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Leitura e produção textual 2

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Elis Souza

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Questões resolvidas

Assinale a alternativa referente ao verso em que a conjunção estabelece relação de sentido diferente das demais. a. No quarto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical. b. No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor duplicativo entre orações do mesmo valor sintático c. No quinto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor adversativo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical. d. No primeiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre orações do mesmo valor sintático. e. No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor repetitivo entre orações do mesmo valor sintático

Tomando como base os elementos utilizados para construir a progressão narrativa do texto, pode-se dizer que, para que a construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a conjunção "mas" em "Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara" pode ser substituída por
a. "por conseguinte", assegurando a ideia de incompatibilidade.
b. "logo", transmitindo uma ideia de inevitabilidade da tragédia anunciada.
c. "também", dando continuidade à sequência de ações anteriores.
d. "deste modo", indicando um fato inevitável naquela situação.
e. "porém", mantendo o valor contrastivo.

Com base nos termos destacados no texto, pode-se dizer que tratam-se de processos de
a. coesão homônima e sequencial.
b. coesão referencial e sequencial.
c. coesão sequencial e homônima.
d. coesão sequencial e hiperonímia.
e. coesão referencial e sinonímica.

Como base nisso, é possível dizer que o processo de intertextualidade
a. conecta textos e enunciados, resgatando relações semântico-simbólicas.
b. possibilita melhor compreensão de outros textos a luz de interpretações anteriores.
c. resgata significados e/ou significantes, associando novos sentidos à elementos anteriores.
d. associa textos entre si, conectando-os por um mesmo campo semântico.
e. interliga enunciados e contextos, traçando conexões simbólicas.

A partir do texto, pode-se afirmar que todo texto
a. é construído via negação e modificação de um outro texto.
b. é construído via emulação e reinvenção de um outro texto.
c. é construído via mera cópia e duplicação de um outro texto.
d. é construído via absorção e transformação de um outro texto.
e. é construído via plágio e cópia de um outro texto.

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Questões resolvidas

Assinale a alternativa referente ao verso em que a conjunção estabelece relação de sentido diferente das demais. a. No quarto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical. b. No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor duplicativo entre orações do mesmo valor sintático c. No quinto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor adversativo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical. d. No primeiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre orações do mesmo valor sintático. e. No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor repetitivo entre orações do mesmo valor sintático

Tomando como base os elementos utilizados para construir a progressão narrativa do texto, pode-se dizer que, para que a construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a conjunção "mas" em "Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara" pode ser substituída por
a. "por conseguinte", assegurando a ideia de incompatibilidade.
b. "logo", transmitindo uma ideia de inevitabilidade da tragédia anunciada.
c. "também", dando continuidade à sequência de ações anteriores.
d. "deste modo", indicando um fato inevitável naquela situação.
e. "porém", mantendo o valor contrastivo.

Com base nos termos destacados no texto, pode-se dizer que tratam-se de processos de
a. coesão homônima e sequencial.
b. coesão referencial e sequencial.
c. coesão sequencial e homônima.
d. coesão sequencial e hiperonímia.
e. coesão referencial e sinonímica.

Como base nisso, é possível dizer que o processo de intertextualidade
a. conecta textos e enunciados, resgatando relações semântico-simbólicas.
b. possibilita melhor compreensão de outros textos a luz de interpretações anteriores.
c. resgata significados e/ou significantes, associando novos sentidos à elementos anteriores.
d. associa textos entre si, conectando-os por um mesmo campo semântico.
e. interliga enunciados e contextos, traçando conexões simbólicas.

A partir do texto, pode-se afirmar que todo texto
a. é construído via negação e modificação de um outro texto.
b. é construído via emulação e reinvenção de um outro texto.
c. é construído via mera cópia e duplicação de um outro texto.
d. é construído via absorção e transformação de um outro texto.
e. é construído via plágio e cópia de um outro texto.

