 10)
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Ademais, os direitos conexos são entendidos como aqueles pertencentes aos
artistas intérpretes ou executantes (por exemplo, atores, cantores, músicos, etc.),
bem como aos produtores de fonogramas e aos organismos de radiodifusão.
ASSIMILE
A expressão “direitos autorais” diz respeito aos direitos do autor
propriamente dito, bem como em relação aos direitos conexos.
Questão interessante diz respeito à natureza jurídica dos direitos autorais. Várias
teorias já tentaram apresentar uma resposta. Há perspectivas que tendem a
enquadrá-lo no campo de direitos da personalidade, outras como direito de
propriedade.
A verdade é que, na prática, trata-se de uma fusão entre ambos os horizontes. O
direito autoral compreende tanto algo proveniente do intelecto humano e, assim,
da sua personalidade, honra, nome e imagem, quanto possui repercussão
econômica e, portanto, patrimonial, no sentido de consistir numa propriedade
(NETTO, 2019).
Assim:
Em relação à Lei nº 9.610/98, alguns comentários merecem ser feitos. Quanto à sua
natureza legal, o art. 3º é cristalino ao prever que os direitos autorais são
considerados como bens móveis. Além disso, os negócios jurídicos que tenham a
(a) teoria da propriedade (concepção clássica dos direitos reais) – a obra seria um bem móvel, e o seu autor
seria titular de um direito real sobre aquela; (b) a teoria da personalidade – a obra é uma extensão da pessoa
do autor, cuja personalidade não pode ser dissociada do produto de sua inteligência; (c) a teoria dos bens
jurídicos imateriais – reconhece ao autor um direito absoluto sui generis sobre sua obra, de natureza real,
existindo – paralelamente – o direito de personalidade, independente, que consiste na relação jurídica de
natureza pessoal entre o autor e a obra; (d) a teoria dos direitos sobre bens intelectuais – o direito das coisas
incorpóreas (obras literárias, artísticas e cientí�cas, patentes de invenção e marcas de comércio), e, �nalizando,
a teoria dualista [...], conciliando as teses anteriores.
— (NETTO, 2019, p. 134)
“
[...] o direito à intimidade, à liberdade de expressão, à vida, à educação, não contém vínculo de ordem
patrimonial, o mesmo não ocorre em relação à criação intelectual: juntamente com o direito moral de autor
(que é um dosramos dos direitos da personalidade), nasce um bem (a obra intelectual) que entra para o campo
da propriedade exclusiva do seu autor.
— (NETTO, 2019, p. 133)
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ver com direitos autorais devem ser interpretados de maneira restritiva, de modo a
proteger a criação intelectual na totalidade da sua envergadura. 
Interessante saber que, de acordo com o art. 2º, “os estrangeiros domiciliados no
exterior gozarão da proteção assegurada nos acordos, convenções e tratados em
vigor no Brasil” (BRASIL, 1998, [s. p.]). O disposto nessa legislação também será
aplicado aos nacionais ou às pessoas domiciliadas em país que assegura aos
brasileiros ou às pessoas com domicílio no Brasil tratamento recíproco quanto à
proteção dos direitos autorais. 
Os atributos do direito autoral são, principalmente: autoria, nome, integralidade,
exclusividade, ineditismo, direito de retirada de circulação e preservação da
memória. Autoria, quanto à origem pessoal da obra; nome, quanto à designação
dada à obra; integralidade, quanto ao direito de veiculação; exclusividade,
quanto ao direito de uso conferido pelo autor ou por quem este autorizar;
ineditismo, quanto ao direito de manter a obra para si, sem divulgação; direito de
retirada de circulação, para �ns de alteração ou por razões de foro íntimo;
preservação da memória, quanto ao resguardo de sua estética.
