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BIOQUÍMICA/FISIOLOGIA GLICEMIA Substratos de energia Substratos de energia são moléculas usadas pelo corpo para produzir adenosina trifosfato (ATP) através do processo metabólico do catabolismo. Ligações de fosfato podem então ser desfeitas para fornecer energia para processos celulares como, por exemplo: Contração muscular Transporte de membranas Síntese de novas moléculas (anabolismo) Estoques de energia Como a insulina e o glucagon mantêm a concentração de glicose no sangue? Durante um estado alimentado, o corpo armazena glicose para que possa ser liberada de volta no sangue posteriormente, quando a concentração de glicose no sangue diminuir. Cerca de quatro horas após uma refeição, o corpo começa a fazer a transição para um estado alimentado. Nesse estado, substratos de energia são liberados novamente para o sangue para serem usados conforme necessário. Dessa forma, o corpo faz o ciclo para o estoque e liberação de glicose para manter a concentração de glicose no sangue em um intervalo estreito. O corpo pode fabricar um pouco de glicose, mas a maioria da glicose que precisamos vem do consumo de carboidratos. O estoque e a liberação de glicose são controlados por hormônios liberados pelo pâncreas. Especificamente, células alfa do pâncreas produzem glucagon e as células beta produzem insulina. O hormônio glucagon é liberado durante o estado de jejum quando os níveis de glicose no sangue caem. O hormônio insulina é liberado durante o estado alimentado quando os níveis de glicose no sangue sobem. Logo após uma refeição, a concentração de glicose no sangue sobe. Conforme ela aumenta, as células beta no pâncreas liberam a insulina para o sangue [+]. A insulina faz com que tecidos mudem de acessar os estoques de energia para gerar estoques de energia. A insulina se une a receptores celulares para estimular: Maior expressão de GLUT4 na membrana plasmática para aumentar o transporte de glicose para células. Estoque de glicose por células (inicialmente conforme glicogênio, depois como triglicérides se houver glicose em excesso). Menor uso de outros substratos de energia para favorecer a glicose. Classifique as afirmações a seguir sobre insulina e glucagon como verdadeiras ou falsas. Quando estamos alimentados, nossas células consomem e armazenam glicose no citosol pelo processo de fosforilação. Esse processo pode ser revertido pelo fígado e rins para liberar a glicose de volta ao sangue. Células do fígado (hepatócitos) fazem isso ao liberar glicose de estoques de glicogênio (glicogenólise) e gerar glicose de compostos não glicêmicos (gliconeogênese). Isso aumenta a concentração intracelular da glicose. Conforme a concentração de glicose dentro da célula aumenta, a glicose sai dos hepatócitos através da GLUT2. As células dos rins também podem gerar glicose através da gliconeogênese e apresentam uma preferência por substratos não utilizados pelo fígado. O glicogênio estocado no fígado só mantém níveis de glicose de sangue por cerca de um dia. Por isso, contamos com mudanças no metabolismo para manter a glicose no sangue durante jejuns que duram mais de um dia. Por exemplo, se um jejum passar de três dias, a contribuição da produção de glicose pelo fígado aumenta. A glicose também é liberada pelo glicogênio nas células do fígado sob outras condições: por exemplo, durante estresse agudo e ao fabricar um novo tecido. O musculoesquelético possui mais glicogênio total estocado do que o fígado. Ainda assim, diferente do fígado, o musculoesquelético não pode liberar a glicose de volta para o sangue de forma que a glicose só fica acessível para as células musculares quando está estocada. Quando alimentado, os tecidos mudam de usar a glicose do sangue para acessar outros estoques de energia. A figura abaixo resume as mudanças metabólicas associadas a uma queda na glicose do sangue. O hormônio do crescimento (GH) é sintetizado e liberado pelas células na glândula pituitária anterior. A quantidade de hormônio do crescimento liberada é regulada pelo hormônio liberador de hormônio do crescimento (GHRH) e pelo hormônio de inibição do hormônio do crescimento (GHIH, também chamado de somatostatina). O GH é liberado em pulsos ao longo do dia (24 horas). Esses pulsos são maiores à noite, para promover o crescimento de tecidos e reparo quando o corpo está descansando. O GH tem efeitos diretos no metabolismo e tem efeitos indiretos mediados pela secreção de fatores de crescimento semelhante à insulina. Esses fatores promovem o crescimento e o reparo de tecidos. A quantidade de glicose armazenada no sangue é limitada. Dessa forma, queremos conservar e utilizar toda a glicose que é consumida. Os rins desempenham um papel importante em manter a glicose no sangue e em garantir que a glicose não saia do sangue pela urina. Cada rim tem cerca de um milhão de néfrons que são