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ASSESSORIA DE IMPRENSA Fernanda Lery Pereira Constante Gestão de conteúdo nas mídias sociais Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Analisar a importância das mídias sociais para as organizações. Definir a organização como produtora de conteúdos. Identificar as principais estratégias para atuar nas mídias sociais. Introdução As mídias sociais, se bem geridas e atualizadas com conteúdo adequado, podem trazer enorme retorno financeiro e de imagem para as empre- sas, deixando de ser vistas apenas como ferramentas de informação e entretenimento. Neste capítulo, você vai compreender como gerir de forma eficiente as estratégias e os planos de comunicação de uma empresa nas mídias sociais. Você também vai conferir a diferença entre os conceitos de mí- dias sociais e redes sociais e vai aprender sobre o monitoramento das menções às empresas e a produção ativa de conteúdos personalizados para cada perfil de cliente. Mídias sociais e sua importância nas organizações Milhões de pessoas, diariamente, fazem uso da internet para variados fi ns, como pesquisas, diversão, envolvimento em campanhas políticas, envolvimento em torno de interesses comuns, bem como para assistir a fi lmes, ouvir músicas, avaliar produtos, estudar, trabalhar, dentre diversas outras razões. Assim, expressões como “mídias sociais” e “redes sociais” estão presentes em nosso vocabulário diário e rotineiro. Trata-se de conceitos bastante semelhantes e, algumas vezes, até mesmo tratados como sinônimos. Scott (2015) esclarece que a diferença entre esses conceitos está no fato de a mídia social ser um superconjunto: trata-se da forma como nos referimos aos diferentes tipos de mídias que as pessoas utilizam para se comunicar no universo on-line, de forma social. Já as redes sociais são um subconjunto da mídia social. A rede social digital se caracteriza pela criação de um perfil social que busca a interação direta com outras pessoas, conhecidas ou não, em uma comunidade, para partilharem e compartilharem informações. Acesse o link a seguir e assista a um vídeo sobre as diferenças entre mídias e redes sociais. https://qrgo.page.link/3j2ng Scott (2015, p. 44) aponta também que as mídias sociais “[...] fornecem maneiras para as pessoas partilharem ideias, conteúdo, pensamentos e rela- ções on-line. Diferem da mídia tradicional porque qualquer um pode criar, comentar ou acrescentar algo aos conteúdos na Web. As mídias sociais podem ter a forma de texto, áudio, vídeo, imagens e comunidades”. Para Brambilla e Santos (2015, documento on-line), mídia social: […] compreende um fenômeno complexo que abarca o conjunto de novas tecnologias de comunicação mais participativas, mais rápidas e mais popu- lares e as apropriações sociais que foram e que são geradas em torno dessas ferramentas. É um momento de hiperconexão em rede, onde estamos não apenas conectados, mas onde transcrevemos nossos grupos sociais e, através do suporte, geramos novas formas de circulação, filtragem e difusão dessas informações. Já Dreyer (2017, p. 103) é direta ao definir mídia social como “[...] aquela que possibilita que qualquer pessoa consiga se relacionar, dialogar, contar suas histórias em tempo real. São diversas as plataformas usadas, estando entre as mais conhecidas: Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Snapchat, WhatsApp, entre outras”. O conceito de rede social é bastante antigo; ele precede a internet e não necessariamente precisa dela para existir. Por exemplo, um círculo de amizades Gestão de conteúdo nas mídias sociais2 samue Sublinhar da escola, da praia, do trabalho ou do bairro onde moramos também pode ser chamado de rede social. Você sabia que a primeira rede social do mundo virtual foi a SixDegrees, criada no ano de 1997? Nessa plataforma, as pessoas criavam seus perfis pessoais e adicionavam pessoas conhecidas à sua rede de contatos. O SixDegrees foi encerrado em 2001 e contava