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5
Apresentação
Iluminação é muito mais do que clarear um 
determinado ambiente através da luz artificial.
Ela envolve aspectos importantes, como
conforto, funcionalidade, clima, ambientação,
efeitos cromáticos, economia de energia e
até aspectos psicológicos.
A luminotécnica é uma ciência que estabelece 
as relações entre o olho humano e os sistemas
geradores de luz artificial, visando um maior
conforto visual e sensação de bem-estar, nas 
mais diversas finalidades.
Um bom projeto de Luminotécnica tem um papel
fundamental no complemento de projeto de
interiores e exteriores, pois, muitas vezes um
ambiente está com boa distribuição, proporção
adequada do mobiliário, cores bem distribuídas 
e, ainda assim, não apresenta um aspecto 
agradável. Isso ocorre porque não foi dada a 
devida atenção ao projeto de iluminação.
Este material teórico, complementar ao curso
presencial de Luminotécnica da ABRA, irá 
fornecer os principais fundamentos desse 
importante conteúdo, para que o futuro 
profissional tenha condições de projetar a luz
em ambientes internos e externos, buscando
atender as necessidades dos usuários.
No entanto, é indispensável que, a partir destes
trabalho conteúdos, o aluno tenha busque
sempre a pesquisa, aliada à prática, para se
aprimorar cada vez mais seus conhecimentos,
inclusive quanto às novas tecnolologias.
Laerte Galesso
Diretor Geral
ABRA - Academia Brasileira de Arte
ÍNDICE PÁG.
Apresentação..........................................05
Introdução.................................................07
Conceitos Básicos....................................08
Luz quente e Luz fria................................09
Potências..................................................11
Iluminação adequada...............................11
Tipos de iluminação.................................13
Suporte para lâmpadas............................18
Tipos de lâmpadas...................................21
Compactas integradas.............................23
Compactas não integradas......................25
Lâmpadas de descarga...........................29
Projeto de iluminação..............................32
Exemplos de projetos..............................33
Distribuição de luz direta.........................35
Normas Técnicas para Projetos de 
iluminação de Instalações elétricas.........35
Componentes..........................................37
Quando se pensa em iluminação, a primeira 
preocupação é com a claridade que se pretende 
proporcionar a um determinado local. No 
entanto, iluminação é muito mais do que clarear
um ambiente através da luz artificial. Ela envolve 
aspectos como conforto, funcionalidade, clima 
e ambientação pretendidos, efeitos cromáticos,
quantidade e qualidade da luz, economia de 
energia, perfil dos usuários e até questões 
psicológicas, pois cada pessoa tem uma reação
diferente à claridade; algumas pessoas sentem-
se bem em ambientes pouco iluminados, 
enquanto outras ficam deprimidas, preferindo 
ambientes bem iluminados.
Muitas vezes, um ambiente está com boa 
distribuição, proporção adequada dos móveis, 
cores harmoniosas e, mesmo assim, a 
impressão não é agradável. O problema, com 
certeza está na iluminação, que pode estar muito 
clara, muito escura ou mal distribuída.
A casa ou apartamento deve sempre ter um 
aspecto acolhedor, tanto para os moradores 
como para as visitas. E nenhum outro elemento 
contribui tanto para este quesito quanto uma boa
iluminação. Aliás, a própria decoração depende
da iluminação, porque os pontos de luz e 
tomadas já definem as posições de vários 
elementos, como mesas laterais, bancadas, etc. 
Por isso, a arquitetura precisa ser estudada com
atenção, observando-se os nichos, os recortes, 
colunas, vigas, divisões de ambientes, etc. 
Lembre-se: uma iluminação agradável é aquela 
que clareia o ambiente sem agredir a visão das 
pessoas. Uma boa solução é utilizar luminárias 
que escondem as lâmpadas sem comprometer 
a luminosidade.
Uma análise cuidadosa das condições de luz 
natural, que será controlada através de persianas 
e cortinas, também é fundamental e irá influir na 
quantidade necessária de luz artificial.
A primeira coisa a fazer, é determinar a função 
do espaço a ser iluminado. Isto vai ajudar a 
definir o nível de claridade necessário; se o
espaço será usado por mais de uma pessoa; 
quais atividades serão realizadas e as condições 
gerais do ambiente: luz natural, pé direito,
tamanho do cômodo, cor das paredes,
quantidade de móveis, idades e condições 
físicas das pessoas, etc.
Algumas dicas
1. Procure combinar tipos diferentes de 
iluminação, mesmo num ambiente que pede 
muita luz; imagine uma pessoa ir até a cozinha 
durante a noite e ter de acender uma luz 
fluorescente. Isto pode agredir a visão e até 
atrapalhar o sono.
2. Use uma luz mais intimista para uma noite 
tranqüila na sala de estar e uma iluminação geral 
mais intensa para uma reunião com os amigos.
3. Uma luz dirigida valoriza uma peça de arte, 
enquanto que uma iluminação vinda de baixo 
para cima causa efeito teatral, projetando 
sombras interessantes nas paredes.
4. Os ambientes com móveis e pisos escuros 
precisam ser compensados com uma iluminação 
mais forte, em relação aos ambientes mais claros.
5. É preciso estar atento também à quantidade 
de calor que as lâmpadas emitem, evitando 
colocar lâmpadas que esquentam demais em 
locais onde as pessoas ficarão próximas.
6. As lâmpadas amarelas (quentes) são 
indicadas para as áreas íntimas e de pouca 
atividade, enquanto que as lâmpadas que 
reproduzem a luz do dia (frias), como as 
fluorescentes, são mais estimulantes, sendo 
indicadas para áreas de serviço e cozinhas.
7. A luz não faz curva, portanto, observe bem os 
elementos da arquitetura que poderão provocar 
sombras desagradáveis.
8. Nichos nas paredes, prateleiras e estantes 
7
merecem uma atenção especial, podendo 
proporcionar ótimos efeitos de luz.
9. O rendimento da lâmpada (claridade) muitas 
vezes está associado ao tipo de luminária 
utilizado.
10. Varie a iluminação com luminárias fixas e 
móveis.
11. Sancas e tetos rebaixados de gesso são
muito empregados nos projetos de iluminação. 
As sancas podem ser viradas para cima, com 
luz indireta, ou para baixo causando um efeito
chamado de "parede lavada".
12. Evite usar luminárias com cores e tons que
se destacam demais do teto ou paredes, a não 
ser no caso de uma peça clássica, como um 
lustre antigo.
13. A iluminação voltada para cima causa a
sensação de amplitude no ambiente,
principalmente na questão do pé direito.
14. Evite colocar a luz incidindo diretamente 
sobre superfícies brilhantes (refletoras) evitando 
ofuscamento desnecessário.
15. Varie as peças que ficarão fixas, como spots, 
pendentes e lustres, com luminárias soltas. Isto 
permite modificar a iluminação de acordo com
a necessidade. 
Conceitos básicos de luminotécnica
A Luminotécnica é a ciência que trata das 
questões pertinentes à iluminação através da luz 
artificial e dispõe de conteúdo suficiente para 
preencher muitas páginas e até mesmo um livro.
Porém, vamos nos ater mais às questões
principais de interesse do designer de interiores. 
Mas, é extremamente importante que o 
profissional desta área busque ampliar seus
conhecimentos sobre este item indispensável do
Design de Interiores, através de literatura 
especializada, cursos, palestras e muita pesquisa. 
Empresas como a Philips e Osram, GE, FLC,
 
entre outras, dispõem de catálogos, sites e 
oferecem suporte técnico, cursos e oficinas para
estudantes e profissionais da área.
A cor e a luz
As cores estão intimamente relacionadas à luz. 
Por isso, sempre que se aplicar os conceitos de 
iluminação, deve-se pensar nos efeitos 
cromáticose vice-versa. Como a luz contém 
todas as cores é ela que dá cor a tudo que
vemos. Isto quer dizer que a cor de um
determinado objeto depende da capacidade que 
a matéria tem, de absorver e refletir os raios 
luminosos.
