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Circuitos de 2ª Ordem (Circuito RLC) Prof. Dr. Rafael Rorato Londero Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica Referências • Alexander, C.K., Sadiku, M.N.O., Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª ed., Bookman, 2013. • Dorf, R.C., Svoboda, J.A., Introdução aos Circuitos Elétricos, 8ª ed., LTC, 2012. Conteúdo 1. Equação Diferencial de 2ª Ordem 1.1 Método Direto (Método da Substituição) 1.2 Método dos Operadores 2. Resposta Natural (Resposta Livre) 2.1 Circuito Sobreamortecido 2.2 Circuito Criticamente Amortecido 2.3 Circuito Subamortecido 2.4 Circuito Oscilatório 3. Resposta Forçada 4. Simulação no PSpice de Circuitos de 2ª Ordem 1. Equação Diferencial de 2ª Ordem Um circuito de 2ª ordem possui dois elementos armazenadores de energia que não podem ser associados, resultando uma equação diferencial de 2ª ordem. 1.1 Método Direto (Método da Substituição) Esse método consiste na obtenção de um sistema de duas equações diferenciais de 1ª ordem e a substituição de uma equação diferencial na outra, produzindo uma equação diferencial de 2ª ordem. Exemplo 1.1: Circuito RLC Paralelo Considere o circuito RLC paralelo abaixo. Escreva a equação diferencial do circuito em termos: (a) da corrente do indutor iL; (b) da tensão no capacitor vC. Exemplo 1.1: Circuito RLC Paralelo a) Vamos aplicar a Lei das Correntes. CLRs iiii dt dv Ci R v i CL R s dt di Lvvvv LLCRL 2 2 dt id LCi dt di R L i LL L s sL LL i LC i LCdt di RCdt id 111 2 2 Equação Diferencial Ordinária de 2ª Ordem (Circuito RLC Paralelo) Exemplo 1.1: Circuito RLC Paralelo b) Vamos novamente aplicar a Lei das Correntes. CLRs iiii dt dv Cdt L v R v i CLRs CRL vvv 2 21 dt vd C L v dt dv Rdt di CCCs dt di C v LCdt dv RCdt vd s C CC 111 2 2 Equação Diferencial Ordinária de 2ª Ordem dt dv Cdt L v R v i CCCs Exemplo 1.2: Circuito RLC Série Considere o circuito RLC série. Escreva a equação diferencial do circuito em termos da tensão no capacitor vC. Exemplo 1.2: Circuito RLC Série Aplicando a Lei das Malhas. CLRs vvvv C L Rs v dt di LiRv dt dv Ciiii CCCLR C CC s v dt vd LC dt dv RCv 2 2 sC CC v LC v LCdt dv L R dt vd 11 2 2 Equação Diferencial Ordinária de 2ª Ordem (Circuito RLC Série) 1.2 Método dos Operadores Esse método consiste em escrever equações diferenciais de 1ª ordem para o circuito e substituir “d/dt” pelo operador “s” para transformá-las em equações algébricas. Exemplo 1.3: Método dos Operadores Encontre as equações diferenciais para as correntes de malha i1 e i2 do circuito abaixo. Dados: R = 1 Ω, L1 = 1 H e L2 = 2 H. Exemplo 1.3: Método dos Operadores Vamos aplicar a Lei das Malhas. 0)( 21 1 1 iiR dt di Lvs Malha 1: svii dt di 21 1 Malha 2: 0)( 12 2 2 iiR dt di L 02 2 2 1 i dt di i Exemplo 1.3: Método dos Operadores Agora temos o sistema de equações diferenciais: Vamos substituir “d/dt” pelo operador “s”. 02 2 2 1 21 1 i dt di i vii dt di s 02 221 211 isii viisi s 0)12( )1( 21 21 sii visi s Exemplo 1.3: Método dos Operadores Esse sistema pode ser escrito na seguinte forma matricial. Aplicando a regra de Cramer para encontrar i1. 