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Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 5 Heaviside Dirac Newton http://pt.wikipedia.org/wiki/Oliver_Heaviside http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Dirac Conteúdo 5 - Circuitos de primeira ordem..................................................................................................1 5.1 - Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta a excitação zero.....................1 5.1.1 - O circuito RC (resistor-capacitor)..........................................................................1 5.1.2 - O circuito RL (resistor-indutor)..............................................................................3 5.2 - Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta ao estado zero........................4 5.3 - Linearidade da resposta ao estado zero..........................................................................7 5.4 - Invariância com o tempo................................................................................................8 5.5 - Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta completa................................8 5.6 - Generalização...............................................................................................................11 5.6.1 - Resposta a excitação zero.....................................................................................11 5.6.2 - Resposta ao estado zero........................................................................................11 5.7 - Exercícios.....................................................................................................................12 5 Circuitos de primeira ordem 5.1 Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta a excitação zero 5.1.1 O circuito RC (resistor-capacitor) O circuito abaixo mostra um capacitor sendo carregado por uma fonte de tensão constante. Em t=0 a chave S1 abre e a chave S2 fecha. Para t≥0 , iC t iRt=0 C⋅ dvC dt = −vR R e vC 0=v0 Como vC=v R=v {C⋅dvdt vR=0v 0=v0 {dvdt = −1R⋅C⋅vv 0=v0 Esta é uma equação diferencial ordinária de primeira ordem, linear, homogênea com coeficientes constantes cuja solução geral é Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 1 v t =K⋅eS 0⋅t⋅ut onde S0=− 1 R⋅C e K=v 0=v0 iC t =C⋅ dv dt =− v0 R ⋅e −1 R⋅C ⋅t ⋅u t Esta resposta é chamada de resposta a excitação zero (sem excitação) e apresenta solução que depende das características do circuito ( S0 só depende da topologia) e das condições iniciais do circuito (K depende das condições iniciais). A solução da equação diferencial de primeira ordem linear é uma função linear do estado inicial do problema. A curva exponencial que corresponde a resposta deste problema é apresentada na figura abaixo. Nesta figura v0=1 e R⋅C=1 . Observa-se que a reta que passa pelas coordenadas t=0 e v=v(0) e apresenta inclinação igual a derivada da função no ponto t=0 cruza o eixo do tempo em um valor igual ao do produto R⋅C . Este produto é chamado constante de tempo τ e corresponde a S0 −1 . Toda exponencial unitária apresenta 37% de seu valor inicial em 1⋅ , 14% para 2⋅ , 5% para 3⋅ , 2% para 4 ̇ e 0,5% para 5⋅ . Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 2 A constante de tempo tem unidade de tempo (segundos) e corresponde a freqüência natural do circuito. Um circuito RC com apenas um capacitor equivalente e um resistor equivalente sempre apresenta constante de tempo da forma de um produto RC. 5.1.2 O circuito RL (resistor-indutor) O circuito abaixo mostra um indutor sendo carregado por uma fonte de corrente constante. Em t=0 a chave S1 troca de posição e a chave S2 fecha. Para t≥0 v Lv R=0 L⋅ diL dt R⋅i L=0 e iL 0=I 0 {didt=− RL⋅iiL0= I 0 Esta é uma equação diferencial de primeira ordem, homogênea, linear de parâmetros constantes cuja solução, de forma semelhante ao problema do circuito RC, é iL t =I 0⋅e −R L ⋅t ⋅u t Esta solução também depende das condições iniciais do problema ( I 0 ) e da topologia do circuito (constante de tempo). Neste caso a constante de tempo é definida como = L R Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 3 que também apresenta unidade de tempo (segundos). 