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Primeira e Segunda Semanas do desenvolvimento embrionário

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Primeira Semana 
 
• Os oócitos são produzidos pelos ovários 
(oôgenese) e são expelidos deles 
durante a ovulação. 
 
• As fímbrias da tuba uterina varrem o 
oócito para a ampola, onde ele pode 
ser fecundado. Geralmente, só um 
oócito é expelido na ovulação 
 
• Os espermatozoides são produzidos nos 
testículos (espermatogênese) e 
armazenados nos epidídimos. 
 
• A ejaculação do sêmen resulta na 
deposição de espermatozoides na 
vagina. Várias centenas deles passam 
através do útero e entram nas tubas 
uterinas 
 
• Quando um oócito é penetrado por um 
espermatozoide, ele completa a 
segunda divisão meiótica. Como 
resultado, um oócito maduro e um 
segundo corpo polar (não funcional) 
são formados. 
 
• O núcleo do oócito maduro constitui o 
pronúcleo feminino. 
 
• Após o espermatozoide entrar no 
oócito, a cabeça dele se separa da 
cauda e aumenta para se tornar o 
pronúcleo masculino. 
 
• A fecundação se completa quando os 
pronúcleos masculino e feminino se 
unem e os cromossomos maternos e 
paternos se misturam durante a 
metáfase da primeira divisão mitótica 
do zigoto. 
 
Resultados da Fecundação 
 
✓ Estimula o oócito a completar a 
segunda divisão meiótica 
 
✓ Restaura o número diploide normal dos 
cromossomos (46) no zigoto 
 
✓ Resulta na variação da espécie 
humana por meio da mistura de 
cromossomos maternos e paternos 
(herança biparental) 
 
✓ Determina o sexo cromossômico do 
embrião 
 
✓ Causa a ativação metabólica da 
oótide (oóocito quase maduro) e inicia 
a clivagem do zigoto 
 
✓ Dura cerca de 24h 
 
Fases da fecundação 
 
✓ Passagem de um espermatozoide 
através da corona radiata (ações da 
enzima acrossômica hialurodinase e 
movimentos da cauda do 
espermatozoide) 
Primeira e Segunda Semanas do Desenvolvimento Embrionário 
Embriologia Medicina 
 
 
2 
 
✓ Penetração na zona pelúcida (enzimas 
acrossômicas, como acrosina-
proteolítica) 
 
✓ Reação zonal: mudança da 
conformação glicoproteica da zona 
pelúcida, que se torna impermeável 
aos demais espermatozoides 
 
 
✓ Fusão das membranas plasmáticas do 
oócito e do espermatozoide 
 
✓ Término da segunda divisão meiótica 
do oócito e formação do pronúcleo 
feminino: ativação do oócito pelo 
espermatozoide, formando um oócito 
maduro e um segundo corpo polar. 
 
 
✓ Formação do pronúcleo masculino: 
aumento do núcleo do 
espermatozoide dentro do oócito, 
formando o pronúcleo masculino. 
 
✓ Degeneração da causa do 
espermatozoide. 
 
✓ O oócito contendo os dois prounúcleos 
haploides constitui a oótide. 
 
✓ A fusão dos pronúcleos em um 
agregado diploide de cromossomos 
transforma a oótide em zigoto. 
 
 
 
• À medida que o zigoto passa ao longo 
da tuba uterina em direção ao útero, 
sofre clivagens (uma série de divisões 
mitóticas) em várias células menores - 
os blastômeros. 
 
• Aproximadamente três dias após a 
fecundação, uma esfera de doze ou 
mais blastômeros (mórula – 12 a 32 
células) entra no útero 
 
• Aumento rápido do número de células, 
que se tornam menores a cada divisão. 
A clivagem ocorre conforme o zigoto 
passa da tuba uterina em direção ao 
útero. Durante a clivagem, o zigoto 
continua dentro da zona pelúcida. 
 
• A divisão do zigoto em blastômeros se 
inicia aproximadamente 30 h após a 
fecundação. 
 
• Após o estágio de nove células, ocorre 
a compactação - os blastômeros 
mudam de forma e se agrupam 
firmemente uns aos outros - possibilita 
maior interação célula a célula, 
possibilitando a separação das células 
internas que formam o embrioblasto. 
• Uma cavidade se forma na mórula, 
convertendo-a em blastocisto, que é 
formado pelo embrioblasto, pela 
cavidade blastocística e pelo 
trofoblasto. 
 
• O trofoblasto encapsula o 
embrioblasto e a cavidade 
blastocística e depois irá formar 
estruturas extraembrionárias e a 
porção embrionária da placenta 
Embriologia Medicina 
 
 
3 
 
 
• A zona pelúcida desaparece no 
estágio do blastocisto tardio – 5 dias. 
Antes de sua degeneração, não há 
aumento significativo do tamanho do 
embrião apesar da clivagem. 
 