com mais de 3 milhões de membros. Foi ali o ponto de partida das demais redes sociais que surgiram, como Orkut, MySpace, LinkedIn, Facebook e tantas outras que já foram desativadas ou existem até hoje. Para saber mais sobre redes sociais, acesse o link a seguir. https://qrgo.page.link/VyG27 Quando pensamos em comunicação, de uma forma geral, na atualidade, sabemos que ela já não está limitada somente aos meios mais tradicionais de alguns anos atrás, como a TV, o rádio e o jornal. Esse tempo já passou. Atualmente, a comunicação se estende para as mídias sociais e ocupa um espaço cada vez maior nesse meio. Com o advento dessas mídias, a forma de se comunicar da sociedade se transformou por completo. Comunicar-se com uma pessoa do outro lado do mundo e ter acesso à informação em poucos minutos é uma realidade. A partir dessas mudanças, também foi preciso mudar a forma de comu- nicação entre as organizações e seus públicos. As pessoas estão conectadas praticamente o tempo todo, por meio de smartphones, computadores e tablets, sempre ávidas por informação. Essas pessoas procuram nas mídias sociais saber o que está acontecendo no mundo e o que as empresas com as quais elas se identificam estão fazendo no mercado. Ainda, buscam oportunidades de em- prego e novas formas de se relacionar e de expor suas opiniões e pensamentos. Mas, qual seria o papel e a importância das mídias sociais nas organizações? Ayres et al. (2010, p. 121) afirma que: […] cada vez mais as mídias sociais se infiltram nos negócios empresariais. Com o intuito de fornecer subsídios para o desenvolvimento dos novos modelos de negócios baseados na colaboração, elas oferecem uma série de recursos que visam agregar valor intangível às marcas e, com esse diferencial, gerar rentabilidade econômica para as empresas. 3Gestão de conteúdo nas mídias sociais Para Gomes, Berti e Alves (2016), não foi só o público que ganhou com toda essa evolução — que pode muito bem ser considerada uma revolução tecnológica. A comunicação organizacional também foi beneficiada com a mobilidade presente nas redes sociais. Pelos celulares, notebooks e tablets, ficou mais prático e rápido publicar qualquer tipo de conteúdo, que, por sua vez, pode ser postado na própria empresa ou em qualquer lugar em que o comunicador estiver. No entanto, assim como a publicação de um conteúdo ou anúncio é feita de forma prática e rápida, podendo atingir milhões de pessoas, a opinião do usuário acontece e se espalha da mesma forma. Um elogio ou uma crítica a uma organização pode ser feita rapidamente e, em segundos, atingir um público muito grande, beneficiando ou prejudicando gravemente a organização. Por esse motivo, é de suma importância que as organizações (não importando o seu porte) deem muita atenção ao que postam em suas mídias e redes sociais e façam o acompanhamento da repercussão de todo esse conteúdo. Para Ayres et al. (2010, documento on-line): As mídias sociais representam uma transformação na mediação da informação. Até pouco tempo, se uma empresa queria divulgar seus produtos e serviços, recorria aos meios de comunicação massivos para que sua mensagem pudes- se alcançar um maior público. No processo comunicativo atual, o cenário é diferente. A figura do intermediário, como conceituada até então, já não é de suma importância, o que viabiliza a comunicação direta das marcas com seus consumidores. Com essa quebra hierárquica entre meio e mensagem, indubitavelmente, a Internet tem reduzido “a importância dos intermediários, já que a rede permite aos usuários acessar uma vasta gama de produtos e serviços, ignorando assim os intermediários locais”. Toda essa transformação no processo comunicativo repercute na percepção das empresas sobre seus consumidores, ou seja, afeta diretamente a comuni- cação, a relação e, ainda, os modelos de negócio B2C. É importante salientar que, por meio desse contato mais direto das organizações com seu público- -alvo, este acabou se