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Material 02 - Aula Processo do Trabalho Execução e Procedimentos Especiais

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AULA INAUGURAL DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - EXECUÇÃO 
TRABALHISTA E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS: 
 
(Cont.) 
4. Pressupostos Recursais (também conhecidos como requisitos de admissibilidade 
recursal): 
VII - Juntada de Documento na fase Recursal: 
 - Regra, deverá ocorrer por meio da Petição Inicial, defesa e na Instrução 
Processual. 
Exceção - Possiblidade (desde que haja) – Sum. 08 do TST: 
 . Justo impedimento, sendo necessidade de comprovação que não havia 
condições de juntada no ato de apresentação da Inicial ou defesa ou Instrução 
Processual. 
Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, 
quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para 
contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. 
VIII – Recurso Interposto via Fac-Símile: 
 - Regra: 
 . Possibilidade (Sum. 387, TST), desde que esteja legível e o original seja 
apresentado fisicamente até 05 após o término do prazo alusivo ao recurso., nos termos 
Art.2º, da Lei nº.9.800/99. 
IX – Recurso Interposto por Meio Eletrônico (PJE): 
Em regra deverá ser apresentado até às 24 horas do dia alusivo ao Recurso, 
conforme Res. 136/2014 CSJT; IN 30/2007 TST; Art.3º, Lei nº.11.419/2006. 
 
CPC: Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário 
até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo. 
Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será 
considerado para fins de atendimento do prazo. 
Art. 3º Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora 
do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo 
eletrônico. 
Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, 
serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu 
último dia. 
X – Contrarrazões: 
Deverá ser apresentada no prazo de 08 dias (Art.900, CLT). As pessoas jurídicas 
de Direito Público – Não possuem o prazo em dobro (interpretação extensiva do 
Decreto-Lei nº.779/69). Constitui manifestação do Contraditório (Todavia, o recorrido 
não está obrigado a apresentar, pois não há nenhum prejuízo ou sanção processual). 
 . Não Possui efeito Infringente (pois não servem para reformar a 
decisão recorrida). 
 
5. RECURSO EM ESPÉCIE: 
 - Efetividade do Princípio da Taxatividade: 
 . Recursos devem estar previstos em lei (Art. 893, CLT determina que 
das decisões proferidas pelos órgãos da Justiça do Trabalho, podem ser impugnadas 
pelas seguintes espécies de Recursos): 
 - Embargos (Art.894, CLT); 
 - Recurso Ordinário (Art.895, CLT); 
 - Recurso de Revista (Art.896, CLT); 
 - Agravo (Art.897, CLT); 
 - Agravo Regimental (Art.709, §1º, CLT e outros previstos nos 
regimentos internos dos tribunais); 
 - Embargos de Declaração (Art.897-A, CLT); 
 - Pedido de Revisão do Valor da Causa (Art.2º, Lei nº.5.584/70); 
 - Recurso Adesivo (Sum.283, TST); 
 - Recurso Extraordinário (Art.893, §2º, CLT c/c Art.102, III, CF; 
Não é recurso típico trabalhista); 
 
A. Recurso Ordinário (Art.895, CLT): 
 - Cabimento: 
 . Regra: 
 - Impugnar decisões de 1º/2º Grau: (comentar que não é uma 
modalidade de recurso cabível apenas contra decisões de 1ª instância): 
 . Sentenças (1º Grau); 
 . Acórdão (2º Grau – Decisões do TRT em que for 
competente originário da Ação: Dissidio Coletivo; MS; Ação Rescisória; Etc.) – fazer 
leitura do Art.895, CLT – Não é taxativo; 
Obs.: Cabível Ro em decisões interlocutórias terminativas do feito – Art.799, §2º, CLT – 
Incompetência Material que remete os autos a Justiça comum, assim como quando 
remete a outra região do Justiça do Trabalho, em competência em razão do lugar quando 
remete-se para outra região nos termos da Sum.214, c, TST. 
 