• Obs.: mosaicismo é resultado da não 
disjunção das cromátides irmãs durante 
as divisões iniciais da clivagem do 
zigoto. Ex.: pode ser um dos 
mecanismos da síndrome de Down 
(nesse mecanismo, o indivíduo é menos 
severamente afetado). 
 
 
Formação do Blastocisto 
 
✓ A cavidade blastocística é formada 4 
dias após a fecundação (período em 
que a mórula alcança o útero), no 
interior da mórula, mediante a entrada 
de líquido do útero que perpassa a 
zona pelúcida. 
✓ A entrada de líquido separa os 
blastômeros em duas partes: o 
trofoblasto – que forma a parte 
embrionária da placenta e o 
embrioblasto – que formará o embrião. 
 
 
• O fator de gestação inicial (proteína 
imunossupressora) aparece no soro 
materno de 24h a 48 h após a 
fecundação e é a base do teste de 
gravidez nos primeiros 10 dias. 
 
• Cerca de 6 dias após a fecundação, o 
blastocisto adere ao epitélio 
endometrial (geralmente, região 
póstero-superior do útero). Após essa 
adesão, o trofoblasto se diferencia em 
duas camadas: 
 
 
o Uma camada interna: o citotrofoblasto 
 
o Uma camada externa: o 
sinciciotrofoblasto (que consiste em 
uma massa protoplasmática 
multinucleada na qual nenhum limite 
celular pode ser observado). 
 
 
• Enquanto flutua no útero, o blastocisto 
obtém nutrição das secreções de 
glândulas uterinas. 
 
• O sinciciotrofoblasto invade o polo 
embrionário mediante enzimas que 
erodem os tecidos maternos, 
permitindo sua implantação no 
endométrio – gerará uma nova forma 
de nutrição pela reação decidual. 
 
Embriologia Medicina 
 
 
4 
 
 
• Por volta de 7 dias, forma-se o 
hipoblasto (endoderma primário - é 
uma camada cuiboidal): surge na 
superfície do embrioblasto, voltado 
para a cavidade blastocística. 
 
• Ao final da primeira semana, o 
blastocisto está superficialmente 
implantado no endométrio. 
 
Segunda Semana 
• Lembrar que: 
 
✓ Na segunda semana, o embrião se 
torna um disco bilaminar, formado pelo 
hipoblasto e pelo epiblasto. 
 
✓ As estruturas extraembrionárias que se 
formam na segunda semana são: 
cavidade amniótica, âmnio, vesícula 
umbilical conectada ao pedículo e 
saco coriônico. 
 
Resumo da implantação do blastocisto 
 
✓ A implantação no endométrio ocorre 
entre 6 e 10 dias após a fecundação. 
 
✓ A zona pelúcida se degenera – dia 5. 
 
✓ O blastocisto adere ao epitélio 
endometrial – dia 6. 
 
✓ O trofoblasto se diferencia em duas 
camadas: citotrofoblasto 
(mitoticamente ativa, forma novas 
células que migram para o sincício) e 
sinciotrofoblasto (massa multinucleada 
de rápida expansão e sem limites 
visíveis) – dia 7. 
 
✓ O sinciciotrofoblasto provoca a erosão 
do epitélio endometrial e o blastocisto 
começa a se implantar no endométrio 
– dia 8 
 
✓ Surgem lacunas cheias de sangue no 
sinciciotrofoblasto – dia 9 
 
✓ O blastocisto penetra o epitélio 
endometrial e a falha é preenchida por 
um tampão mucoso (coágulo 
sanguíneo fibrinoso) – dia 10 
 
✓ Ocorre a formação da rede lacunar 
(primórdio dos espaços intervilosos da 
placenta) pela fusão das lacunas 
adjacentes – dias 10 e 11. 
 
✓ O sincício provoca a erosão dos vasos 
sanguíneos endometriais, permitindo 
que sangue materno entre nas redes 
lacunares e saia delas, estabelecendo, 
assim, a circulação uteroplacentária – 
dias 11 e 12. 
 
✓ A falha do epitélio endometrial é 
reparada – dias 12 e 13. 
 
✓ As vilosidades coriônicas primárias se 
desenvolvem – dias 13 e 14 . 
Embriologia Medicina 
 
 
5 
 
 
• O sinciciotrofoblasto é erosivo e invade 
o tecido conjuntivo do endométrio 
durante a implantação do blastocisto. 
As células endometriais sofrem 
apoptose, o que facilita a invasão.• O sinciciotrofoblasto produz o hCG 
(hormônio glicoproteico), que entra na 
circulação materna através das 
lacunas do sincício. O hCG mantém a 
atividade do corpo lúteo no ovário 
durante a gestação 
 
• O hCG constitui a base do teste de 
gravidez convencional e já pode ser 
detectado no final da segunda 
semana. 
 
