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Embriogênese - 1 e 2 semana do desenvolvimento embrionário

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ETAPAS DA FECUNDAÇÃO 
Embriogênese 
 
Primeira semana = fecundação 
Eventos que acontecem à fecundação 
1- MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES 
 Ocorre nos epidídimos, enquanto ficam 
armazenados; 
 Tornam-se móveis. 
 
2- TRANSPORTE DOS GAMETAS NO TRATO 
GENITAL FEMININO 
 Captura pelas fímbrias 
 Secreção de fluidos 
 Movimentação dos cílios 
 Peristalse da tuba 
 
3- CAPACITAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES 
 Ocorre no útero e tuba uterina (secreções); 
 Dura cerca de 7 horas 
 São removidas glicoproteínas e proteínas seminais 
da superfície do acrossoma. 
 
 
 
Torna possível a reação acrossômica: 
 Fusão da membrana do acrossoma com a 
membrana da cabeça, formando poros por onde sem s 
enzimas acrossômicas. 
Fecundação 
- Ocorre na ampola da tuba uterina; 
- A corona radiata exerce quimiotaxia sobre os 
espermatozoides; 
- Dura em torno de 24 horas; 
- É uma sequência coordenada de eventos. 
 
 
1- PASSAGEM DO SPTZ PELA CORONA RADIATA 
- Liberação de Hialuronidase (reação acrossômica); 
- Enzimas da mucosa tubária; 
- Movimentos da cauda dos SPTZ 
Consequências da Fecundação 
Embriogênese 
2- PASSAGEM PELA ZONA PELÚCIDA 
- Liberação de enzimas: acrosina, esterases e 
neuraminidases (reação acrossômic) – agem nas 
glicoporteínas ZP 
- Abrem um caminho para passagem dos SPTZ 
- Ocorre a regeneração da ZP 
- Liberação dos grânulos corticais e reação zonal: 
torna-se impermeável a outros SPTZ. 
 
***Funções da Zona Pelúcida*** 
 Permitir fecundação espécie-específica 
 Impedir a poliespermia. 
 
Reação Zonal = assim que o espermatozoide atravessa a 
zona pelúcida – torna impermeável a outros 
espermatozoides. Ocorre pela ativação dos grânulos corticais. 
3- FUSÃO DAS MEMBRANAS DO SPTZ E OVÓCITO 
- Reinício da metáfase e formação do segundo 
corpúsculo polar 
- Abertura de uma comunicação entre os citoplasmas 
- Ocorre a passagem do material genético paterno 
- Formação do pronúcleo feminino 
- Formação do pronúcleo masculino 
 
Degeneração da causa do SPTZ; Núcleo aumenta = 
pronúcleo. 
Nesse momento: ovócito com dois pronúcleos = oótide. 
Fusão das membranas do oóvocito e do espermatozoide com 
liberação do núcleo do espermatozoide no citoplasma do 
ovócito. 
Somente o núcleo do espermatozoide penetra, ficando para 
trás todas as estruturas do espermatozoide, inclusiva as 
mitocôndrias. 
A penetração do ovócito o ativa a completar a segunda 
divisão meiótica – ovócito maduro e segundo corpo polar. 
 
 
 Estimulação da retomada da metáfase II do ovócito; 
 Formação do segundo corpúsculo polar; 
 Restaura o número diploide de cromossomos; 
 Aumenta a variabilidade da espécie (mistura de 
cromossomos paternos e maternos) 
 Permite a perpetuação da espécie. 
 Determina o sexo genético de embrião 
 Formação do zigoto e inicio do desenvolvimento 
embrionário. 
 
 
Corresponde ao desenvolvimento do embrião. 
Do zigoto ao Blastocisto 
a) Clivagem 
- Sucessivas divisões mitóticas; 
- Formam-se os blastômeros que se dividem e 
tornam-se menores em tamanho a cada divisão; 
- Lentamente se movimenta em direção ao útero. 
Após 3 dias da fecundação = estágio de 16 blastômeros (16 
células) é chamado de mórula, que é circundada pelas células 
trofoblásticas. 
b) Formação da Mórula 
- Com 12 ou 32 blastômeros 
- Massa compacta de blastômeros e zona pelúcida 
Implantação do blastocisto c) Formação do Blastocisto 
- Surgimento da cavidade blastocística (entrada de 
fluidos) 
- Segregação dos blastômeros: física e funcional 
 Trofoblasto ou trofoectoderma – parte embrionária 
da placenta 
 Embrioblasto ou Massa celular interna – tecidos 
embrionários 
 
d) Eclosão do Blastocisto 
- Degeneração da zona pelúcida por enzimas 
produzidas pelo trofoblasto 
- Aumenta rapidamente de tamanho 
- Inicia a implantação 
 
e) Implantação do blastocisto = implantação intersticial 
- Adesão ao epitélio endometrial 
- Geralmente pelo pólo embrionário 
- Proliferação e diferenciação do trofoblasto: 
 Sinciciotrofoblasto: libera enzimas erosivas (tecido 
materno) e beta HCG; massa multinuclear (não são 
vistos os limites teciduais). 
 Citotrofoblasto: camada de células mitóticamente 
ativas. 
- O blastocisto se insere completamente no 
endométrio 
Vai ocorrer após seis dias da fertilização e ocorre no lado 
adjacente á massa celular interna- polo embrionário. 
 