5.2 Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta ao estado zero Para o circuito abaixo a chave S1 abre em t=0 Para t≥0 iCiR=iS C⋅dv dt v R =iS t e v 0=0 Esta é uma equação diferencial de primeira ordem, linear, não homogênea (com excitação) e condição inicial nula (estado zero). A equação diferencial em questão deve satisfazer outras duas condições impostas pelo circuito: para t=0+ dv dt = iS C (condição imposta pela topologia do circuito) para t=∞ v=R⋅iS t (condição imposta pela fonte) A solução para a equação diferencial linear não homogênea pode ser obtida pela soma da solução homogênea e de uma solução particular que apresenta o mesmo formato da excitação, assim vcompleta=vhv p . A solução homogênea depende das condições iniciais do Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 4 problema e da sua topologia e a solução particular depende da excitação. Algumas vezes a resposta particular é chamada de resposta forçada pois é imposta pela excitação. Para o exemplo em questão v t =K1⋅e −1 R⋅C ⋅t R⋅iS t , para t≥0 . sendo que K 1 pode ser calculado pela condição inicial do problema v 0=K1R⋅iS t =0 K 1=−R⋅iS t , logo v t =R⋅i S t ⋅1 – e −1 R⋅C ⋅t Se a excitação fosse senoidal a resposta forçada seria senoidal, se a excitação fosse uma exponencial a resposta forçada seria uma exponencial e assim por diante. Exemplo: Se iS t =A1⋅cos ⋅t1=A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t então v pt =A2⋅cos ⋅t2=A ' 2⋅cos ⋅tA' ' 2⋅sen ⋅t C⋅dv dt v R =A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t v t =K1⋅e −1 R⋅C ⋅t A' 2⋅cos ⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t , para t≥0 v 0=K1A' 2⋅cos 0=K1A' 2=0 K 1=−A' 2 Após o fim do transitório (a exponencial decrescente), o problema restringe-se a Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 5 C⋅ dv p dt v p R =A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t como v pt =A' 2⋅cos ⋅t A ' ' 2⋅sen ⋅t então C⋅⋅[−A ' 2⋅sen ⋅t A' ' 2⋅cos ⋅t ]... ... [ A' 2⋅cos⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t ] R =A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t agrupando os termos em seno e os termos em cosseno podemos montar duas equações: para senos: −C⋅⋅A' 2 A' ' 2 R =A' ' 1 para cossenos: C⋅⋅A' ' 2 A ' 2 R =A ' 1 A figura abaixo foi produzida com R=1 , C=1F , A1=0 e 1=−90 0 . A resposta completa é a soma da exponencial (resposta homogênea) com o cosseno defasado (resposta particular). A influência da exponencial desaparece depois de 5 constantes de tempo por isso a resposta homogênea é chamada de resposta transitória ao passo que a resposta particular é chamada de resposta em regime permanente. Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 6 5.3 Linearidade da resposta ao estado zero É uma propriedade de qualquer circuito linear que a resposta ao estado zero é uma função linear da excitação, isto é, a dependência da resposta ao estado zero com a forma de onda da excitação é expressa por uma função linear. Se o símbolo Z t0 for utilizado para representar uma rede no estado zero então a linearidade é obtida se forem satisfeitas as seguintes condições. Z t0 i 1i2=Z t0 i1Z t0 i 2 Z t0 k⋅i1=k⋅Z t0i1 Para uma determinada rede, v1 é a resposta a excitação com uma fonte i1t tal que