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Light Painting Pablo Picasso - 1950 ► LUMINOTÉCNICA APLICADA A PROJETOS INTRODUÇÃO Disciplina: Luminotécnica aplicada a Projetos Professora: Eunice Juliano Nascimento email: nicejulianonascimento@gmail.com site: www.nn.arq.br instagram: nnarquiteturasp Light Painting Pablo Picasso - 1950 Arquiteta e urbanista Matemática Lighting Designer Musicista Professora “Nossa formação e a prática do desenvolvimento das nossas diversas habilidades e paixões formam o que somos; seres humanos complexos, versáteis e únicos.” Museu Capitolino Sala dos Filósofos E X P E C T A T I V A S E X P E C T A T I V A S PROFESSOR E X P E C T A T I V A S COMPROMETIMENTO CONTROLE DA ANSIEDADE PONTUALIDADE P R O F E S S O R A Trabalho a ser desenvolvido...passo a passo • Escolha um projeto dentre os sugeridos a ser desenvolvido: residencial, comércio ou serviço; • Elabore a definição do perfil do cliente e programa de necessidades, referenciamento de suas prioridades, estilo de vida e demais informações que possam justificar o partido do projeto; • Apresentação do partido do projeto, através de texto e referências visuais ( fotos, desenhos, esquemas etc ) que possibilitem ao cliente visualizar a proposta; Trabalho a ser desenvolvido...passo a passo • Definição dos revestimentos e mobiliários; • Considere o projeto como um todo, e depois estude cada ambiente separadamente. Para cada ambiente, você vai definir: iluminância, TC adequada, IRC adequado, tipo de iluminação adequada etc; • Faça os cálculos para cada ambiente e defina as fontes luminosas. • Quantifique as fontes luminosas; • Faça um quadro de especificação ( luminárias, fontes luminosas e equipamentos auxiliares ); • Faça a distribuição dos sistemas de iluminação em planta baixa; • Localize e cote as luminárias; • Detalhes e desenhos específicos. ▪ Perceber o cliente, suas necessidades, desejos e possibilidades ▪ Desenvolver metodologia para projeto de iluminação ▪ Familiarizar-se com as fontes de luz e equipamentos ▪ Familiarizar-se com os conceitos luminotécnicos ▪ Conhecer os partidos luminotécnicos ▪ Comunicar o projeto luminotécnico ▪ Identificar, avaliar, quantificar e aplicar as fontes de luz ▪ Iniciar-se na ciência luminotécnica com autonomia para manter-se atualizado e sempre aprendendo, diante deste mercado extremamente versátil e dinâmico Síntese do Curso “Um homem comum se maravilha com o excepcional; um homem sábio se maravilha com o lugar-comum.” ( Confúcio ) ▪ A luz nos envolve todos os dias; afeta nossos padrões de sono e horas de trabalho, nosso nível de atenção e saúde. ▪ A luz nos permite perceber o entorno e a arquitetura que habitamos. ▪ Sem luz, o design de interiores não tem como ser vivenciado; a luz influencia o tom e a atmosfera do espaço, podendo estimular ou deprimir. ▪ A luz revela cores as cores e as formas tridimensionais, enquanto os focos de luz revelam as texturas e as superfícies dos materiais. Seu uso habilidoso permite que os projetos de design de interiores estejam impregnados de sensações e emoções que queremos transmitir aos usuários. ▪ Cabe ao lighting designer saber se apropriar das ferramentas de luz a fim de aplicar determinados propósitos e intenções nos seus projetos. “Uma boa iluminação levanta uma arquitetura medíocre e uma iluminação ruim acaba com o melhor projeto.”( Oscar Niemeyer ) A luz pode... ▪ Exaltar, suavizar, estimular, esconder ou revelar ▪ Alterar nossa percepção de um lugar, alterar nossas sensações de conforto e segurança ▪ Afetar nossos padrões de sono, nível de atenção e nossa saúde Como eu percebo a iluminação deste ambiente? Que sensações ela me dá? A luz natural... Luz Natural não tem interferência humana Luz Artificial tem interferência humana Qual a importância da luz para a vida no planeta terra? A luz do sol e a fotossíntese ▪ Ilumina todas as coisas. ▪ Proporciona camadas múltiplas de luz: direta, filtrada, refletida por nuvens, rochas, plantas, água. ▪ Provoca reflexos com características próprias de intensidade, direção, cor e difusão. ▪ Proporciona uma hierarquia de luzes que enriquece a experiência visual. ... Que a folha traga e traduz em verde novo, em folha em graça em vida em força em luz... ( Caetano Veloso ) A luz natural... ▪ Luz difusa revela as cores e as formas. O pouco contraste, muita uniformidade e falta de luz direcional podem prejudicar a percepção dos volumes e texturas. ▪ A luz direta focal revela a textura das superfícies dos materiais. Provoca luz e sombra e dinamismo dos níveis de iluminâncias, trazendo a percepção tridimensional. LUZ FOCAL LUZ DIFUSA A luz natural como referência... Trazer os padrões da luz natural para os interiores ( difusa e contrastes ) enriquece a ambiência, trás dinamismo e familiaridade. Musée de l’Orangerie, Paris, Sala “Nenúfares de Monet” ( Nymphéas ). Projeto luminotécnico de Anne Bureau Concepteur Lumiére. Hudson Hotel Bar de Philippe Starck, afresco Francesco Clemente( NYC ) O Homem constrói em função da Luz Stonehenge ( Sul da Inglaterra ) Época: Neolíticos • Pedra mais alta alinha com sol no solstício de verão • Rituais religiosos? • Pedras de 50 toneladas. Como chegaram? Tutankhamon e sua esposa. Talha dourada e pintada do trono encontrado em seu túmulo em 1922. Museu do Cairo, Egito. (GOMBRICH, 1995, pg. 68 ) Sol é divindade O Homem constrói em função da Luz Antiguidade Luz Natural nas Edificações Luz Artificial – A Tocha Olímpica em Atenas ( 776 aC ) – Guerra do Peloponeso Acrópolis em Atenas O Teatro Clássico - Pompeia O Homem constrói em função da Luz Luz Natural nas Edificações Pórticos de Bologna Roma Antiga O Homem constrói em função da Luz Antiguidade Controle da Luz Natural Panteão em Roma, encomendado por Imperador Augusto ( 27 aC a 14 dC ) O Homem constrói em função da Luz Arquitetura Árabe ( pórticos e muxarabis ) e influências O Homem constrói em função da Luz Catedral de Brasília ( Oscar Niemeyer ) 1960 Congresso Nacional oO Homem constrói em função da Luz Desvantagens da Luz Natural O sol é fonte de energia de alta intensidade, podendo causar: ▪ Superaquecimento ▪ Danos à integridade física dos materiais ▪ Ofuscamento... Além de ser imprevisível e instável Vantagens da Luz Natural ▪ Eficiência energética ▪ Saúde: ciclos circadianos, bem-estar Para que o edifício tenha economia de energia elétrica, o sistema de luz natural deve se conectar com o sistema de luz artificial O Homem constrói em função da Luz Edifício da PGU Brasília Peles de vidro Edifício Santa Catarina SP 2007 O Homem constrói em função da Luz Brises Prateleiras de luz O Homem constrói em função da Luz Capela Notre Dame du Haut França ( Ronchamps ) Le Corbusier 1955 FAUUSP Arqto. Villanova Artigas 1975 O Homem constrói em função da Luz Museu Metropolitan New York Museu D’Orsay Paris https://www.youtube.com/watch?v=lfTPxdrB5uQ • Light Painting Animation • Sparkles and wine https://www.youtube.com/watch?v=VUBzAc9DcHs Vídeos https://www.youtube.com/watch?v=VUBzAc9DcHs A Evolução da Luz – do Fogo ao Led A descoberta e o domínio do Fogo Paleolítico ou Pedra Lascada ( da origem do Homem até 10.000aC ) Artefatos rústicos, controle do fogo, caça predatória, nômades. Neolítico ou Pedra Polida ( 10.000 aC até 4.000aC ) Artefatos moldados, descoberta da agricultura e domesticação de animais, sedentarismo. 4.000aC: escrita A Evolução da Luz – do Fogo ao Led A Pré-História Paleolítico ou Pedra Lascada ( da origem do Homem até 10.000aC ) Neolítico ou Pedra Polida ( 10.000 aC até 4.000aC ) Lâmpadas de pedra, combustível de gordura animal. Lâmpadas neolíticas, de terracota, combustível de óleos vegetais ( terebintina, extrato de coníferas ) Sugestão de Filme: “A Guerra do Fogo” , 1981, direção de Jean-Jacques Annaud A Evolução da Luz Antiguidade Materiais das lâmpadas: argila,bronze, prata ou ouro Combustíveis: óleo animal ou vegetal Lâmpada de metal com refletor Em 3000 aC surgem as primeiras velas em forma de bastão. Materiais: cordas de cânhamo revestida de breu, partir de resinas vegetais ou cera de abelha. O Processo Histórico O Processo Histórico Grécia antiga... Luz, sombra e ciência ERATÓSTENES e o tamanho da circunferência da terra a = 7° 7° = 800 km 360° x A Evolução da Luz Na Idade Média A iluminação artificial utilizada eram as velas e os castiçais. A fabricação era artesanal e resultavam tubos irregulares. No Séc. XVIII, surgiram as velas de espermacete, uma gordura encontrada na cabeça das baleias, cuja chama era mais intensa e provocava menos fumaça. Curiosidade: Uma candela foi definida como a quantidade de luz emitida por uma vela de 7,77g de espermacete puro que queimasse por uma hora. Sugestão de Filme “Amadeus”, 1984, direção Milos Forman Wolfgang Amadeus Mozart ( 1756- 1791 ) A Evolução da Luz No Brasil Velas, lamparinas com óleo de baleia, lâmpadas de metal com querosene. Iluminação pública também com óleo de baleia ( espermacete ). Jean Baptiste Debret, 1834. Viagem. A Evolução da Luz 1808 Primeira lâmpada elétrica. Sir Humphrey Davy, inglês. Arco Voltaico. 