Primeiramente, precisamos compreender as 
diferenças entre "cor luz" e "cor pigmento". A 
primeira está relacionada às leis da física, 
enquanto que a segunda envolve as misturas das
matérias (cores) entre si. A luz branca é divida 
em três cores primárias: Vermelho, Verde e Azul
-diferente das tintas, que são Amarelo, Magenta 
e Ciano. A fração de cor que o objeto reflete é 
que lhe dá a cor real. Por exemplo, a maçã é 
vermelha; porque absorve todas as frações da 
luz exceto a vermelha: um objeto amarelo reflete 
as frações verde e vermelha da luz que,
combinadas lhe dão a cor. Se um objeto reflete 
todas as cores (frações de luz) ele será branco; 
ao passo que se ele absorver todas será preto. 
(figura 1)
Esta teoria é importante na hora de se calcular a 
quantidade de luz num determinado ambiente, 
pois toda iluminação gira em torno da temperatura 
das cores, que são divididas em duas categorias: 
quentes (vermelho, amarelo, laranja, marrom e 
seus derivados) e frias (verde, azul, violeta e seus 
derivados). O preto é considerado uma cor quente, 
enquanto que o branco é frio. Isto quer dizer que, 
quanto mais objetos escuros tiver, mais quente será 
o ambiente e será necessário mais luz para 
iluminá-lo e vice-versa.
Por outro lado o espectro luminoso pode alterar 
profundamente a cor das paredes, cortinas, 
móveis e objetos que fazem parte da decoração. 
8
 A luz fluorescente, por exemplo, causa uma
sensação de frieza, em comparação com a luz 
produzida pelas lâmpadas incandescentes.
A relatividade cria efeitos interessantes, ao 
projetar sombras dos objetos nas paredes e teto. 
Portanto, seus efeitos devem ser planejados, 
levando-se em conta o clima que se pretende 
criar.
Uma iluminação mais dirigida cria volumes, 
relevos ou sombras, sendo recomendado um 
ângulo de aproximadamente 45º em relação à
visão. Com uma iluminação adequada a cada 
tipo de ambiente, a decoração é realçada, o 
trabalho e o lazer são garantidos e os olhos ficam 
protegidos.
Outro item que não deve ser esquecido é o da 
economia de energia.
1 - Verde
2 - Vermelho
3 - Azul
4 - Amarelo
5 - Magenta
6 - Ciano
7 - Branco
1
2 3
4
5
6
7
Síntese Aditiva: Física = cor luz
1 - Amarelo
2 - Vermelho
3 - Azul
4 - Alaranjado
5 - Verde
6 - Violeta
7 - Preto
Síntese Subtrativa = cor pigmento
1
2 3
4 5
6
7
Luz quente e luz fria
A temperatura da luz não tem nada a ver com o 
calor das lâmpadas, mas sim ao tom de cor que 
elas proporcionam ao ambiente. Esta 
temperatura é medida em grau Kelvin (K), sendo 
que, quanto maior o número, mais fria é a luz 
que a lâmpada emite e vice-versa; uma lâmpada 
2.700K, por exemplo, é quente, enquanto que 
uma de 7.000K é extremamente fria. Mesmo as
lâmpadas fluorescentes em geral classificadas 
como frias, atualmente apresentam variações de 
grau Kelvin, chegando às similares 
incandescentes.
Psicologicamente, a luz fria incentiva à atividade, 
enquanto que a quente proporciona relaxamento
e conforto.
As fontes de luz têm tonalidades que variam de 
aparência entre "quente" (rosada ou amarelada, 
até 3.000K) e "fria" (azulada, acima de 4.000K).
(tabela 1).
O Índice de Reprodução de Cores (IRC) é um 
termo usado para definir a capacidade que uma 
lâmpada tem de reproduzir as cores: quanto
mais próximo este índice chegar do número 100, 
mais fiel será a reprodução das cores do 
ambiente iluminado.
Conhecendo o IRC das lâmpadas, fica mais fácil 
obter os efeitos desejados com a iluminação, 
seja para manter fidelidade ou alterar as cores
de móveis, paredes, e acessórios, em busca de
efeitos inusitados. Em geral, as fluorescentes 
têm IRC entre 80 e 85, enquanto que as alógenas 
e incandescentes alcançam IRC 100.
Atualmente existem lâmpadas fluorescentes que
chegam a IRC 95, ou seja, bem próximo da 
reprodução fiel das cores (tabela 2).
O IRC classifica a qualidade relativa da
reprodução de cor e identifica a aparência como 
as cores dos objetos serão percebidas quando 
iluminados pela fonte em questão. Ex: as
fluorescentes antigas deixavam as pessoas com 
aparência pálida.
É importante também saber identificar as 
descrições contidas nas lâmpadas que se 
pretende usar nos ambientes. 
 
9
Figura 1
TEMPERATURA
DE COR QUENTE 
NEUTRA FRIA LUZ DO DIA
FAIXA KELVIN 3.000 K 3.,500 K 4.100 K 5.000 K
Efeitos associados
e sensações
Amigável, íntimo
pessoal, exclusivo
Amigável, 
convidativo, intenso
Preciso, claro
limpo, eficiente
Brilhante, 
excitante, alerta
TABELA 1
GRUPO ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR APARÊNCIA DE COR APLICAÇÕES
APROPRIADAS
01
02
03
IRC igual ou maior que 85
IRC de 70 a 85
IRC menor que 70, porém
com uma reprodução 
aceitável para uso em
áreas gerais de trabalho.
Fria
Neutra
Quente
Fria
Neutra
Quente
Indústrias têxteis
gráficas e de tintas
Galeria de arte, museus
hospitais e joalherias
Residências, restaurantes,
hotéis e livrarias
Indústrias leves, escritórios,
escolas e magazines
(em clima quente)
Indústrias leves, escritórios,
escolas e lojas
Indústrias leves, escritórios,
escolas e lojas (Clima quente)
Interiores onde a eficiência
é de maior importância do
que a reprodução da cor
TABELA 2
10
Potências
Watts (W) (uóts)
É a quantidade de energia consumida pela 
lâmpada: quanto mais alta a potência, mais 
claridade e, conseqüentemente, mais consumo 
de energia. As lâmpadas fluorescentes
proporcionam uma iluminação similar às 
incandescentes, com um consumo cerca de 
quatro vezes inferior. Por exemplo, uma lâmpada 
fluorescente compacta de 15W ilumina igual a 
uma incandescente de 60W.
Tensão Volt (V)
É a quantidade de energia fornecida pela 
concessionária: 110V ou 220V.
Lúmen (lm)
É a quantidade de luz emitida por uma fonte 
luminosa na unidade de tempo pela lâmpada, o 
fluxo luminoso. Por exemplo, uma lâmpada 
incandescente de 40W é igual a 455 lm. Uma
fluorescente de 40W emite uma claridade 6 
vezes maior, ou seja, 2.700 lm.
Lux (LX)
É o fluxo luminoso emitido por uma unidade de 
superfície, isto é, a quantidade de luz que chega 
ao ponto desejado (luz resultante).
Iluminação adequada
A Comissão Internacional de Iluminação (CIE) 
estabelece valores mínimos de iluminação para 
a realização de tarefas específicas, adequados 
a cada tipo de trabalho.
Estes valores são medidos em LUX, que é a 
unidade de iluminância e são baseados em uma 
pessoa com idade entre 40 e 55 anos 
executando tarefas (tabela 3).
Conforme o avanço da idade, aumenta o nível de 
iluminação necessária (tabela 4.)
Existem outros fatores que devem ser
observados ao se projetar a iluminação de um 
ambiente:
A. Contraste
O uso de várias fontes de luz num mesmo 
ambiente produz pontos mais ou menos 
iluminados, realçando a idéia de três dimensões.
B. Sombra
A luz ressalta objetos e elementos tridimensionais 
(como esculturas, manequins, peças de design, 
etc.), dirigindo o olhar para os pontos desejados.
C. Ofuscamento
O mau posicionamento de lâmpadas causa
reflexos desagradáveis para certas atividades, 
como assistir TV, usar o computador ou olhar no 
espelho.
NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO RECOMENDÁVEIS PARA
INTERIORES (valores fornecidos para pessoas com
idade entre 40 e 55 anos, praticando tarefas).
Descrição da atividade Em (1x) 
Depósito....................................................................200
Circulação / Corredor / Escadas...............................150
Garagem...................................................................150 
Residências (cômodos gerais).................................150
Sala de leitura (biblioteca)........................................500Sala de aula (escola)............................................... 300
Sala de espera (foyer)..............................................100
Escritório...................................................................500
Sala de desenho (Arq. / Eng.).................................1000
Editoras (impressoras)............................................1000
Loja (vitrines).......................................................... 1000
Lojas (sala de vendas)..............................................500
Padarias (sala de vendas)........................................200
Lavanderias..............................................................200
Restaurantes (geral)................................................150
Laboratórios.............................................................500
Museus (geral).........................................................100
Indústria (geral)........................................................200
Ind. / Montagem (atividade de precisão média).......500
Ind. / Inspeção (atividade de precisão média)........1000
Ind. / Soldagem ( atividade de precisão média)..... 2000
11
D. Reflexão
Quando aplicado com cautela, o uso de
espelhos pode ampliar a sensação de claridade 
no ambiente.
E. Efeito cromático
Determinadas cores ou materiais absorvem mais 
ou menos luz, influindo na qualidade da 
iluminação; por exemplo, ambiente com cor 
muito clara, resulta numa iluminação mais
intensa, comparando-se com a mesma luz num 
ambiente com cores escuras (tabela 5).
Referências para cálculos
Para saber aproximadamente quantas lâmpadas 
serão colocadas em um ambiente, de acordo 
com o recomendado na tabela 2, é preciso
estabelecer as grandezas e as principais
unidades fotométricas:
01. Fluxo luminoso: Lúmen – (lm)
02. Iluminância: Lux – (L)
03. Área a ser iluminada: (A)
Tomando-se por base um escritório com 45 m2 
e usando lâmpadas fluorescentes com 1.800 
lúmen, e sabendo que a claridade recomendada
para escritórios é 500 Lux por m2 temos:
500 L x 45m2 = 22.500 L
1.800 lm = 12 Lâmpadas
Idade Quantidade de Luz
Aos 10 anos de idade...........................1
Aos 20 anos de idade...........................1,5
Aos 30 anos de idade...........................2
Aos 40 anos de idade...........................3
Aos 50 anos de idade...........................6
Aos 60 anos de idade.........................15
CONFORME O AVANÇO DA IDADE, AUMENTA
O NÍVEL DE ILUMINAÇÃO NECESSÁRIA
12
GRAU DE REFLEXÃO DE CORES E MATERIAIS
COR
BRANCO
PRETO
CINZA MÉDIO
AMARELO*
AZUL*
VERMELHO*
VERDE* 
GRAU DE REFLEXÃO
70 a 80%
03 a 07%
20 a 50%
50 a 70%
20 a 40%
15 a 30%
20 a 40%
70 a 80%
03 a 07%
20 a 50%
50 a 70%
(*) Dependendo dos tons das cores
MATERIAL
MADEIRA
CONCRETO
TIJOLO
ROCHA
.
Fig. 4ILUMINAÇÃO INDIRETA
Fig. 2ILUMINAÇÃO DIRETA - GERAL
Fig. 3ILUMINAÇÃO DIRIGIDA
Tipos de iluminação
Existem diversas maneiras de se aplicar
iluminação em ambientes, classificadas de 
acordo com os elementos e objetivos. Em quase 
todas as situações esses tipos são usados em
 conjunto, sendo que um complementa ou
substitui o outro, dependendo do efeito almejado.
Direta geral
É uma iluminação, geralmente colocada no teto,
 cuja luz incide diretamente sobre os objetos,
banhando de luz todo o ambiente. É uma luz 
"dura" e agressiva, não proporcionando efeitos
 agradáveis. Por isso, sempre são usados 
elementos translúcidos para suavizar um pouco.
(figura 2)
Dirigida
Em geral, trata-se de uma luz dirigida para um 
centro de interesse, mais baixa e com pendentes 
que escondem as lâmpadas nas laterais, 
protegendo a vista. Provoca muita sombra, por 
isso precisa de outros tipos para completar
(figura 3).
Indireta
Neste caso, a luz é colocada no alto e jogada 
para cima, proporcionando efeitos agradáveis. 
Como as cores escuras quase não refletem luz 
é aconselhável usar cores claras nas áreas que 
vão "rebater" a luz, geralmente o teto (figura 4).
Semi-direta
As lâmpadas são colocadas em luminárias, 
arandelas ou pendentes de material translúcido 
e com aberturas, de modo que parte da luz é 
direta, parte é indireta (figura 5).
Geral Difusa
A intensidade da luz é quebrada por um material 
semi-transparente, proporcionando um "banho 
de luz" em todo o ambiente, porém, menos
agressivo e com menos claridade que a luz 
totalmente direta (figura 6).
Indireta com sancas
No ponto de gesso, foi colocada a importância 
das sancas no projeto de iluminação. Estes 
13
Fig. 7ILUMINAÇÃO INDIRETA COM SANCA
Fig. 6ILUMINAÇÃO GERAL DIFUSA
elementos servem tanto para "esconder" 
as lâmpadas, oferecendo ótimos efeitos, quanto 
para abrigar refletores para iluminação
complementar (figuras 7 e 8).
Destaque
É um ponto de luz - em geral com lâmpada 
especial que não aquece muito – que incide 
sobre uma obra de arte, móvel de estilo, coleção, 
etc., de modo que o elemento se destaque
(figura 9).
Parede Lavada
Pode ser através de luminárias encostadas na 
parede ou a própria sanca invertida, causando 
um efeito suave e destacando a parede (figura 10).
Cênica
A luz é colocada de baixo para cima, às vezes 
embutida no próprio piso, degraus de escadas 
e jardineiras, ou em abajures, projetando 
sombras dos elementos próximos, com 
interessantes efeitos visuais (figura 11).
Rebatida
Trata-se também de uma iluminação indireta, na 
qual a luz é lançada sobre uma superfície e 
projetada no ambiente, produzindo efeito 
agradável (figura 12).
Fig. 8ILUMINAÇÃO MISTA COM SANCA
Fig. 5ILUMINAÇÃO SEMI-DIRETA
14
ILUMINAÇÃO DESTAQUE FIG. 9
FIG. 10ILUMINAÇÃO “PAREDE LAVADA”
15
ILUMINAÇÃO REBATIDA
FIG. 12
FIG. 11
ILUMINAÇÃO CÊNICA
16
Direta e Difusa
Mista
Wall Washing (parede lavada)
Indireta
Destaque
Cênica
17
Suportes paras lâmpadas
Existem vários tipos de suportes para abrigar 
uma infinidade de tipos e modelos de lâmpadas. 
Esses suportes são chamados genericamente 
de "luminárias" e a relação entre a luminária e a 
lâmpada é muito importante para se obter os 
efeitos desejados; de nada adianta escolher 
uma luminária sofisticada se a lâmpada não é 
compatível e vice-versa. Mesmo no caso das 
arandelas, por exemplo, existem aquelas que 
produzem luz indireta, difusa ou semi-direta. 
A escolha por um determinado suporte depende 
do estilo da decoração e do efeito que se 
pretende conseguir. A relação entre custo, 
benefício, potência, durabilidade e economia 
não podem ser desprezados.
Pendentes
São suportes de pendurar, utilizados em 
qualquer ambiente desde salas de jantar, estar 
a dormitórios. Pode ir sozinho ou em conjunto, 
produzindo luz direta ou indireta (figura 13).
Arandelas
São acessórios presos às paredes, que em 
geral produzem iluminação semi-direta e indireta, 
com resultados agradáveis (figura 14).
Pedestais
Também chamadas de Colunas, são luminárias 
compostas de uma base no piso e uma coluna 
que leva a iluminação para o alto, algumas com
alturas reguláveis. Produzem luz direta, indireta 
ou difusa e aceitam vários tipos de lâmpadas
(Figura 16).
