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Suelen Pessoa
Civilização maia
História
Maias
2 000 a.C. – 1697
Civilização maia
Os maias foram uma civilização mesoamericana desenvolvida pelos povos maias e
conhecida pelo seu logossilabário — o mais sofisticado e desenvolvido sistema de escrita
da América pré-colombiana — bem como por sua arte, arquitetura, matemática, calendário
e sistema astronômico. A civilização maia se desenvolveu em uma área que abrange o
sudeste do México, toda a Guatemala e Belize e as partes ocidentais de Honduras e El
Salvador. Essa região consiste nas planícies do norte, que abrangem a Península de Iucatã,
e as montanhas da Sierra Madre, que partem do estado mexicano de Chiapas, atravessam
o sul da Guatemala e seguem para El Salvador e as planícies do sul da planície litoral do
Pacífico. O termo abrangente "maia" é um termo coletivo moderno que se refere aos povos
da região; no entanto, o termo não era usado pelas próprias populações indígenas, pois
nunca houve um senso comum de identidade ou unidade política entre essas populações
distintas.[1]
O período arcaico, antes de 2 000 a.C., viu os primeiros desenvolvimentos na agricultura e
nas aldeias mais antigas. O período pré-clássico (2000 a.C.–250 d.C.) viu o
estabelecimento das primeiras sociedades complexas na região maia e o cultivo das
culturas básicas da dieta maia, como milho, feijão, abóboras e pimenta chili. As primeiras
cidades maias se desenvolveram por volta de 750 a.C. A partir do ano 500 a.C. essas
cidades passaram a possuir arquitetura monumental, como grandes templos com
elaboradas fachadas de estuque. A escrita hieroglífica já estava sendo usada na região
maia no século III a.C. No período pré-clássico tardio, várias grandes cidades se
desenvolveram na Bacia de Petén, sendo que a cidade de Kaminaljuyú ganhou destaque
nas terras altas da Guatemala. A partir do ano 250 a.C., o período clássico é amplamente
definido como quando os maias estavam erguendo monumentos esculpidos com datas de
contagem longa. Nesse período, a civilização maia desenvolveu muitas cidades-Estado
ligadas por uma complexa rede comercial. Nas planícies maias, as cidades de Tikal e
Calakmul, tornaram-se poderosas e duas grandes rivais. No período clássico também
houve a intervenção intrusiva da cidade de Teotihuacan, no México central, na política
dinástica maia. No século VIII, houve um colapso político generalizado na região central dos
maias, resultando em guerra internacional, abandono de cidades e mudança de população
para o norte. O período pós-clássico viu a ascensão de Chichén Itzá, no norte, e a
expansão do agressivo reino Quiché, nas terras altas da Guatemala. No século XVI, o
Império Espanhol colonizou a região mesoamericana e uma longa série de campanhas viu a
queda de Nojpetén, a última cidade maia, em 1697.
O domínio político durante o período clássico estava centrado no conceito do "rei divino",
que agia como mediador entre os mortais e o reino sobrenatural. O reinado era patrilinear e
o poder normalmente era herdado pelo filho mais velho. Também se esperava que um
possível rei fosse um líder bem-sucedido em guerras. A política maia era dominada por um
sistema fechado de patrocínio, embora a composição política exata de um reino variasse
em cada cidade-Estado. No final da era clássica, a aristocracia havia aumentado bastante,
resultando na redução correspondente no poder exclusivo do rei divino. A civilização maia
desenvolveu formas de arte altamente sofisticadas e as criou usando materiais perecíveis e
não perecíveis, como madeira, jade, obsidiana, cerâmica, monumentos de pedra esculpida,
estuque e murais finamente pintados.
As cidades maias tendiam a se expandir aleatoriamente e o centro delas era ocupado por
complexos administrativos e cerimoniais, cercados por uma expansão irregular de bairros
residenciais. Diferentes partes de uma cidade eram frequentemente ligadas pelos sacbés
(ou "caminhos brancos"). A principal arquitetura da cidade consistia em palácios,
templos-pirâmides, quadras cerimoniais e estruturas alinhadas para observação
astronômica. A elite maia era alfabetizada e desenvolveu um sistema complexo de escrita
hieroglífica que era a mais avançada nas Américas pré-colombianas. Os maias registraram
sua história e conhecimento ritual em livros de tela, dos quais apenas três exemplos
incontestados permanecem, sendo que o restante foi destruído pelos espanhóis. Também
existem muitos exemplos de texto maia encontrados em estelas e cerâmicas. Os maias
desenvolveram uma série altamente complexa de calendários rituais interligados e
empregaram matemática que incluía uma das primeiras instâncias do zero no mundo. Como
parte de sua religião, os maias praticavam sacrifícios humanos.
Espero ter gostado
pessoas586@gmail.com
2021/06/04

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