1820 Primeira lâmpada incandescente. Warren De La Rue, químico inglês. Ele percebeu que a passagem da eletricidade pelo filamento, provocava aquecimento e luz. Sugestão de Filme: “No coração do Mar” , 2015, direção de Ron Howard A Evolução da Luz 1841 O pai da luz guiada, Jean-Daniel Colladon ( 1802-1893 ), físico suíço, demonstrou que a luz pode ser conduzida dentro de um jato d’água. Esta descoberta impulsionou a fibra-ótica. 1855 O físico alemão Heinrich Geissler ( 1814-1879 ) percebeu que um tubo contendo gases, se incandescia quando suas extremidades eram submetidas à alta tensão elétrica. A Evolução da Luz 1854 Inaugurada iluminação pública a gás no Rio de Janeiro, por Barão de Mauá, onde antes havia lampiões a óleo de baleia. Sugestão de Filme: “Mauá o imperador e o rei” , 1999, direção de Sérgio Rezende A Evolução da Luz 1879 Thomas Edison viabilizou comercialmente a primeira lâmpada elétrica, com filamento de carbono, após testar 1600 materiais. Durou 45 horas. Em 1880, ele obtém a patente da sua lâmpada e adota o bambu carbonizado como filamento e a lâmpada passou a durar 45 dias. Thomas Edison retirou o oxigênio de dentro do bulbo, condicionando a lâmpada a vácuo e evitando a oxigenação dos componentes metálicos. A Evolução da Luz O gás e a eletricidade foram pesquisados paralelamente para fins de uso na iluminação artificial. 1901 Peter Cooper Hewitt produziu uma lâmpada de vapor de mercúrio que foi utilizada em escala comercial. A evolução desta invenção vai proporcionar: • Lâmpadas de vapor de mercúrio na década de 30. • Lâmpadas multivapores na década de 50. • Lâmpadas de vapor de sódio na década de 60. 1909 Filamento de tungstênio passa a ser usado e permanece até 2014. Temperatura atinge até 3000°C. Lâmpada de tungstênio consome 1/3 da potência para a lâmpada de filamento de carvão. 1890: a primeira execução com cadeira elétrica ocorreu em NY ( EUA ) A Evolução da Luz 1929 Carl Auer Von Welsbach patenteou um manto de algodão que se incandesce ao ser impregnado com cristais de óxido de magnésio. Hoje usa-se o tório. É o lampião a gás. Vantagens do uso do gás: • Luz mais intensa • Regulagem da intensidade • Controle centralizado • Estabilidade dos fachos Desvantagens: • Cheiro ruim • Provocava sono e leve intoxicação • Produzia fuligem • Perigo de explosão e incêndio ( segurança ) A Evolução da Luz LED: Light Emitting Diode 1962 O cientista norte-americano Nick Holonyak Jr criou o primeiro diodo emissor de luz ( LED ). Os elementos químicos predominantes na composição dos diodos são o arseneto de alumínio e o gálio. Dosagens de fósforo geram o branco. No início, surgiu como um componente que indica ligado/desligado nas TVs e rádios, apenas na cor vermelha, alcançando todos os espectros no início dos anos 90. Vantagens do LED: baixo consumo de energia, vida útil 50 mil horas. A Evolução da Luz... O Led INCANDESCENTES DE DESCARGAINCANDESCENTES HALÓGENAS LEDS AP BP O que faz o Lighting Designer? A luminotécnica a complementa e dá o suporte técnico. Lighting Design = fundamentação de uma ideia que relaciona a luz com o usuário, a arquitetura e o espaço. ▪ Todos os espaços estão adequadamente compostos numa hierarquia de importância e funções (PARTIDO PROJETUAL) ▪ Estimula a produtividade, ou a atividade a que se propõe (CONFORTO VISUAL E PARTIDO PROJETUAL) ▪ Tem claridade espacial adequada (CONFORTO VISUAL) ▪ Respeita o orçamento do cliente (ESTIMATIVA DE CUSTOS) ▪ Tem prática manutenção ▪ É energeticamente eficiente, utilizando a luz do dia, se possível e fontes com boa eficiência. Um bom projeto de iluminação é percebido se: Casa Cor – SP - 2018 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA é a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro, quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia. ( Lamberts, 1997 ) St. Mary’s Church “O que você deseja ver ?” A luz nos permite ver. O design da iluminação nos permite ver o que desejamos. A sombra faz parte do projeto! Sparkles and Wine https://www.youtube.com/watch?v=VUBzAc9DcHs https://www.youtube.com/watch?v=VUBzAc9DcHs “Ver a luz solar fluindo através dos antigos esqueletos era fazer o passado se tornar vivo de modo emocionalmente bastante rico.” Howard M. Brandston, Lighting Designer da Sala dos Dinossauros do Museu de História Natural de NYC e escritor em “ Aprender a Ver “ O projeto de iluminação antigamente... ▪ Luz geral ( um ponto ) ▪ Determinação das Iluminâncias necessárias ▪ Pouca preocupação com o ofuscamento Hoje... ▪ A luz é considerada um dos componentes do projeto de arquitetura; ▪ Projetar com a luz significa revelar a luz e a sombra, cores, forma, texturas e proporções, em suma, o ritmo do espaço, além de ressaltar suas características psicológicas: sensação de bem estar, conforto, motivação. Assista o vídeo sobre Ondas Eletromagnéticas https://youtu.be/8c3stKejM-s ▪ O sol emite energia em infinitos comprimentos de onda. ▪ São 7 tipos de ondas eletromagnéticas que se propagam à mesma velocidade ( 300.000 km/s ), mas diferem em frequência e comprimento. ▪ A radiação visível fica entre 380 e 750 nm. (1 𝑛𝑚 = 10−9𝑚 ) ▪ A luz se propaga em linha reta. O que vemos é a luz refletida da superfície dos objetos. ▪ Sem a luz, as superfícies são invisíveis e sem uma superfície, a luz é invisível. O que é Luz? Energia que se propaga através de ondas eletromagnéticas Espectro da Radiação Eletromagnética O que é Luz?... Um pouco de história ▪ Há relatos de que no Séc VI aC, Pitágoras ( 570 – 495 aC ), filósofo grego, defendia a ideia de que a luz era composta por partículas minúsculas. Nascia o conceito da natureza corpuscular da luz. ▪ Cerca de um século depois, Aristóteles ( 384 – 322 aC ), outro filósofo grego, propunha que a luz era constituída por ondas. Ele fazia relações com as ondas produzidas por uma pedra atirada na água. Surgem as primeiras hipóteses da natureza ondulatória da luz. ▪ Christian Huygens ( 1629 – 1695 ), matemático, filósofo e astrônomo holandês, defendia a teoria ondulatória da luz, em “Tratado da Luz”, de 1690. ▪ Isaac Newton ( 1642 – 1727 ), matemático e físico inglês, defendia a teoria corpuscular, em sua obra “Opticks”, de 1704. ▪ Albert Einstein ( 1879 – 1955 ), físico alemão, concluiu que a luz tem natureza ondulatória e corpuscular, ou seja, apresenta características de matéria ( partícula ) e de energia ( onda ), a chamada dualidade onda- partícula. A luz se propaga como onda e interage como partícula. Einstein descreveu que as partículas de luztem “pacotinhos” de energia conhecidos atualmente como fótons. ▪ Quando a luz é emitida por uma fonte qualquer, parte dessa luz é refletida, parte é absorvida pelo material e parte é transmitida. ▪ A luz refletida é determinada por propriedades de reflexão da superfície: material, cor etc. ▪ Superfícies não negras refletem luz ▪ Luz refletida/Luz incidente = Refletância da Superfície Como a luz se propaga ▪ Tipos de Reflexão: especular, mista, difusa, fundamentais para os sistemas de refletores utilizados em luminárias DIFUSA Superfície rugosa e sem brilho Reflexão ESPECULAR Superfície lisa e brilhante MISTA Pedras polidas Depende das propriedades das superfícies e do ângulo de incidência dos raios luminosos Reflexão Edifício em Londres com fachada envidraçada côncava Foto: Helena Guerra Walkie - Talkie Reflexão Índice de Reflexão ( IR ) É a relação entre o Fluxo Luminoso Incidente e o Refletido. Varia em função das cores e acabamentos das superfícies e suas características e refletância. Dados da ABILUX em 2015, sobre consumo de lâmpadas no Brasil: - 20 milhões de lâmpadas led - 85 milhões de lâmpadas halógenas - 100 milhões de lâmpadas