tornandomais próximo das empresas em questão. Por consequência, as marcas podem obter informações importantes sobre o seu público, já que passam a conhecer seus gostos, seus hábitos e seus interesses (Figura 1) e, o melhor, com investimentos baixíssimos, se comparados com as mídias tradicionais. Por meio desse fácil acesso às opiniões dos usuários, é possível analisar esses dados, além de realizar uma análise das tendências do mercado e, assim, criar produtos e serviços que atendam às demandas e às necessidades, levando em consideração o perfil dos seus consumidores. Gestão de conteúdo nas mídias sociais4 É importante salientarmos que é fundamental que as empresas, antes de tomarem uma atitude ou postarem qualquer tipo de conteúdo em suas mídias ou redes sociais, estudem, escutem e tentem entender o que seus consumi- dores têm a dizer. Dessa forma, estarão minimizando as chances de crise e construindo um relacionamento promissor com seus públicos de interesse. As mídias sociais trabalham em ambientes de relacionamento, e esse é mais um ponto que prova a sua importância para as organizações. Elas são, portanto, uma ferramenta para o relacionamento entre estas e seus pontos de contato, devendo, por esse motivo, ser trabalhadas com seriedade, dedicação e cuidado. Figura 1. Por meio das mídias sociais, as marcas podem conhecer os gostos, os hábitos e os interesses de seu público-alvo. Fonte: Jemastock/Shutterstock.com. 5Gestão de conteúdo nas mídias sociais Organizações como produtoras de conteúdo Por ter como uma de suas principais características a democratização da criação de conteúdos — não fi cando restrita a departamentos de mídia de agências de propaganda —, o desenvolvimento das mídias sociais foi responsável pela criação de novos departamentos dentro das organizações. Algumas empresas de médio e grande porte retiraram a responsabilidade da gestão das mídias e redes sociais dos departamentos de marketing ou agências especializadas, criando núcleos próprios e qualifi cados no assunto. É importante lembrar que existem diferentes formas de as organizações se relacionarem com as mídias sociais: algumas empresas lidam com elas apenas de forma reativa, ou seja, posicionam-se conforme as reações, interações ou solicitações de seus públicos. Outras já assumem um papel mais proativo, gerando conteúdos próprios e se posicionando como agentes atuantes, de forma a guiarem seus clientes/consumidores para os caminhos predeterminados em seu planejamento. A respeito da organização como produtora de conteúdo, Dreyer (2017, p. 105) afirma o seguinte: A organização deve entender o que as pessoas estão procurando, pensando e utilizando. É preciso desenvolver, por meio dessa busca, percepções que ajudem a delinear uma história, incluir palavras-chave relevantes, planejar o conteúdo, bem como sua divulgação, tendo a certeza de que ele será facilmente encontrado. Já os indivíduos precisam se interessar pela história, e esse retorno só será possível se o “criador” e curador desse conteúdo tiver conhecimento suficiente, para saber o que influencia as pessoas e como isso ocorre. Gestão de conteúdo nas mídias sociais6 Uma organização precisa ter em mente que a participação no espaço digital e virtual como ação estratégica não garante resultados positivos à sua imagem. Por esse motivo, alguns pontos relacionados ao conhecimento e ao entendimento dos públicos são importantes de serem considerados ao se planejar a produção de conteúdos para as mídias sociais, conforme descrito a seguir. É preciso conhecer e saber utilizar a linguagem do público que se pretende atingir. Conteúdo correto com uso de linguagem equivocada não é suficiente. É preciso saber identificar o timing para o post e a divulgação de determinado conteúdo. Conteúdo e linguagem corretos com um timing equivocado também não trarão o resultado almejado. A organização deve se colocar no lugar do usuário, vendo o mundo com seus olhos. Certamente, os melhores