 
• O corpo lúteo é uma estrutura 
glandular endócrina que secreta 
estrogênio e progesterona para manter 
a gestação. 
 
Reação decidual 
 
✓ As células do tecido conjuntivo ao 
redor do local de implantação 
acumulam glicogênio e lipídios e 
assumem um aspecto poliédrico 
(tornam-se mais inchada pelo 
acúmulo). 
✓ As células deciduais se degeneram nas 
proximidades do sincício, que as 
engolfa. 
✓ A principal função da reação decidual 
é fornecer nutrientes para o embrião e 
um local imunologicamente 
privilegiado para o concepto. 
 
Formação da cavidade amniótica, do 
disco embrionário e da vesícula 
umbilical 
 
• Ocorre o surgimento da cavidade 
amniótica, seguido da separação de 
amnioblastos do epiblasto, formando o 
âmnio, que reveste a cavidade 
amniótica. 
 
• Concomitantemente, o embrioblasto 
se transforma em uma placa bilaminar 
de células achatadas. O disco 
embrionário é formado por duas 
camadas: 
 
✓ O epiblasto: uma camada mais 
espessa, constituída de células 
cilíndricas altas, voltadas para a 
cavidade amniótica (forma seu 
assoalho). 
 
✓ O hipoblasto: composto por células 
cuboides pequenas adjacentes à 
cavidade exocelômica (forma seu 
teto). 
 
 
• A membrana exocelômica, 
juntamente com o hipoblasto, reveste 
a vesícula umbilical primitiva. 
 
• As células do endoderma da vesícula 
produzem o mesoderma 
extraembrionário, que passa a envolver 
o âmnio e a vesícula umbilical. 
 
 
Embriologia Medicina 
 
 
6 
 
• Lembrar que a nutrição do embrião se 
dá pela difusão do embriotrofo (fluido 
composto por sangue materno e restos 
celulares de glândulas uterinas 
erodidas) pela rede lacunar do sincício 
– circulação uteroplacentária primitiva 
(o oxigênio chega pelas artérias 
endometriais espiraladas e o sangue 
pouco oxigenado é removido pelas 
veias endometriais). 
 
• Os capilares endometriais ao redor do 
embrião implantado se tornam 
congestos e dilatados, formando os 
sinusoides maternos. 
 
 
 
 
• O mesoderma extraembrionário 
aumenta e aparecem espaços 
celômicos extraembrionários, que se 
fundem e formam o celoma 
extraembrionário. 
 
• O celoma extraembrionário (cavidade 
cheia de fluido) envolve o âmnio e a 
vesícula umbilical, exceto onde eles 
estão aderidos ao córion (membrana 
fetal mais externa), pelo pedículo de 
conexão. 
 
 
• Com a formação do celoma 
extraembrionário, forma-se a vesícula 
umbilical secundária (que é menor, 
pois uma parte da vesícula umbilical 
primitiva se desprende). 
 
• A vesícula umbilical dos humanos não 
contém vitelo, mas é a origem das 
células germinativas primordiais. 
 
 
Embriologia Medicina 
 
 
7 
 
• O final da segunda semana é marcado 
pelo aparecimento das vilosidades 
coriônicas primárias (primeiro estágio 
das vilosidades da placenta). 
 
• O celoma extraembrionário divide o 
mesoderma extraembrionário em duas 
camadas: 
✓ Mesoderma somático 
extraembrionário: reveste o trofoblasto 
e cobre o âmnio. 
 
✓ Mesoderma esplâncnico 
extraembrionário: envolve a vesícula 
umbilical. 
 
 
• O mesoderma somático 
extraembrionáiro e as duas camadas 
do trofoblasto forma o córion 
(membrana fetal mais externa), que 
forma a parede do saco coriônico. 
 
• O embrião, o saco coriônico e a 
vesícula umbilical estão suspensos 
dentro do saco pelo pedículo. 
• O celoma extraembrionário é o 
primórdio da cavidade coriônica. 
 
• Um espessamento localizado no 
hipoblasto, a placa pré-cordal, indica a 
futura região cranial do embrião e o 
futuro local da boca (importante 
organizador da cabeça). 
 
 
 
 
 
Referências 
 
• MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia 
Clínica. 10.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
 
• MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia 
Básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
 
• DUMM, C. G. Embriologia Humana - Atlas e 
Texto. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2006.

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