tubulares - 150 milhões de lâmpadas incandescentes - 250 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas Até 2023... Seria 74% de leds no mercado todo. Fonte: Navigant Research https://www.osetoreletrico.com.br/led-conquista-mercado-no-brasil-e-no-mundo/ ▪ Respondemos aos diferentes comprimentos de onda da luz por meio da sensação da cor. ▪ Experiências de Isaac Newton com a luz do sol e prismas demonstraram que a luz branca é uma mistura de cores. O que é a Cor? “Se um carro é vermelho na verdade estamos querendo dizer que aquele carro sob a luz branca, seu pigmento de tinta reflete, principalmente, a luz vermelha.” ( INNES, Malcom – Iluminação de Interiores pg 20 ) CORES PRIMÁRIAS ( SATURADAS ) São as cores PURAS, que são indecomponíveis... RGB O que é a Cor? Cor – Luz! CORES SECUNDÁRIAS São as que surgem da mistura de duas cores primárias O que é a Cor? Cor – Luz! CORES COMPLEMENTARES São formadas por uma cor secundária mais a primária diametralmente oposta. Se somadas, resultam em BRANCO. O que é a Cor? Cor – Luz! Cores complementares lado a lado são as que apresentam maior contraste. Cor-Luz e Cor-Pigmento Gráfico de Cromaticidade CIE – 1931 ( Comissão Internacional de Iluminação ) cores que esquentam cores que não combinam cores que esfriam cores que estimulam Patrice Murciano 2012 A cor é também um código cultural. Assim, carrega em si significados e simbolismos que emitirão uma determinada mensagem. As cores também influenciam o nosso estado de espírito mexendo com nossas emoções. Vermelho ▪ Paixão e prazer ▪ Atenção ▪ Provoca inquietação ▪ Dinamiza se forem só detalhes ▪ No Ocidente: Perigo, Paixão ▪ Na China: Boa Sorte ▪ Na África: Luto Amarelo ▪ Luminosidade ▪ Alegria e Fartura ▪ Desperta o apetite ▪ Clareia e amplia o ambiente ▪ No Ocidente: Esperança ▪ No Egito: Luto ▪ No Japão: Coragem Laranja ▪ É a cor mais dinâmica, pois reúne a luminosidade do amarelo e o vigor do vermelho ▪ Estimula o apetite; uso em salas de refeição ▪ Envolvente e sedutora Azul ▪ Equilíbrio ▪ Céu, tranquilidade, mistério, paz interior ▪ Atua de forma suave no sistema nervoso ▪ Repousante, tendendo à melancolia Verde ▪ Tranquilizante e sedativo ▪ Equilibra as emoções, tranquiliza e conforta ▪ Passivo, sem apelos Violeta ▪ Características do azul e do vermelho ▪ Se Roxo: Pesado, Sóbrio, Saudade, Melancolia ▪ Se Lilás: Alegre, Juvenil ▪ No Ocidente: Luxo, Realeza ▪ Na Tailândia: Luto Branco ▪ Assepsia, pureza, paz, devido seu grande poder de reflexão ▪ Harmoniza as cores frias e destaca as cores quentes ▪ Pode gerar cansaço visual Preto ▪ Não é cor, mas ausência de luz ▪ Tristeza, se usado em grandes quantidades ▪ Elegante e solene, se usado moderadamente ▪ Finalidades específicas ▪ No Japão: Honra Marrom ▪ Pesar ▪ Resistência ▪ Seriedade O olho humano Receptores Visuais ▪ Cones: captam as cores, trabalham mais de dia. A função óptica do olho é formar uma imagem nítida na retina, onde um delicado tecido nervoso feito de foto-receptores (cones e bastonetes), transformam a energia luminosa em impulsos nervosos transmitidos ao cérebro. A imagem atravessa a córnea e chega à íris que regula a quantidade de luz através da pupila. A imagem chega ao cristalino onde é focada e encaminhada à retina. ▪ Bastonetes: captam os contrastes e formas. Trabalham mais à noite. O olho humano Cones: Os cones são bem menos sensíveis à luz e muito sensíveis às cores, sendo portanto os responsáveis pela visão fotópica, ou de cores. Bastonetes: Os bastonetes são muito sensíveis à luz e muito pouco às cores, sendo por sua vez responsáveis pela visão escotópica, preto e branco, formas e movimento. Quando passamos de um local mais iluminado para um mais escuro, o olho leva mais tempo para adaptar-se (o inverso nem tanto), porque os bastonetes são mais lentos que os cones. O olho humano Acomodação do Olho: Função do cristalino, para propiciar visão nítida, tanto para objetos próximos quanto para aqueles distantes. Esta capacidade diminui com a idade. Acuidade Visual: Refere-se à clareza e nitidez da visão; capacidade de distinguir detalhes. Ciclo Circadiano ou “Circa Diem”, do latim “Cerca de um Dia”. O ciclo, ou Ritmo, afeta o funcionamento do nosso corpo. O Ritmo Circadiano Como se nosso corpo fosse um grande relógio que determinasse a hora de acordar, comer, dormir etc. Todas as formas de vida respondem ao ciclo do sol, da lua e das estações: é o relógio biológico. Capaz de nos acordar de manhã quando esquecemos de ligar o alarme ou nos impedir de dormir mais nos dias de descanso! O Ritmo Circadiano A luz... regula o sistema circadiano humano ao atingir a retina e informar o tempo e o dia para o cérebro. Estes ritmos podem ser expressos em medidas de alerta, desempenho de uma tarefa, temperatura do corpo, dormir e acordar. O Ritmo Circadiano Fonte: Philips Lighting, 2006 apud Martau Cortisol... hormônio do stress, do estado de alerta e atenção, provoca a produção de adrenalina e hidrocortisona, inibindo a produção da melatonina. Melatonina... é um hormônio produzido durante a noite, na ausência de luz e funciona como um transmissor circadiano para outros sistemas regulatórios do corpo. A secreção da melatonina pela glândula pineal provoca o sono, modifica o humor e a agilidade mental. Na presença da luz, a Melatonina é inibida e o Cortisol é estimulado, enquanto que na ausência de luz ocorre o inverso. O Ritmo Circadiano “Human Centric Lighting” – Iluminação voltada para o Ser Humano Temperatura de Cor ( K ) Branco Frio... Cortisol...Produção Branco Quente Melatonina...Relaxamento Temperatura de Cor ( K ) ▪ Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais branca é a cor da luz, mais “fria”. ▪ Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. ▪ A luz ‘’quente’’, de aparência amarelada, tem baixa temperatura de cor (não superior a 3000 K) sendo mais aconchegante e relaxante. ▪ A luz ‘’fria’’ de aparência branca, tem temperatura de cor maior que 6000 K, emitindo uma luz mais clara e estimulante. Índice de Reprodução da Cor ( IRC ) Escala de 0 a 100 Índice de Reprodução da Cor ( IRC ) Índice de Reprodução de Cor é a escala (de 0 a 100) utilizada para medir a fidelidade de cor que a iluminação reproduz nos objetos, tendo como base de comparação, a luz do sol. A decoração de ambientes, a escolha das frutas em um supermercado, a realização de uma maquiagem, a exposição de quadros e esculturas, a escolha de roupas em uma loja, são exemplosde atividades do nosso dia- a-dia em que a identificação correta das cores é um dos pontos importantes, portanto se você quiser ver as cores reais dos objetos, preste atenção no IRC da lâmpada utilizada. CRI = Color Rendering Index Atividade: Observar, anotar e pesquisar todas as informações contidas em 3 ou 4 lâmpadas. Comentar na próxima aula. ▪ As lâmpadas podem trazer, entre outras informações... Dois dígitos.... 7 3 ou seja 70 a 79% IRC e 3000 K Três dígitos.... 8 4 2 ou seja 80 a 99% IRC e 4200 K Fator de Potência... Ou seja... Fp = energia ativa ( usada para realizar trabalho ) energia reativa ( fornecida pela concessionária ) Quanto mais próximo de 1, mais eficiente é o sistema ( aproveita toda a energia fornecida para realizar trabalho ) O Cliente e o Briefing ▪ Necessário criar vínculo na primeira conversa! ▪ Designers são psicólogos! ▪ Questionário a ser respondido é padrão? ▪ Local? Avaliar conveniências! ▪ Importância da análise dos dados coletados! ▪ Cuidados com clientes muito determinados. Você é o profissional contratado! ▪ Identificar as necessidades, os objetivos e as expectativas do cliente ▪ Compreender as propostas da arquitetura, o potencial espacial, sua localização ▪ Iluminar adequadamente cada espaço; normas ▪ Considerar layout... Mas ir além ▪ Identificar as condicionantes econômicas e técnicas: viabilidade de execução, operação e manutenção ▪ Fazer Avaliação Pós-Ocupação ▪ Idade? Atividade? ▪ Referências de ambos os lados, arquivo emocional! ▪ Compor hierarquia visual, o que se pretende destacar? ▪ Providenciar iluminação complementar de tarefa ▪ Fazer o orçamento, fazer a licitação, verificar desenhos, memoriais e instalações! Orientar os responsáveis pela execução da montagem! ▪ Fiscalizar! Afinar! Corrigir erros! Concepção do Projeto Concepção do Projeto Casa Cor – SP - 2018 • É o momento de decidirmos o partido que vamos adotar no nosso projeto; • A melhor forma é pensar individualmente em cada ambiente e aí sim, analisar qual técnica adotar; • Podemos conceituar usando três diferentes layers, em que cada um cumprirá uma função; ✓ Iluminação geral ✓ Iluminação de tarefa ou trabalho ✓ Iluminação de destaque ou efeito • Tais layers, juntos e sobrepostos, constituirão um bom projeto de iluminação! “Adquira o hábito de iluminar primeiro o espaço, para depois complementar a iluminação para cada atividade, se necessário. Devemos primeiro atender às necessidades para o desempenho das atividades, conforme recomendações de normas e regulamentações, para depois escolher os sistemas de valorização, destaque, efeito e ambientação.” Fonte: Howard Brandston Aprender a ver- A essência do Design da Iluminação Partidos Luminotécnicos Partidos Luminotécnicos O que iluminar... Iluminação Geral de Cozinha É necessário que tenhamos uma ótima qualidade visual que proporcionará segurança e orientação. É o primeiro “layer” a ser criado é a base da luz geral, sendo definido pela norma NBR 5413 - Iluminância de interiores. 