A autoria é comprovada desde o momento da criação da obra, de modo que não é
necessário que se perfaça qualquer registro. Apesar disso, a �m de se visar ao
resguardo de interesses do autor, pode ser interessante a guarda dos
comprovantes de publicação de textos, por exemplo, assim como proceder-se ao
registro formal da obra em instituições, como bibliotecas públicas ou no próprio
INPI. O objetivo é, com efeito, diminuir riscos quanto à eventual apropriação ou ao
uso indevido. 
De todo modo, segundo o art. 11 da Lei nº 9.610/98, autor é a pessoa física
criadora de obra literária, artística ou cientí�ca. Para se identi�car como autor, o
criador da obra literária, artística ou cientí�ca poderá usar de seu nome civil,
completo ou abreviado até por suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer outro
sinal convencional.
Mas, quais seriam as obras protegidas? Primeiro, entenda que por obra protegida
deve-se entender as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou �xadas
em qualquer suporte (tangível ou intangível), seja ele conhecido ou ainda sequer
inventado. 
Note que:
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O art. 7º da Lei nº 9.610/98 indica como exemplos de obras protegidas:
Por outro lado, é importante que você conheça aquilo que não é objeto de
proteção em termos de direitos autorais. Essa informação vem por meio do art. 8º
da Lei nº 9.610/98:
As obras intelectuais tendem a perpetuar-se, como testemunhas da própria evolução do homem – e de seus
diferentes estilos – e como instrumentos perenes de transmissão de conhecimentos e de sensibilização, mas os
direitos sobre elas incidentes, sob o aspecto patrimonial, cedem à ação do tempo previsto na lei e os vínculos
de exclusividade rompem-se, passando a respectiva exploração ao domínio de qualquer interessado (domínio
público).
— (BITTAR, 2019, p. 119)
“
I - os textos de obras literárias, artísticas ou cientí�cas;
II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;
III - as obras dramáticas e dramático-musicais;
IV - as obras coreográ�cas e pantomímicas, cuja execução cênica se �xe por escrito ou por outra qualquer
forma;
V - as composições musicais, tenham ou não letra;
VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográ�cas;
VII - as obras fotográ�cas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotogra�a;
VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litogra�a e arte cinética;
IX - as ilustrações, cartas geográ�cas e outras obras da mesma natureza;
X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geogra�a, engenharia, topogra�a, arquitetura,
paisagismo, cenogra�a e ciência;
XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual
nova;
XII - os programas de computador;
XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que,
por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
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A criação de uma obra corresponde a uma extensão da personalidade do autor,
que poderá ter repercussões econômicas. No entanto, de uma perspectiva
estritamente intelectual, há uma série de direitos do autor que são considerados
como morais, como aqueles que se encontram disciplinados no âmbito do art. 24
da Lei nº 9.610/98, como:
Além disso, com base no art. 28 da Lei de Direitos Autorais, cabe ao autor o direito
exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou cientí�ca.
Consequentemente, de acordo com o art. 29, depende de autorização prévia e
expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:
I - as ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais;
II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;
III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, cientí�ca ou não, e
suas instruções;
IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos o�ciais;
V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;
VI - os nomes e títulos isolados;
VII - o aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
“
I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; 
II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na
utilização de sua obra; 
III - o de conservar a obra inédita; 
IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modi�cações ou à prática de atos que, de
qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra; 
V - o de modi�car a obra, antes ou depois de utilizada; 
VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a
circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem; 
VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de outrem,
para o �m de, por meio de processo fotográ�co ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de
forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de
qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado. Vale ressaltar que os direitos morais do autor são inalienáveis
e irrenunciáveis.
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
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Em consonância com o art. 30 da Lei nº 9.610/98, no exercício do direito de
reprodução, o titular dos direitosautorais poderá colocar à disposição do público a
obra, na forma, no local e pelo tempo que desejar, a título oneroso ou gratuito.
O direito de exclusividade de reprodução não será aplicável quando ela for
temporária e apenas tiver o propósito de tornar a obra, fonograma ou
interpretação perceptível em meio eletrônico ou quando for de natureza
transitória e incidental, desde que ocorra no curso do uso devidamente autorizado
da obra pelo titular. 