Prévia do material em texto

02/06/2022 08:41 Atividade 2 (A2): Revisão da tentativa
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=551961&cmid=346054 1/7
Minhas Disciplinas 221RGR1838A - LEITURA E PRODUCAO TEXTUAL UNIDADE 2 Atividade 2 (A2)
Iniciado em segunda, 30 mai 2022, 12:58
Estado Finalizada
Concluída em quinta, 2 jun 2022, 08:41
Tempo
empregado
2 dias 19 horas
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
.
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
(ANDRADE, C.D. Sentimento do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2012, p. 34)
Assinale a alternativa referente ao verso em que a conjunção estabelece relação de sentido diferente das demais.
a. No primeiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre orações do mesmo valor sintático.
b. No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor duplicativo entre orações do mesmo valor sintático
c. No quinto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor adversativo entre termos do mesmo valor sintático e classe
gramatical.
d. No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor repetitivo entre orações do mesmo valor sintático
e. No quarto verso, por ser uma
conjunção que agrega um valor
aditivo entre termos do mesmo valor
sintático e classe gramatical.
 Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra
"d", "4". No verso em questão, a conjunção "e" não é utilizada para construir a
progressão textual, mas para conectar palavras da mesma classe gramatical e
função sintática.
A resposta correta é: No quarto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre termos do mesmo valor sintático e
classe gramatical.
NAP CPA Responsabilidade Socioambiental
https://ambienteacademico.com.br/my/
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12342
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12342&section=4
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=346054
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html
https://portal.fmu.br/sustentabilidade
02/06/2022 08:41 Atividade 2 (A2): Revisão da tentativa
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=551961&cmid=346054 2/7
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
.
Impotência
Ouviu a resposta a�rmativa com o suspiro de alívio. O que ela queria é que ele telefonasse para a polícia, chamasse ambulância ou
rabecão, desse um jeito para o menino não passar a noite entre os escombros, na enxurrada, ou arranjasse um automóvel e alguém
para retirar o corpinho. Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara. E quando meteu uma capa de gabardine e um
chapéu e desceu a escada, viu que tudo enguiçara, os bondes, os ônibus, a cidade, todo esse conjunto de ferro, asfalto, �os e pedras
que faz uma cidade, tudo estava paralisado, como um grande monstro débil.
BRAGA, Rubem. 50 crônicas escolhidas. 3. ed. Rio de Janeiro: BestBolso. 2011, p. 14
Tomando como base os elementos utilizados para construir a progressão narrativa do texto, pode-se dizer que, para que a
construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a conjunção "mas" em "Quis telefonar, mas o telefone não dava
sinal; enguiçara" pode ser substituída por
a. "deste modo", indicando um fato inevitável naquela situação.
b. "por conseguinte", assegurando a ideia de incompatibilidade.
c. "porém", mantendo o valor contrastivo.  Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a
letra "a", "porém, mantendo o valor contrastivo". A coesão textual cria uma
oposição linguística entre os termos, entre querer fazer algo, mas um
contratempo.
d. "logo", transmitindo uma ideia de inevitabilidade da tragédia anunciada.
e. "também", dando continuidade à sequência de ações anteriores.
A resposta correta é: "porém", mantendo o valor contrastivo.
João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu
entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que
ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a
venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro. Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz
atirou-se
à labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações.
Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. Rio de Janeiro: Klick, 1997, p. 2
Com base nos termos destacados no texto, pode-se dizer que tratam-se de processos de
a. coesão homônima e sequencial.