1 lux = 1 lm/ m² Lua Cheia = 1 lux Luz do Sol = 100.000 lux Partidos Luminotécnicos ➢ O que iluminar...Iluminação Geral de Cozinha Residência VK – São Paulo Lighting Design – WeLight - Ruy Soares& Jayme Liande • Direta ou indireta • Atenção ao ofuscamento • Considerar mesas e pontos de interesse • Gesso x luz ➢ Iluminação Geral de Sala de Estar Casa Cor SP 2018 ILUMINAÇÃO DE TRABALHO ▪ É o segundo layer a ser definido, é a base da luz geral e definido por Norma; ▪ É a luz destinada a prover a iluminação específica e necessária para a realização de tarefas que necessitam certa precisão (ler, escrever, cozinhar); ▪ Deve-se respeitar as recomendações sugeridas em norma, utilizando sistemas de luz uniforme e de pouco contraste. ▪ Iluminâncias são multiplicadas por 2 ou 3 aproximadamente. Cuidado com o uso de fontes pontuais e concentradas devido ofuscamento ILUMINAÇÃO DE TRABALHO Mesas, bancadas, leitura ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE ▪ A luz de destaque é o último layer e tem a responsabilidade de criar um clima, de dar um toque criativo através do desenho da luz; ▪ Sua presença é fundamental para criar um centro de atração dentro dos ambientes; ▪ Pode-se destacar um plano, detalhes da arquitetura, móveis ou objetos; ▪ Iluminâncias são multiplicadas por 5 aproximadamente. ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE ▪ É para onde se dirige o primeiro olhar do visitante logo, a escolha do “objeto” deverá ser seletiva e cuidadosa; ▪ Muitos elementos destacados com as mesmas intensidades e efeitos similares podem resultar num ambiente monótono ou carente de sentido estético. ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE Sem uniformidade, com muito contraste, boa reprodução de cor, aparência quente da luz artificial EFEITOS – Wall Washing ▪ Essa iluminação pode ter dupla função: atender à luz geral e a de valorização. ▪ Ambientes mais intimistas, cênicos, dramáticos, com uso de fontes pontuais, com maior contraste entre objeto e fundo, valorização de texturas e ênfases de superfícies – grazing washer. Casa Cor SP 2018 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: DIRETA ( ver cada fonte ) ▪ A luz atinge diretamente alguma superfície ( spots, abajures, pendentes ); ▪ Utiliza-se fontes luminosas mais pontuais; ▪ Teto e parede recebem quantidades reduzidas de luz; ▪ Provém os ambientes com contrates, altas intensidades revelando objetos, marcando pontos de destaque. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: DIRETA SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: DIRETA SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: INDIRETA ▪ O fluxo luminoso é direcionado e o que vemos é uma luz refletida; ▪ Fornece maior controle do ofuscamento, pois a fonte de luz fica totalmente oculta, o que possibilita um conforto visual perfeito; ▪ Nesse tipo de luz não há problemas com o calor térmico, pois 90 a 100% do fluxo da luminária são direcionados para cima, em uma superfície refletora como o teto; ▪ Ex.: sancas de gesso, arandelas e plafons sem transparência. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: INDIRETA SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: INDIRETA SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: INDIRETA SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: INDIRETA e DIFUSA ▪ Este tipo de iluminação minimiza sombras e cria ambientes com homogeneidade, causando uma sensação de relaxamento (temperatura de cor de 2.700 a 3.000K); ▪ Distribui o fluxo luminoso uniformemente; ▪ É obtida através de luminárias com difusores em acrílico, tecido, ou vidro opalino. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: DIRETA OU INDIRETA RESUMÃO Considerar 3 layers: ▪ Iluminação Geral: consultar Norma para adotar a Iluminância necessária ( lux ). ▪ Iluminação de Tarefa: multiplicar a Iluminância Geral por 2 ou 3. ▪ Iluminação de Destaque: multiplicar a Iluminância Geral por 5, no caso de ser focal ( quadros, esculturas, objetos ). SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO: DIRETA E INDIRETA ▪ A luz chega no plano de trabalho de forma suave, a iluminação do plano vertical é feita através do rebatimento da luz proveniente do sistema indireto uniforme, permite um bom controle do ofuscamento, pois a fonte de luz fica parcialmente oculta, o que possibilita um conforto visual perfeito. ▪ Nesse tipo de luz não há problemas com o calor térmico, pois parte do fluxo da luminária é direcionado para baixo e para cima, em uma superfície refletora como o teto. Efeitos da Luz... Luz Difusa FAU - USP Luz Difusa e Pontual Efeitos da Luz... Uplighting Fábrica Cacau Show Projeto Luminotécnico: Carlos Fortes Efeitos da Luz... Uplighting Stella Efeitos da Luz... Uplighting Downlighting La Roca ( Gramado ) Projeto: Emili Lazaretti Efeitos da Luz... Wall Washing ou Grazing Washing Interlight Iluminação de Efeito wall washing A luz permite valorizar paredes texturizadas. O aumento da iluminação nas zonas perimetrais dão amplitude ao espaço. Iluminação de orientação é possível através do uso de luminárias debalizamento. Podem ser instaladas no solo e/ou no rodapé, com uma fileira de luminárias, formando um caminho. Orientação e Balizamento... EFEITOS DA LUZ Efeitos da luz... ▪ Luz difusa: ambientes difusos, fontes difusas ou reflexão difusa através de abajures, claraboias ou lonas tensionadas ▪ Luz pontual: ambientes cênicos, dramáticos através de fontes pontuais, concentradas, focais, evidenciando o contraste entre objetos e fundo ▪ Reflexão das superfícies verticais - wall washer ou ênfase da textura - grazing washer ▪ Reflexão dos tetos – uplighting ou dos pisos – downlighting ▪ Orientação e balizamento ➢ Como iluminar Efeitos da Luz... Pontual e Difusa Pontual e Difusa Modelagem da Luz e Destaque A modelagem se refere ao equilíbrio entre a luz difusa e direcional. A aparência geral de um ambiente interno é realçada quando sua estrutura, as pessoas e objetos inseridos nele são iluminados de tal forma que as texturas são reveladas de forma clara e agradável. Isto ocorre quando a luz vem notadamente de uma direção; as sombras formadas são essenciais para uma boa modelagem e são formadas sem confusão. Fonte: ERCO Iluminação de Destaque e a Modelagem da Luz Ângulo de distribuição < 10° • Para acentuar pequenos objetos com elevada iluminância. • Grandes distâncias entre a fonte e o objeto iluminado. Ângulo de distribuição entre 10°e 20° Ângulo de distribuição entre 25°e 35° • Para acentuar de modo eficiente objetos grandes; • Para ressaltar parte do ambiente. Ângulo de distribuição > 45° • Para a iluminação flexível e difusa da superfície e entorno do ambiente; • Para ressaltar principalmente mercadorias. • Característica standard para iluminação de acentuação de objetos distintos; • Uso para modelação de formas tridimensionais. Fonte: ERCO Iluminação de Destaque e a Modelagem da Luz • Acentua, enfatiza os objetos, superfícies ou elementos arquitetônicos; • O efeito geralmente é obtido através de luminárias de sobrepor ou embutidas simétricas e orientáveis; • Iluminação de objetos através de fachos mais concentrados e sem o uso de filtros foscos e difusores, proporcionará maior intensidade luminosa, uma luz mais dura. Iluminação de