Lustres
Exclusivamente para pendurar no teto, possuem 
uma infinidade de modelos, desde os tradicionais 
até os modernos, de acordo com o estilo da 
decoração. Em geral, abrigam várias lâmpadas
(Figura 17).
Spots
São muito utilizados na decoração, 
especialmente quando o projeto envolve o 
gesso. Podem ficar expostos ou embutidos, 
produzindo uma iluminação dirigida e regulável
(figura 18).
Abajures
Além de serem utilizados para quebrar a luz
produzindo uma iluminação difusa complementar, 
estes acessórios colaboram muito para 
embelezar o ambiente (Figura 15). 
Plafonier
É um suporte de teto constituído geralmente por 
uma armação metálica que sustenta um vidro 
translúcido ou leitoso, produzindo uma 
iluminação geral e difusa (figura 19).
PENDENTE FIGURA 13 ARANDELA FIGURA 14
Balizadores
O balizador é um tipo de iluminação de sinalização
que normalmente é utilizado no piso ou na parede.Pode ser usado em corredores, escadas, jardins,
estacionamentos, entre outros. Pode ser utilizado
também para fins decorativos.
18
LUMINÁRIA FIGURA 15
LUSTRE FIGURA 16
SPOT FIGURA 17
PLAFONIER FIGURA 18
19
Luminária de piso
Arandelas
Abajur
Balizadores
Pendentes
Trilhos e Spots
20
Tipos de lâmpadas
Até a década de 70, a iluminação residencial era 
constituída basicamente pelo uso de lâmpadas 
incandescentes, nas áreas sociais e íntimas, e
fluorescentes tubulares comuns na cozinha e 
área de serviço. Hoje, devido aos avanços nessa 
área, projetos mais ousados e a necessidade de 
se economizar energia elétrica, existe uma
infinidade de tipos de lâmpadas, desde a comum 
e antiga, chamada Standard, até as mais 
sofisticadas e atuais, como as fluorescentes 
compactas (PLs), as halógenas dicróicas, as 
chamadas lâmpadas de descarga (Vapor
Metálico, Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio e 
Mista), entre outras. 
A qualidade da luz depende muito da finalidade. 
Por exemplo: as lâmpadas incandescentes 
deixam as cores fiéis e são mais aconchegantes 
do que as fluorescentes. Por outro lado,
produzem uma luz amarelada, não sendo 
indicadas para ambientes de trabalho. Mesmo 
entre as fluorescentes, existem aquelas que têm 
mais poder de fidelidade às cores. O calor que a
lâmpada emite também deve ser considerado. 
As halógenas, por exemplo, produzem mais calor,
enquanto que as fluorescentes – chamadas luz 
fria pelo aspecto azulado e pela baixíssima
quantidade de calor que emitem – são 
econômicas e eficientes, muito empregadas em 
locais de trabalho que precisam de boa
iluminação, pois imitam a luz do dia.
Na iluminação residencial, são usadas em 
cozinhas, escritórios, garagens, corredores e 
áreas de serviços. Para se ter idéia da economia 
que essas lâmpadas proporcionam, uma 
lâmpada fluorescente de 20 W equivale a uma
lâmpada incandescente de 100 W. São
oferecidas em várias cores e variedade de 
potência. As lâmpadas de descarga, que são 
mais utilizadas na iluminação industrial, 
comercial e pública, ganharam novas versões, 
passando a ser empregadas também em 
projetos de interiores, fachadas e jardins.
A maioria dos modelos e tipos de lâmpadas são 
comuns às empresas do setor, mudando apenas
algumas características e a sigla ou nome ou 
sigla como são chamadas; outras são exclusivas 
de cada empresa. O critério que vamos adotar é 
classificar cada lâmpada pelo seu formato e 
pelas características mais marcantes.
Principais tipos e modelos
Fluorescentes
Até pouco tempo atrás as lâmpadas 
fluorescentes eram utilizadas mais em ambientes 
comerciais, cozinhas e áreas de serviços, como 
as chamadas tubulares convencionais. Com os
avanços tecnológicos, preocupação com a 
economia de energia e tentativa de alcançar uma 
luz mais adequada à visão humana, novas e 
excelentes opções vêm sendo criadas, como as 
compactas integradas que se adaptam aos 
soquetes comuns de lâmpadas incandescentes.
Inclusive, existem hoje fluorescentes que se 
aproximam do IRC 100, Índice de Reprodução 
de Cores considerado fiel às cores.
Basicamente, as fluorescentes são divididas em 
Tubulares, Compactas Integradas e Compactas 
Não Integradas, sendo que, na integrada o reator 
já vem acoplado na lâmpada, diferente da tubular 
e da não integrada, cujos reatores são separados.
Tubulares - São utilizadas principalmente em 
ambientes comerciais e residenciais. Em 
residências, são restritas às cozinhas e áreas de 
serviços, por apresentarem baixo consumo e 
grande capacidade de iluminação. Sua instalação 
pode ser feita em calhas embutidas, luminárias
tubulares, trilhos, sancas para iluminação indireta 
ou solta, sendo que, neste último caso a luz se 
dispersa um pouco. São fornecidas de 15 a 110
W, em vários modelos e características que 
variam conforme o fabricante.
Possuem IRC variável entre 66 e 85 e temperatura 
de cor média ou fria entre 4.000 e 5.000 K.
 Aceitam a tensão 110 ou 220 Volts.
Suas principais vantagens são o baixo consumo,
maior iluminação e vida útil relativamente alta 
(em torno de 7.500h). Como desvantagens não
aceitam dimerizadores e a vida útil pode ser 
encurtada conforme o número de acendimento
(figuras 19).
21
Convencional - São as tubulares mais comuns, 
usadas em calhas comerciais simples ou
decorativas. Para residências, são utilizadas em 
luminárias apropriadas.
Antes apresentadas com 20W e 40W,
atualmente vêm sendo substituídas pelas de 16W 
e 36W, mais econômicas. Necessitam de 
reatores convencionais, que precisam de start 
de partida ou eletrônicos.
Tipo HO - De uso restrito ao comércio e à
indústria são tubulares longas (2,40m), que 
funcionam com reatores eletrônicos. Possuem 
110W de potência, gerando uma luz branca e
forte.
Compacta - Trata-se de uma tubular menor e 
mais fina do que a convencional, com potência 
de 15W, geralmente usada em luminárias, 
balcões e vitrines.
Circular comum - Estas lâmpadas são uma 
alternativa de substituição das incandescentes 
com o mesmo fluxo luminoso, maior 
durabilidade (até 7.500 horas) e com uma 
economia de até 60%.
Diferentes das circulares compactas integradas, 
precisam de luminárias e reatores.
Circular fina - É uma tubular com 16 mm de
diâmetro, utilizada em conjunto com reator 
eletrônico, gerando uma iluminação eficiente e 
decorativa. Pode ser incorporada a sistemas de 
ar condicionado e sonorização, garantindo boa 
iluminação com economia. Tem, em média, 
16.000 horas de duração.
Retangular - O princípio de funcionamento desta
lâmpada é um anel fechado, que permite que a 
descarga ocorra sem a utilização de eletrodos. 
A energia é injetada em um campo 
eletromagnético gerado externamente. Isso dá 
uma durabilidade média de 60.000 horas (até 14 
anos), possibilitando sua utilização em locais de 
difícil acesso, como ambiente com pé direito alto,
túneis, indústrias, etc.
 CONVENCIONAL
 TIPO HO
 COMPACTA
 FLUORESCENTES TUBULARES
FIGURA 19
RETANGULAR CIRCULAR COMUMCIRCULAR FINA
22
Compactas integradas
São lâmpadas de descarga fluorescentes de 
pequenas dimensões, com IRC em torno de 80 
e temperatura variável entre quente e fria (2.700 
a 4.000 K).
São chamadas de "Integradas" porque já vêm 
com os reatores embutidos e possuem rosca 
que se adapta aos bocais das incandescentes, 
dispensando o uso de luminárias.