Em qualquer modalidade de reprodução, a quantidade de exemplares será
informada e controlada, cabendo a quem reproduzir a obra a responsabilidade de
manter os registros que permitam, ao autor, a �scalização do aproveitamento
econômico da exploração. Ademais, quando uma obra feita em regime de
coautoria não for divisível, nenhum dos coautores, sob pena de responder por
perdas e danos, poderá, sem consentimento dos demais, publicá-la ou autorizar-
lhe a publicação, salvo na coleção de suas obras completas.
I - a reprodução parcial ou integral; 
II - a edição; 
III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações; 
IV - a tradução para qualquer idioma; 
V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual; 
VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato �rmado pelo autor com terceiros para uso ou exploração
da obra; 
VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, �bra ótica, satélite, ondas ou qualquer
outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e
lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou
produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário; 
VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou cientí�ca, mediante: a) representação,
recitação ou declamação; b) execução musical; c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos; d)
radiodifusão sonora ou televisiva; e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de frequência coletiva;
f) sonorização ambiental; g) a exibição audiovisual, cinematográ�ca ou por processo assemelhado; h) emprego
de satélites arti�ciais; i) emprego de sistemas óticos, �os telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de
comunicação similares que venham a ser adotados; j) exposição de obras de artes plásticas e �gurativas; 
IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a micro�lmagem e as demais formas de
arquivamento do gênero; 
X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
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Neste sentido, os direitos de autor poderão ser totais ou parcialmente transferidos
a terceiros, por ele ou por seus sucessores, a título universal ou singular,
pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de
licenciamento, concessão, cessão ou por outras formas admitidas em Direito,
obedecidas às seguintes limitações, consoante o art. 49 da Lei de Direitos Autorais:
Ademais, a cessão total ou parcial dos direitos de autor, que se fará sempre por
escrito, presume-se onerosa. Note que a cessão dos direitos de autor sobre obras
futuras abrangerá, no máximo, o período de cinco anos.
Sobre o domínio público, considerações interessantes podem ser feitas. Os direitos
patrimoniais do autor perduram por 70 anos, contados de 1º de janeiro do ano
subsequente ao de seu falecimento, obedecida à ordem sucessória da lei civil,
prazo também aplicado às obras póstumas. Quando a obra literária, artística ou
cientí�ca realizada em coautoria for indivisível, aquele prazo previsto será contado
da morte do último dos coautores sobreviventes. Por outro lado, será de 70 anos o
prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre as obras anônimas ou
pseudônimas, contado de 1º de janeiro do ano imediatamente posterior ao da
primeira publicação. 
O prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e
fotográ�cas será de 70 anos, a contar de 1º de janeiro do ano subsequente ao de
sua divulgação. Além das obras em relação às quais decorreu o prazo de proteção
aos direitos patrimoniais, pertencem ao domínio público as de autores falecidos
que não tenham deixado sucessores e as de autor desconhecido, ressalvada a
proteção legal aos conhecimentos étnicos e tradicionais.
I - a transmissão total compreende todos os direitos de autor, salvo os de natureza moral e os expressamente
excluídos por lei; 
II - somente se admitirá transmissão total e de�nitiva dos direitos mediante estipulação contratual escrita;
III - na hipótese de não haver estipulação contratual escrita, o prazo máximo será de cinco anos; 
IV - a cessão será válida unicamente para o país em que se �rmou o contrato, salvo estipulação em contrário; 
V - a cessão só se operará para modalidades de utilização já existentes à data do contrato; 
VI - não havendo especi�cações quanto à modalidade de utilização, o contrato será interpretado
restritivamente, entendendo-se como limitada apenas a uma que seja aquela indispensável ao cumprimento da
�nalidade do contrato.
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
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Note que não constitui ofensa aos direitos autorais, dentre outros, conforme rol do
art. 46 da Lei nº 9.610/98: reprodução, com menção do nome do autor;
reprodução, de pequenos trechos, para uso privado; citação em livros, jornais,
para �ns de estudo, com indicação do nome e obra; utilização para prova judiciária
ou administrativa. 
