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Doença de Legg-Calvé_Perthes (RESUMO QUESTÕES)

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1 Déborah Anny 6° período @crmedica_ 
Doença de Legg – Calvé - Perthes 
Definição: necrose isquêmica da epífise femoral na cabeça 
do fêmur, podendo ser leve moderada 
Mais prevalente: a partir de 4 anos e o pico nos 6 anos 
Etiologia: 
• Desconhecidas 
• Teorias / fatores: 
o Traumas 
o Fatores hereditário 
o Coagulopatia 
o Hiperativa 
o Fumante passiva 
o Doenças endócrinas 
o Zonas ruais 
o sinovite 
Quadro clínico: 
• Diminuição da amplitude movimento 
• Claudicação (dor no quadril, dor irradiada para joelho e 
história de trauma) 
• Espasmo doloroso 
 
O que é Claudicação? 
É uma dor, geralmente nas pernas, causada por pouco fluxo 
de sangue, geralmente durante o exercício. 
 
Sinal clínico presente: 
• Inicialmente Diminuição da amplitude movimento 
(Principalmente a abdução/ e rotação interna no 
quadril) 
• Na cronicidade (contratura na flexão / e diminuição do 
diâmetro da coxa – atrofia do quadríceps 
 
FASES: 
1. FASE DE NECROSE: (cabeça femoral em branca) 
2. FASE DE FRAGMENTAÇÃO: (floculação da epífise) 
3. FASE DE REPARAÇÃO: (nova vascularização) 
4. FASE DE REOSSIFICAÇÃO 
*é uma doença autolimitada (tem começa meio e final) → o 
objetivo e uma cabeça femoral esférica, e bem congruente 
com o acetábulo 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA/RADIOLOGICA (FASES): 
✓ NECROSE → dor moderada/intermitente – aumento 
da densidade da cabeça do fêmur (branca) com ou 
sem fratura subcondral(sinal da crescente) 
✓ FRAGMENTAÇÃO → dor/claudicação mais intensa, e 
mais perda da amplitude de movimento – e a cabeça 
vai ficar um pouco lateralizada /mais achatada + 
aspecto de fragmentação. 
✓ REOSSIFICAÇÃO → dor que vai se resolvendo 
gradualmente, a amplitude de movimento melhor e 
a cabeça do fêmur vai se reossificar, já que vai ficar 
se vascularizar / o achatamento pode estar presente 
ou não, vai despender da fase anterior. 
✓ CURA OU RESIDUAL → estalido, claudicação e 
amplitude de movimento levemente bloqueada ou 
bem dificultosa (quando a cabeça do fêmur está 
muito achatada) / podendo tem sequelas com a 
cabeça do fêmur asférica. 
Exames completares / diagnósticos 
• Radiografia 
RX da bacia AP ou do quadril AP e de bacia Lowenstein ou 
em rã. 
• RM 
Quando RX (-), mas a criança com clínica, faz-se a RM, pois 
ela vai mostrar a necrose e ajudar nos rastreios mais 
precoces. 
• Cintilografia 
É menos utilizada visto que a RM, atende as mesmas 
necessidades com a achados mais precisos. 
 
Classificação de Salter: 
✓ Sinal radiológico de Lise subcondrial 
*usado para definir prognostico 
 
Classificação de Hering-Pilar Lateral 
✓ Pilar lateral da epífise 
*usado para saber quando liberar carga para o paciente 
(apoiar no membro comprometido) 
 
Tratamento 
 
2 Déborah Anny 6° período @crmedica_ 
Objetivo – centralização da cabeça no fundo do acetabular 
• Conservador (órteses de Abdução/GPP) 
o Gesso Broomstick 
6 semanas c/ gesso (abduzindo cada vez mais para ganhar 
movimento) tira por 2 semanas (fazer fisioterapia) – (ciclos 
de 8 semanas), com a radiografia o paciente pode ser liberado 
para pisar aos poucos. 
o Sinais de Risco da cabeça / observados na radiografia: 
 
• Cirúrgico 
o O objetivo também é centralização da cabeça no 
fundo acetabular 
o Para criança de menor idade tem um 
prognostico melhor 
o Tipos de cirurgias: 
▪ Artrodiastase “fora” 
▪ Valgização (cirurgia reparadora) 
 