Suas principais vantagens são a economia de 
até 80% em relação às incandescentes e vida 
útil longa (em torno de 8.000 a 10.000h). O custo
inicial é a principal desvantagem, que pode ser 
compensada pela economia de energia e 
durabilidade da lâmpada.
Possui diversos modelos: "U", espiral, mini, etc., 
com luz branca ou amarela, que se aproxima das 
incandescentes e propicia um clima mais 
aconchegante aos ambientes (figura 20).
Formato "U"
Apresentadas em 2, 3 e 4 "Us" variando 
conforme o tipo de luminária e a quantidade de 
Wats. Já vem acoplada a um reator eletrônico e
dura em média 10 vezes mais se comparada a 
uma lâmpada comum.
Pelo seu baixo consumo torna-se ideal para 
ambientes que precisem ser iluminados durante 
muito tempo.
Disponíveis em duas cores: Branca, a mesma 
luminosidade da fluorescente, ideal para áreas 
de serviços, copa/cozinha, banheiros, garagens,
saguão de condomínio, etc; e Amarela: a 
mesma luminosidade das lâmpadas
incandescentes, ideais para salas de jantar, 
estar, dormitórios e qualquer outro local onde se 
deseja uma iluminação aconchegante.
Circular
Tem praticamente as mesmas características da 
anterior. Estas lâmpadas possuem um fluxo 
luminoso de 950 lm (22W) e 1350 lm (32W), com 
uma eficiência média de 42W/lm.
A luz branca (day light) tem uma temperatura de 
cor de 6400K, enquanto que a luz amarela 
(warm light) tem 2700K. Em termos de 
equivalência, a lâmpada de 22W é semelhante 
a uma incandescente de 75W; a de 32W 
equivale a uma comum de 100W. Proporcionam 
muita luz com economia.
Globo
Com formato decorativo, alta eficiênciade 
luminosidade e economia de até 80% em relação 
às incandescentes comuns, essa lâmpada em 
forma de globo com vidro opaco irradia uma luz
agradável sem causar ofuscamento.
Apresentada em 15W de potência, que equivale 
a 75W, pode ser acoplada a uma luminária 
pendente ou colocada diretamente no teto.
Refletora (aberta)
Seu formato lembra um spot e o efeito é um 
facho direcionado de luz, com pouca irradiação 
de calor. Por isso, essa lâmpada é uma ótima 
opção para substituir as incandescentes 
refletoras com vantagens a curto prazo, pois o
alto custo inicial pode ser compensado pela 
durabilidade e economia de energia.
É composta de um refletor metalizado
incorporado à lâmpada fluorescente compacta, 
que favorece a projeção da luz. Ideais para pé 
direito alto, galerias de arte e iluminação de 
destaque.
Espiral
Estas lâmpadas eletrônicas com bulbo em 
formato espiral proporcionam uma distribuição 
mais uniforme de luz e têm dimensões próximas 
às das incandescentes comuns. Mantêm os
mesmos níveis de durabilidade e economia das 
anteriores e sua forma compacta permite que 
sejam utilizadas em abajures, plafoniers, spots,
pendentes lustres e luminárias de embutir, 
adequando-se a todo tipo de ambiente.
Leitosa compacta
Seu formato lembra uma lâmpada comum. No 
entanto é uma lâmpada eletrônica compacta de 
longa durabilidade (8.000 horas), que 
proporciona uma iluminação suave e
aconchegante. A luz amarela tem a mesma 
luminosidade da incandescente.
Apresentada com 7, 9, 11 e 13W, representando 
35, 40, 50 e 60W, respectivamente, gerando uma 
23
grande economia de energia.
São lâmpadas ideais para salas de jantar, estar 
e dormitórios.
Refletora (fechada)
No formato parecido com o da lâmpada Leitosa 
Flúor, a Refletora tem a frente de vidro especial,
que permite a passagem da luz intensa refletida 
no bulbo revestido. As demais características 
são iguais à anterior.
Temperatura de cor 3.500K. Assim como a 
lâmpada Flúor, não permite o uso de dimmer.
FLUORESCENTES COMPACTAS INTEGRADAS
CIRCULAR
 GLOBO
REFLETORA
(aberta)
FIGURA 20
ESPIRAL
15 W = 75 W
20 W = 100 W 18 W = 75 W
24 W = 100 W
32 W = 150 W 
COMPARATIVO DE CONSUMO
FORMATO “U”
LEITOSA 
COMPACTA
REFLETORA 
(fechada)
FIGURA 20
24
Compactas Não Integradas
Também são fluorescentes de pequeno, médio 
e grande porte, com baixo consumo de energia, 
IRC e temperatura de cor semelhantes às
integradas. A maior diferença é que, ao invés de 
rosca, elas possuem 2 ou 4 pinos de encaixar. 
Além disso, o reator eletrônico é separado.
A mais simples tem um feixe luminoso em forma 
de "U", que vai de 108 mm a 230 mm de 
comprimento (5 a 11W). São indicadas para 
locais com altura não superior a 3,00 m. A maior
vantagem dessas lâmpadas é que podem ser 
colocadas em qualquer posição, ideais para 
locais com dificuldades de altura de 
embutimento.
As lâmpadas de 2 e 3 "Us" têm potência maior, 
de 36 a 42W, que representam 170W e 200W, 
em comparação com as incandescentes, sendo 
indicadas para locais que necessitam de níveis 
de iluminação superior a 300 Lux. São indicadas 
para saguões de condomínios, shoppings,
hotéis, etc.
Existem também as mais longas no formato "U", 
que chegam até 80W de potência, com 
comprimento de 570 mm, indicadas para altura 
superiores, principalmente aqueles com 
limitações de instalações, pois podem ser
colocadas no sentido horizontal em luminárias 
refletoras, com ótimo aproveitamento de luz 
(figura 21).
COMPACTAS NÃO INTEGRADAS
FIGURA 21
Incandescentes
As incandescentes são lâmpadas compostas por 
um bulbo de vidro com um filamento metálico 
dentro, que funciona como uma resistência com
passagem da corrente elétrica, produzindo 
luminosidade. Possuem IRC 100, portanto, 
reproduzem fielmente as cores e temperatura de 
cor quente (abaixo de 3.000 K). São as lâmpadas 
mais utilizadas em residências e jardins. As 
principais vantagens são baixo custo, ignição 
imediata, são dimerizáveis, além do já citado IRC 
de alta fidelidade às cores.
Como desvantagens estão o alto consumo de 
energia e a pouca vida útil, que gira em torno de 
1.000h (figura 22).
Standard
É a mais comum de todas as lâmpadas,
apresentada em vidro transparente, mas nem por 
isso deixa de ser eficiente. É usada tanto para 
iluminação direta quanto para indireta, em 
luminárias, lustres, abajures, plafons, etc.
Anti-Inseto
Possui o mesmo formato Standard, com bulbo 
A60 revestido internamente com uma camada 
especial, que produz radiação pouco visível aos 
insetos.
Baixa Tensão
Também no formato Standard, é uma lâmpada 
de 12 volts e 60 W, ideal para fazendas, sítios e 
locais de baixa tensão.
Bulbo prateado
A parte mais larga do bulbo recebe um
revestimento especial, que impede a passagem 
e projeta a luz para cima. A iluminação se dá 
através de reflexo.
Soft
Com bulbo revestido na cor leitosa, ideal para 
iluminação geral, proporcionando uma luz suave 
e a sensação de conforto em quartos, salas e 
ambientes comerciais. Podem ser dimerizadas.
25
Refletora (Mini Spot)
São lâmpadas especiais refletoras, ideais para 
iluminação de destaque em residências, hotéis 
e estabelecimentos comerciais. Apresentadas 
nas opções bulbo prateado e dou-rado, valoriza
objetos, ambientes e peças de arte.
Vela
É apresentada em duas versões: lisa (menor) e 
balão (maior), e recebe este nome devido ao 
seu formato. É muito usada em luminá-rias de 
estilo, como lustres, candelabros e abajures.
Bolinha
Pode ser de vidro transparente, leitoso, colorido 
ou com bulbo prateado, indicada para fogão, 
geladeira, lustres, camarins, etc.
