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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO/ UFMA DIRETORIA DE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO/ DTED COORDENAÇÃO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II PROFESSOR: GIOVANE FERREIRA SILVA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Escola: Isidoro Pires Monteles Ano(Série): 7º ano do Ensino Fundamental Data: 21/10/2021 Estagiário (a): Paullo Dhognér Costa Silva Professor (a) supervisor: Antônia Maria dos Santos Lima Livro didático adotado: CHAVANTE, Eduardo Rodrigues. Convergências matemática: ensino fundamental – anos finais: 7º ano. 2. ed. – São Paulo: Edições SM, 2018. Livros didáticos utilizados para efeitos de comparação de metodologias: Livro A: BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini. 8. ed. – São Paulo: Moderna, 2015. Livro B: GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy. A conquista da matemática. 7ª ano: ensino fundamental: anos finais. 4 ed. – São Paulo: FTD, 2018. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1. Qual a concepção de contextualização está presente nos livros? Discuta. a) Exemplificação como estratégia de motivação/ensino aprendizagem; b) Contextualização como desenvolvimento de atitudes e valores para a formação de um cidadão crítico. O livro adotado pelo professor em sala de aula possui um conteúdo bastante amplo em relação aos tópicos e em relação a outros do mesmo ano letivo. Abordando assuntos desde múltiplos, divisores, números inteiros e operações a números racionais, razão e proporção, estatística e probabilidade, seguindo organização própria da BNCC e dos PCNs. Este volume é organizado em unidades e capítulos e os conteúdos organizados em tópicos, considerando as competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular estabelecidas para cada ano. De modo geral, em cada unidade há uma página de abertura apresentando questões que visam desenvolver competências relacionadas à análise de imagens capazes de estimular o compartilhamento de ideias, desenvolver a argumentação e o respeito à opinião dos colegas, além de propiciar aos alunos que expressem seus conhecimentos prévios com base nas próprias vivências. Os conteúdos são organizados por títulos e subtítulos sendo que ao longo das páginas de teoria, são propostas questões de intervenção que estimulam a participação dos alunos, aproximando o conteúdo à sua realidade e favorecendo a atuação dele na construção do conhecimento. As atividades propostas trabalham com assuntos referentes aos conteúdos de cada tópico, sendo organizadas em ordem gradual de dificuldade, utilizando diversos tipos de recursos, como textos e imagens. Por meio de estratégias variadas, essas atividades contribuem para a autonomia e a criticidade dos alunos. Por meio de assuntos relacionados à contemporaneidade e a fatos que podem fazer parte do cotidiano dos alunos, a seção “ampliando fronteiras” aborda os temas contemporâneos elencados na BNCC. Esses temas são desenvolvidos mediante o trabalho com textos e recursos visuais que estimulam os alunos a exporem suas habilidades de análise e de síntese das informações de forma crítica, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de cidadãos éticos, responsáveis e respeitosos com a diversidade. 2. Qual a posição da contextualização? Discuta. a ) incluído no texto; b) em quadros separados (legendas de figuras, tabelas ou quadros informativos). Conforme destacado anteriormente, a contextualização é realizada em forma de seções, sendo que cada uma é responsável por uma contextualização específica, como a seção “educação financeira”, por exemplo, que incentiva a conscientização quanto ao uso do dinheiro, abordando os temas contemporâneos Educação para o consumo e Educação financeira e fiscal, elencados na BNCC. O objetivo é preparar o aluno para situações do dia a dia por meio de questões que, além do conhecimento matemático, envolvem reflexões sobre temas como ética, sustentabilidade, cidadania e vida em sociedade, entre outros. Outro exemplo é a seção “ferramentas” que disponibiliza um tutorial detalhado de alguns dos principais instrumentos e recursos tecnológicos utilizados em atividades matemáticas, como calculadoras comum e científica, software LibreOffice Calc, software de geometria dinâmica, régua, esquadro, transferidor e compasso. Para facilitar a localização e a consulta, essa seção foi colocada ao final de cada volume. Da mesma forma, a seção “vocabulário” apresenta o significado de termos destacados que os alunos possam desconhecer ou não compreender totalmente. Também há uma seção denominada “aprenda mais” que enrique o trabalho em sala de aula, pois são apresentadas sugestões de livros e sites, afim de estimular o gosto pela leitura e a busca por informações em outras fontes além do livro didático. 3. Considerando a importância do livro didático na mediação do processo de ensino e aprendizagem e a relevância de uma abordagem direcionada à formulação e resolução de problemas, avalie o livro adotado pelo professor supervisor e dois outros disponíveis em relação à utilização dessa metodologia. Avalie também a utilização de outras metodologias como a História da Matemática, a Modelagem, etc. Como todo livro didático, a resolução de problemas está presente de forma a retomar os conhecimentos prévios adotados pelo professor, na forma de atividades. Esses exercícios são questões de intervenção que estimulam a participação dos alunos, aproximando o conteúdo à sua realidade e favorecendo a atuação dele na construção do conhecimento. Em algumas atividades, há breves orientações para os alunos que oferecem subsídios para que eles possam realizá-las. Ao final de cada capítulo, há ainda atividades organizadas também em ordem gradual de dificuldade, retomando os conteúdos estudados na unidade, sendo que o professor pode trabalhá-las como forma de revisão ou até mesmo como instrumento de avaliação do conteúdo estudado no capítulo. Tendo como objetivo retomar os conhecimentos que foram sistematizados ao longo da unidade, a seção “verificando rota” analisa se as expectativas de aprendizagem foram alcançadas. Além disso, as questões sugeridas nesta seção possibilitam aos alunos realizarem uma autoavaliação de sua aprendizagem. Há algumas abordagens semelhantes entre os dois volumes mencionados anteriormente e o livro didático aqui em análise, conforme pode ser visto a seguir: No livro A, há uma apresentação de uma variedade de exercícios (de aplicação, de exploração, de sistematização, de aprofundamento), organizados segundo o grau de dificuldade, assim como no livro em análise. O tema do capítulo é introduzido por meio de vários recursos, tais como textos com situações do dia a dia, imagens do cotidiano, História da Matemática, e com seções que apresentam diversos recursos, entre outras coisas, como textos sobre a Geometria e a História da Matemática para enriquecer e aprofundar diversos conteúdos matemáticos. Porém, não foi observada a presença de um tópico de educação financeira, como no livro em análise e no livro B, descrito a seguir. No livro B, a metodologia de resolução de problemas apresenta exercícios variados que visam à prática do conteúdo aprendido. Por vezes o aluno se deparará com exercícios mais desafiadores, inclusive o de elaborar seus próprios exercícios e compartilhá-los com seus colegas. As atividades apresentadas valorizam a construção e a experimentação das próprias hipóteses do estudante. Com o objetivo de desenvolver reflexões sobre atitudes, como hábitos conscientes de consumo, a seção “educação financeira” trata de tópicos como controle de gastos, economia etc. Essa seção também pode ser encontrada no livro didático em análise, assim como a seção “tecnologias”, que ajuda o aluno a utilizar ferramentastecnológicas na resolução de problemas ou questões matemáticas. Tanto no livro em análise, quanto nos livros comparativos A e B, há a presença da metodologia História da Matemática, desenvolvida ao longo dos capítulos dos livros e, de forma especial, na introdução de cada um, apresentando um breve histórico do assunto que será estudando ao longo do capítulo.
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