A violação de direitos autorais é crime previsto no Código Penal Brasileiro, no art.
184, no Título III, dos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, e sua pena pode
constituir em detenção de três meses a quatro anos e multa. 
Com efeito, o caput do artigo citado indica que é crime “violar direitos de autor e os
que lhe são conexos” (BRASIL, 1940, [s. p.]). Neste caso, da forma simples, a pena é
de detenção de três meses a um ano ou multa. 
O dispositivo traz, no entanto, formas quali�cadas, como a do §1º, quando a
violação consistir em reprodução total ou parcial com intuito direito ou indireto de
obtenção de lucro, resultando em pena de reclusão de dois a quatro anos e multa;
do §2º, quando incorre nas mesmas penas quem, com o intuito de lucro, distribuir,
vender, etc., cópia de obra ou original reproduzido com violação do direito de
autor, de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma;
do §3º, quando se prevê uma pena de reclusão de dois a quatro anos e multa, se a
violação consistir no oferecimento ao público, mediante 
REFLITA
Incorre em prática delitiva, à luz da legislação brasileira, quem compartilha,
por e-mail ou meio congênere, arquivos de obras que foram digitalizadas,
sem que haja ocorrido pagamento de direitos autorais aos titulares
respectivos?
Por �m, tratemos da responsabilidade civil pela violação de direitos autorais na
internet. 
cabo, �bra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou
produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com
intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete
ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente.
— (BRASIL, 1940, [s. p.])
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Como já vislumbrado, o advento de novas tecnologias de comunicação, em
especial a internet, causou um grande impacto às relações jurídicas como um todo.
As qualidades da internet, tais como a dinamicidade, a anonimização e a
capacidade de interligação em grandes distâncias de forma ágil, ao mesmo tempo
que signi�caram uma excelente ferramenta facilitadora da comunicação, acabaram
por criar, paralelamente, um local propício para a violação dos direitos autorais.
Diante disso, surge a seguinte pergunta: quem responsabilizar? 
Para responder a essa questão, devemos, em primeiro lugar, traçar quais são os
agentes da rede. De forma simpli�cada podemos distingui-los entre provedores e
usuários. Deste modo, limitamos a nossa pergunta a duas respostas, ou seja, será
o provedor ou o usuário quem deve se responsabilizar, e essa decisão,
evidentemente, variará de acordo com o caso concreto.
Quando o provedor será responsabilizado? E em que caso o usuário será
responsabilizado? 
De acordo com o nosso ordenamento jurídico, o provedor não será
responsabilizado por danos causados por terceiros, de modo que o provedor se
faz como mero intermediário e não detém culpa direta da violação causada por
usuário, conforme estabelece o art. 18 da Lei nº 12.965/14. O legislador, ao criar
essa norma, provavelmente, compreendeu que não seria adequado punir o
provedor, dada a sua incapacidade técnica de observar absolutamente cada ação
que um usuário realiza e a ausência de nexo causal entre a ação de prover acesso
e violar um direito. 
Todavia, o legislador, no art. 21 daquela lei, prevê a sua responsabilização se caso
houver sido noti�cado nada fazer para mitigar a recorrência daquele incidente,
pois aqui, sim, há relação casuística, ainda que indireta, entre a ação de prover
indevidamente e a ação de violar. 
Mas, e o usuário? A nossa legislação não traz em especí�co nenhuma disposição
sobre a violação dos direitos autorais na internet, contudo traz sanções e
responsabilidades civis sobre a simples violação. Entende-se, portanto, que, até o
momento, o desrespeito ao direito autoral no ordenamento jurídico brasileiro
independe do meio em que se perfaz. Em outras palavras, a lei entende que a
internet é apenas o instrumento para a consumação, para tanto deve-se observar
o que dispõe a Lei nº 9.610/98, que traz no Título VII, Capítulo II, as sanções civis
aos transgressores. 