Globo
Parecido com o modelo Bolinha, porém de maior 
dimensão. Próprio para luminárias pendentes ou 
modelo de mesa, pois aquecem menos o
ambiente.
Defletora espelhada
Parecida com a Refletora, é a única cuja luz sai 
em direção ao soquete que deve ser feito de 
porcelana, pois o de baquelite aquece o 
ambiente em demasia.
STANDARD
VELA
BOLINHA
COLORIDA
ANTI-INSETO BAIXA TENSÃO
REFLETORA
(Mini Spot)
SOFT
BOLINHA
FILAMENTO
REFORÇADO
BULBO PRATEADO
FIGURA 22
LÂMPADAS INCANDESCENTES
26
Halógenas
São lâmpadas incandescentes especiais e 
recebem este nome devido ao gás halógênio, 
que proporciona a luz ficar mais branca, e que 
com o filamento em tungstênio, tem maior vida 
útil. Em condições normais, podem chegar a
uma vida útil de até 4.000 horas.
As halógenas emitem muito calor, por isso 
algumas são dotadas de cápsulas e refletores 
especiais que fazem com que o fluxo luminoso 
seja projetado para trás, diminuindo o calor 
emitido pela lâmpada.
São sensíveis ao toque. Por outro lado, emitem 
luz mais branca e têm vida útil mais longa que 
as incandescentes comuns (figura 23).
Dicróica
As lâmpadas dicróicas recebem este nome 
graças ao refletor dicróico no qual é acoplada a 
lâmpada halógena.
Esse projetor é espelhado, multifacetado, com 
ângulo de abertura de 36°, o que diminui o calor 
emitido pela lâmpada. As dicróicas possuem luz
branca, ótima reprodução de cor e temperatura 
de cor quente, em torno de 3.000 K. Sua vida 
útil é longa, podendo chegar até a 4.000 horas.
Operam diretamente na rede elétrica, 
substituindo com facilidade as incandescentes, 
com economia de 25% a 40%.
São apresentadas na versão 50W e tensão de 
12V, necessitando de um transformador que 
faça a conversão da energia de 110 ou 220V 
para 12V.
São utilizadas para destacar e valorizar objetos 
decorativos, vitrines e obras de arte, sendo muito 
empregadas em projetos comerciais e 
residenciais. Não alteram as cores dos objetos 
e podem ser usadas com dimer.
Quando utilizadas para iluminação externa como 
paisagismo ou fachadas, precisam de luminárias 
vedadas.
Palito
São halógenas com grande capacidade de
iluminação e ótima reprodução de cor. São 
bipolares e emitem temperaturas de cor quente, 
em torno de 3.000K. Não necessitam de
transformador e podem ser ligadas em 110 ou 
220V. Seu suporte é um projetor que aumenta o 
desempenho e pode ser interno ou externo.
O uso dessas lâmpadas é bem versátil, desde 
lumináriasinternas tipo pedestal e arandelas, 
para iluminação indireta, até fachadas, vitrines, 
estacionamentos, etc. Oferecem ótima 
segurança, pois sua base tem os contatos 
protegidos por isolantes de porcelana. Não
necessitam de reator, podendo ser ligadas 
diretamente na corrente elétrica.
São muito sensíveis ao toque, por isso não 
devem ser seguradas com as mãos sem 
proteção. Quando usadas externamente, 
necessitam de um refletor lacrado com vidro.
Podem ser usadas com dimmer e são 
encontradas nas potências de Wats 200, 300, 
500 e 1000.
PAR
Estas lâmpadas possuem um bulbo de vidro 
reforçado acoplado a um refletor parabólico 
revestido de alumínio. Têm base de rosca, que 
se adapta aos soquetes comuns. Não 
necessitam de transformador e podem ser
ligadas em 110 ou 220V. Produzem um facho de
luz branco e brilhante, ideal para iluminação de 
destaque. Têm uma ótima reprodução de cores 
e acendimento imediato. Podem ser usadas com 
dimmer e proporcionam em média 60% a mais 
de luz no centro do facho, gerando uma 
economia de energia de até 25%.
Ideal para atrair o público em lojas, valorizando 
detalhes e objetos em vitrines. Suas principais 
vantagens em relação às incandescentes 
comuns são: luz mais branca; vida útil mais 
longa (até 2.500 horas); o facho pode ser aberto 
ou fechado para destacar objetos; podem ser 
usadas em áreas externas sem a necessidade 
de luminária; economia de 25% de energia. 
A desvantagem é o custo inicial, bem mais alto 
que as incandescentes comuns. São 
recomendadas para iluminação de destaque, 
pois melhoram a iluminação sem alterar as 
instalações. É muito utilizada em áreas molhadas 
(presença de vapor)
 
27
pois, ao contrário das dicróicas, as ondas de 
calor são projetadas para frente.
Cápsula
É uma lâmpada compacta com base bipino e 
anticorrosiva, com opção de bulbo transparente 
ou revestido.
Utilizam baixa pressão e possuem bloqueador 
de raios ultravioleta. São dimerizáveis e operam 
em tensão 127 e 220V, proporcionando uma 
iluminação elegante e sofisticada. Ideais para
iluminação decorativa de residências, hotéis, 
lojas e luminárias de mesa.
Spot
É uma lâmpada halógena com bulbo feito de 
vidro especial, que reduz a radiação ultravioleta,
e seu refletor multifacetado conduz a luz em 
ângulos bem fechados. Pode ser dimerizável,
porém necessita de transformador.
Pelo fato de absorver a emissão de raios
ultravioleta, este mini spot reduz o 
desbotamento das cores. Por isso, pode ser 
utilizado para destacar obras de arte e 
pequenos objetos.
Sua maior desvantagem é o calor que emite, 
HALÓGENA DICRÓICA
HALÓGENA PALITO
A LUZ REFLETIDA
REDUZ O 
DESBOTAMENTO
DAS CORES E
AUMENTA O CALOR
IRRADIADO.
PAR - HALÓGENA
AR
HALÓGENA TIPO SPOT
FIGURA 23
LÂMPADAS HALÓGENAS
CÁPSULA
REFLETORA
28
Estes tipos de lâmpadas são muito utilizados em 
projetos comerciais, lojas fachadas, 
monumentos, outdoor, etc. (figura 24).
Tubular (MH-T)
Lâmpadas de multi-vapor metálico com luz 
branca e colorida, consistem de um tubo 
contendo vapor de mercúrio em alta pressão e 
componente metálico envolvido por um bulbo 
tubular de vidro duro e base de rosca tipo padrão.
Disponíveis nas cores vermelho, azul, verde e 
violeta. Têm altos fluxos luminosos, reduzindo a 
quantidade de luminárias, pois dispensam o uso 
de filtros coloridos que diminuem o fluxo e 
exigem mais luminárias. São ideais para 
fachadas e iluminação de efeitos.
Lâmpadas de descarga
Multi-Vapor Metálico
São lâmpadas de descarga de alta pressão, 
indicadas para locais que exigem uma 
iluminação mais intensa, com custo de energia 
mais baixo.
Apresentadas em vários formatos, têm um índice 
de reprodução de cores entre 75 e 85 e 
temperatura de cor neutra de 3.000K. Além das 
vantagens já mencionadas, vale destacar que 
estas lâmpadas emitem pouco calor.
Como desvantagens estão a necessidade de 
reatores, a ignição lenta e o reacendimento – 
depois de apagada, a lâmpada pode demorar 
de 5 a 15min para reacender.
 DUPLO TERMINAL
FIGURA 24
COM PINOS
 TUBULAR
OVÓIDE
REFLETORA
TUBO CERÂMICO
LÂMPADAS DE MULTI-VAPOR METÁLICO
29
FIGURA 25
VAPOR DE SÓDIO
LÂMPADA MISTA
FIGURA 27
Vapor de Sódio
É um tubo de descarga composto de Sódio, 
Mercúrio e Xenônio, utilizado como gás de 
partida. Econômica e com vida útil longa, é 
ideal para iluminação pública, industrial, pátios 
e estacionamentos (figura 25).