conteúdos são criados quando pensados com o olhar do seu público. Em meio ao turbilhão de informações a que estamos expostos diariamente, muitas mensagens passam despercebidas. Por isso, a mensagem a ser passada deverá ser interessante a ponto de se destacar e chamar a atenção do cliente/consumidor. É de extrema importância comunicar mensagens relevantes. De nada adianta criar metas em relação ao número de postagens diárias e não ter um conteúdo interessante e que chame a atenção do público-alvo. Não basta criar, é preciso monitorar Antes das mídias sociais, as histórias, os anúncios e as mensagens comunicadas eram fi nitas. Tinham um ciclo de vida bem claro e determinado. O anúncio saía do ar, a revista e o jornal velho iam para o lixo e aquilo que não ia para os livros de história era facilmente esquecido. Hoje, bastam alguns cliques para que se realize uma busca na internet e se consiga recuperar uma notícia antiga. É preciso considerar, portanto, que, no mundo do compartilhamento ime- diato — onde muitas pessoas repassam notícias antigas como se fossem novas — e das fake news, o monitoramento das informações presentes e divulgadas nas redes se torna mais do que necessário: torna-se essencial. Tal afirmação está amparada no fato de que não é preciso mais do que poucos segundos para que uma publicação rode o mundo e atinja grande número de pessoas. Mortari e Santos (2016, documento on-line) afirmam que “[…] os recursos interativos acionados pelos públicos interagentes nesses espaços virtuais 7Gestão de conteúdo nas mídias sociais podem gerar um desastre, caso a organização não disponha de mecanismos de controle”. As autoras complementam: Com a internet e a possibilidade de interação e busca de informações onli- ne, as crises de imagem acontecem quase em tempo real, concomitantes ao evento, sendo relatadas instantaneamente nas redes, ou até mesmo quando acontecimentos passados vêm à tona por meio das redes sociais. As más no- tícias decorrentes de falhas intencionais ou não intencionais acarretam uma rápida visibilidade, já que é altamente potencializada por grupos de interesse, stakeholders, ativistas e a sociedade que de alguma maneira é atingida. Esses acontecimentos são facilmente espalhados pela web e ganham força a cada click (MORTARI; SANTOS, 2016, documento on-line). Um monitoramento eficaz tanto das mídias quanto das redes sociais permite que uma organização: possa verificar os fatos ocorridos; tenha a oportunidade de agir, corrigindo rumos e melhorando suas ações; trabalhe na prevenção de crises; tenha insights estratégicos; identifique oportunidades de se destacar perante os erros cometidos pela concorrência. Silva et al. (2012) afirmam que existem dois tipos de programas para monitoramento das mídias sociais: os parciais e os plenos. Os programas de monitoramento parcial normalmente são gratuitos e utilizados por empre- sas de pequeno e médio portes, pois são aqueles que não permitem que se adicionem informações e tratamentos mais avançados dos dados obtidos. Já os programas de monitoramento pleno, por sua vez, possibilitam ir além da coleta e do armazenamento de dados, agregando em uma única plataforma diversas etapas do monitoramento e realizando o cruzamento das diversas informações disponibilizadas. Trata-se de uma área já dominada por robôs. Basta escolher qual estratégia melhor combina com suas necessidades e suas condições de investimento. Estratégias em mídias sociais Assim como qualquer outro veículo, as mídias sociais exigem, sim, estratégia e planejamento. Bustamante e Barreto (2013) afi rmam que, nos últimos anos, Gestão de conteúdo nas mídias sociais8 as mídias sociais ganharam destaque como estratégias de marketing, prin- cipalmente na divulgação de produtos e no relacionamento com o mercado. Nesse sentido, as mídias sociais podem contribuir para diferentes objetivos de marketing: elas podem auxiliar na ampliação do conhecimento sobre osconsumidores, na redução de