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De acordo com esta lei, o titular, cuja obra seja fradulentamente reproduzida ou
divulgada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a
suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível (vide art. 102). 
Não obstante, aquele que já editou a obra sem autorização do titular perderá os
exemplares que se apreenderem e, ainda, deverá pagar o preço dos que já tiver
vendido (vide art. 103). E, caso não seja conhecida a quantidade vendida, deverá
pagar a quantia de três mil exemplares, mais os apreendidos. Ainda nesta seara, o
artigo art. 104 da Lei nº 9.610/98 de�ne que:
Nesse sentido, aplicando ao cenário da internet, con�ra o precedente do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) sobre o assunto:
Ademais, todo o conteúdo transmitido ou retransmitido por qualquer meio deverá
ser imediatamente suspenso ou interrompido, independentemente das sanções
penais cabíveis. Sendo assim, é possível a�rmar que, no caso da internet, haveria a
remoção dos locais onde se encontram os conteúdos violadores. Contudo, neste
ponto, cabe uma crítica pontual, de forma que a rápida disseminação e a facilidade
do acesso dos usuários podem resultar em sua disponibilidade quase que eterna
na rede.
EXEMPLIFICANDO
Imagine uma situação em que uma editora tenha seu livro recém-
publicado, adquirido por um indivíduo que o digitaliza e, em seguida, o
publica na internet. A rápida disseminação fará com que esse livro seja
acessado no mundo todo e, mesmo após a ordem judicial para a remoção
Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma
reproduzidos com fraude, com a �nalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou
indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos
precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no
exterior.
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
“
Quem viabiliza tecnicamente, quem se bene�cia economicamente e, ativamente, estimula a criação de
comunidades e páginas de relacionamento na internet é tão responsável pelo controle de eventuais abusos e
pela garantia dos direitos da personalidade de internautas e terceiros como os próprios internautas que geram
e disseminam informações ofensivas aos valores mais comezinhos da vida em comunidade, seja ela real, seja
virtual.
— (STJ, RECURSO ESPECIAL 1.117.633/RO. Relator: Ministro Herman Benjamin. 9-3-2010)
“
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dos exemplares disseminados (o que é muito difícil), aqueles que �zeram o
download do livro ainda o terão e poderão publicá-lo novamente,
perpetuando o ciclo de violações.
Tendo em vista essa di�culdade, ainda que não de forma especí�ca para a internet,
o legislador tentou tornar as sanções a essas violações bastante rígidas, a �m de
desestimular tal prática, de modo que, conforme o art. 105 Lei nº 9.610/98, “[...]
caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos direitos dos titulares
de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até o
dobro” (BRASIL, 1998, [s. p.]). 
E, ainda, a “sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os
exemplares ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos
utilizados para praticar o ilícito civil [...]” (BRASIL, 1998, [s. p.]). 
Finalmente, pode-se concluir que ainda há muito em que se falar em violações dos
direitos autorais na internet (um instrumento que, ao mesmo tempo, é uma ótima
ferramenta de comunicação e um ambiente de risco para o direito autoral) e que,
apesar do esforço do legislador em desestimular essas infrações por meio de
sanções severas, elas ainda ocorrem e tendem a ocorrer.
Com isso, encerramos mais um bloco de estudos. Estamos avançando muito bem.
Sigamos em frente!
FAÇA VALER A PENA
Questão 1
“O Direito de Autor constitui uma categoria jurídica relativamente recente, que
começou a se consolidar a partir das leis revolucionárias francesas de 1791 e
1793.” (ZANINI, 2015, p. 23).
Tendo em vista o contexto apresentado, assinale a alternativa que conceitua
corretamente direito autoral.
a.  Complexo de normas jurídicas que indicam a proteção de criações intelectuais de um determinado
titular.
b.  É o direito de possuir um sinal distintivo, visualmente perceptível, que identi�ca e distingue produtos e
serviços.
c.  Trata-se de um privilégio concedido pelo Estado aos inventores titulares de alguma invenção de produtos
e processos de fabricação, ou aperfeiçoamento de algum já existente.
d.  É o conjunto de normas e princípios referentes às relações de consumo, ou seja, as relações existentes
entre o consumidor e o fornecedor.