unidades individuais que filtram nosso sangue, reabsorvem o que precisamos e liberam o que não precisamos. Dependendo do seu porte, cerca de 1.400 litros de sangue passam pelos seus rins durante um período de 24 horas. A partir daí, os rins filtram 180 litros de água, além de íons, glicose e outras moléculas pequenas. No entanto, a maioria disso é absorvida.A substância filtrada é chamada de filtrado. Através desse processo de filtragem e reabsorção, os rins podem remover de forma rápida e precisa os excessos de solutos e fluidos - ou retê-los conforme necessário. Normalmente, a glicose filtrada é completamente reabsorvida nos túbulos proximais por transporte ativo secundário com sódio através do cotransportador de glicose 2 (SGLT2). A glicose que entra nas células não é metabolizada de forma alguma, mas sai da célula e vai para o fluido intersticial pela difusão facilitada pelo GLUT2. A partir do fluido intersticial, a glicose de separa no sangue. A glicose é reabsorvida no túbulo proximal do rim. Normalmente, a glicose filtrada é totalmente reabsorvida do filtrado. Isso é, em um individuo com os rins normais, não deve haver glicose presente na urina. Em diabetes mellitus não controlada, a concentração de glicose no sangue pode subir acima do intervalo normal. Isso pode resultar em glicosuria, ou glicose na urina. Eventos que ocorrem após refeição: Mudanças metabólicas associadas a uma queda na glicose do sangue: ESPERMOGRAMA É um exame que analisa as condições físicas e composição do sêmen. Usado no diagnóstico de infertilidade masculina. Avalia a quantidade e qualidade do espermatozoide Coloração do sêmen, características, quantidade. • Coleta da amostra ∙ Abstinência sexual de 2 a 7 dias ∙ Coleta é feita em laboratório, em recipiente estéreo ∙ Antes da coleta deve ser feita a higiene local com água e sabão. ∙ Evitar a perda do 1o jato (contém maior parte dos espermatozoides) ∙ Deve ser analisado em até 1 hora. • O exame é dividido em 3 partes: ∙ Exame macroscópio (visualiza cor, volume) ∙ Exame microscópio (motilidade, se tem células que indica processo inflamatório) ∙ Exame físico-químico (se ele liquefaz) • Exame macroscópico Liquefação ∙ Após a ejaculação, o esperma transforma-se em gel, para proteger os espermatozóides do contato com o pH vaginal. ∙ Em temperatura ambiente, tende a se liquefazer devido à ação da enzima fibrolisina, contida na secreção prostática. ∙ Deixar em banho maria 37oC por 15 a 30 minutos. ∙ Liquefação ausente em 60 min. deve ser relatada. ∙ em laudo, pois significa que não há a enzima fibrolisina. Viscosidade ∙ Normal quando há formação de gotas, puxa para ver o tamanho da linha. ∙ Diminuída: a amostra se alonga em filetes menores que 2cm. ∙ Aumentada: a amostra se alonga em filetes maiores que 2cm. COR ∙ Após a liquefação é opalescente e acinzentado∙ Menos opaca = menos espermatozoide ∙ Castanho – hemácias (sangue) OBS: deve ser observado após a liquefação Volume ∙ Volume2–6ml. ∙ Coloca o líquido em um medidor e avalia. pH ∙ pH alcalino. ∙ Alteração do pH afeta a motilidade do espermatozoide. ∙ pH 7,2 -8,0 (normal). Procedimento: 1 gota de sêmen sobre a fita de pH Analisar em 30 segundos o resultado • pH>8,0 – deficiência na glândula prostática. • pH<7,2 – deficiência de vesículas seminais. Exame microscópico • Motilidade • Vitalidade • Agregação e aglutinação • Concentração • Morfologia • Outros achados Motilidade • Deve ser realizado até 1hora após coleta e liquefação Lâmina + 1 gota de sêmen – observa 400x. Resultado (>50%): • A: movimento direcional rápido e línear, B: movimento progressivo lento. • C: Movimento não progressivo (circular ou batimento – movimenta mas não avança). • D:Imóvel. Nessa imagem a maioria tem a motilidade boa, estão bem rápidos A Nessa imagem, o movimento está bem lento e uma quantidade muito grande, muita aglutinação, provavelmente o paciente está com infecção B Nessa imagem há muitas aglutinações, nada em círculo, a qualidade da motilidade é ruim Agregação inespecífica • Adesão entre espermatozoides imóveis e móveis no muco, ou outras células Aglutinação • Adesão do spz móveis pela cabeça ou cauda Spz em movimento, porém aglutinados Registrar os tipos de aglutinação VITALIDADE Procedimento: lâmina + sêmen + eosina (só cora os mortos) Leitura em 400x Resultado: Corado (rosa) = morto >75% A maioria estão transparentes, ou seja, maioria vivo. A maioria estão corados, ou seja, maioria mortos e muitas aglutinações Resultados anormais: • Volume > 6ml – infecção nas glândulas anexas ou tumores na próstata. • pH: acidez – obstrução dos canais seminais • Cor: amarela – infecção / vermelha – problema na próstata • Liquefação (60min): <30 min disfunção da próstata • Viscosidade: maior consistência, inflamação na próstata • No spz: <15 milhões/ml – dificuldade de fecundação • Motilidade
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