b. coesão referencial e sequencial.  Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a
letra "a", "coesão referencial e sequencial". Os elementos textuais conectam
o texto, resgatando a memória à medida que o fazem progredir.
c. coesão sequencial e homônima.
d. coesão sequencial e hiperonímia.
e. coesão referencial e sinonímica.
A resposta correta é: coesão referencial e sequencial.
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Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
O falante não é um Adão, e por isso o próprio objeto do seu discurso se torna inevitavelmente um palco de encontro com opiniões de
interlocutores imediatos (na conversa ou na discussão sobre algum acontecimento do dia-a-dia) ou com pontos de vista, visões de
mundo, correntes, teorias, etc., (no campo da comunicação cultural). Uma visão de mundo, uma corrente, um ponto de vista, uma
opinião sempre tem uma expressão verbalizada. Tudo isso é discurso do outro (em forma pessoal ou impessoal), e este não pode
deixar de re�etir-se no enunciado.
BAKTHIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 294.
Bakhtin aborda a característica dialógica da linguagem, ao comparar que tudo o que falamos é em resposta a um enunciado anterior.
Mas esses enunciados prévios não necessariamente precisam ser verbalizados, pois
a. são planejados para ser discursos a serem propagados em todos os espaços e classes sociais.
b. são produzidos tendo como in�uência uma série de textos socialmente reconhecidos na sociedade.
c. são constituídos por
elementos do arcabouço
sociocultural, formado
pelos discursos correntes
dentro de dado espaço.
 Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra "a", "são
constituídos por elementos do arcabouço sociocultural, formado pelos discursos correntes
dentro de dado espaço". Ocorre que nossas respostas, nossos pensamentos e os sentidos
que produzimos estão em diálogo com o espaço com o qual interagimos, devido ao caráter
responsivo da linguagem.
d. são desenvolvidos tendo em mente determinadas classes e grupos sociais para a manutenção de dado grupo.
e. são organizados a partir de enunciados orais utilizados no cotidiano.
A resposta correta é: são constituídos por elementos do arcabouço sociocultural, formado pelos discursos correntes dentro de dado
espaço.
A intertextualidade apresenta de fato o paradoxo de criar um forte liame de dependência do leitor, que ele provoca e incita sempre a
ter mais imaginação e saber, cifrando, de modo su�ciente, elementos para que um deslocamento apareça entre a cultura,a memória,
a individualidade de um e a do outro.
SAMOYAULT, Tiphaine. Intertextualidade. São Paulo: Hucitec, 2008, p. 89-90
Thiphaine Samoyault traz a metáfora da "biblioteca" para referenciar toda a formação sociocultural de um indivíduo. Ao reler Bakhtin,
Samoyault aponta que o dialogismo é a característica inerente da linguagem de
a. se atualizar de acordo com o meio social.
b. se reinventar de acordo com o tempo.
c. se renovar de acordo com o contexto.
d. se renovar de acordo com o indivíduo que a utiliza.
e. se mostrar monológica.  Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra "a", "a
característica inerente da linguagem de se renovar de acordo com o indivíduo que a
utiliza". A linguagem tem uma função social e, por isso, se atualiza a cada indivíduo
que a reinventa e renova em prol do melhor uso de suas potencialidades.
A resposta correta é: se mostrar monológica.
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Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
O termo intertextualidade foi tão utilizado, definido, carregado de sentidos diferentes que se tornou uma noção ambígua do discurso literário;
com frequência, atualmente, dá-se preferência a esses termos metafóricos, que assinalam de uma maneira menos técnica a presença de
um texto em outro texto: tessitura, biblioteca, entrelaçamento, incorporação ou simplesmente diálogo. Ele apresenta, no entanto, a
vantagem, graças à sua aparente neutralidade, de poder agrupar várias manifestações dos textos literários, de seu entrecruzamento, de sua
dependência recíproca. A literatura se escreve certamente numa relação com o mundo, mas também apresenta-se numa relação consigo
mesma, com sua história, a história de suas produções, a longa caminhada de suas origens. 
SAMOYAULT, Tiphaine. Intertextualidade. São Paulo: Hucitec, 2008, p. 9. 
 