Destaque e a Modelagem da Luz ▪ Iluminação de objetos através de spots ou projetores com fachos mais abertos ou sistemas retangulares; ▪ O uso dos filtros difusores permite uma luz mais suave e homogênea. Iluminação de Destaque e a Modelagem da Luz Iluminação de Destaque Iluminação de Destaque ▪ A iluminação de destaque acentua, enfatiza certos objetos, superfícies ou elementos arquitetônicos. Dirigida! Objetivo: Valorizar, realçar! A Iluminação de requadro... é a ideal para destacar telas com pinturas escuras, elementos onde o entorno ficará escuro e o objeto receberá uma pequena quantidade de luz, mas de grande efeito. Sistemas que recebem lentes com facho de luz extremamente concentrado e limitador de saída de luz. Fonte: ALTENA DO BRASIL Linha DINO com REQUADRO Fonte: ERCO Olho de Moscou Sobrepor ou embutir (www.olhodemoscou.com.br) Luminária :Optec Fabricante :ERCO Lâmpadas Halógenas pois a LED possui menos foco Iluminação de Destaque A Iluminação de requadro... é a ideal para iluminar telas Olho de Moscou Iluminação de Destaque Luminárias: Spots: Luz dirigida Equipamento completo que inclui a fonte de luz ( lâmpada ou bulbo ), o soquete ( ou base ), o refletor, as lentes, suporte, suspensão, e acessórios de instalação ( fiação, parafusos ). Luminárias Spots Luminárias Embutidos Luminárias Abajures Luminárias Luminárias de mesa Luminárias Plafons: luz geral e difusa Luminárias Pendentes Luminárias Pendentes Luminárias Arandelas Luminárias Arandelas Luminárias Balizadores Luminárias Steampunk - vintage Filamento de Carbono x Filamento de Led 40 w ou 2 w todas apenas decorativas Luminárias Luminárias de Pé ou Piso Luminárias Trilhos Exemplos: • IP 20: uso interno • IP 44: cozinhas industriais • IP 54: proteção contra água e poeira • IP 65: permitido chuva • IP 68: permitido dentro da piscina Master Pieces Ingo Maurer 1932-2019 Alemanha Porca Miséria Zettel’z “O mago da luz” Ingo Maurer CampariButterfly fasiluminacao.com.br Philippe Starck 1949 - França Miss Sissi Subversivo, criativo, democrático Subversivo, criativo, democrático Philippe Starck 1949 - França Gun Bibliotheque National Subversivo, criativo, democrático Karim Rashid 1960 - Egito Cyborg Irmãos Achille e Castiglioni Arco ou Compasso d’Oro - 1962 Itália (FLOS) Fernando PradoBossa Brasil (Lumini) Fool TIFFANY, Louis Comfort 1848 - 1933 EUA ➢ Como iluminar É o momento de analisarmos os espaços separadamente e estudarmos a melhor forma de iluminá-los. Os aspectos técnicos são extremamente relevantes nessa hora, para não cometermos erros difíceis de serem corrigidos depois. São eles: ▪ Os níveis de iluminâncias; ▪ Os critérios de ofuscamento; ▪ As características de reflexão das superfícies; ▪ Os contrastes; ▪ Temperatura de cor das fontes; ▪ O índice de reprodução de cor das fontes. Os Níveis de Iluminâncias A escolha dos níveis de iluminâncias necessários para uma boa visão, dependem praticamente de três fatores: ▪ A idade dos ocupantes; ▪ A velocidade e precisão das tarefas; ▪ A reflexão do plano de trabalho. NBR 5413 - Iluminação Residencial NBR 8995-1 (2013) - Iluminação Corporativa, Industrial e Comercial NHO 11 (2018) – editada pela Fundacentro, para Iluminação Corporativa Utilizamos os níveis máximos de iluminância para atender às necessidades físicas e visuais dos usuários. NHO 11 – Iluminação Corporativa NHO 11 -2018, Norma de Higiene Ocupacional nº 11 para Projetos Corporativos, foi editada pela Fundacentro ( órgão ligado ao Ministério do Trabalho ), Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia. Adota como referências as normas da ABNT entre as quais NBR 8991-1 ( 2013 ). Determinações da NHO 11, que define os parâmetros para a iluminação em ambiente de trabalho: • Uniformidade entre postos de trabalho. Iluminâncias muito diferentes podem gerar cansaço visual e fadiga. • Controle dos Ofuscamentos: evitar os ofuscamentos diretos ou reflexivos sobre superfícies ou ofuscamento da luz natural. • Harmonia de luminâncias na composição e cores dos materiais e revestimentos. • TCC: temperatura de cor correlata respeitando o Ciclo Circadiano. Fonte: www.iluminacaodescomplicada.com.br ➢ Como iluminar... Critérios de Ofuscamento ▪ Definido pela C.I.E.* como “uma condição da visão em que há desconforto ou redução da capacidade para ver detalhes ou objetos, devido a uma distribuição inadequada de luminância ou a contrastes extremos”; ▪ Deve ser controlado por meio da utilização de luminárias adequadas e através de controles óticos, tais como refletores antiofuscantes, difusores, além do direcionamento das luminárias, que devem ser posicionadas fora do alcance de visão dos ocupantes; ▪ Refletância das superfícies requer adequação das luminárias para evitar altas refletâncias em objetos, paredes e móveis, evitando-se o ofuscamento indireto ( por reflexão ). *C.I.E. – Internacional Commission on Illumination Os Critérios de Ofuscamento • Superfícies reflexivas • Disposição incorreta de luminárias Os Critérios de Ofuscamento ➢ Principais causas • Superfícies reflexivas; • Disposição incorreta de luminárias. ➢ Recomendações • Uso de superfícies opacas; • Controlar as luminâncias das luminárias; • Diminuir o número de fontes e aumentar a área luminosa da luminária. ➢ Problemas recorrentes • Academias, museus, home theater. Reduzindo o ofuscamento • Especificação de luminárias com lâmpadas apropriadas pois as fontes não são iguais; • Fontes de luz lineares ou “planas” podem produzir equivalentes luminâncias, sem produzir brilho excessivo se comparadasàs fontes pontuais. • Limitar a quantidade de luz emitida direcionada ao olho humano. ➢ Como iluminar... As características de reflexão das superfícies As luminâncias de todas as superfícies são importantes e são determinadas pela refletância e pela iluminância nas superfícies. As faixas de refletâncias úteis para as superfícies internas mais importantes são: SUPERFÍCIE Teto 0,6 – 0,9 Parede 0,3 – 0,8 Plano de Trabalho 0,2 – 0,6 Piso 0,1 – 0,5 ILUMINÂNCIA ( lx): É o fluxo luminoso que atinge uma superfície situada a uma certa distância por segundo. A unidade de medida é o lux. Um lux = 1 lúmen/m² LUZ QUE CHEGA LUMINÂNCIA ( cd/m² ): Intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfície LUZ QUE SAI As características de reflexão das superfícies Se as superfícies forem de cores claras, a inter-reflexão no ambiente preencherá as áreas de sombra e reduzirá o contraste. Superfícies claras ρ = 0,60 – 0,90 O branco promove atmosfera de limpeza, simplicidade, higiene; Pode parecer sofisticado/opulento ou simples/despojado; Pode valorizar a arquitetura ou pode realçar as cores de outros planos. As características de reflexão das superfícies Superfícies médias, principalmente nas paredes. ρ = 0,30 – 0,80 Se as superfícies forem escuras, haverá pouca inter- reflexão no ambiente, e o contraste será alto. ρ = 0,30 – 0,50 Grandezas Luminotécnicas Nível de Iluminação ou Iluminância ( E ) é o fluxo luminoso que atinge uma superfície situada a uma determinada distância por segundo, ou seja é a quantidade de luz numa certa área. A unidade de medida é o lux, representada pelo símbolo E. Um lux equivale a 1 lúmen por metro quadrado (lm/m2). Fluxo Luminoso ( ) é a quantidade total de luz emitida a cada segundo por uma fonte luminosa. A unidade de medida do fluxo luminoso é o lúmen (lm). Intensidade Luminosa ( I ) é definida como a concentração de luz em uma direção específica, radiada por segundo. Ela é representada pelo símbolo I e a unidade de medida é a candela (cd). É utilizada para lâmpadas direcionais, como exemplo temos as dicróicas, PAR, incandescentes refletoras, entre outras. Curva de Distribuição Luminosa (CDL) é a representação da intensidade luminosa em todos os ângulos em que ela é direcionada num plano. fonte: www.mitralux.com.br Grandezas Luminotécnicas Fluxo Luminoso ( ) é a quantidade total de luz emitida a cada segundo por uma fonte luminosa. A unidade de medida do fluxo luminoso é o lúmen (lm). A medição desse fluxo geralmente se dá em laboratório através da Esfera de Ulbricht Grandezas Luminotécnicas Intensidade Luminosa ( I ) é definida como a concentração de luz em uma direção específica, radiada por segundo. Ela é representada pelo símbolo I e a unidade de medida é a candela (cd). É utilizada para lâmpadas direcionais, como exemplo temos as dicróicas, PAR, incandescentes