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Como montar um laudo psicológico

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Como Montar um Laudo Psicológico 
 
Identificação 
 Dados do paciente, do solicitante (ex.: paciente, 
empresa, juiz, escola, empresa) e qual o assunto ou 
finalidade do laudo. 
 Deve conter: 
o Nome 
o Sexo 
o Data de nascimento 
o Idade 
o Escolaridade 
o Profissão 
o Nomes do pais 
o Resumo da demanda 
 
Descrição da Demanda 
 Explicitar a problemática, além das razões e 
expectativas que produziram o pedido do laudo. 
 Algumas perguntas precisam se respondidas, como: 
“trata-se de uma busca espontânea por avaliação ou 
de um encaminhamento?”. 
o Se a busca for espontânea: “quem está 
buscando a avaliação?” e “qual o motivo?”. 
o Se for um encaminhamento: “quem está 
encaminhando?” e “qual o motivo?”. 
o Em suma, deve explicar o porque da 
demanda pela avaliação. 
 É importante identificar as principais queixas. 
História Clínica 
 Reconstruir a emergência dos sintomas e dos 
comportamentos, situados em uma determinada 
época, e sua evolução até o momento do 
psicodiagnóstico. 
 Realizada através da entrevista semiestruturada. 
 Levantar informações que posam estar relacionadas 
às queixas atuais. 
 Estudo cronológico da vida do paciente, tentando 
verificar eventos de vida, aspectos socioambientais 
e condições de saúde bio-físico-psicológicas que 
elucidam seu estado atual. 
 Não está presente em todos os laudos. 
Procedimentos: Métodos e Técnicas 
 Apresentação dos recursos, técnicas e instrumentos 
técnicos utilizados para coletar as informações, 
incluindo o número de encontros realizados e as 
pessoas que foram ouvidas. 
o Inclui a entrevista e observação. 
 Opcional: caso o profissional acredite que o 
ambiente da avaliação possa interferir na sua 
condução, pode-se fazer uma descrição das 
variáveis ambientais, também apontando condições 
de iluminação e ventilação do local. 
 Alguns autores defendem a inclusão das referências 
teóricas que embasam a interpretação dos dados 
coletados. 
 Deve ser levado em conta o planejamento das 
sessões, sua duração e a capacidade do avaliado de 
realizar as atividades propostas. 
 Ao utilizar testes, deve-se fazer uso apenas dos 
aprovados pelo Satepsi. 
 
Análise dos Resultados 
 Exposição descritiva de forma metódica, objetiva e 
fiel dos dados colhidos e das situações vividas 
relacionadas à demanda em sua complexidade. 
 Alguns autores defendem a inclusão das referências 
teóricas que embasam a interpretação dos dados 
coletados, com respeito à fundamentação teórica do 
instrumento, princípios éticos e questões relativas 
ao sigilo. 
 É a seção que mais sofre alterações, pois é 
desmembrada em outros itens. 
Resumo Autor/relator
Solicitante
Finalidade
Dados de identificação do avaliado
Resumo Período e local de avaliação
Técnicas utilizadas
 Alguns autores recomendam que contenha 
impressão geral obtida durante o rapport e 
comportamento do examinando, envolvendo 
questões verbais e não-verbais, concentração do 
avaliado, nível de ansiedade, relacionamento 
estabelecido entre o mesmo e o avaliador. 
o Percepções do avaliador acerca da 
motivação e comportamentos verbal e não 
verbal do avaliado. 
 Alguns autores propõem que haja a inclusão da 
história do sujeito, descriminada como “história 
pregressa”, “histórico familiar” ou “histórico 
clinico”, em um item diferente dos resultados de 
testes/técnicas. 
o Conforme o relato do avaliado e/ou 
responsáveis. 
 Pode incluir a subdivisão “Discussão dos Dados”, 
que nem sempre é aplicável ou necessária. Nela 
consta o entendimento dinâmico do caso, a partir do 
cruzamento (articulação) das informações e das 
observações do avaliador. 
 Todas as afirmações do psicólogo devem estar 
fundamentadas em fatos e/ou teorias, utilizando-se 
uma linguagem clara e precisa. 
 Pode-se ou não apresentar os escores brutos e 
ponderados. 
 É desejável que a análise inclua a interpretação de 
acordo com os percentis ou com as classificações 
propostas pelos testes ou, ainda, em termos de 
desvios-padrão em relação à média. 
 Se incentiva que os profissionais utilizem gráficos 
para simplificar a apresentação, mas os dados 
expostos graficamente devem ser explicados no 
texto, de forma que os resultados não fiquem sem 
esclarecimentos. 
 
Conclusão 
 Apresenta o resultado da investigação, podendo 
incluir sugestões e encaminhamentos. 
 Fechamento do caso, dando uma resposta ao motivo 
do encaminhamento para a avaliação. 
 Oferecer evidências das constatações feitas durante 
o processo de psicodiagnóstico, citando referências 
técnicas e teóricas que embasem suas afirmações. 
 Não deve ser extensa. 
 Se necessário, adicionar subdivisão de 
encaminhamento ou indicações. 
 
Resumo Impressão geral obtida
História pregressa
Resultatos da avaliação
Discussão

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