A Intertextualidade estabelece essa relação entre textos, no qual um texto faz referência à outra, de maneira implícita ou explícita. Como
base nisso, é possível dizer que o processo de intertextualidade
a. conecta textos e enunciados, resgatando relações semântico-simbólicas.
b. possibilita melhor compreensão de outros textos a luz de interpretações anteriores.
c. resgata signi�cados e/ou
signi�cantes, associando novos
sentidos à elementos anteriores.
 Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra "d",
"resgata signi�cados e/ou signi�cantes, associando novos sentidos a elementos
anteriores". Isso ocorre devido ao caráter dialógico da língua, que se forma como
resposta/continuidade a outros enunciados.
d. associa textos entre si, conectando-os por um mesmo campo semântico.
e. interliga enunciados e contextos, traçando conexões simbólicas.
A resposta correta é: resgata signi�cados e/ou signi�cantes, associando novos sentidos à elementos anteriores.
Julia Kristeva cunha o termo "intertextualidade", ao analisar os apontamentos de Bakhtin sobre o caráter dialógico da linguagem. Para
a crítica literária, a intertextualidade seria "escritura simultânea como escritura e comunicabilidade[capaz de criar]espaço textual
múltiplo, cujos elementos são suscetíveis de aplicação no texto poético concreto".
KRISTEVA, Julia. Introdução à Semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974, p. 71
A partir do texto, pode-se a�rmar que todo texto
a. é construído via negação e modi�cação de um outro texto.
b. é construído via emulação e reinvenção de um outro texto.
c. é construído via mera cópia e duplicação de um outro texto.
d. é construído via absorção e
transformação de um outro texto.
 Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra
"a", "é construído via absorção e transformação de um outro texto". Assim como
um mosaico, os textos vão sendo absorvidos, de múltiplas formas, pelos
escritores, dando origem à novos textos.
e. é construído via plágio e cópia de um outro texto.
A resposta correta é: é construído via absorção e transformação de um outro texto.
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Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A maioria dos teóricos da paródia remontam a raiz etimológica do termo ao substantivo grego parodia, que quer dizer "contra-canto",
e �cam-se por aí. Se olharmos mais atentamente para essa raiz obteremos, no entanto, mais informação. A natureza textual ou
discursiva da paródia (por oposição à sátira) é evidente no elemento odos da palavra, que signi�ca canto. O pre�xo para tem dois
signi�cados, sendo geralmente mencionado apenas um deles - o de "contra" ou "oposição". Desta forma, a paródia torna-se uma
oposição ou contraste entre textos. Este é, presumivelmente, o ponto de partida formal para a componente de ridículo pragmática
habitual da de�nição: um texto é confrontado com outro, com a intenção de zombar dele ou de o tornar caricato. [...] No entanto,
para em grego também pode signi�car "ao longo de" e, portanto, existe uma sugestão de um acordo ou intimidade, em vez de um
contraste. É este segundo sentido esquecido do pre�xo que alarga o escopo pragmático da paródia de modo muito útil para as
discussões das formas de arte modernas[...]. Mas, mesmo em relação à estrutura formal, o carácter duplo da raiz sugere a
necessidade de termos mais neutros para a discussão. Nada existe em parodia que necessite da inclusão de um conceito de ridículo,
como existe, por exemplo, na piada, ou burla, do burlesco. A paródia é, pois, na sua irónica "transcontextualização" e inversão,
repetição com diferença. Está implícita uma distanciação crítica entre o texto em fundo a ser parodiado e a nova obra que incorpora,
distância geralmente assinalada pela ironia. Mas esta ironia tanto pode ser apenas bem-humorada, como pode ser depreciativa; tanto
pode ser criticamente construtiva, como pode ser destrutiva. O prazer da ironia da paródia não provém do humor em particular, mas
do grau de empenhamento do leitor no "vai-vém" intertextual (bouncing) para utilizar o famoso termo de E. M. Forster, entre
cumplicidade e distanciação.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Rio de Janeiro: Edições, 1985, p. 47-48
Com base nesses apontamentos de Linda Hutcheon sobre como o texto se constrói às vezes como paródia, é possível dizer que
a. uma releitura do texto pode ser um exemplo de intertextualidade.
b. uma deformação do texto pode implicar na sua destruição.
c. uma visita nova ao texto pode
iluminar outros pontos.
 Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra
"c","uma visita nova ao texto pode iluminar outros pontos". Muitas vezes a
deformação se dá pelo de revisitar o mesmo texto, possibilitando outras
interpretações e, por isso, a constituição de novos enunciados signi�cativos.
d. uma releitura do texto pode promover sua deformação.
e. uma reescrita do texto pode promover sua deformação.
A resposta correta é: uma visita nova ao texto pode iluminar outros pontos.
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Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Não obstante, ao lado dele a mulher roncava, de papo para o ar, gorda, estrompada de serviço, tresandando a uma mistura de suor
com cebola crua e gordura podre. Mas
João Romão nem dava por ela; só o que ele via e
sentia era todo aquele voluptuoso mundo inacessível vir descendo para a terra, chegando-se para o seu alcance, lentamente,
acentuando-se. Houve um silêncio, no qual o desgraçado parecia arrancar de dentro uma frase que, no entanto, era a única ideia que
o levava a dirigir-se à mulher. A�nal, depois de coçar mais vivamente a cabeça, gaguejou com a voz estrangulada de soluços.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. Rio de Janeiro: Klick, 1997, p. 20
Tendo como base a característica inerentemente intertextual da linguagem, e como esta, ao se autorreferenciar, criar mecanismos
para conectar seus signi�cados e signi�cantes, pode-se dizer que, no texto acima, o que promove uma progressão nas ideias são
a. os vocativos.
b. os paralelismos.
c. os conectivos.  Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a
letra "d", "os conectivos". No trecho, os conectivos ajudam a estabelecer uma
sequência de ideias, pelo recurso a advérbios, preposições e conjunções.
d. os nomes.
e. os verbos.
A resposta correta é: os conectivos.
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Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
TEXTO I
Trecho do poema de "Sete Faces" de Carlos Drummond de Andrade
"Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida."
ANDRADE, C.D. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 58
TEXTO II
Trecho do poema "Até o �m" de Chico Buarque
"Quando nasci veio um anjo safado
O chato do querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim"
BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989
Tendo como base os processos de relação intertextual, construção e reconstrução de sentidos, pode-se dizer que o poema "Até o
�m", de Chico Buarque
a. continua a poética apresentada em "Sete Faces", de Carlos Drummond de Andrade.
b. revisita "Sete Faces", de Carlos Drummond de Andrade.
c. promove uma continuidade
irônica com "Sete Faces", de
Carlos Drummond de Andrade.
 Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra "c",
promove uma continuidade irônica com "Sete Faces", de Carlos Drummond de
Andrade". O poema de Chico Buarque revisita e promove uma visão irônico da
predestinação apresentada no poema de Carlos Drummond de Andrade.
d. corta laços com "Sete Faces", de Carlos Drummond de Andrade.
e. dialoga com "Sete Faces", de Carlos Drummond de Andrade.
A resposta correta é: promove uma continuidade irônica com "Sete Faces", de Carlos Drummond de Andrade.
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