Prognostico 
• <6 anos (tem prognóstico melhor) 
• >9 anos (pior prognostico) 
• Diagnostico tardio (pior prognostico) 
• Extensão da lesão (pior prognostico) 
• Critérios de Mose 
o Quanto mais esférico melhor termina a doença 
e quanto menos pior o prognostico 
o Grau de Stulber (usa no final da lesão) 
I Cabeça redonda (normal) 
II Cabeça redonda com 2mm de variação 
III Cabeça ovoide, mas encaixa bem com o acetábulo 
IV Cabeça achada mais de 1mm, mas o acetábulo 
também é achatado (congruência esférica) 
V Cabeça achatada, e o acetábulo não está (articulação 
bem incongruente) 
* quanto mais próximo do V, mais provavelmente vai precisar de uma prótese 
de quadril 
 Diagnostico diferencias 
• Doenças hematológicas 
• Doenças traumáticas 
• Displasia epifisárias 
• Síndromes genéticas 
Prontos importantes para diferencial: 
▪ Anemias hemolítica e hormônios tireoidiano 
acometimento bilateral e pouco sintomáticas. 
▪ Displasia epifisária de Meyer: epífise peq. Com 
contorno irregular, com áreas císticas monteadas 
por pontos radiodensos 
▪ Artrite reumatológica: interface articular + 
osteopenia regional 
▪ Artrite infeciosa (pioartrite): leucocitose cm desvio a 
esquerda 
▪ Sinovite transitória: sem sinais de necrose e 
isquemias 
▪ Tumores ósseos: granulomas eosinófilo, 
osteoblastomas, condroblastomas, linfomas e 
osteoma osteíte 
Resumo 
1. Determinar fase da doença 
2. Necrose ou fragmentação (s/carga – cirurgia) 
3. Reparação e reossificação (observar) 
4. Sequelas – deformidade (cirurgia) 
5. Definir prognostico (prótese de quadril) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Déborah Anny 6° período @crmedica_ 
Questões: 
1. Quanto à doença de Legg-Calvé-Perthes, é 
INCORRETO afirmar: 
a) É a necrose avascular idiopática da epífise 
femoral em crescimento, sendo 
caracteristicamente autolimitada. 
b) É a forma infantil da necrose asséptica da 
cabeça do fêmur. 
c) Apesar de ser idiopática, existem algumas 
hipóteses para sua etiopatogenia, como um 
provável fator causal seria a oclusão trombótica 
de pequenas veias de drenagem da cabeça 
femoral, propiciada por trauma leve numa 
criança geneticamente “suscetível”, talvez por 
certo grau de trombofilia. 
d) A doença é predominantemente mais comum 
em menino com faixa etária entre 2-12 anos. 
e) Os sinais radiográficos mais precoces são: 
diminuição do núcleo epifisário com aumento do 
espaço articular, hiperdensidade, fratura 
subcondral, fragmentação epifisária, 
deformidade epifisária e cistos metafisários (no 
colo do fêmur). 
2. Sobre a síndrome de Legg-Perthes, marque a 
alternativa CORRETA: 
a) A dor, como sintoma, aparece nos ombros. 
b) Bilateral em 90% dos casos. 
c) Achados radiográficas mostram alterações no púbis. 
d) Ocorre por necrose na cabeça do fêmur, por conta 
de ausência vascular. 
3. A sequela mais frequente da doença de legg-calvé-
perthes é: 
a) Luxação completa do quadril 
b) Reabsorção do ísquio 
c) Alongamento do colo femoral. 
d) Aumento do diâmetro da cabeça femoral 
e) Diminuição do diâmetro do colo femoral 
4. Pela classificação de Herring para pacientes com 
doença de Legg Calvé Perthes, o comprometimento de 
até 50% da altura do pilar lateral correspondem ao tipo: 
a) A 
b) E 
c) C 
d) D 
e) B 
5. Luiza, 4 anos, foi diagnosticada com doença de Perthes 
ou Legg-Calvé-Perthes e encaminhada à fisioterapia. 
Essa doença limita a mobilidade de 
a) Abdução, flexão e rotação interna do quadril; dor 
e macha claudicante. 
b) Flexão e rotação lateral de quadril; dor e macha 
claudicante. 
c) Abdução e adução de quadril; dor e sem 
alteração na macha 
d) Extensão e rotação interna do quadril: dor e sem 
alteração de macha 
6. O aparelho gessado do tipo broomstick é utilizado para 
tratamento das doenças do quadril da infância, como a 
doença de Legg-Calvé-Perthes. Nessa imobilização, os 
quadris ficam posicionados em 
a) Abdução e rotação interna 
b) Abdução e rotação externa 
c) Adução e rotação interna 
d) Adução e rotação externa 
7. Paciente de 5 anos, do sexo masculino, iniciou quadro 
de dor, claudicação e limitação de movimento. A 
radiografia evidenciou fissura/fratura do núcleo de 
ossificação, achatamento e escleros e linha 
radiolucente adjacente ao osso subcondral femoral. O 
diagnóstico é doença de 
a) Legg-Perthes-Calve 
b) Kienbock 
c) Osgood-schlatter 
d) Scheuermann 
8. Considere uma criança de 6 anos, com a seguinteimagem radiológica: 
a) Provavelmente de artrite reumatoide juvenil 
b) De uma displasia de desenvolvimento do quadril 
c) De um escorregamento epifisário femoral proximal 
d) Provavelmente de doença de osteocondrite 
dissecante. 
e) Da doença de legg-calvé-perthes à esquerda, 
podendo-se observar diminuição da altura do núcleo 
ósseo. 
9. O que é doença de Legg calve perthes? 
a) Inflamação no quadril 
b) Necrose da epífise proximal do fêmur no esqueleto 
imaturo 
c) Escorregamento da epífise proximal femoral do 
esqueleto imaturo 
d) Tumoração no quadril 
10. Em qual fase da dça de Legg Calve Perthes a epífise se 
demonstra apenas esbranquiçada (esclerótica) na 
radiografia? 
a) Fase de remodelação 
b) Fase de fragmentação 
c) Fase de inicial de necrose 
d) Fase residual 
11. O objetivo do tratamento da dça de Legg Carve Perthes? 
a) Acetábulo achatado 
b) Cabeça femoral luxado 
c) Cabeça femoral asférica 
d) Cabeça femoral esférica 
12. Qual exame de imagens pode dar o diagnostico de dça 
de Legg Calve Perthes quando a radiografia aind é 
negativa? 
a) Ultrassonografia 
b) Tomografia computadorizada 
c) Radiografia axial do quadril 
d) Ressonância magnética 
13. A doença de Legg Calve está relacionada com melhor 
prognostico quando envolve criança com qual aspecto 
abaixo: 
a) Idade de início da doença maior de 8 anos 
b) Obesidade 
 