- Hipóteses de cabimento (Procedimento Ordinário e Sumaríssimo): 
 . Juiz acolher ou rejeitar o pedido do Autor; 
 . Juiz Pronunciar Decadência ou Prescrição; 
 . Autor Renunciar ao direito sobre a que se funda a ação; 
 . Indeferimento da PI (todas as causas de indeferimento da PI); 
 . Arquivamento por ausência do Autor; 
 . Resolve o processo por inercia por mais de 01 ano por negligência das partes; 
 . Resolve o processo por inercia de 30 dias após despacho do juiz; 
 . Pronuncia ou acolhimento a objeção de litispendência ou coisa julgada; 
 . Homologa desistência da Ação; 
 . resolve o processo por existir confusão entre autor e réu; 
 . Decisões finais do TRT em competência originária (Art. 224 RITST); 
 . Decisões em Ação Anulatória; Cautelar; Declaratória; Agravo Regimental; Ação 
Rescisória (Sum.158, TST); Dissidio Coletivo; Habeas Corpus; MS (Sum. 201, TST) (O 
Art.225 do RITST regulamenta as hipóteses de cabimento de RO para o TST); 
Obs.: Não cabível nas ações do rito Sumário os de Alçada. 
 - Procedimento: 
 . 1º Grau: 
 - Interposto em 08 dias por simples petição dirigida ao juiz que 
proferiu a decisão impugnada (A Quo); 
 - Análise do Juízo de Admissibilidade; 
 . Deferimento (Intima-se a outra parte para Contrarrazões – 
Art.900, CLT – Obs.: recebida a Contrarrazões, o juiz poderá reconsiderar a decisão de 
recebimento do mesmo – Art.769, CLT); 
 . Indeferimento (Aguarda-se prazo para AI ou TJ); 
 . Remessa ao Órgão Superior; 
 - Juízo Ad Quem: 
 . Distribuição aleatória; 
 . Definição do Relator/Revisor; 
 . Remessa ao MPT para parecer (depende do RITRT, pois em 
alguns casos só há remessa quando há menor); 
 . Análise de Admissibilidade pelo Relator (se o relator 
indeferir, caberá agravo regimental); 
 . Deferido o processamento do RO – o processo segue para o 
Revisor; 
 . Inclusão para pauta do Julgamento; 
 . Obs.: Rito Sumaríssimo Art.895, §1º, CLT: ao 
ser distribuído será direcionado imediatamente ao Relator que deverá devolver o 
processo para inclusão em pauta de julgamento no prazo máximo de 10 dias, sem passar 
pelo revisor. Nos termos do §2º, os tribunais poderão designar turma específica para 
julgar os processos que estiverem sob o Rito Sumaríssimo. 
 
B. Embargos de Declaração: 
Os Embargos de Declaração, também chamados de Embargos Declaratórios, são 
uma espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição ou 
omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou por órgão colegiado. No Direito 
brasileiro, os embargos de declaração são o meio idôneo a ensejar o esclarecimento da 
obscuridade, a solução da contradição ou o suprimento da omissão verificada na decisão 
embargada. Visam à inteireza, à harmonia lógica e à clareza do decisum, aplainando 
dificuldades e afastamento óbices à boa compreensão e eficaz execução do julgado. 
O intuito é o esclarecimento ou a complementação. Têm, portanto, caráter 
integrativo ou aclaratório da decisão embargada. Esse é o âmbito dos embargos 
declaratórios. Sua natureza jurídica se dá em uma análise de quatro etapas, em que os o 
Embargo de Declaração primeiramente se define pelo fato de nosso direito positivo 
estão classificados como recurso – artigo 897-A, CLT e no Art.994 do CPC. 
Segundo, porque são exercidos na mesma relação jurídica processual em que foi 
proferida a decisão recorrida; não há surgimento de novos autos, portanto, não é ação 
autônoma de impugnação e sim recurso. 
Terceiro, porque impedem a formação da coisa julgada e em quarto lugar, porque 
o defeito do julgado, ou seja, a existência de obscuridade, contradição ou omissão, 
sempre causa gravame ou prejuízo às partes; não havendo também por que se falar que a 
ausência de contraditório retira o caráter recursal dos embargos, uma vez que o defeito 
no julgado causa prejuízo a todos os sujeitos da relação processual. 
Também não há que se dizer que a falta de preparo retira o caráter recursal dos 
embargos, haja vista que a necessidade ou não de preparo é mera opção de política 
legislativa.Ressalta-se, que caberão Embargos de Declaração da sentença ou acórdão, no 
prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão 
subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da 
decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame 
dos pressupostos extrínsecos do recurso. Importante frisar que § 1o os erros materiais 
poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes e que § 
2o eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer em 
virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte contrária, 
no prazo de 5 (cinco) dias. 
Nos termos da OJ 142 da SDI-I, é passível de nulidade decisão que acolhe 
embargos de declaração com efeito modificativo sem que seja concedida oportunidade 
de manifestação prévia à parte contrária. Os embargos de declaração interrompem o 
prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando 
intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura. 
Conforme Súmula 184 do TST, ocorre preclusão se não forem opostos embargos 
declaratórios para suprir omissão apontada em recurso de revista ou de embargos. 
Nos termos da Súmula nº 278 do TST. a natureza da omissão suprida pelo julgamento de 
embargos declaratórios pode ocasionar efeito modificativo no julgado. 
Já a Súmula nº 297 do TST, define quanto ao prequestionamento, que diz-se 
prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, 
explicitamente, tese a respeito e que incumbe à parte interessada, desde que a matéria 
haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o 
pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão, bem como considera-se 
prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o 
Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração. 
Temos ainda a Súmula nº 421 do TST que define que cabem embargos de 
declaração da decisão monocrática do relator prevista no art. 932 do CPC de 2015 (art. 
557 do CPC de 1973), se a parte pretende tão somente juízo integrativo retificador da 
decisão e, não, modificação do julgado, assim como se a parte postular a revisão no 
mérito da decisão monocrática, cumpre ao relator converter os embargos de declaração 
em agravo, em face dos princípios da fungibilidade e celeridade processual, submetendo-
o ao pronunciamento do Colegiado, após a intimação do recorrente para, no prazo de 5 
(cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do 
art. 1.021, § 1º, do CPC de 2015. 
A OJ 192 da SDI-I do TST define que é em dobro o prazo para a interposição de 
embargos declaratórios por Pessoa jurídica de direito público. 
 