custos, no que se refere à promoção de produtos, ou mesmo possibilitar campanhas de marketing pela internet. Por todas as suas peculiaridades, podemos afirmar que esse tipo de mídia permite segmentar os clientes e fazer campanhas de marketing dirigidas para determinados segmentos. Permite ainda gerar benefícios para a imagem da empresa, auxiliar na captação de clientes, contribuir para a identificação de oportunidades de aperfeiçoamento nos produtos, para a criação de novos serviços e, como bem lembram Bustamante e Barreto (2013), para a otimização e o aperfeiçoamento das estratégias de vendas. Assim, o uso de mídias sociais pode influenciar a decisão de compra ou o comportamento dos consumidores, impactando no desempenho do marketing da organização. Romano et al. (2014) apontam que as mídias sociais digitais ganharam desta- que com a popularização dos dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Em alguns casos, são o principal canal de comunicação da empresa com seus consumidores. Pelas mídias sociais, o consumidor pode interagir com as or- ganizações, bem como dialogar, gerar informações, fazer elogios, demonstrar sua insatisfação, compartilhar conteúdo e influenciar nas decisões da própria empresa e de outros consumidores. Para grande parte das organizações, isso pode ser um desafio, pelo fato de nem todas conseguirem dominar o conteúdo veiculado e a velocidade de difusão das informações ou reclamações de clientes. Com as mídias sociais, as reclamações de clientes tendem a se intensificar — inclusive, os pequenos problemas, que anteriormente nem mesmo eram divulgados ou repercutidos, hoje atingem milhares de pessoas em segundos. Por isso, é importante ter uma estratégia para se trabalhar com mídias sociais. Elas devem ser trabalhadas de forma transparente, devem ser huma- nizadas e personalizadas e precisam conseguir fazer com que o usuário queira compartilhar o conteúdo postado e passar a informação adiante. É também fundamental reconhecer as características das diferentes mídias sociais e utilizá-las de forma adequada. A participação do usuário é de suma importância e contribui para o for- talecimento do diálogo e do relacionamento entre ele e a organização. Mas permitir essa participação exige preparação, objetivos claros, estratégias estruturadas e avaliação periódica do desempenho. A falta de preparo para esse trabalho pode causar danos irreparáveis à imagem de uma organização. 9Gestão de conteúdo nas mídias sociais Sarquis et al. (2016) afirmam que as mídias sociais podem ser classificadas em quatro categorias; são elas: gestão de relacionamento; captação de notícias; criatividade; entretenimento. No entanto, os autores afirmam que uma personalidade de marca alinhada e bem trabalhada pode ser obtida fazendo uso de diferentes plataformas de mídias sociais, embora tenham diferentes efeitos na estratégia de marketing. Essa diversidade de plataformas pode auxiliar no entendimento e no atendi- mento das necessidades dos consumidores. Quando falamos especificamente de redes sociais, temos uma classificação em quatro tipos distintos. Para estar presente e se comunicar bem em cada uma delas, é preciso entender seus objetivos, sua linguagem, seu público e seu funcionamento — ou seja, também é preciso estratégia. A seguir, são apresentados os quatro tipos de redes sociais, conforme apresentado pela Ideal Marketing (2018). 1. Rede social de relacionamento: conectar pessoas é o propósito de todas as redes sociais. Porém, algumas são criadas especificamente para essa função, como é o caso do Facebook, cuja finalidade desde seu lançamento foi facilitar o relacionamento entre usuários. 