0121 11 2 1 sv i i s s ss vsv s s s v i ss s 32 2 121 11 det 120 1 det 21 Exemplo 1.3: Método dos Operadores Aplicando a regra de Cramer para encontrar i2. Podemos escrever a equação diferencial para i1. ss v s s vs i s s 32 121 11 det 01 1 det 22 ss vsv i ss 32 2 21 ss vsvssi 2)32( 2 1 Exemplo 1.3: Método dos Operadores Agora vamos substituir “s” por “d/dt”. Procedendo da mesma forma encontramos a equação diferencial para i2. ss vsvsiis 232 11 2 s s v dt dv dt di dt id 232 1 2 1 2 sv dt di dt id 2 2 2 2 32 Exemplo 1.4: Circuito RLC Escreva a equação diferencial do circuito para: (a) a tensão no capacitor v; (b) a corrente no indutor i. Dados: R1 = 1 kΩ e R2 = 1 Ω. Exemplo 1.4: Circuito RLC a) Vamos aplicar a Lei das Correntes ao nó superior. Ciii 1 i1 iC dt dv Ci R vvs 1 dt di LiRv 2 LR vvv 2 Exemplo 1.4: Circuito RLC Vamos substituir o operador “d/dt” por “s” em ambas equações. Isolando a corrente i na segunda equação, Csvi R vvs 1 LsiiRv 2 sLR v i 2 Exemplo 1.4: Circuito RLC Substituindo na primeira equação, Csv sLR v R vvs 21 121 R v Csv sLR v R vs 1 2 2 1 2 R sLRv CsvsLRv R sLRvs Exemplo 1.4: Circuito RLC Continuando, sLRvCsvsLRRvRsLRvs 22112 LsvvRvLCsRCsvRRvRLsvRv ss 2 2 12112 ss vRLsvvRRsvLCRRvLCsR 22121 2 1 ss v LCR R sv CR v LCR RR sv LCR LCRR vs 1 2 11 21 1 212 1 Exemplo 1.4: Circuito RLC Substituindo valores, Finalmente, substituindo “s” por “d/dt”, ss v mmk sv mk v mmk k sv mmk mmk vs 111 1 11 1 111 11 111 11112 ss vsvvsvvs 10001010011001 32 s s v dt dv v dt dv dt vd 10001010011001 3 2 2 Exemplo 1.4: Circuito RLC b) Vamos escrever as equações na forma matricial em termos das variáveis i e v. Csvi R vvs 1 CsvRiRvvs 11 svvCsRiR )1( 11 LsiiRv 2 0)( 2 viRLs Exemplo 1.4: Circuito RLC Logo, Agora vamos obter a solução para a corrente i. 01 1 2 11 sv v i RLs CsRR ))(1( 1 1 det 10 1 det 211 2 11 1 RLsCsRR v RLs CsRR CsRv i s s Exemplo 1.4: Circuito RLC Continuando, )( 212 2 11 RCsRRLsLCsRR v i s 1212 2 1 )( RRCRRLsLCsR v i s svRRCRRLsLCsRi ])([ 1212 2 1 sviRRiCRRLsiLCsR )()( 1212 2 1 Exemplo 1.4: Circuito RLC Substituindo valores, LCR v i LCR RR si LCR CRRL is s 11 12 1 122 sv mmk i mmk k si mmk mkm is 111 1 111 11 111 11112 svisiis 10001010011001 32 svi dt di dt id 10001010011001 3 2 2 2. Resposta Natural (Resposta Livre) Uma equação diferencial ordinária de 2ª ordem da forma: Possui solução geral da seguinte forma: )(012 2 2 tyxa dt dx a dt xd a Resposta Completa = Resposta Natural + Resposta Forçada )()()( txtxtx FN Solução para y(t) = 0 Solução para y(t) ≠ 0 2. Resposta Natural (Resposta Livre) Para encontrar a resposta natural, para y(t) = 0, testamos uma solução exponencial do tipo: stAetx )( 0 )()( 012 2 2 st stst Aea dt Aed a dt Aed a 001 2 2 ststst AeasAeaAesa 0)( 01 2 2 asasaAe st 2. Resposta Natural (Resposta Livre) Finalmente, sabemos que Aest ≠ 0. Logo, Então, a resposta natural tem a seguinte forma: onde s1 e s2 são as raízes da equação característica, chamadas de frequências naturais [rad/s]. 001 2 2 asasa Equação Característica tsts N eAeAtx 21 21)( A equação característica pode ser obtida substituindo o operador “d/dt” por “s” na equação diferencial. 