C⋅ dv1 dt v1 R =i 1t com v10=0 e v2 é a resposta para uma excitação i2t de tal forma que C⋅ dv2 dt v2 R =i2 t com v20=0 . A soma das duas equações resulta em C⋅ dv1 dt C⋅ dv2 dt v1 R v2 R =i1t i 2t ou seja C⋅ d v1v2 dt 1 R ⋅v1v2=i1t i 2t com v10v20=0 o quesatisfaz a primeira condição para linearidade. Caso a fonte i1t seja multiplicada por por um determinado valor k então Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 7 C⋅ d k⋅v1 dt k⋅v1 R =k⋅i1t com k⋅v10=0 Assim as duas condições para linearidade são satisfeitas se a rede estiver no estado zero mesmo que R e C forem variantes com o tempo. 5.4 Invariância com o tempo Seja uma rede linear invariante excitada por uma corrente i1 e cuja resposta ao estado zero seja v1 tal que dv1 dt v1 =i1 . Agora, supondo que a excitação mude para i1t−T1 , então a resposta ao problema é v1t−T1 tal que dv1t−T1 dt v1t−T1 =i1t−T1 cuja solução é idêntica a da equação dy dt y =x onde y=v1t−T1 e x=i1t−T1 com v10−T1=0 . Isto significa que em uma rede invariante a resposta ao estado zero é deslocada T1 segundos se a entrada estiver deslocada T1 segundos. 5.5 Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta completa Para os casos onde haja condição inicial não nula e excitação diferente de zero a resposta da equação diferencial corresponde a soma da resposta a excitação zero mais a resposta ao estado zero. Isto pode ser demonstrado se as equações para o caso de excitação Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 8 zero e estado zero forem analisadas separadamente e em conjunto. Separadamente estas equações são C⋅ dv I dt v I R =0 (equação para o circuito RC com excitação zero) C⋅ dvO dt vO R =i S t (equação para o circuito RC com estado zero) onde v I e vO são as respostas a excitação zero e ao estado zero respectivamente. Somando as equações temos C⋅ dv I dt v I R C⋅ dvO dt vO R =iS t que pode ser reescrita como C⋅ d vIv0 dt v Iv0 R =i S t . Por esta razão a soma das respostas separadas corresponde a solução para o problema completo. vC t =v I t vO t , para t≥0 . vC t =v0⋅e −1 R⋅C ⋅t R⋅iS⋅1 – e −1 R⋅C ⋅t . Esta resposta completa também pode ser obtida pela soma da resposta transitória e da resposta em regime permanente. vC t =v transitoria t v permanente t vC t =v0 – R⋅i S⋅e −1 R⋅C ⋅t R⋅i S t , para t≥0 . Se a excitação é um degrau ou um impulso a resposta sempre terá o formato Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 9 sol t=sol ∞−[sol ∞−sol 0]⋅e −t onde sol corresponde a solução do problema (corrente ou tensão) e é a constante de tempo do circuito, seja ele RC ou RL. Exemplo: Determinar a equação da tensão sobre o capacitor da figura abaixo. A chave S1 abre para t=0 e a chave S2 fecha para t=R1⋅C . para t≤0 vC=0 para 0≤t≤R1⋅C vC 0=0 vC ∞=R1⋅I vC=R1⋅I⋅1 – e −t R1⋅C para t=R1⋅C=T1 vC T1=R1⋅I1⋅1−1e vC ∞= I⋅ R1⋅R2R1R2 2=C⋅ R1⋅R2R1R2 Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 10 vC t =vC T1⋅e −t−T1 2 vC ∞⋅1– e −t – T1 2 =v excitação zerov estado zero vC t =vC ∞−[vC ∞−vC T1]⋅e −t−T1 2 =v permanente v transitória 5.6 Generalização 5.6.1 Resposta a excitação zero A resposta a excitação zero é a resposta do circuito quando a excitação é nula. Assim a equação diferencial que descreve o sistema é d n y dt n a1⋅ d n−1 y dtn−1 ...an⋅y=0 O polinômio característico desta equação é sna1⋅s n−1...an−1⋅san=0 e as raízes deste polinômio são as chamadas freqüências naturais da variável de rede y. Se todas as raízes forem distintas então y t =∑ i=1 n k i⋅e si⋅t onde as constantes ki são determinadas pelas condições iniciais. Se alguma das raízes coincidirem então a resposta deve ser reescrita levando-se em conta os termos com potência de t adequadas. 