C. Agravo de Petição (Art.897, CLT): 
 - Conceito: Constitui o recurso cabível para impugnar as sentenças proferidas 
pelos juízes de primeiro grau na execução. 
 - Cabimento: 
 . Impugnação de Decisões Definitivas ou Terminativas proferidas em: 
 - Embargos à Execução; 
 - Embargos à Penhora; 
 - Embargos de Arrematação; 
 - Embargos à Adjudicação; 
 - Etc. (ou seja, todas decisões dessa natureza em execução). 
 - Requisitos de Admissibilidade: 
 . Depósito Recursal: 
 - Regra: Não há; 
 - Exceção: Somente em casos de majoração de valores após 
julgamento de Embargos (Sum.128, II, TST - Garantido o juízo, na fase executória, a 
exigência de depósito para recorrer de qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da 
CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do 
juízo). 
 . Custas Processuais: 
 - Somente no fim da Execução (Logo não exige-se sua para 
interposição); 
 . Delimitação justificada dos valores e das matérias objeto da irresignação 
(Sum.416, TST - Devendo o agravo de petição delimitar justificadamente a matéria e os valores 
objeto de discordância, não fere direito líquido e certo o prosseguimento da execução quanto aos 
tópicos e valores não especificados no agravo.); 
 - Processamento/Procedimento: 
 . O mesmo do RO. 
 - Importante: 
. (§3º, Art897. CLT) I: O agravo será julgado pelo próprio 
tribunal, presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do 
Trabalho de 1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma 
das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, 
observando que os Tribunais Regionais não divididos em Turmas, também terão esta 
competência (Art.679, CLT), sendo que deve ser remetida as peças necessárias para o 
exame da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver 
sido determinada a extração de carta de sentença.; 
. (§8o, Art.897, CLT) II: Quando o agravo de petição versar 
apenas sobre as contribuições sociais, o juiz da execução determinará a extração de 
cópias das peças necessárias, que serão autuadas em apartado e remetidas à instância 
superior para apreciação, após contraminuta. 
 
D. Agravo de Instrumento (Art.897, b, CLT): 
 - Conceito: No processo do trabalho, o AI serve única e exclusivamente, para 
destrancar o seguimento de outro recurso que deveria ser apreciado por uma instância 
superior. 
 - Admissibilidade: 
 . Juízo Ad quem (analisar os pressupostos de admissibilidade); 
 . O Agravo de Instrumento, será julgado pelo Tribunal que seria 
competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. 
 - Traslado (Art.897, §5º, CLT): 
 . Necessidade de cópias do processo Principal; 
 - Falta de traslado impede o conhecimento do recurso de AI; 
 . Fundamento: OJs 217, 284/286 e 374. 
 - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo 
de petição não suspende a execução da sentença. 
- Tempestividade: 
 . Regra: 08 dias; 
 . Exceção: Se o AI é interposto contra despacho do Vice-Presidente do 
TST que não admite Rext, o prazo é de 10 dias (Art.269 RITST); 
 - Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do 
instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do 
recurso denegado, instruindo a petição de interposição: 
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão 
da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos 
advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da 
contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente 
ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do 
recolhimento das custas e do depósito recursal; 
II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar 
úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida; 
- O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso 
principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos 
os recursos. 
- Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, 
observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso. 
 - Depósito Recursal (Art.899, CLT): 
 . No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal 
corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se 
pretende destrancar. 
. Exceção: Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar 
recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência 
uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em 
orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito 
recursal. 
 - Custas: 
 . Devida no processo de Execução no valor de R$ 44,26 (Art.789-A, III, 
CLT); 
 - Processamento/Procedimento: 
 . Interposição Junto ao Juiz prolator da Decisão Impugnada; 
 . Reexame da decisão (IN nº.16, IV do TST): 
- Se reformar determina a remessa do Recurso Principalao Órgão Superior; 
 - Se mantiver a Decisão; 
 . Parte contrária é intimada para contraminutar o AI e o Recurso principal; 
. Remessa do AI ao órgão Superior; 
. Designação do Relator (não há revisor); 
. Provimento do AI: 
 - Tribunal delibara sobre o Recurso, sem necessidade de retorno dos autos, 
porem com designação de novo Relator e de Revisor. 
 