2. Resposta Natural (Resposta Livre) A equação característica pode ser escrita na seguinte forma: onde: 02 20 2 ss α: fator de amortecimento ω0: frequência de ressonância [rad/s] 2. Resposta Natural (Resposta Livre) As raízes da equação característica são: 2 422 20 2 s 2 22 20 2 s 2 0 2 2 2 0 2 1 ss 2. Resposta Natural (Resposta Livre) Dependendo dos valores do fator de amortecimento α e da frequência de ressonância ω0 do circuito, podemos ter os seguintes casos: 2.1 α > ω0 (Circuito Sobreamortecido) 2.2 α = ω0 (Circuito Criticamente Amortecido) 2.3 α < ω0 (Circuito Subamortecido) 2.4 α = 0 (Circuito Oscilatório) 2.1 Circuito Sobreamortecido (α > ω0) Nesse caso, a resposta do circuito não apresenta oscilações e as frequências naturais s1 e s2 são números reais negativos e distintos. A resposta natural do circuito tem a forma: tsts N eAeAtx 21 21)( 2.2 Circuito Criticamente Amortecido (α = ω0) Nesse caso, a resposta do circuito está na iminência de aparecer oscilações. As frequências naturais s1 e s2 são números reais negativos e iguais. A resposta natural do circuito tem a forma: stst N teAeAtx 21)( tAAetx stN 21)( 2.3 Circuito Subamortecido (α < ω0) Nesse caso, a resposta do circuito apresenta oscilações amortecidas. As frequências naturais s1 e s2 são números complexos conjugados. 22 02 22 01 jsjs djss 21, 22 0 d Frequência amortecida [rad/s] 2.3 Circuito Subamortecido (α < ω0) Nesse caso, temos a seguinte resposta natural: tjtj N dd eAeAtx 21)( ][)( 21 tjtjt N dd eAeAetx tjsentAtjsentAetx dddd t N coscos)( 21 tsenAAjtAAetx dd t N )(cos)()( 2121 B1 B2 2.3 Circuito Subamortecido (α < ω0) Continuando, Podemos combinar as funções seno e cosseno para obter a seguinte equação: tsenBtBetx dd t N 21 cos)( tKetx d t N cos)( tKe 2.4 Circuito Oscilatório (α = 0) Nesse caso, o circuito não apresenta amortecimento e a resposta do circuito é oscilatória. As frequências naturais s1 e s2 são números complexos conjugados imaginários puros. Um circuito dessa natureza não possui resistência e a sua resposta natural é dada por: tKtxN 0cos)( Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido O circuito abaixo encontra-se em regime permanente para t = 0-. Encontre i(t), para t > 0, após a abertura da chave. Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Com o circuito em regime permanente, precisamos determinar as condições iniciais do capacitor v(0-) e do indutor i(0-). Ai 1 64 10 )0( Vv 616)0( Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Para t > 0, após aberta a chave, temos o circuito abaixo. LR vvv dt di LiRdt C iC 2 2 dt id L dt di R C i 0 2 2 LC i dt di L R dt id iC iiC Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Substituindo valores, Donde obtemos a equação característica: 010018 2 2 i dt di dt id 0100182 ss 9182 10100 0 2 0 761004182 α < ω0 (Circuito Subamortecido) 2 7618 j s 359,49 359,49 2 1 js js Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Para esse caso, temos que a resposta natural será dada por: tsenBtBeti tN 359,4359,4cos)( 21 9 0359,40359,4cos)0( 21 09 senBBeiN 1)0( 1 BiN Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Para calcular o valor de B2, vamos calcular a derivada da corrente di/dt(0+). tsenBte dt d dt di t 359,4359,4cos 2 9 tBtsenetsenBte dt di tt 359,4cos359,4359,4359,4359,4359,4cos9 2 9 2 9 2359,49 )0( B dt di Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Porém, dt di Lv LL )0( )0( L v dt di LL )0()0( Vvv 6)0()0( Aii 