Lâmpada Mista
Sistema Misto é uma lâmpada que possui um 
filamento em um tubo de descarga, ligados 
diretamente à corrente elétrica. Não necessita 
de reator, por isso substitui com vantagens
lâmpadas incandescentes de alta potência. Tem 
boa reprodução de cores e é indicada para 
grandes lojas, supermercados, etc. 
Apresentadas em 160, 220 e 250W (figura 26).
Vapor de Mercúrio
Lâmpadas de vapor de mercúrio em alta pressão 
possuem um bulbo de vidro revestido, contendo 
um gás que mantém a temperatura, e um tubo
contendo vapor de mercúrio. Produz uma luz fria, 
branca azulada, com reprodução de cor razoável.
(figura 27).
Tipos e Modelos especiais
Provavelmente, enquanto concluímos este ponto, 
novos modelos e tipos de lâmpadas já estejam 
chegando no mercado. Empresas como a Philips,
Osram, GE, FLC, entre outras, têm modelos 
exclusivos e estão sempre fazendo novos 
lançamentos buscando acompanhar as 
evoluções tecnológicas na área. Por isso, 
reforçamos a importância de o profissional estar
sempre atualizado, para inserir nos seus projetos 
e oferecer aos seus clientes as melhores opções
nesta importante área do Design de Interiores,
Paisagismo e Arquitetura.
VAPOR DE MERCÚRIO
FIGURA 26
30
MÓDULOS DE LEDS
FIGURA 28
LED
Criado pela indústria eletrônica, em 1962, para 
indicação luminosa em eletrodomésticos, o LED 
é aquele pontinho de luz geralmente verde ou
vermelho que aparece em DVDs, computadores, 
aparelhos de som, etc.
Foi inventado pelo engenheiro norteamericano
Nick Holoniyak Jr, na época funcionário da 
empresa General Electric, e vem sendo 
constantemente aprimorado pelos fabricantes; 
tem se tornado mais eficiente em termos de
luminosidade, possibilitando cada vez mais o 
seu uso na iluminação de ambientes.
As principais vantagens do LED (que em inglês 
quer dizer Diodo Emissor de Luz) são o baixo 
consumo de energia, a vida útil longa e a alta 
eficiência de luminosidade, além de possibilitar 
uma gama de cores, através da combinação
das três primárias da luz (vermelho, verde e azul).
Por enquanto, seu uso restringe-se à sinalização 
de pisos, balizamentos e efeitos auxiliares da 
iluminação convencional e somente os 
especialistas têm acesso. O preço alto também 
ainda é um empecilho, mas a tendência é que, 
com o crescimento da demanda, o preço caia e 
essa válvula eletrônica emissora de luz 
revolucione a iluminação.
Os Leds são componentes semicondutores que 
convertem energia elétrica diretamente em luz,
substituindo a aplicação de lâmpadas
convencionais. Apresentam melhor efeito visual 
(luzes coloridas), baixo consumo de energia e 
longa durabilidade. Por estas e outras
características, os Leds vêm adquirindo grande 
preferência entre os profissionais da área, que 
agora dispõem de um novo e excelente recurso 
para os seus projetos (figura 28).
31
Projeto de iluminação
O projeto de iluminação deve ser elaborado de 
maneira bem detalhada, somente para os 
profissionais que irão executar o trabalho; quer 
dizer, não existe a necessidade de se fazer um
projeto de apresentação para o cliente.
Além das questões estéticas, escolha dos
modelos e tipos de lâmpadas e suportes, é 
preciso fazer os cálculos para se estabelecer as 
quantidades exatas de lumes que o ambiente
necessita; um ambiente muito iluminado é tão 
prejudicial quanto um com iluminação 
insuficiente. Além da planta com cotas, 
eventualmente um corte e detalhamento, é 
preciso fazer uma Legenda, especificando cada
símbolo representado no projeto, especificação 
do suporte, tipo de lâmpada, quantidade de 
Wats, modelos de tomadas, interruptores, etc. 
(tabela 6).
Spx
S Syx
Sx
Plafon no tetopara lâmpada 
incandescente de 100W
Plafon de embutir direcional
para lâmpada dicróica de 50W - 36°
downligth lâmpada fluorescente
compacta 2x18W
Pendente lâmpada halógena 100W
Plafon de vidro jateado para
lâmpada fuorescente compacta 2x18W
Calha para lâmpada fluorescente
2 x 36W - L= 1.20m
Varal para lâmpada dicróica 50W
Tomada baixa 110V - h=30cm
Tomada baixa 220V - h=30cm
Tomada alta 220V - h=110cm
Tomada alta 110V - h=110cm
Ponto para telefone na parede
h=30cm
ponto para telefone no piso
Ponto para interfone na parede
h=30cm ou 180cm
Ponto para interfone no piso
Central de telefonia
Arandela de vidro jateado para
lâmpada halógena de 100W
Toamda para piso 110V
Tomada para piso 220V
Interruptor Simples - acende
o ponto “x”
Interruptor Paralelo - acende 
o ponto “x”
Interruptor de duas teclas
Disjuntor - acende o ponto “x”
Botão campainha
Cigarra
Ponto de antena para TV e FM
Central de Som
Caixa acústica
Q.D.L. - Quadro de Luz
Circuito sobe
Circuito desce
Eletroduto parrede e teto
Eletroduto no piso
Fase, Retorno, Terra, Neutro
Dx
C
S
TV
SOM
TEL
TABELA 6 - SIMBOLOGIA DE LUMINOTÉCNICA
OBS: Os simbolos aqui apresentados podem ser criados ou modificados a critério do projetista, desde que todas 
as pranchas de Luminotécnica estejam acompanhadas de legenda com a simbologia adotada.
32
Exemplos de Projetos
01. Cozinha
No projeto de iluminação, é ideal que cada 
ambiente seja feito separadamente, com o 
respectivo Memorial Descritivo e a legenda.
Neste projeto de cozinha, o forro foi rebaixado 
em 15 cm para que a iluminação pudesse ser 
embutida (figuras 29 e 30).
Iluminação direta
O objetivo é banhar uniformemente todo o 
ambiente. Por isso foram usados downlights 
para lâmpadas fluorescentes compactas de 18W, 
com temperatura de cor quente 2.700K.
Iluminação de destaque
O objetivo é aumentar o nível de iluminação 
sobre as bancadas de trabalho e valorizar a 
estante de vidro ao lado da bancada de 
refeições. Será feita através de plafons 
direcionais de embutir para lâmpadas dicróicas 
de 50W. Sobre a bancada de refeições, um
pendente para lâmpada incandescente de 60W.
Interruptores
A iluminação direta é acionada por dois
interruptores paralelos (SpA), sendo um 
colocado na entrada da cozinha e outro na saída 
para a área de serviço. A iluminação direcional 
sobre as bancadas de trabalho é acionada por
um interruptor simples (SB) e a iluminação sobre 
a bancada de refeições e sobre a estante é 
acionada pelo interruptor SC.
Tomadas
Foram previstas três tomadas altas de 110W, 
para geladeira, freezer e sobre a bancada para 
refeições.; para o fogão e a máquina de lavar 
louças, duas tomadas baixas de 110W e para o 
aquecedor e o triturador, localizados debaixo da
pia, duas tomadas baixas de 220W.
FIGURA 29
33
Sp
Sx
DOWNLIGHT EMBUTIDO PARA 1 LÂMPADA
FLUORESCENTE COMPACTA DE 26W, COM
VIDRO DIFUSOR JATEADO
EMBUTIDO DIRECIONÁVEL PARA LÂMPADA
DICRÓICA DE 50W
PENDENTE DE ALUMÍNIO ESCOVADO PARA
LÂMPADA PAR 20 DE 50W
TOMADA BAIXA DE 110V
TOMADA BAIXA DE 220V
TOMADA ALTA DE 110V
TOMADA ALTA DE 220V
INTERRUPTOR PARALELO
INTERRUPTOR SIMPLES
LEGENDA
FIGURA 30
34
Profundidade
Neste caso deve-se descontar a profundidade 
do armário, que é de 35cm, pois ele está rente 
ao forro reduzindo visualmente a profundidade
da cozinha.