E) Recurso de Embargos no TST (Art.894, CLT): 
 - Conceito: é o remédio processual adequado para atacar as decisões divergentes 
proferidas pelas Turmas do TST. 
 - Órgão competente: 
 . Subseção de Dissídios Individuais nº1; 
. Tribunal Pleno; 
 - Objetivo: 
 . Uniformização da Jurisprudência no Âmbito das Turmas e de suas Seções 
Especializadas; 
 - Cabimento: 
 . Divergência: 
 - Entre Acórdãos proferidos pelas Turmas do TST; 
 - Confronto com decisões das SDI; 
 . Contrária: 
 - Sumulas/OJs TST/Sumula Vinculante do STF; 
 . Decisão não unânime de Julgamento: 
 - Conciliar, Julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos: 
 . excedam a competência territorial do TRT; 
 . Estender ou rever as sentenças normativas do TST; 
 Obs.1: Divergências entre a mesma Turma: não é cabível Recurso de Embargos, 
nos termos da OJ nº.95 da SDI I do TST. 
 Obs.2: Embargos contra decisão de AI e AG. Regimental: possiblidade, porém 
de forma excepcional, nos termos da Sum.353, TST (ler). 
 Obs.3: Possibilidade em decisão em Acórdão de Execução: possibilidade, desde 
que demonstrada divergência em matéria constitucional, nos termos da Sum. 433, TST. 
 
F) Recurso de Revista (Art.896, CLT): 
- Conceito: É o recurso utilizado para impugnação em relação a decisões 
proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho, no exercício de sua competência 
recursal em grau de Recurso Ordinário; 
 - Fundamento: 
 . Art. 896/896-C c/c Art.5º, Lei nº.7.701/88 e Art.226 RITST; 
- Finalidade: 
. Unificação das decisões proferidas pelos TRTs; 
. Manutenção da autoridade da legislação constitucional e 
infraconstitucional; 
 - Discussão de mérito: 
 . Somente de matéria de direito (usar exemplos); 
 - Efeito Devolutivo: 
 . Restrito (pois somente abrange as questões de direito, não abrangendo as 
questões fáticas, as quais geram a preclusão); 
 - Tramita perante a Instância: 
 . Extraordinária – TST (por isso assemelha-se Resp); 
- Requisitos de Admissibilidade: 
 - Requisitos Gerais: 
 . Tempestividade/preparo/sucumbência/representação/etc.; 
 - Requisitos Específicos: 
 . Decisão Impugnada deverá estar em conflito com decisões: 
 - De outros Tribunais; 
 - TST 
 . Decisão for proferida: 
 - Violação literal a Lei Federal; 
 - Afronta direta e literal à CF; 
 - Contrarie Sumulas/OJs do TST (OJ 219, SDI I, TST) e 
Sumulas Vinculantes do STF (Sum.401, STF); 
 - Contrarie Sumulas do TRTs ou tese jurídica prevalecente nos 
mesmos sem conflito com Sumulas/OJ do TST (Art.4º, ATO 491/SEGJUD.GP/2014 – 
OJ 111, SDI I, TST – tem que ser de tribunal distinto, não podendo ser do mesmo 
tribunal); 
 - derem interpretação divergente ao mesmo dispositivo de lei 
estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou 
regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a 
jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida (OJ 147, SDI I, TST – 
Vide Sum.312); 
 - Possibilidade de RR em Execução/AI (Art.896, §2º e §10º, CLT e IN nº.23/03, 
TST): 
 . Regra: 
 - Incabível (uma vez que a leitura do dispositivo Art.896 
expressamente diz Recurso Ordinário, o que torna incabível RR em acórdão de Agravo de 
Petição); 
 . Exceção: 
 - Ofensa à Constituição; 
 - Execução Fiscal; 
 - Controvérsias existentes em CNDT; 
Prequestionamento: 
 - RR é baseado: 
. Divergência Jurisprudencial; 
. Ofensa direta a Lei ou CF; 
- Acórdão deverá ser claro e expresso sobre a tese jurídica 
adotada para manter ou reformar a decisão de primeira instância; 
. Omissão = a matéria deverá ser prequestionada por meio de 
ED (sob pena de preclusão – e mesmo se o Tribunal não se 
manifestar, a matéria considera-se prequestionada – Sum.297, TST 
– Vide Sum. 151, TST); 
- Tese de Acórdão deve estar explícita (OJ 256, SDI I, TST); 
. Fundamento do Prequestionamento: 
- O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo (restrito – pois incabível 
RR para reexame de fatos e provas – é o chamado Efeito devolutivo restrito – análise 
somente de matéria/questões de direito – Sum.126, TST); 
- Será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por 
decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo. 
- Cabe a parte recorrente quando da interposição do RR (§1º-A): 
. indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o 
prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista; 
. indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de 
lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que 