1)0()0( Aplicando a Lei das Malhas: )0()0()0( LR vvv )0()0()0( iRvvL VvL 3196)0( Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Logo, sA L v dt di LL /6 5,0 3)0()0( 6359,49 )0( 2 B dt di 6882,02 B Exemplo 2.1: Circuito Subamortecido Portanto, )(359,46882,0359,4cos)( 9 tutsenteti tN 90359,4cos6882,0359,4cos)( 9 tteti tN 90359,4359,49 Re6882,0Re)( tjtjtN eeeti 906882,01Re)( 359,49 tjtN eeti )(91,31359,4cos1731,1)( 9 tuteti tN Exemplo 2.2: Circuito RLC Paralelo Considere o circuito RLC paralelo abaixo, onde L = 1 H e C = 10 mF. Assuma que v(0) = 5 V e i(0) = 0. Encontre v(t) para t > 0, para os seguintes casos: a) R = 1,923 Ω; b) R = 5 Ω; c) R = 6,25 Ω. Exemplo 2.2: Circuito RLC Paralelo )()208,52083,0()()( 502 tueetva tt )()]505([)()( 10 tutetvb t )()]6667,66cos5([)()( 8 tutsentetvc t 0 11 2 2 v LCdt dv RCdt vd 02 20 2 ss Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela O circuito abaixo encontra-se em regime permanente para t < 0. Determine a tensão v(t), para t > 0. Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Em regime permanente, para t < 0, o capacitor é um circuito aberto e o indutor um curto-circuito. Agora vamos calcular as condições iniciais do capacitor v(0-) e do indutor i(0-). Ai 5,0 5030 40 )0( Vv 2540 5030 50 )0( Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Para t > 0, após o fechamento da chave, temos o circuito abaixo. Circuito RLC Paralelo Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Para o circuito RLC paralelo, temos a equação diferencial abaixo. 0 11 2 2 v LCdt dv RCdt vd 0 204,0 1 2050 1 2 2 v dt dv dt vd 010125101 33 2 2 v dt dv dt vd Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Cuja equação característica é dada por: 010125101 332 ss 336 10500101251410 2 10500101 33 s 55,85345,146 21 ss Circuito Sobreamortecido Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Desse modo, a resposta natural do circuito é dada por: Precisamos de outra equação para determinar os coeficientes A1 e A2. Nesse caso, podemos calcular dv/dt(0+). tsts eAeAtv 21 21)( 25)0( 21 AAv Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Continuando, tsts eAeA dt d dt dv 21 21 tsts eAseAs dt dv 21 2211 21 55,85345,146 )0( AA dt dv Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Podemos calcular dv/dt(0+) conhecendo a corrente no capacitor iC(0 +). C i dt dv C )0()0( 0)0()0()0( CR iii iR iC i 0)0( )0( )0( Ci R v i 0)0( 50 25 5,0 Ci 0)0( Ci 0 Exemplo 2.3: Circuito com Chave Paralela Assim, temos o sistema de equações abaixo. Logo, 044,85344,146 25 21 21 AA AA 156,5 16,30 2 1 A A )()156,516,30()( 55,85345,146 tueetv tt 3. Resposta Forçada Excitação y(t) Resposta Forçada xF(t) K A Kt At + B Kt2 At2 + Bt + C Ke–bt Ae–bt ou Ate–bt (se b = s1 ou s2) K1sen(ωt) + K2cos(ωt) A1sen(ωt) + A2cos(ωt) )(012 2 2 tyxa dt dx a dt xd a )()()( txtxtx FN Exemplo 3.1: Excitação Constante O circuito abaixo encontra-se em regime permanente para t < 0. Encontre a resposta completa de v(t) e i(t) para t > 0. Exemplo 3.1: Excitação Constante Vamos calcular as condições iniciais do capacitor v(0-) e do indutor i(0-) para t = 0-. 