 
 
 
 As diferentes espécies de animais apresentam 
diferentes tipos de implantação do blastocisto. 
 Inicio da formação da placenta; 
 Primeiro contato materno-embrionário. 
Tipos de implantação do blastocisto: 
 Superficial = implantação não invasiva e ocorre na 
maioria dos animais. Também chamada de adesão 
placentária – resulta na placenta indecídua = não 
ocorre hemorragia no parto. 
 Intersticial = trofoblasto invade e destrói 
parcialmente o endométrio; é observada em 
carnívoros, primatas e roedores. Resulta na 
placenta decídua = em que a parte materna da 
placenta é eliminada no pasto, causando, 
consequentemente hemorragia. 
Adesão do blastocisto ao epitélio endometrial (polo 
embrionário); o blastocisto se insere completamente no 
endométrio. 
*** A placenta pode ser classificada de acordo com critérios 
diferentes.*** 
Quanto ao TIPO DE IMPLANTAÇÃO que a origina: 
 Placenta decídua: endométrio desce no momento do 
parto. Ocorre nos animais que tem implantação 
intersticial. –Mulher, roedores, carnívoros. 
 Placenta não decídua: o endométrio não desce no 
momento do parto. Ocorre nos animais que tem 
implantação superficial. – porca, vaca, égua. 
 
Aderência ou implantação placentária 
 Suínos: inicia no 13° dia de gestação de suínos e 
termina ao redor do 20° 
 Ruminantes: inicia com 16 dias de gestação e 
finaliza em torno do 20° dia. 
 Éguas: entre o 24° e o 40° dia de gestação. 
2° Semana – término da 
implantação do blastocisto 
Sinciciotrofoblasto 
Diferenciação do embrioblasto 
Formação da cavidade amniótica 
Em cadelas a implantação do embrião no endométrio ocorre 
no período de 12 a 18 dias de gestação. 
 
 
 
Final da segunda semana (6 a 10 dias após ovocitação) 
Implantação do blastocisto = diferenciação do trofoblasto 
(interação com o endométrio). 
 Citotrofoblasto: migram para o sinciciotrofoblasto 
(fusão de membranas). 
 Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada que se 
expande – invade o endotélio. 
 
 
 
 Invade o tecido conjuntivo do endométrio. 
 Produz hormônio hCG – gonadotrofina coriônica 
humana. 
 Células endometriais sofrem apoptose = facilita a 
invasão. 
Mecanismo molecular da implantação: 
 Sincronização entre o blastocisto invasor e 
endométrio receptor. 
Endométrio receptivo = microvilosidades da células 
endometriais, moléculas de adesão, citocinas, prostaglandinas, 
genes homeobox, fatores de crescimento e metaloproteinases 
de matriz. 
Células do tecido conjuntivo no sítio de implantação: acumulo 
de glicogênio e lipídios (aspecto poliédrico). 
Células deciduais: 
 Degeneram na região de penetração do 
sinciciotrofoblasto. 
Sinciciotrofoblasto engloba essas células em degeneração que 
fornecem uma rica fonte para a nutrição embrionária. 
Nutrição embrionária. 
Endométrio – reação decidual – células deciduais, poliédricas 
com acumulo de glicogênio e lipídeos. 
 
 
Progressão da implantação do blastocisto 
Formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário. 
 Epiblasto – mais espessa formada por células 
cilíndricas altas, voltadas para a cavidade amniótica. 
 Hipoblasto – formado por células cuboides 
adjacente á cavidade exocelômica. 
 
 
 
Epiblasto = forma o assoalho da cavidade amniótica. 
Amnioblastos – revestem a cavidade formando o âmnio que 
forma a cavidade amniótica – produzem o liquido amniótico 
(choques). 
 
Vesícula umbilical ou saco vitelino 
Circulação Útero Placentária 
Saco Coriônico 
Placa Pré-Cordal 
Gestação Ectópica 
 
Células do Hipoblastose proliferem e migram; aderem ao 
citototrofoblasto = 
Membrana exocelômica: reveste a superfície interna do 
citotrofoblasto. 
 
 
 Blastocisto totalmente implantado 
 Formação de lacunas no sinciciotrofoblasto 
 Progredindo pelo endométrio – alcança vasos 
sanguíneos 
 Ruptura de vasos = sangue e restos celulares nas 
lacunas 
 Nutrição do embrião (pela mãe) 
 
 
 Surgem as vilosidades Coriônicas primarias 
 Celoma extraembrionário divide o mesoderma 
extraembrionário em camadas: 
- Mesoderma somático extraembrionário – reveste o 
trofoblasto. 
- Mesoderma esplâncnico extraembrionário – envolve 
a vesícula umbilical. 
 Córion 
- Forma a parede do saco coriônico (saco 
gestacional) = formado pelo citotrofoblasto, 
sinciciotrofoblasto e mesoderma somático 
extraembrionário. 
 
 
Hipoblasto se altera – células altas 
Membrana orofaríngea – boca do embrião 
Membrana cloacal. 
Área circular espessada na região do hipoblasto – embrião 
com 14 dias. 
Importante organizador da cabeça – indica a região da boca. 
 
 
 Maior parte ocorre nas tubas uterinas; 
 Sintomas de gravidez; 
 Causa: atraso ou impedimento do transporte do 
zigoto para o útero. 
 Consequência: rompimento da tuba uterina. 
 Gravidez abdominal: zigoto expelido para a cavidade 
abdominal e se implanta na bolsa retouterina. 
 Retirada do feto com vida, apesar da intensa 
hemorragia peritoneal-risco de morte materna.

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