conflite com a decisão regional; 
. expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos 
jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada 
dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial 
cuja contrariedade aponte. 
. transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de 
julgado por negativa de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos 
declaratórios em que foi pedido o pronunciamento do tribunal sobre questão 
veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão regional que rejeitou os 
embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da ocorrência da 
omissão. 
- RR no Rito Sumaríssimo: 
 . Somente será admitido em caso de: contrariedade a súmula do TST ou a súmula 
vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal 
(§9). 
 - Somente caberá quando: 
 . Decisão do TRT contrariar: 
 - Sumulas do TST; 
 - Sumulas Vinculantes do STF; 
 - Violação Direta a CF; 
 . Vedado: 
 - OJ/Entre Tribunais/Lei Federal (Sum. 442 TST); 
- Procedimento: 
 . Interposto perante o Presidente do TRT (Art.896,§1º, CLT); 
 - Expor as razões e fundamentos de impugnação da decisão 
recorrida; 
 - Análise do Juízo de Admissibilidade – análise dos requisitos 
intrínsecos/extrínsecos (Juízo A quo – Art.894, §3º, CLT); 
 . Receber (remessa ao TST)/Não Receber o Recurso 
(Aguardar prazo para AI e caso não seja interposto – certificar trânsito em julgado); 
 - Intimação do Recorrido para Contrarrazões; 
- Remessa ao TST; 
 - Designação de Relator/Revisor; 
 - Remessa para Relator para juízo de Admissibilidade Juízo Ad 
Quem; 
 Obs.: Se o Presidente do TRT conhece do Recurso em relação a alguns pontos e o 
rejeita em relação a outros, tal decisão não comporta AI, uma vez que o TST pode 
reexaminar os pressupostos de admissibilidade da matéria que foi rejeitada pelo órgão a 
quo (Sum.285, TST). 
- RR em Fase de Execução: 
. Regra – Não Cabe; 
. Exceção – na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição 
Federal e execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a 
Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) (§§2 e parte final do §10). 
Obs.: 1 - A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se 
considerando como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do 
Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho (podendo incluir as OJs) (§7º). 
 Obs.2: Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao 
recorrente o ônus de produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, 
cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em 
mídia eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela 
reprodução dejulgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, 
mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os 
casos confrontados (§8º). 
Hipóteses de Transcendência (Art.896-A) – 
 . É a possibilidade de o TST escolher em julgar apenas os recursos em que o 
objeto do transcendesse ao interesse individual das partes – Art.896-A, CLT; 
 - Dispositivo inaplicável (pois evitaria a unificação da jurisprudência dos 
TRTs); 
O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a 
causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, 
política, social ou jurídica. 
 - São indicadores de transcendência, entre outros: econômica (o elevado valor da 
causa; política (o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do 
Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal); social (a postulação, 
por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado); jurídica 
(a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista). 
 (§§2º/6º): 
Obs.1: Poderá o relator do RR, monocraticamente, denegar seguimento ao 
recurso de revista que não demonstrar transcendência, cabendo agravo desta 
decisão para o colegiado, hipótese em que o recorrente poderá realizar 
sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em 
sessão; 
Obs.2: Caso mantido o voto quanto à não ocorrência da transcendência do RR, 
será lavrado acórdão com fundamentação sucinta, que constituirá decisão 
irrecorrível no âmbito do tribunal. 
Obs.3: No AI, se não identificada a ocorrência da transcendência pelo Relator, 
da decisão não cabe recurso; 
Obs.4: Não há análise da transcendência no juízo de admissibilidade do RR 
exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho (ou seja, está limitada à 
análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo; 
 