refletoras, entre outras. Nível de Iluminação ou Iluminância ( E ) é o fluxo luminoso que atinge uma superfície situada a uma determinada distância por segundo, ou seja é a quantidade de luz numa certa área. A unidade de medida é o lux, representada pelo símbolo E. Um lux equivale a 1 lúmen por metro quadrado (lm/m2). É a representação da intensidade luminosa em todos os ângulos em que ela é direcionada num determinado plano. Curva de Distribuição Luminosa ( CDL ) Características fotométricas e dimensionais ITAIM 2105 (4x) Lâmpada fluorescente tubular T8 – 16W (4x) Lâmpada fluorescente tubular T5 – 14W Fonte : ITAIM Iluminação Geral Total Iluminação Geral – Método dos Lúmens Método dos Lúmens ▪ Define a quantidade de lâmpadas ▪ Para ambientes regulares ▪ Desconsidera as janelas ▪ Define a iluminância média ▪ Considera apenas um tipo de luminária ▪ NBR 5413 para ambientes internos Método dos Lúmens Exercício 1 Considere um ambiente com as seguintes dimensões e características: 4 m de largura, 6 m de comprimento, PD = 3m, teto claro, piso escuro e paredes de tonalidade média. Considere iluminar esse espaço com uma determinada lâmpada cujo fluxo luminoso = 1200 lúmens. Quantas lâmpadas serão necessárias para iluminar adequadamente esse espaço? Faça um croqui definindo a distância entre as lâmpadas. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensCálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Resolução Exercício 2 Considere um quarto de criança medindo 4,5m x 3,0m. O pé direito é 2,6m. As paredes são azul celeste, o forro é branco e o piso é de madeira clara. A iluminação será direta e a luminária é fechada e embutida no forro, contendo 2 lâmpadas. A lâmpada escolhida é da Osram e tem fluxo luminoso de 1.350 lm. Quantas luminárias serão necessárias nesse quarto? Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensCálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Cálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Correção E 2 Sugestão de Lição de Casa Observe os espaços da sua casa: sala, dormitórios, banheiros, cozinha, meça estes espaços obtendo as suas áreas. Faça uma tabela. De acordo com a NBR 5413, vimos que a Iluminância Geral dos ambientes residenciais variam de 100 a 150 lux. Multiplique este valor pelas áreas e obtenha a quantidade dos lúmens necessários para iluminar cada espaço. E finalmente, verifique os lúmens das fontes luminosas e se elas estão adequadas pra esses espaços. Registre suas observações e sugestões. Bom Trabalho! Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensResumão Você aprendeu a calcular a iluminação geral de um ambiente através do cálculo dos lúmens. Para isso, você precisa saber: - As dimensões do ambiente; - O pé direito útil ( distância entre fonte de luz e plano a ser iluminado ); - As tonalidades das paredes, teto e piso; - A função do ambiente para determinar o fator de depreciação; - Adotar a iluminância, consultando a Norma; - Adotar uma fonte de luz. Trabalho a ser desenvolvido...passo a passo • Escolha um projeto dentre os sugeridos a ser desenvolvido: residencial, comércio ou serviço; • Elabore a definição do perfil do cliente e programa de necessidades, referenciamento de suas prioridades, estilo de vida e demais informações que possam justificar o partido do projeto; • Apresentação do partido do projeto, através de texto e referências visuais ( fotos, desenhos, esquemas etc ) que possibilitem ao cliente visualizar a proposta; Trabalho a ser desenvolvido...passo a passo • Definição dos revestimentos e mobiliários; • Considere o projeto como um todo, e depois estude cada ambiente separadamente. Para cada ambiente, você vai definir: iluminância, TC adequada, IRC adequado, tipo de iluminação adequada etc; • Faça os cálculos para cada ambiente e defina as fontes luminosas. • Quantifique as fontes luminosas; • Faça um quadro de especificação ( luminárias, fontes luminosas e equipamentos auxiliares ); • Faça a distribuição dos sistemas de iluminação em planta baixa; • Localize e cote as luminárias; • Detalhes e desenhos específicos. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Critérios de Avaliação do Trabalho de Conclusão • Elaboração do perfil do cliente e programa de necessidades; • Apresentação do partido do projeto e justificativas através de textos e referências visuais em planta baixa; • Capacidade de comunicar o projeto através de croquis, maquetes eletrônicas etc; • Organização do trabalho, clareza nas pranchas, pontualidade; • Escolha de fontes luminosas e tecnologias adequadas aos usos; • Desenho em planta baixa contendo as fontes luminosas com cotas, legenda e zonas; • Quadro de especificações técnicas contendo a descrição das luminárias: fabricante, zona, local de instalação, características da fonte ( lúmens, candelas, watts, IRC, TC ) e modo de instalação ( na laje, no gesso, na parede, no piso ); • Apresentação de cálculos paraambientes a serem escolhidos ( no mínimo 3 ). Passo-a-passo… ▪ Casal jovem, sem filhos; ▪ Ele, 28 anos, publicitário, tenista, adora jazz; ▪ Ela, 29 anos, enfermeira, gosta de cozinhar nas horas vagas; ▪ Ambos têm vida social intensa, recebem amigos e familiares em casa ou ficam a sós ouvindo música; ▪ Ambos trabalham muito e têm pouco tempo pra manutenção da casa. O Designer precisa saber comunicar-se... ▪ Fale ▪ Escreva ▪ Desenhe Faça medições de iluminação, avalie as luminâncias, direção e potência da luz. Como comunicar suas ideias? Estudo Preliminar: ▪ O que o cliente precisa e deseja? ▪ Concepção do Projeto – o desafio de comunicar suas ideias ▪ Qualidade da luz e atmosfera pretendida ▪ Avaliação das iluminâncias de dia e de noite Fonte: Marcos Castilha Fonte: Prof. Oliveira Jr Fonte: Prof. Oliveira Jr Simulações em softwares Projeto e Simulações Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Lâmpadas possuem: características físicas, tecnologia, desempenho INCANDESCENTES DE DESCARGAINCANDESCENTES HALÓGENAS LEDS ALTA PRESSÃO BAIXA PRESSÃO ELETROLUMINESCENTES halógenas unidirecionais halógenas refletoras fluorescentes tubulares fluorescentes compactas descarga unidirecionais descarga refletoras LED lamps soluções integradas em LED Lâmpadas e suas Características Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Lâmpadas e suas Características INCANDESCENTES CFL 2700K CFL 4000K CFL 6500K SÓDIO MERCÚRIO METÁLICA 4200K LUZ SOLAR Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Incandescentes Uma corrente elétrica passa por um fio fino de tungstênio que é aquecido até incandescer. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Incandescentes • Podem ser dimerizadas; • A flutuação de tensão influencia o fluxo luminoso, o consumo de energia e a vida média nominal; • Depreciação em lúmens durante a vida devido a evaporação de tungstênio. O filamento evapora e o bulbo escurece. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Incandescentes Halógenas • Podem ser dimerizadas; • Gás halógeno evita o desgaste do filamento de tungstênio; • Inexistência de escurecimento durante a vida; • Flutuação de tensão influencia o fluxo luminoso, o consumo de energia e a vida média nominal; • Lâmpadas halógenas de baixa tensão necessitam transformador. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Incandescentes Halógenas DUPLO ENVELOPE BTT46 T32 T20 BS35 CG35 PALITO AR 111 DICROICAS 50mm e 35mm PAR e PAR ELETRÔNICA Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Incandescentes Halógenas Utilizações Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Fluorescentes – Descarga Baixa Pressão A lâmpada fluorescente é composta por um tubo transparente, dois eletrodos, um em cada ponta, uma mistura de gases e um material que reveste internamente o tubo. Quando submetido à corrente elétrica, a mistura gasosa ( argônio e vapor de mercúrio ) emite radiação ultravioleta. A radiação UV é absorvida pelo revestimento interno do tubo que a transforma em luz branca. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Fluorescentes ( tubulares e compactas ) T5 = 5 8 de polegada Nomenclatura T 12 38mm T 10 33mm T 8 26mm T 5 16mm CFL-S (Small) CFL-C (Compact) CFL-T (Triple) CFL-L (Large) CFL – Compact Fluorescent Lamp T8 = 8 8 de polegada Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLâmpadas Fluorescentes T5 HE = High Efficient HO = High Output Reatores Lâmpadas de descarga têm que ser usadas com reatores para: • limitar a corrente da lâmpada • criar um pico de ignição • corrigir o fator de potência, filtrar Há reatores eletrônicos e magnéticos Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensDescarga Alta Pressão – Vapor de Sódio • Necessita de reator eletromagnético ou eletrônico + ignitor • Tempo de partida: cerca de 3 a 6 minutos • Tempo de reignicão: cerca de 30 segundos a 4 minutos Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensDescarga Alta Pressão – Vapor de Sódio Utilização Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensDescarga Alta Pressão – Vapor de Mercúrio • Uma corrente elétrica passa pelo tubo de descarga resultando numa radiação verde azulada e radiação ultravioleta. • A radiação UV é convertida em luz passando por uma camada fluorescente (ítrio vanadato) do interior do bulbo externo. Deste modo luz vermelha é adicionada à emissão, resultando em uma luz branca neutra. • Necessitam de um reator • Partida: cerca de 5 minutos • Tempo de reignição: cerca de 5 - 10 minutos Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensDescarga Alta Pressão – Vapor de Mercúrio Utilização Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensTabela Comparativa de Desempenho Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLED ( Light Emitting Diode – diodo emissor de luz ) • LED é um diodo semi-condutor que quando energizado emite luz visível. • Banda espectral relativamente estreita. • Um LED para iluminação requer lente exclusiva, dissipadores de calor e outros componentes, afim de assegurar a melhor eficiência, desempenho e durabilidade.dimensão 1 mm2 • São geralmente de dimensões reduzidas, permitindo alta flexibilidade nas aplicações. dissipador Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLED ( Light Emitting Diode – diodo emissor de luz ) • Até 90% menos emissões de CO2 versus convencionais; • Baixo consumo de energia; • Maior eficiência: até 140 lúmens/ watt; • Não emite radiação UV ou IR; • Vida longa: 50 mil horas, ou seja, mais de 5 anos de operação contínua com perda de 30% do fluxo luminoso; • Não contém mercúrio nem materiais pesados; descarte não agride o meio ambiente; • Trabalha bem no frio, aparecem em câmaras frigoríficas; no entanto não suporta o calor; • LED e OLED podem ser dimerizados. Vantagens do Uso do Led – Iluminação Sustentável Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLED ( Light Emitting Diode – diodo emissor de luz ) Led oferece maior eficiência através do controle óptico Luz certa no lugar certo! Eficiência entre 50% a 85% Eficiência maior que 90% Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLED ( Light Emitting Diode – diodo emissor de luz ) Num invólucro único com 3 LEDs correspondentes às cores RGB ( vermelho, verde e azul ), pode-se controlar a corrente em cada um e assim gerar luz de qualquer cor . Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLED ( Light Emitting Diode – diodo emissor de luz ) Na fabricação de produtos semicondutores, existe uma variação de desempenho em torno dos valores médios dados nos catálogos técnicos. BINNING significa Uniformidade, ou seja, mesmo brilho e mesma cor. Dessa forma, há separação de lotes por fluxo luminoso, cor e tensão, fornecendo a uniformidade desejada. No entanto... Sempre vale a pena trocar uma T5 por um Led? Avaliar todos os fatores! Avaliar o “Bin Selection”! Esta fita Led tem Binning ( lote de fabricação )? Bin Selection Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLED ( Light Emitting Diode – diodo emissor de luz ) • Ofuscamento reduzido, portanto, mais segurança; • Reduz atração de insetos; • Melhor reprodução de cores; • À prova de vibração: a lâmpada não queima se estiver numa superfície que se mexa • Sistema ON/OFF: o sistema liga/desliga é ilimitado e não interfere na vida útil da lâmpada Vantagens do Uso do Led – Iluminação Sustentável • Mais Economia de Energia no controle do fluxo luminoso • Ajuste do Bioritmo, inclusive de animais, na proteção da saúde e do ambiente • “Conversa” entre Protocolos (DALI, DMX) • Luz, Som, Imagem e Cores Leds trabalham bem nas parcerias de controle • Cuidado ao iluminar superfícies vermelhas! Para Cálculode Iluminação Geral - Método dos LúmensLED • O Led possui excelente gama de variação de cores! • Mais de 16 milhões de tonalidades! Monumento às Bandeiras em SP ( Victor Brecheret ) Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLEDPara Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensLED Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensComparando os desempenhos Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensComparando os desempenhos Fonte: Thuanne Figueiredo Baptista ( Trabalho de Graduação POLI – RJ, 2016 ) Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensTabela Comparativa de IRC Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensGrow Led Para plantas indoor • CFL: usadas na horizontal • Vapor metálica ( espectro azul na fase vegetativa ) • Vapor de Sódio ( espectro vermelho na floração ) • Painéis de Led ou Grow Light Led ( não geram calor, são full spectrum, ou seja, servem para crescimento e floração ) Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensPrincipais tipos de BASES Mais comuns em residências: E27 e E14 Fonte: Gimawa Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensPrincipais tipos de BASES Fonte: Gimawa Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensAplicação de Fitas de LED A escolha da fita de LED vai depender da situação a ser aplicada. ILUMINAÇÃO GERAL Usar fitas com alto fluxo luminoso Evitar a dissipação 1500 lm/m ILUMINAÇÃO DE SANCAS Usar fitas com fluxo luminoso intermediário Consumo energético 800 lm/m ILUMINAÇÃO DECORATIVA Usar fitas com fluxo luminoso reduzido Kits / cuidado com qualidade 350 a 450 lm/m Verificar através do cálculo!!! Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensAplicação de Fitas de LED Geral Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensAplicação de Fitas de LED Sancas Decorativo Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensFita RGB Fonte: catálogo Stella Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensDrivers ou Fontes para Fita LEDFonte: catálogo Brilia VCC, DCV, VDC : Tensão Corrente Contínua VCA, ACV, VAC: Tensão Corrente Alternada DCA, ADC: Amperes Corrente Contínua ACA: Amperes Corrente Alternada Todas as fontes LED são Corrente Contínua. O driver vai transformar o VCA da tomada em VCC. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensVida Útil, Vida Média, Vida Mediana Vida Média: é a média aritmética das “vida útil” das lâmpadas. Vida Mediana: é o tempo no qual queimaram metade da quantidade de determinado lote. Vida Útil: é o tempo no qual a lâmpada perde de 30 a 50% do seu fluxo luminoso . Por convenção: • Para Lâmpadas Incandescentes, considera-se VIDA MÉDIA • Para Lâmpadas de Descarga, considera-se VIDA MEDIANA • Para LED e OLED, considera-se VIDA ÚTIL ( L70), perda de 30% Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos LúmensIluminação de Sancas e Nichos As sancas de gesso e/ou rebaixo de gesso... ▪ Baixo custo; ▪ Flexibilidade de soluções; ▪ Material versátil possibilita estéticas variadas. Sancas abertas, fechadas, invertidas, rasgos... ▪ Lâmpada fluorescente tubular; ▪ Lâmpada Led tubular; ▪ Fita Led. Sancas invertidas... A luz reflete nas paredes, valorizando o contorno do espaço. F o n te : P ro je to L ig h rt in g D e si g n S C E N E – D A V IS P A R O e T A LI TA S C U R O Iluminação de Sancas e Nichos Rasgos... Nas sancas abertas... Intercalar as lâmpadas fluorescentes tubulares umas nas outras para manter a uniformidade da iluminação. O reator deve ficar atrás, nunca na frente das lâmpadas evitando assim sombras. Para Cálculo de Iluminação Geral - Método dos Lúmens Exercício 3 Considere uma sala a ser iluminada através de uma sanca distante 5 cm das paredes, toda volta, com fita Led. A sala tem 5m de comprimento x 4m de largura e PD = 2,80m. Considere paredes e tetos brancos. Qual é o fluxo necessário para obter-se iluminância adequada, de acordo com a Norma? Qual a especificação da fita? Iluminação com Sancas / Método dos Lúmens Resolução do Exercício Sugestão de Exercício Individual Exercício 4 Considere a sua sala a ser iluminada através de uma sanca