4 Déborah Anny 6° período @crmedica_ 
c) Idade de início da doença menor de 6 anos 
d) Diabetes 
e) Hipotireoidismo 
14. A radiografia de uma criança de Legg Calvé Perthes que 
apresenta discreta diminuição do núcleo epifisário e 
aumento relativo do espaço articular quando 
comparado ao lado oposto do quadril e a cabeça se 
torna mais densa e esclerótica demonstra qual fase da 
doença? 
a) Fase de remodelação 
b) Fase de fragmentação 
c) Fase de necrose 
d) Fase residual 
e) Fase de cura 
15. Na doença de Legg Calvé Perthes quando ocorre 
envolvimento bilateral e pouco sintomas, devem ser 
afastado hipótese diagnostica. Qual das hipóteses 
abaixo é necessária a investigação? 
a) Sinovite transitória 
b) Artrite infecciosa 
c) Artrite reumatoide 
d) Tumores ósseos 
e) Anemias hemolíticas e hormônios tireoidianos 
16. Sobre o tratamento da dça de Legg Calvé Perthes, 
assinale o principal objetivo que deve ser obtido 
a) Obtenção de cabeça de femoral do mesmo tamanho 
contralateral 
b) Membros de mesmo comprimento 
c) Pacientes livres de claudicação 
d) Perfeita congruência com o acetábulo 
e) Radiografia sem esclerose 
17. Sobre a DLCP, assinale a alternativa correta sobre o 
aspecto clínico. 
a) Indolor na primeira fase da doença 
b) A criança sente dor apenas na fase de reossificação 
c) A febre está associada nessas situações. 
d) Compromete várias articulações nos casos graves 
e) Abdução e rotação interna do quadril é dolorosa na 
fase inicial 
18. Na classificação de Salter utilizada na DLCP qual 
alternativa abaixo é correta? 
a) Grupo A com extensão da lesão no colo femoral até 
50% 
b) O tamanho da cabeça tem relação com o prognostico 
c) É baseado na lise subcondral 
d) Sinal de caffey ou fratura subtrocantêrica 
e) A espessura condral está diminuída no tipo B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
1. E 
2. D 
3. D 
4. E 
5. A 
6. A 
7. A 
8. E 
9. B 
10. C 
11. D 
12. D 
13. C 
14. C 
15. E 
16. D 
17. E 
18. C

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