 - RR Julgado pela SDI/Pleno (Repetitivo – Art.896-C, CLT): 
 . Poderá ser afetado (1 ou + recursos - quando): 
 - Multiplicidade de recursos em idênticas questões de direito; 
 - Por requerimento de 1 ou + Ministros da SDI; 
 - Por decisão da maioria Simples da SDI; 
 . Presidente do TST (oficiará): 
 - Presidentes dos TRTs para suspensão dos recursos de mesma 
matéria; 
 . Julgado os Recursos repetitivos (§11): 
 - Denegado Seguimento do RR no TRT de origem (se a decisão for a 
mesma do acordão recorrido); 
 - Serão reexaminados pelo TRT de origem (se a decisão for 
contrária ao acórdão recorrido); 
 . (§12) Se a decisão for mantida, faz-se a admissibilidade do 
RR; 
 
Cabimento da análise Repetitiva no RR no TST (Art.896-b e C): 
 - Trata-se a equiparação da análise relativa ao julgamento dos recursos 
extraordinário e especial repetitivos; 
 - Sendo assim, quando houver multiplicidade de recursos de revista fundados em 
idêntica questão de direito, a questão poderá ser afetada à SDI ou ao Tribunal Pleno, 
por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de um dos 
Ministros que compõem a Seção Especializada, considerando a relevância da matéria ou a 
existência de entendimentos divergentes entre os Ministros dessa Seção (Pleno)ou das 
Turmas (SDI) do Tribunal; 
 - Procedimento: 
 . O Presidente da Turma ou da Seção Especializada, por indicação 
dos relatores, afetará um ou mais recursos representativos da controvérsia para 
julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Individuais ou pelo Tribunal Pleno, sob 
o rito dos recursos repetitivos; 
 . Após serem afetados os processos para julgamento sob o rito dos 
recursos repetitivos deverá ser expedido pelo Presidente (Turma ou da Seção) 
comunicado aos demais Presidentes de Turma ou de Seção Especializada, que poderão 
afetar outros processos sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de conferir ao 
órgão julgador visão global da questão; 
 . Ato continuo, o Presidente do TST, oficiará os Presidentes dos 
TRTs para que suspendam os recursos interpostos em casos idênticos aos afetados como 
recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo pelo TST da matéria; 
 . Após, caberá ao Presidente de cada TRT admitir um ou mais 
recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao TST, ficando 
suspensos os demais recursos de revista até o pronunciamento definitivo do Tribunal 
Superior do Trabalho. 
 . Caso o processo já esteja no TST, o relator no TST, poderá 
determinar a suspensão dos recursos de revista ou de embargos que tenham como 
objeto controvérsia idêntica à do recurso afetado como repetitivo. 
 . O relator do Repetitivo poderá solicitar, aos TRTs, informações a 
respeito da controvérsia, a serem prestadas no prazo de 15 (quinze) dias, oportunidade 
em que recebidas as informações e, se for o caso, terá vista o MPT pelo prazo de 15 
(quinze) dias; 
 . O relator poderá admitir manifestação de pessoa, órgão ou 
entidade com interesse na controvérsia, inclusive como assistente simples; 
 . Transcorrido o prazo para o MPT e remetida cópia do relatório aos 
demais Ministros, o processo será incluído em pauta na Seção Especializada ou no 
Tribunal Pleno, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos; 
 . Uma vez publicado o acórdão do TST, os recursos de revista 
sobrestados na origem devem: 
 - ter seguimento denegado na hipótese de o acórdão 
recorrido coincidir com a orientação a respeito da matéria no TST; 
 - serão novamente examinados pelo Tribunal de origem na 
hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do TST a respeito da matéria, 
oportunidade em que se mantida a decisão divergente pelo Tribunal de origem, far-se-á 
o exame de admissibilidade do recurso de revista. 
Obs.1: Caso a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos 
também contenha questão constitucional, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno não 
obstará o conhecimento de eventuais recursos extraordinários sobre a questão 
constitucional (Possibilidade que ocorrera o mesmo procedimento para o STF dos 
repetitivos). 
Obs.2: Caberá revisão da decisão firmada em julgamento de recursos repetitivos 
quando se alterar a situação econômica, social ou jurídica, caso em que será respeitada a 
segurança jurídica das relações firmadas sob a égide da decisão anterior, podendo o 
Tribunal Superior do Trabalho modular os efeitos da decisão que a tenha alterado. 
 
Sumulas: 
126 – RECURSO. CABIMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para 
reexame de fatos e provas. 
 