0)0( i Vv 12)0( Exemplo 3.1: Excitação Constante Para t > 0, após o fechamento da chave, temos o circuito abaixo. CR iii dt dvv i 2 1 2 Aplicando a Lei das Correntes ao ponto “a”, temos: LRs vvvv 4 dt di iv 412 Ri dt di iv 412 Exemplo 3.1: Excitação Constante Continuando, dt dvv dt d dt dvv v 2 1 22 1 2 412 2 2 2 1 2 1 2212 dt vd dt dv dt dv vv 123 2 5 2 1 2 2 v dt dv dt vd Exemplo 3.1: Excitação Constante Logo, Para obter as frequências naturais do circuito, calculamos as raízes da equação característica. 2465 2 2 v dt dv dt vd 0652 ss 2 6455 2 s 2 15 s 32 21 ss Circuito Sobreamortecido Exemplo 3.1: Excitação Constante A resposta completa de v(t) tem a seguinte forma: Para encontrar o valor de A (resposta forçada) fazemos o circuito entrar em regime permanente. AeAeAtv tt 32 2 1)( Ai 2 24 12 )( VivA 4)(2)( Exemplo 3.1: Excitação Constante Para calcular os coeficientes A1 e A2 vamos aplicar as condições iniciais do circuito. Precisamos de outra equação para calcular A1 e A2. Vamos calcular a derivada de v(t). 124)0( 032 02 1 eAeAv 821 AA 43221 tt eAeA dt d dt dv Exemplo 3.1: Excitação Constante Continuando, tt eAeA dt dv 3 2 2 1 32 21 32 )0( AA dt dv C i dt dv C )0()0( Para t = 0+ Ri )0()0()0( CR iii 6 2 12 0 2 )0( )0()0( viiCsV dt dv /12 5,0 6)0( Exemplo 3.1: Excitação Constante Dessa forma chegamos ao sistema de equações: Então, a resposta completa de v(t) é: 1232 8 21 21 AA AA 412 21 AA )()4412()( 32 tueetv tt dt dvv i 2 1 2 )()246()( 32 tueeti tt Exemplo 3.2: Excitação Senoidal Para o circuito RLC paralelo abaixo, tem-se: R = 6 Ω, L = 7 H e C = 1/42 F. Determine a resposta completa para a corrente iL, para t > 0, se is = [4cos(2t)]u(t). Considere as condições iniciais iL(0 -) = 0 e vC(0 -) = 3 V. Exemplo 3.2: Excitação Senoidal Vimos anteriormente que a equação diferencial de um circuito RLC paralelo é dada por: sL LL i LC i LCdt di RCdt id 111 2 2 ti dt di dt id L LL 2cos4 42 17 1 42 17 1 42 16 1 2 2 ti dt di dt id L LL 2cos2467 2 2 Exemplo 3.2: Excitação Senoidal A equação característica será: 0672 ss 2 6477 2 s 2 57 s 61 21 ss Circuito Sobreamortecido A resposta completa de iL(t) será: )2cos()( 621 tBeAeAti ttL Para calcular a resposta forçada, vamos substituir d/dt por jω na equação diferencial e façamos ω = 2 rad/s. 02 024627)2( FFF IIjIj 00246144 FFF IIjI Exemplo 3.2: Excitação Senoidal Continuando, Logo, A j IF 0 0 87,81697,1 142 024 AtiF )87,812cos(697,1 0 )87,812cos(697,1)( 0621 teAeAti ttL 0)87,81cos(697,1)0( 021 AAiL 24,021 AA Exemplo 3.2: Excitação Senoidal Precisamos de outra equação para encontrar as constantes A1 e A2. Vamos calcular diL/dt. )87,812cos(697,1 0621 teAeA dt d dt di ttL 2)87,812(697,16 0621 tseneAeA dt di ttL 36,36 )0( 21 AA dt diL Exemplo 3.2: Excitação Senoidal Agora vamos calcular diL/dt(0+). Pelo fato do circuito ser paralelo, temos: dt di Lv LL L v dt di LL )0()0( Vvvv CLR 3)0()0()0( sA dt diL /4286,0 7 3)0( Exemplo 3.2: Excitação Senoidal Logo, Finalmente, temos o sistema de equações: 4286,036,36 )0( 21 AA dt diL 9314,26 21 AA 9314,26 24,0 21 21 AA AA 6343,08743,0 21 AA )()]87,812cos(697,16343,08743,0[)( 06 tuteeti ttL Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Encontre a tensão v(t) no capacitor, para t > 0, utilizando o PSpice. Considere v(0-) = 0 e iL(0 -) = 0. Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Inicialmente, vamos analisar o circuito para 0 < t < 2. Vamos calcular o equivalente de Thevenin visto pelo indutor e o capacitor. VTH ; RTH VVTH 612 6060 60 30 2 60 60//60THR Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Desse modo, temos o circuito RLC série abaixo. F 27 1 H330 V6 sv LC v LCdt dv L R dt vd 11 2 2 6 27 13 1 27 13 1 3 30 2 2 v dt dv dt vd 54910 2 2 v dt dv dt vd 09102 ss 2 941010 2 s 91 21 ss Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Temos um circuito sobreamortecido, cuja solução tem a forma: Antes de determinar os coeficientes A1 e A2 devemos calcular primeiramente K. KeAeAtv tt 921)( 6)( KvF 27 1 H330 V6 Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Logo, 6)( 921 tt eAeAtv 06)0( 21 AAv 621 AA 6921 tt eAeA dt d dt dv 21 9 )0( AA dt dv 0 )0()0( C i dt dv 21 9AA Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Substituindo a equação anterior na primeira equação: Portanto, 69 22 AA 75,04 3 2 A 75,61 A 675,075,6)( 9 tt eetv 675,075,6)2( 292 eev Vv 086,5)2( 21 9AA Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Vamos precisar determinar i(2) para calcular os coeficientes do circuito para t > 2. tt eeti 925,025,0)( dt dv Ci 675,075,6 27 1 )( 9 tt ee dt d ti mAi 83,33)2( Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Para t > 2, a fonte de tensão se anula. Logo, temos o circuito abaixo. F 27 1 H330 09102 2 v dt dv dt vd )2(9 2 )2( 1)( tt eAeAtv 086,5)2( 21 AAv 086,521 AA 21 9 )2( AA dt dv sV m C i dt dv /9134,0 27 1 83,33)2()2( 9134,09 21 AA Exemplo 4.1: Simulação no PSpice Agora temos o sistema linear de equações. 9135,09 086,5 21 21 AA AA 749,0835,5 21 AA )2(]749,0835,5[)( )2(9)2( tueetv tt Exemplo 4.1: Simulação no PSpice A seguir temos o circuito representado no PSpice e o respectivo gráfico da tensão v(t). )2(]749,0835,5[)( )2(9)2( tueetv tt Exemplo 4.2: Simulação no PSpice Encontre a corrente i(t) no indutor, para t > 0, utilizando o PSpice. Considere que a chave permaneceu na posição a por muito tempo, e depois, em t = 0, comutou para a posição b. Exemplo 4.2: Simulação no PSpice Com a chave na posição a, para t < 0, o indutor carrega-se com uma corrente i(0) = 4 A e o capacitor com tensão v(0) = 0. Temos o circuito abaixo representado no PSpice em regime permanente CC para t < 0. Exemplo 4.2: Simulação no PSpice Com a chave na posição b, para t > 0, temos o circuito RLC paralelo abaixo. 0 11 2 2 i LCdt di RCdt id 067 2 2 i dt di dt id 0 42 17 1 42 16 1 2 2 i dt di dt id Exemplo 4.2: Simulação no PSpice A equação característica do circuito é: 0672 ss 2 6477 2 s 61 21 ss Circuito Sobreamortecido tt eAeAti 621)( 4)0( 21 AAi 421 AA Exemplo 4.2: Simulação no PSpice Precisamos calcular di/dt(0) para obter outra equação para determinar os coeficientes A1 e A2. tt eAeA dt d dt di 6 21 21 6 )0( AA dt di tt eAeA dt di 6 21 6 0 )0()0( L v dt di 06 21 AA 21 6AA Exemplo 4.2: Simulação no PSpice Agora vamos substituir a equação anterior na primeira equação. 46 22 AA 8,02 A 21 6AA 8,41 A )(]8,08,4[)( 6 tueeti tt Exemplo 4.2: Simulação no PSpice Abaixo temos o circuito representado no PSpice, para t > 0, e o gráfico da corrente i(t). )(]8,08,4[)( 6 tueeti tt Exemplo 4.2: Simulação no PSpice )(]8,08,4[)( 6 tueeti tt
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