2. Rede social de entretenimento: é o tipo de rede social voltada espe- cialmente para o consumo de conteúdo para entretenimento. O maior exemplo dessa categoria de rede social é o YouTube, em que usuários publicam e assistem vídeos de seu interesse, independentemente de qual seja o tema, variando entre música, filmes, dicas, curiosidades etc. 3. Rede social profissional: é aquela que tem como foco as relações pro- fissionais; por isso, nela é possível divulgar conquistas profissionais, projetos futuros ou em andamento, vagas de emprego, currículos, ha- bilidades e outras características de caráter profissional. A principal plataforma para esse tipo de função atualmente é o LinkedIn. 4. Rede social de nicho: é aquela voltada para um público mais segmentado. As redes sociais de nicho são aquelas em que os usuários compartilham interesses específicos em comum. O Behance, por exemplo, é uma plataforma em que artistas e designers conseguem divulgar e promover seus trabalhos. Gestão de conteúdo nas mídias sociais10 samue Sublinhar samue Sublinhar samue Sublinhar samue Sublinhar Apesar dessa classificação e da existência dos diferentes tipos, é importante salientar que as redes sociais não se restringem a apenas uma função. Muitas vezes, elas podem desempenhar, conjuntamente, mais de um papel. O Facebook, por exemplo, é primariamente uma rede social de relacionamento, mas, com o desenvolvimento de suas funções, hoje também é considerado uma rede social de entretenimento, devido aos vídeos e imagens que estão disponíveis em sua plataforma, além de ser uma rede social utilizada para fins comerciais, devido às ferramentas de vendas disponíveis. Nesse contexto, é fundamental mantermos nossa atenção voltada ao que é tendência e às inovações, que sur- gem cada vez mais rápido. Aquilo que hoje é tido como a melhor estratégia de comunicação nas mídias sociais poderá em pouco tempo estar desatualizado e não fazer mais sentido. Perder o timing pode ser crucial para o futuro da uma organização — portanto, o ideal é que ela se mantenha atualizada. AYRES, M. et al. (org.). #Mídias sociais: perspectivas, tendências e reflexões. [S. l.]: Paper- Cliq: DanilaDourado Comunicação Digital, 2010. Disponível em: https://issuu.com/ papercliq/docs/ebookmidiassociais. Acesso em: 17 dez. 2019. BRAMBILLA, A.; SANTOS, C. (org.). Para entender mídias sociais. Salvador: Edições VNI, 2015. v. 3. Disponível em: https://www.academia.edu/22050516/Para_Entender_ as_M%C3%ADdias_Sociais_3. Acesso em: 17 dez. 2019. BUSTAMANTE, T. F.; BARRETO, I. F. As mídias sociais como ferramenta de novos negócios e de relacionamento com o cliente: um estudo de caso com empresa de serviços de telecomunicações. Revista ADM.MADE, v. 17, n. 1, p. 60-79, 2013. DREYER, B. M. Relações públicas na contemporaneidade: contexto, modelos e estratégias. São Paulo: Summus Editorial, 2017 GOMES, J. C. O.; BERTI, O. M. C.; ALVES, D. L. S. Mídia Social como ferramenta estratégica de comunicação organizacional: um estudo de caso sobre o Cemitério Jardim da Ressurreição. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 39., 2016, São Paulo. Anais [...]. São Paulo, 2016. Disponível em: http://portalintercom.org.br/anais/ nacional2016/resumos/R11-1141-1.pdf. Acesso em: 17 dez. 2019. IDEAL MARKETING. Tudo o que você precisa saber sobre as redes sociais. [S. l.]: Ideal Mar- keting, 2018. Disponível em: https://www.idealmarketing.com.br/materiais/ebook- -tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-as-redes-sociais.pdf. Acesso em: 17 dez. 2019. 11Gestão de conteúdo nas mídias sociais MORTARI, E. C. M.; SANTOS, S. F. Monitoramento de redes sociais digitais como estratégia organizacional. Intercom – RBCC, v. 39, n. 1, p. 91-109, 2016. Disponível em: http://www. scielo.br/pdf/interc/v39n1/1809-5844-interc-39-1-0091.pdf. Acesso em: 17 dez. 2019. ROMANO, F. M. et al. O impacto das mídias sociais digitais na comunicação organi- zacional das empresas. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, v. 6, n. 1, p. 53-82, 2014. Disponível em: http://www.spell.org.br/documentos/ver/31545/o- -impacto-das-midias-digitais-na-comunicacao-organizacional-das-empresas. Acesso em: 17 dez. 2019. SARQUIS, A. B. et al. 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