218 - RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PROFERIDO EM AGRAVO DE 
INSTRUMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
É incabível recurso de revista interposto de acórdão regional prolatado em agravo de 
instrumento. 
221 – RECURSO DE REVISTA. VIOLAÇÃO DE LEI. INDICAÇÃO DE PRECEITO. 
(cancelado o item II e conferida nova redação na sessão do Tribunal Pleno 
realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 
27.09.2012 
A admissibilidade do recurso de revista por violação tem como pressuposto a indicação 
expressa do dispositivo de lei ou da Constituição tido como violado. 
266 - RECURSO DE REVISTA. ADMISSIBILIDADE. EXECUÇÃO DE SENTENÇA 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de 
petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os 
embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à 
Constituição Federal. 
296 - RECURSO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ESPECIFICIDADE 
(incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 37 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 
20, 22 e 25.04.2005 
I - A divergência jurisprudencial ensejadora da admissibilidade, do prosseguimento e do 
conhecimento do recursohá de ser específica, revelando a existência de teses diversas 
na interpretação de um mesmo dispositivo legal, embora idênticos os fatos que as 
ensejaram. (ex-Súmula nº 296 - Res. 6/1989, DJ 19.04.1989) 
II - Não ofende o art. 896 da CLT decisão de Turma que, examinando premissas 
concretas de especificidade da divergência colacionada no apelo revisional, conclui pelo 
conhecimento ou desconhecimento do recurso. (ex-OJ nº 37 da SBDI-1 - inserida em 
01.02.1995) 
297 – PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO (nova redação) 
- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido 
adotada, explicitamente, tese a respeito. 
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso 
principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob 
pena de preclusão. 
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre 
a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de 
declaração. 
333 – RECURSOS DE REVISTA. CONHECIMENTO (alterada) - Res. 155/2009, 
DEJT 26 e 27.02.2009 e 02.03.2009 
Não ensejam recurso de revista decisões superadas por iterativa, notória e atual 
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. 
337 – COMPROVAÇÃO DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. RECURSOS DE 
REVISTA E DE EMBARGOS (incluído o item V) - Res. 220/2017, DEJT divulgado 
em 21, 22 e 25.09.2017 
I - Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o 
recorrente: 
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o 
repositório autorizado em que foi publicado; e 
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à 
configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o 
conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a 
ser juntados com o recurso. 
II - A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de 
jurisprudência do TST torna válidas todas as suas edições anteriores. 
III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é 
inválida para comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, “a”, 
desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o conflito de teses mediante a 
transcrição de trechos que integram a fundamentação do acórdão divergente, uma vez 
que só se publicam o dispositivo e a ementa dos acórdãos; 
IV - É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso 
a indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, desde que o 
recorrente: 
a) transcreva o trecho divergente; 
b) aponte o sítio de onde foi extraído; e 
c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva 
publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. 
V – A existência do código de autenticidade na cópia, em formato pdf, do inteiro teor do 
aresto paradigma, juntada aos autos, torna-a equivalente ao documento original e 
também supre a ausência de indicação da fonte oficial de publicação. 
422 – RECURSO. FUNDAMENTO AUSENTE OU DEFICIENTE. NÃO 
CONHECIMENTO (redação alterada, com inserção dos itens I, II e III) - Res. 
199/2015, DEJT divulgado em 24, 25 e 26.06.2015. Com errata publicado no 
DEJT divulgado em 01.07.2015 
I – Não se conhece de recurso para o Tribunal Superior do Trabalho se as razões do 
recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que 
proferida. 
II – O entendimento referido no item anterior não se aplica em relação à motivação 
secundária e impertinente, consubstanciada em despacho de admissibilidade de recurso 
ou em decisão monocrática. 
III – Inaplicável a exigência do item I relativamente ao recurso ordinário da 
competência de Tribunal Regional do Trabalho, exceto em caso de recurso cuja 
motivação é inteiramente dissociada dos fundamentos da sentença. 
442 - PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA 
FUNDAMENTADO EM CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. 
INADMISSIBILIDADE. ART. 896, § 6º, DA CLT, ACRESCENTADO PELA LEI Nº 
9.957, DE 12.01.2000 (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 352 da SBDI-
1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de 
revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição 
Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o 
recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título 
II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT. 
OJ SDI - I: 
111 – RECURSO DE REVISTA. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ARESTO 
ORIUNDO DO MESMO TRIBUNAL REGIONAL. LEI Nº 9.756/98. INSERVÍVEL 
AO CONHECIMENTO (nova redação) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Não é servível ao conhecimento de recurso de revista aresto oriundo de mesmo Tribunal 
Regional do Trabalho, salvo se o recurso houver sido interposto anteriormente à vigência 
da Lei nº 9.756/98. 
257 - RECURSO DE REVISTA. FUNDAMENTAÇÃO. VIOLAÇÃO DE LEI. 
VOCÁBULO VIOLAÇÃO. DESNECESSIDADE (alterada em decorrência da redação 
do inciso II do art. 894 da CLT, incluído pela Lei nº 11.496/2007) - Res. 
182/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012 
A invocação expressa no recurso de revista dos preceitos legais ou constitucionais tidos 
como violados não significa exigir da parte a utilização das expressões "contrariar", 
"ferir", "violar", etc. 
 
DISSÍDIO COLETIVO: 
Previsão na CLT – Art.856/875; CF – Art. 114, §2º e 3º; 
 - Trata-se de Ação Judicial com o fim de buscar a solução de Conflitos coletivos 
decorrentes da representatividade – Decorre do Direito Coletivo; 
 - Jurisdição – TRT ou TST – dependerá da abrangência territorial das entidades 
sindicais ou categorias que estejam em conflito; 
 - A representação para instaurar a instância em dissídio coletivo constitui 
prerrogativa das associações sindicais, exceto sobre as hipóteses de suspensão do 
trabalho, onde o MPT ou Presidente do Tribunal poderão instaurar o DC; 
- Legitimidade Secundária da Federação e Confederação, pois poderá instaurar o 
DC quando não houver sindicato representativo da categoria econômica ou profissional, 
desde que no âmbito de sua representação. 
 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do 
Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a 
requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do 
trabalho; 
 - Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é 
facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, 
podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas 
legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
. Obs.: Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão 
do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio 
coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
- Observar OJ 11 da SDC; 
- A representação será apresentada em tantas vias quantos forem os reclamados 
e deverá conter: 
a) designação e qualificação dos reclamantes e dos reclamados e a 
natureza do estabelecimento ou do serviço; 
b) os motivos do dissídio e as bases da conciliação. 
- A representação dos sindicatos para instauração da instância fica subordinada 
à aprovação de assembléia, da qual participem os associados interessados na solução do 
dissídio coletivo, em primeira convocação seguindo a seguinte regra: 
. Por maioria de 2/3 (dois terços) dos mesmos (primeira 
convocação); 
. Por 2/3 (dois terços) dos presentes (segunda convocação); 
 - Observar OJ 19,28 e 29 da SDC; 
 