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REFERÊNCIAS
e.  É o direito dado ao consumidor para desistir de compra feita fora do estabelecimento físico,no prazo de
sete dias.
Questão 2
O respeito ao direito de autor é fundamental para estimular e favorecer a atividade
criadora dos homens, permitir a difusão de ideias e facilitar o acesso do público em
geral às obras intelectuais.
Conforme o contexto apresentado, assinale a alternativa que contenha a lei que
discorre sobre a proteção dos direitos autorais.
a.  Lei nº 12.965/2014.
b.  Lei nº 8.666/1993.
c.  Lei nº 9.279/1996.
d.  Lei nº 13.709/2018.
e.  Lei nº 9.610/1998.
Questão 3
Tendo em vista a grande variedade de crimes que podem ocorrer envolvendo os
direitos autorais, assinale a alternativa que conceitua corretamente uma
modalidade desta variedade, a contrafação.
Na medida em que a disciplina de Direito Autoral engloba um conjunto de direitos exclusivos, oponíveis erga
omnes, de natureza tanto patrimonial quanto pessoal, a infração a esses direitos pode se dar tanto na esfera
patrimonial, ou seja, na ofensa à exclusividade de utilização da obra, quanto na esfera pessoal, ou seja, no
desrespeito aos direitos morais de autor. Existe, portanto, uma grande variedade de tipos de violação de direito
autoral, sendo alguns mais recentes do que outros porque derivados das novas tecnologias.
— (AFONSO, 2009, p. 16)
“
a.  A reprodução sem a menção do titular, criador ou inventor do material.
b.  A reprodução não autorizada de obras artísticas literárias ou cientí�cas pode ser integral ou parcial.
c.  A divulgação de material obtido ilegalmente por indivíduos na internet. Trata-se, pois, de um crime e uma
violação ao direito autoral.
d.  A criação de uma obra anônima, sem citar quem a fez, con�gurando crime contra o direito pessoal e
patrimonial do autor.
e.  Trata-se de uma exclusão indevida de uma obra artística, literária ou cientí�ca, que pode ocorrer tanto no
meio físico como digital.
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AFONSO, O. Direito Autoral: conceitos essenciais. Barueri, SP: Manole, 2009.
Disponível em: https://bit.ly/3ygqmlq. Acesso em: 7 jul. 2021.
BITTAR, C. A. Direito de Autor. 7. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2019. Disponível em:
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BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em:
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BRASIL. Decreto nº 4.829, de 3 de setembro de 2003. Dispõe sobre a criação do
Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGIbr, sobre o modelo de governança da
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BRASIL. Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973. Regula os direitos autorais e dá
outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em:
https://bit.ly/2XQrzTX. Acesso em: 10 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos
à propriedade industrial. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível
em: https://bit.ly/3ziMuNx. Acesso em: 10 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência
da República, [2021]. Disponível em: https://bit.ly/38b1ot0. Acesso em: 10 ago.
2021.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF:
Presidência da República, [2021]. Disponível em: https://bit.ly/3BbqqF3. Acesso em:
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BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias,
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República, [2021]. Disponível em: https://bit.ly/3bCOTbW. Acesso em: 10 ago. 2021.
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SANTOS, M. P. dos; JABUR, W. P.; ASCENÇÃO, J. de O. Direito autoral. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2020. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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29/05/2022 18:07 lddkls212_dir_cib_web
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=sememail%40gmail.com&usuarioNome=JOHN+LINEK+BATALHA&disciplinaDescricao=DIREITO+CIBERNÉTICO&atividadeId=3161595&a… 16/16
ZANINI, L. E. de A. Direito de Autor. São Paulo: Saraiva, 2015. Disponível em:
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