5.6.2 Resposta ao estado zero A resposta ao estado zero é da forma y t =∑ i=1 n k i⋅e si⋅t y p t Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 11 onde yp é uma solução particular que depende da excitação w e, por conveniência, podem ser escolhidas de acordo com a tabela abaixo. As constantes ki são obtidas pelas condições iniciais. Função forçada Solução assumida K A K⋅t A⋅tB K⋅t2 A⋅t 2B⋅tC K⋅sen⋅t A⋅sen ⋅t B⋅cos ⋅t K⋅e−a⋅t A⋅e−a⋅t 5.7 Exercícios 1) Um circuito RC série no qual entra uma onda quadrada está representado na figura a seguir. A entrada é formada por um trem periódico de pulsos com uma amplitude de 10V e uma largura de 1ms, sendo cada pulso gerado a cada 2ms. A constante de tempo do circuito é de 0,1ms. Calcule a tensão sobre o capacitor vC e o resistor v R . Quando a fonte V é considerada entrada e a saída corresponde a vC o circuito é chamado de passa baixas e quando a saída é v R o circuito é chamado passa altas. Qual seria a razão para estes nomes? Transformando o circuito Thévenin em um equivalente Norton e resolvendo o problema − v R vC R C⋅ dvC dt Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 12 dvC dt vC R⋅C = v R⋅C onde R⋅C=constante de tempo==0,1ms vC=k 1⋅e −1 ⋅t k2 Para os 0,1ms onde v=10V vC ∞=10V vC t =[ vC 0−10]⋅e − 1 ⋅t 10 a tensão chega a 10V em 0,5ms (5 constante de tempo) Para os 0,1ms onde v=0V vC ∞=0V vC t =10⋅e − 1 ⋅t a tensão chega a 0V em 1,5ms. Do segundo pulso em diante vC t =−10⋅e −1 ⋅t 10 (considerando que t=0 quando a fonte muda para 10V) vC t =10⋅e − 1 ⋅t (considerando que t=0 quando a fonte muda para 0V) Fazendo o gráfico destas funções observa-se que o desenho se parece com a onda quadrada da entrada porém apresenta as bordas arredondadas. As bordas são mudanças rápidas associadas a altas frequências. Os patamares, que não mudam, estão associados as baixas frequências. Por esta razão este circuito é chamado de passa baixas (passa baixas frequências). Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 13 v Rt =v−vC t v Rt =10⋅e −1 ⋅t (considerando que t=0 quando a fonte muda para 10V) v Rt =10−10⋅e −1 ⋅t (considerando que t=0 quando a fonte muda para 0V) Fazendo o gráfico destas funções percebe-se que o desenho mantém as bordas da onda quadrada mas “zera” as partes constantes. Por esta razão este circuito é chamado de passa altas (passa altas frequências). V(V1,C1) – tensão sobre o resistor 2) Considere o circuito linear invariante mostrado na figura abaixo. Seja vC 0=1V e V =30⋅cos 2 ̇⋅1000⋅t ⋅u t V . Calcular a corrente do circuito para t≥0 . Determinar se há alguma condição inicial para o capacitor e/ou fase para o sinal V tal que a resposta transitória seja nula. Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 14 C⋅dv dt v R = [A' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t ] R onde =2⋅⋅1000 , A ' 1=30 e A ' ' 1=0 v t =K1⋅e −1 R⋅C ⋅t A' 2⋅cos ⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t , para t≥0 v 0=K1A' 2⋅cos 0=K1A' 2=1 se v 0=A' 2 então K 1=0 e não há transitório Após o fim do transitório (a exponencial decrescente), o problema restringe-se a C⋅ dv p dt v p R = [A ' 1⋅cos ⋅t ] R como v pt =A' 2⋅cos ⋅t A ' ' 2⋅sen ⋅t então C⋅⋅[−A ' 2⋅sen ⋅t A' ' 2⋅cos ⋅t ]... ... [ A' 2⋅cos⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t ] R = [A' 1⋅cos ⋅t ] R agrupando os termos em seno e os termos em cosseno podemos montar duas equações: para senos: −C⋅⋅A' 2 A' ' 2 R =0 para cossenos: C⋅⋅A' ' 2 A ' 2 R =30 Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 15 3) No circuito abaixo o indutor está descarregado quando a chave S1 abre e a chave S2 fecha. a) Calcule a energia armazenada no indutor no instante t=4s; b) Em t=4s a chave S1 fecha e a S2 abre. Calcule a corrente que passa pelo resistor de 4Ω para t>4. Indique