- Procedimento: 
- Recebida e protocolada a representação, e estando na devida forma, o 
Presidente do Tribunal designará a audiência de conciliação, dentro do prazo de 10 (dez) 
dias, determinando a notificação dos dissidentes, na forma da Rt comum (Art. 841); 
- Quando a instância for instaurada ex officio, a audiência deverá ser realizada 
dentro do prazo mais breve possível, após o reconhecimento do dissídio; 
- É facultado ao empregador fazer-se representar na audiência pelo gerente, ou 
por qualquer outro preposto que tenha conhecimento do dissídio, e por cujas declarações 
será sempre responsável; 
- Na audiência designada, comparecendo ambas as partes ou seus representantes, 
o Presidente do Tribunal as convidará para se pronunciarem sobre as bases da 
conciliação; 
- Caso não sejam aceitas as bases propostas, o Presidente submeterá aos 
interessados a solução que lhe pareça capaz de resolver o dissídio (Mediação do Juízo); 
- Havendo acordo, o Presidente o submeterá à homologação do Tribunal na 
primeira sessão; 
- Não havendo acordo, ou não comparecendo ambas as partes ou uma delas, o 
presidente submeterá o processo a julgamento, depois de realizadas as diligências que 
entender necessárias e ouvida a Procuradoria; 
- Quando o dissídio ocorrer fora da sede do Tribunal, poderá o presidente, se 
julgar conveniente, delegar à autoridade local as atribuições de Notificação e 
Conciliação (Arts. 860 e 862, CLT); 
- Caso não haja conciliação, a autoridade delegada encaminhará o processo ao 
Tribunal, fazendo exposição circunstanciada dos fatos e indicando a solução que lhe 
parecer conveniente; 
- Da decisão do Tribunal serão notificadas as partes, ou seus representantes, em 
registrado postal, com franquia, fazendo-se, outrossim, a sua publicação no jornal 
oficial, para ciência dos demais interessados; 
- A decisão prolatada no DC passara a compor as normas que envolvem as partes 
litigantes por meio da chamada Sentença Normativa; 
- A sentença normativa vigorará: 
a) a partir da data de sua publicação, quando ajuizado o dissídio após o 
prazo de 60 dias anteriores ao termino da vigência do ACT ou CCT (art. 616, § 
3º); 
b) Quando não existir acordo, convenção ou sentença normativa em vigor, 
da data do ajuizamento; 
c) a partir do dia imediato ao termo final de vigência do acordo, convenção 
ou sentença normativa, quando ajuizado o dissídio no prazo do art. 616, § 3º; 
- Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de trabalho e 
no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma empresa, poderá o 
Tribunal competente, na própria decisão, estender tais condições de trabalho, se julgar 
justo e conveniente, aos demais empregados da empresa que forem da mesma profissão 
dos dissidentes; 
- O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em execução, bem como 
o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior a 4 (quatro) anos; 
- A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser estendida a 
todos os empregados da mesma categoria profissional compreendida na jurisdição do 
Tribunal: 
a) por solicitação de 1 (um) ou mais empregadores, ou de qualquer sindicato 
destes; 
b) por solicitação de 1 (um) ou mais sindicatos de empregados; 
c) ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão; 
d) por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
- Para que a decisão possa ser estendida, a categoria ou outros membros não 
abrangidos no DC, faz-se necessário que 3/4 (três quartos) dos empregadores e 3/4 
(três quartos) dos empregados, ou os respectivos sindicatos, concordem com a extensão 
da decisão; 
- O Tribunal competente marcará prazo, não inferior a 30 (trinta) nem superior a 
60 (sessenta) dias, a fim de que se manifestem os interessados. 
- Ouvidos os interessados e a Procuradoria da Justiça do Trabalho, será o 
processo submetido ao julgamento do Tribunal. 
- Sempre que o Tribunal estender a decisão, marcará a data em que a extensão 
deva entrar em vigor. 
 
DO CUMPRIMENTO DAS DECISÕES 
- Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu 
cumprimento; 
- Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários, na 
conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, 
independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal 
decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, sendo vedado, porém, 
questionar sobre a matéria de fato e de direito já apreciada na decisão; 
 
DA REVISÃO: 
- Decorrido mais de 1 (um) ano de sua vigência, caberá revisão das decisões que 
fixarem condições de trabalho, quando se tiverem modificado as circunstâncias que as 
ditaram, de modo que tais condições se hajam tornado injustas ou inaplicáveis; 
- A revisão poderá ser promovida por iniciativa do Tribunal prolator, da 
Procuradoria da Justiça do Trabalho, das associações sindicais ou de empregador ou 
empregadores interessados no cumprimento da decisão; 
- Quando a revisão for promovida por iniciativa do Tribunal prolator ou da 
Procuradoria, as associações sindicais e o empregador ou empregadores interessados 
serão ouvidos no prazo de 30 (trinta) dias; 
- Quando promovida por uma das partes interessadas, serão as outras ouvidas 
também por igual prazo; 
- A revisão será julgada pelo Tribunal que tiver proferido a decisão, depois de 
ouvida a Procuradoria da Justiça do Trabalho.

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