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Teoria do Delito - Classificação das Infrações Penais (esquema)

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CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS 
Quanto à pena: Crime: PPL e/ou multa 
Contravenção: P. simples e/ou multa 
Quanto ao sujeito ativo: Crime comum: pode ser feito por qualquer pessoa 
Crime próprio: exige uma qualidade especial do sujeito ativo (admite tanto coautoria, quanto participação) – art. 312 – tem quer ser funcionário público 
Crime de mão-própria: também exige qualidade especial do sujeito ativo (mas admite apenas participação) – crime de deserção – militar que não vai trabalhar 
Quanto à forma de ação: Instantâneo: realizada a conduta (verbo), o crime acontece automaticamente (ex.: matar) 
Permanente: realizando a conduta (verbo), o crime começa a acontecer e se prolonga no tempo 
Habitual: tem que praticar o crime (verbo) repetidamente 
Unissubjetivo: crime que pode ser realizado por uma única pessoa. O tipo penal não exige o concurso de pessoas 
Plurissubjetivo: o tipo penal exige o concurso de pessoas 
Ação única: o crime só tem uma forma de ser realizado (ex.: homicídio – única maneira de realizar o crime é matando) 
Ação múltipla: várias maneira de realizar o crime (ex.: art. 33 da Lei 1.1343/06) 
Unisubsistente: é o crime que tem apenas uma fase de execução, ou seja, se realiza em um único ato 
Plurissubsistente: esses crimes podem ser realizados em diversos atos executórios. Daí admite tentativa 
 Simples: é a forma mais simples do comportamento criminalizado 
Qualificado: é todo comportamento em que o legislador agrega determinadas 
circunstâncias ao crime simples e, por isso, aumenta a pena 
Privilegiado: o legislador pega o crime simples, agrega circunstâncias e, por isso, diminui a pena. 
Ação livre: o autor é livre para escolher como executar o verbo 
Ação vinculada: fazer o verbo nos moldes que o legislador determina 
Quanto ao bem jurídico tutelado: Crime simples: aquele que protege somente um bem jurídico 
Crime complexo: é a exceção. São os crimes que protegem um bem jurídico principal, mas possuem um bem jurídico protegido de forma subsidiária (art. 157, CP – roubo – primeiramente, proteção do patrimônio, mas também há a preocupação com a integridade física) 
Quanto ao resultado: Crime material: necessita do resultado, para ser consumado 
Crime formal: são os crimes que se consumam mesmo sem ocorrer o resultado 
Crime de mera conduta: sequer tem resultado previsto. O mundo vai continuar sendo o mesmo independente dessa conduta (ex.: dirigir embriagado, mesmo que nada aconteça no mundo externo, o crime já ocorreu) 
Crime de dano: É um crime que precisa da lesão ao bem jurídico protegido pela norma, se não tiver lesão não se consuma (ex: Roubo, furto (bem jurídico patrimônio), homicídio (bem jurídico vida) - Se não ocorrer o dano, responderá por tentativa) 
Crime de perigo: existem os crimes de perigo abstrato e os crimes de perigo concreto. No perigo abstrato, o crime é presumido. No concreto, o perigo deve ser provado (ex.: maus tratos). 
Crime principal: é o crime que não precisa de nenhum outro crime para se consumar. 
Crime acessório: aquele que depende da existência de um crime anterior. Ex.: art. 180, receptação 
Quanto à intenção do agente: Crime doloso: dolo direto (o agente inicia a ação ou omissão para atingir o resultado criminoso), dolo indireto (quando o agente inicia a ação ou omissão sem objeto definido) 
Crime culposo: conduta (ação ou omissão), resultado lesivo não desejado, inobservância do dever de cuidado, previsibilidade (a culpa é a imprevisão do imprevisível), tipicidade 
Preterdoloso: há uma conjugação de dolo (no antecedente) e culpa (no subsequente). Elementos: 1. Fato típico doloso, 2. Resultado não desejado, porém previsível, 3. Nexo causal. Exemplo: art. 129, §3º - lesão corporal seguida de morte. 
Quanto à consumação: Cogitação: planejar o crime 
Atos preparatórios: quando se inicia a preparação do ato criminoso (o ato criminoso ainda não está sendo realizado). Em regra geral, os atos preparatórios não podem ser punidos. Exceção: quando o ato preparatório por si só for crime (Ex: porte ilegal de arma) 
Execução: é quando a pessoa começa a concretizar o que está previsto na norma penal como crime, faz ou deixa de fazer atos que estão previstos na lei como crime. A punição começa na execução, por isso a importância de determinar as fases. 
Consumação: quando o agente faz tudo que foi exigido pelo tipo penal 
Exaurimento*: essa fase, somente é exigida para os crimes formais. O exaurimento é a realização do resultados dos crimes formais. Serve para dosimetria da pena.

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