2,50m – 0,35m = 2,15m divididos por dois 
pontos de luz = 1,08m entre os pontos de luz e 
0,54m do ponto até o armário e a parede oposta.
Distribuição da luz direta
Largura
Sabendo que a iluminação direta deve banhar 
uniformemente todo o ambiente deve-se fazer 
com que a distância entre os pontos de luz seja 
o dobro da distância do ponto de luz até as 
paredes: 4,00m de largura divididos por 2
pontos de luz = 2,00m entre os pontos e 1,00m
dos pontos até as paredes.
Memorial de cálculo
A cozinha em questão tem 10m2 e adotamos 
como nível mínimo 20W por m2, portanto o 
ambiente deveria totalizar no mínimo 200W.
Considerando que cada downlight tenha duas 
lâmpadas de 18W, teremos 2 x 18 x 4 = 144W. 
Além disso, teremos sobre a bancada de 
trabalho três lâmpadas dicróicas de 50W,
totalizando 150W. Somando as duas iluminações, 
teremos 294W, ou seja, 50% a mais do que o 
necessário.
Resumo:
Iluminação mínima recomendada para o 
ambiente: 20W/m2 x 10m2 = 200W. Iluminação 
real instalada: 2 lâmpadas de 18W x 4 suportes 
= 144W + 3 lâmpadas de 50W = 150W. Total
294W.
02. Home Office
Projeto dimensionado para ambiente de trabalho 
multifuncional, voltado para atividades de artes 
plásticas, design de interiores e ciências 
humanas. 
Na bancada de trabalho (canto superior 
esquerdo), foram previstos pontos para a 
conexão de mesa de luz, equipamento de fax-
scanner-impressora, telefones, computador, 
modem e luminária. Na parede lateral esquerda 
encontram-se os pontos para TV a cabo e 
aparelhagem de som. Na parede lateral direita 
estão distribuídos os pontos de iluminação
orientável embutida (mini dicróica), 
arcondicionado, tomadas para luminárias de 
leitura e interruptores paralelos. Para o ponto de 
iluminação central foi utilizado um plafon de luz 
indireta quadrado, com quatro lâmpadas
halógenas lapisfira tipo J, 78 mm, 130 V, 100 W. 
(figura 69).
Normas Técnicas para Projetos de Iluminação 
e Instalações Elétricas
A Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) regulamenta as especificações para 
projetos de iluminação e instalações elétricas 
em ambientes. No entanto, estas normas levam 
em conta somente a relação de W por m2 e foi 
elaborada há anos, quando ainda não existiam 
lâmpadas halógenas nem fluorescentes
compactas. Portanto, ao aplicar as normas 
abaixo, deve-se levar em conta a eficiência 
destas lâmpadas modernas.
Por exemplo: uma lâmpada dicróica de 50W tem 
um fluxo luminoso 50% maior do que uma 
incandescente de 100W.
Recomendações
Para os primeiros 6m2 de um ambiente são 
necessários 100W de iluminação. Para cada 
4m2 restante são necessários 60W.
35
Dependendo do tipo de ambiente, existe uma 
variação quanto a Norma Técnica Brasileira, a 
saber: 
Salas 25W m2; Dormitórios 10 a 20W m2
Banheiros e Cozinhas 20W m2; Escritórios e 
Consultórios 30W m2
Exemplo
Para um ambiente de 14m2 teremos: 100W para 
os primeiros 6m2 120W para os 8m2 restantes
Totalizando 220W, poderíamos usar:
4 lâmpadas de 60W ou 5 lâmpadas de 50W ou .
3 lâmpadas de 100W
Tomada Baixa - h=0,30 - 110V
Tomada Média - h=0,60 a 0,80m - 110V
Tomada Alta - h=0,80 a 1,20m - 110V
TV Cabo - h=0,80
Ar Condicionado - h=2,30 - 220V
Telefone - h=0,60
Interruptor Paralelo 3 teclas -
Acende Ponto ABC - h=0,60
Interruptor Paralelo Acende Ponto A
Plafond Luz Indireta Quadrado
Spot Emb. Quadrado Minidicróica
Orientável
Spot Emb. Quadrado Minidicróica
Orientável
c
AR C
S//A
S//ABC
l
B
C
A
LEGENDA
FIGURA 69
36
Reatores
Reator é uma espécie de conversor, usado em
todas as lâmpadas fluorescentes, para adaptar a
voltagem da lâmpada à corrente elétrica, sendo
que nas tubulares é instalado separadamente.
Existem atualmente dois tipos de reatores: o
eletromagnético convencional e o eletrônico.
Os reatores eletrônicos são mais modernos e
vêm substituindo os convencionais, pois 
apresentam inúmeras vantagens: economizam
energia; ampliam a vida útil da lâmpada; não tem
ruídos; não causam efeito estroboscópio; fator de
potência altíssimo; múltipla alimentação; peso e
volume bem inferiores; desligamento automático
quando acaba a vida útil da lâmpada; circuitos
inteligentes e facilidade de instalação.
Transformador
Geralmente de maior porte que o reator, cumpre
a mesma função em outros tipos de lâmpadas,
como as de vapor de sódio.
Dimmer
É uma espécie de potenciômetro, que regula a
intensidade da luz. É especialmente útil para
ambientes que não possuem muitos pontos de
luz, pois esta pode ser controlada conforme a
necessidade
Start
Trata-se de um componente, usado entre o
reator convencional e a lâmpada, cuja finalidade
é impulsionar o acendimento da lâmpada
fluorescente.
Disjuntor
É uma espécie de interruptor,instalado 
geralmente no quadro de força, usado como
ponte de ligação entre a corrente e os aparelhos.
Faz a distribuição dos setores e quando há uma
sobrecarga desliga-se automaticamente,
evitando curto-circuito. É preciso que a
amperagem seja compatível com a corrente
elétrica.
Componentes
São peças, acessórios e equipamentos
complementares em um projeto de elétrica ou
iluminação, como fios e cabos, tomadas,
interruptores, etc. É muito importante que estes
componentes sejam de ótima qualidade e
compatíveis com as cargas que irão receber.
Tomadas
Qualquer ambiente deve ter pelo menos uma 
tomada. O ideal é que seja instalada uma
tomada para cada 6 metros lineares. Por
exemplo: um ambiente de 3,00m x 4,00m
precisa ter no mínimo 3 tomadas.
Deve-se observar se o aparelho a ser conectado
é trifásico ou monofásico.
Interruptores
A distribuição dos interruptores deve ser feita 
com base na somatória das potências dos
pontos de luz que irão acender. Sabemos que
a potência é resultante da tensão da rede
multiplicada pela intensidade da corrente
elétrica.
P = U x I
P = Potência
U = Tensão fornecida pela rede
(110 ou 220V)
I = Intensidade da corrente elétrica
Exemplo
Para adicionar 30 lâmpadas dicróicas de 50W,
sabendo que o transformador consome 5W e a
tensão da rede é de 110V.
Dicróica + Transformador = 1 Aparelho de 55W,
U = 110W - I = 10A
Cálculo para potência dos Aparelhos:
55W x 30 Aparelhos = 1.650W
Cálculo para potência admissível por interruptor:
110V x 10ª = P 1.100W
Portanto, para 30 lâmpadas são necessários 2
interruptores.
37
LA
E
R
TE
 G
A
LE
S
S
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É proibida a reprodução e a utilização
sem a expressa autorização da
ABRA - Academia Brasileira de Arte.
São Paulo, Julho de 2019.
Editado por: 
ABRA - Academia Brasileira de Arte
Elaboração :
Laerte Galesso
Montagem Final:
Carlos Eduardo Mendonça
Revisão Geral:
Paulo Merino
// LUMINOTÉCNICA
APLICADA À PROJETOS
Este caderno tem por objetivo transmitir os 
principais Fundamentos de Projetos 
Luminotécnicos, aplicados na etapa de iluminação 
dos Projetos de Interiores. 
É indicado a estudantes do curso
Técnico em Design de Interiores.

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