o sentido correto desta corrente; c) Calcule a energia total dissipada no resistor de 4Ω no intervalo 4t∞ . a) Transformando o Norton (I=10A e R=2Ω) em Thévenin diL dt R L ⋅iL= R L ⋅I S diL dt 1 4 ⋅i L= 1 4 ⋅10=2,5 iL0=0A , iL∞=10A iLt =10– 10⋅e −t 4 para t>0 iL4=10– 10⋅e −1=6,32 A w L4= 1 2 ⋅L⋅i L 2 4= 12 ⋅8⋅6,322=159,8 J b) iL4=6,32 A e iL∞=0 e = L R = 8 4 =2 iLt =6,32⋅e −t−4 2 para t>4 Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 16 c) wR=∫ 0 ∞ R⋅I 2t dt wR=4⋅∫ 4 ∞ 6,322⋅e −2⋅ t−4 2 ⋅dt=4⋅6,322⋅−1⋅e−t−4∣4 ∞ =159,8 J 4) Para os problemas abaixo, cujas condições iniciais foram calculadas no módulo anterior calcule tensão e corrente sobre o capacitor ou indutor. a) Considere I S1t uma fonte constante e independente e o capacitor descarregado. −I S1iR1iC=0 e iR1=I S1−iC −R1⋅iR1 1 C ⋅∫ iC t ⋅dtR1⋅iC=0 – considerando vC 0=0 derivando esta equação R1⋅ diC dt 1 C ⋅iCR1⋅ diC dt =0 diC dt 1 C⋅R1R1 ⋅iC=0 iC t =k⋅e −t C⋅R1R1 iC 0 += R1⋅I S1 R1R1 =k Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 17 i t = R1⋅I S1 R1R1 ⋅e −t C⋅R1R1 para t>0 b) Considere I 1t uma fonte constante e independente. iL10 -=iL1 0 + = I1 G1G2 ⋅G2 iL1∞=I1 Com o modelo Norton (I1, R1) transformado em um modelo Thévenin o problema I1⋅R1=L⋅ diL1 dt R1⋅I1 = L1 R1 iL1t =k 1⋅e − 1 ⋅t k2 , para t>0. iL1∞=k 2= I1 , iL10=k1k 2= I1 G−1G2 ⋅G2 k 2= I1 , k 1=− I1⋅G1 G1G2 v L1t =L⋅ diL1 t dt , para t>0. c) Considere V 1t uma fonte constante e independente Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 18 V TH=− 40 9 V , RTH=RN= 20 9 , I N=−2A vC1 0 + =V TH , vC1 ∞= V TH RTHR2 ⋅R2=3,48V Considerando o equivalente Norton, teremos um circuito formado por C1, R2, RN e IN em paralelo. Este circuito já foi calculado. REQ= R2⋅RN R2RN I N=C⋅ dvC1 dt vC1 REQ =REQ⋅C1 vC1 t =k1⋅e −1 ⋅t k 2 , para t>0. vC1 ∞=k 2=3,48 vC1 0=k 1k 2=−4,44 k 1=−7,92 d) I 1t é um degrau unitário de corrente. Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 19 Observe que neste circuito R1 esta em paralelo com L1. Este conjunto está em série com o paralelo de C2 com R2. Desta forma este circuito é equivalente a dois circuitos paralelo independentes: a) I1, R1 e L1 ; b) I1, R2 e C2. iL1t =k 1⋅e − R1 L1 ⋅t k2 vC2 t =k3⋅e − 1 R2⋅C2 ⋅t k4 e) I 1t é um degrau de corrente de 10mA e I 2t é uma fonte de corrente constante de 4mA. Solução: Calculando o equivalente Norton nos terminais do capacitor REQ=RTH=12k // 20k16k =9k iEQ=[10⋅u t – 4]mA V C1 0 – =− 4 mA⋅[20k12k // 16k] 20k12k ⋅12k=−16V Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 20 iC 0 + =6mA 16V 9k =7,77 mA iC ∞=0 dvC dt vC REQ⋅C = iEQ C iC t =iC 0 +⋅e −t C⋅REQ⋅u t mA f) V 1t é um pulso de tensão de amplitude 10V e largura 0,5s. v R2=V1 logo iR2= V1 R2 (a mesma corrente que flui pelo paralelo de C1 com R1) vC1=v R1=Vo Para 0<t<0,5 vC1 0 + =0V , vC1 ∞=− V1 R2 ⋅R1 =R1⋅C1 vC1 t =k1⋅e −1 ⋅t k 2 vC1 ∞=k 2=−5 Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 21 vC1 0=k 1k 2=0 k 1=5 Para t>0,5 vC1 0,5=5⋅e − 1 0,1 ⋅0,5 −5≈−4,9V , vC1 ∞=0V vC1 t =k 3⋅e −1 ⋅ t−0,5 k4 k 4=0 vC1 0,5=k3=−4,9 g) V 1t é um pulso de tensão de amplitude 10V e largura 6⋅R⋅C segundos. Transformando o Thévenin (V1, R1) em um modelo Norton V1 R1 =C⋅ dvC1 dt vC1 R1 Para 0t6⋅R1⋅C1 vC1 0 + =0V , vC1 ∞=V1 =R1⋅C1 Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 22 vC1 t =k1⋅e −1 ⋅t k 2 vC1 t =−V1⋅e − 1 ⋅t V1 Para t6⋅R1⋅C1 vC1 6⋅R1⋅C1=−V1⋅e − 1 R1⋅C1 ⋅6⋅R1⋅C1 V1≈V1 , vC1 ∞=0V vC1 t =V1⋅e −1 ⋅ t−6⋅R1⋅C1 h) V 1t é uma fonte constante e independente. Solução: iL0 –= V 1 R1 , iL∞= V 1 R1 , iL0 +=i L 0 - vC 0 – =V 1 , vC 0 +=V 1 , vC ∞=0V C⋅ dvC dt vC R =0 vC t =6⋅e −t R⋅C V para t>0. Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 23
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