distante 10 cm das paredes, toda volta. Para tanto, você terá que medir a sala ( largura e comprimento e também o pé direito, que é a distância entre o chão e o teto ). Considere as cores das paredes e teto para obter o fator de utilização. Qual é o fluxo necessário para obter-se iluminância adequada, de acordo com a Norma? Qual a especificação da fita? Lei do inverso dos quadrados ... A iluminação é inversamente proporcional ao quadrado da distância existente entre a fonte de luz e a superfície iluminada. E0 = I (d)² ▪ Onde E é Iluminância ( lux ) ▪ Onde I é Intensidade Luminosa ( cd ) Iluminação de Destaque – Cálculo Ponto a Ponto E0 = 2.200 (1,60)² E0= 860 lux Exercício Resolvido 1) Considere uma Lâmpada halógena DECOSTAR® ECO 35W/12V/36°, cuja intensidade luminosa ( I ) = 2.200 cd. Calcule a iluminância no meio do quadro E0 = I (d)² Atenção: lâmpada refletora direcionável! Iluminação de Destaque – Cálculo no Plano Vertical Parâmetros de distância da luminária em relação a parede : Distância = [ H pé direito total – H olhos] x tang 30° Ou...tang α = 𝑪𝑶 𝑪𝑨 Iluminação de Destaque – Cálculo no Plano Vertical Parâmetros de distância da luminária em relação a parede : Distância = [ H pé direito total – H olhos] x tang 30° Ou...tang α = 𝑪𝑶 𝑪𝑨 Cálculo Ponto a Ponto Iluminação de Destaque – Cálculo no Plano Vertical 2) Considere uma luminária refletora e orientável FOCUS Flat da Lumini, com Intensidade Luminosa ( I ), de 1350 cd e ângulo de abertura de 25°, iluminando um quadro na parede. O centro do quadro está a 1,60 m do chão e o PD = 2,80 m. A luminária está a 0,70 m da parede. Calcule a quantidade de lux que chega no meio do quadro e avalie se essa situação é favorável. Iluminação de Destaque – Cálculo no Plano Vertical d² = 0,7² + 1,2² d² = 0,49 + 1,44 d² = 1,93 E = 𝐼 𝑑² E = 1350 1,93 E = 699 𝑙𝑢𝑥 PITÁGORAS Resolução: Distribuição da Luz - Abertura de Facho Luminoso Fachos luminosos são ferramentas sensoriais, produzidas por equipamentos e materiais FORMA E ABERTURA α > 40° 20° ≤ α ≤ 40° α < 20° Wide Flood Flood Spot Abertura de facho: é determinada pelo valor do ângulo para o qual a intensidade se reduz à metade Distribuição da Luz - Abertura de Facho Luminoso Distribuição da Luz - Abertura de Facho Luminoso Fonte: Conceitos Luminotécnicos OSRAM A abertura do ângulo do facho luminoso é determinada pela iluminância, quando esta se reduz à metade em relação ao eixo. Distribuição da Luz - Abertura de Facho Luminoso Proposta 1: Lâmpada halógena DECOSTAR ECO 35W/12V/24° Intensidade luminosa - 4400 cd Proposta 2: Lâmpada MASTER LEDspot PAR 20 7W/ 220-240V/ 25° Intensidade luminosa – 1000 cd Iluminação de Destaque no Plano Paralelo Horizontal Iluminação de Destaque ou Plano de Tarefa Iluminação de Destaque – Cálculo no Plano Horizontal 1) Considere uma luminária de embutir sobre uma mesa de jantar com uma lâmpada halógena PAR 20 de 50 w e Intensidade Luminosa ( I ) a 0°= 1400 cd. a) Calcule a Iluminância ( E ) sobre a mesa, sendo que o PD é de 2,60 m e a altura da mesa é 0,80 m e avalie se está adequada. b) Qual é a medida do raio da mesa que esta luminária pode iluminar? Considere ângulo de abertura = 30°. Iluminação de Destaque – Cálculo no Plano Horizontal E = 𝐼 𝑑² E = 1440 1,8² E = 432 𝑙𝑢𝑥 Resolução: tg 15° = 𝑐𝑜 𝑐𝑎 0,268 = 𝑟 1,8 Logo, r = 0,48 Fonte : Esther Stiller Forma, abertura, conformação, intensidade, distribuição luminosa Distribuição luminosa nos dois hemisférios Distribuição da Luz - Abertura de Facho Luminoso Forma, abertura, conformação, intensidade, distribuição luminosa Distribuição da Luz – Tipos de LumináriasIluminação de Destaque 2) Considere iluminar uma palmeira de 24 m com uma lâmpada HCI PAR 20 35 w/ 830, facho de 10° e intensidade luminosa de 22.000 cd. Considere que a palmeira tem altura de 24 m e sua copa está localizada a 2/3 de sua altura. a) Qual o diâmetro de luz na copa dessa palmeira, utilizando-se a referida luminária no chão muito próxima do caule da árvore? b) Qual a iluminância na copa da árvore? Iluminação de Destaque – Cálculo no Plano Horizontal E = 𝐼 𝑑² E = 22.000 16² E = 86 𝑙𝑢𝑥 Resolução: tg 5° = 𝑟 16 0,0875 = 𝑟 16 r = 1,4 m, logo d = 2,8 m Catálogo de Luminárias Led Bath - Lumini Catálogo de Luminárias Led Wide - Lumini Catálogo de Luminárias Mikro- Lumini Catálogo de Luminárias Mikro- Lumini Catálogo de Luminárias Focus Flat - Lumini Catálogo de Luminárias Brilia Catálogo de Luminárias Brilia – AR 70 Catálogo de Luminárias Brilia – AR 111 Catálogo de Luminárias Brilia / Decorativas Catálogo de Luminárias Brilia Decorativas Catálogo de Luminárias Brilia Decorativas Catálogo de Luminárias Brilia Decorativas Catálogo de Luminárias Brilia Destaque Catálogo de Luminárias Brilia Destaque Catálogo de Luminárias Brilia/ perfil Catálogo de Luminárias Brilia/ externa Catálogo de Luminárias Brilia/ fitas LED Catálogo de Luminárias Brilia/ fitas LED Cálculo de uma Cozinha Cálculo de uma Cozinha Cálculo de uma Cozinha Automação Residencial – O que é? Automação Residencial é a capacidade de criar, programar e agendar eventos para o funcionamento automático de equipamentos em uma casa. Utilizando sistemas inteligentes ou integrados em uma controladora de automação, é possível monitorar e gerenciar toda a residência através de uma central via smartphone, tablet e internet. É a possibilidade de ter uma casa mais segura, mais confortável, mais prática e mais econômica. Muitos produtos eletrônicos já se permitem conectividade através de dispositivos, que possibilitam ao usuário gerenciar suas funções. Automação Residencial Quais sistemas podem ser automatizados? Iluminação Artificial e Natural: • Valorização da decoração, adotando cenários que valorizam os momentos de descanso, trabalho, intimidade, festa etc; • Maior SEGURANÇA nos momentos de ausência; • Maior ECONOMIA utilizando dimer, programando acendimento e desligamento de equipamento. Fonte:https://www.b2home.com.br/casa-inteligente-automacao-residencial/ Automação Residencial Quais sistemas podem ser automatizados? Controle de temperatura, através dos aparelhos de AC; Cortinas e persianas, coordenadas com a iluminação natural; Fechaduras inteligentes, controle dos acessos e das aberturas – SEGURANÇA; Áudio e Vídeo; Sistemas hidráulicos e outros podem conter detectores de vazamento e sinalizar qualquer tipo de irregularidade ou mal funcionamento. Automação? Integração? Controlar e dimerizar a iluminação pelo celular é integração. Configurar o sistema de iluminação para ligar todas as luzes da sua residência às 20 horas e desligar às 5 horas da manhã durante o período que você estará ausente de casa é automação. Automação Residencial Outro item importante da casa automatizada é a possibilidade de controlar todos os seus equipamentos integrados de qualquer lugar do mundo. Equipamentos Central Usuário ( internet, tablet, smartphone) Automação Residencial Por que dimerizar? • Estética • Nível de luz adequado para a ocasião • Valorização da arquitetura • Dinamismo do ambiente • Jogo de luz e sombra • Valoriza o lighting design • Economia, sustentabilidade • Infraestrutura: toda instalação • Central de Controle • Valorização dos Comandos: interruptores ou dimers • Dinamismo do ambiente • Atuadores: promovem a dimerização • Sensores: equipamento que mede luz, presença etc Componentes de um sistema de automação Requisitos para um projeto de iluminação com automação • Zonas • Cenários • Infraestrutura: vai depender do protocolo adotado • Equipamentos utilizados • Protocolos de comunicação: DALI ( Digital Adressble Light Interface ), este com cabeamento. Outros, sem cabeamento: Zig Bee, Z Wave, Wi Fi, Bluetooth. Human Centric Lighting ... Luz centrada para a saúde do ser humano. Entender a arquitetura em função do usuário, da utilização do ambiente e do que lhe traria mais conforto. Fotobiologia. Tópicos: • Luz Natural faz parceria com Luz Artificial • Luz de qualidade ( controle da intensidade e da Temperatura de Cor ) • Conexão com o Exterior ( visibilidade externa ) • Controle individual, customização, dispositivos de dimerização Entrada, apresentação da empresa, logotipo, conforto da recepcionista e do visitante Human Centric Lighting ... Luz centrada para a saúde do ser humano. Entender a arquitetura em função do usuário, da utilização do ambiente e do que lhe traria mais conforto. Na área de staff, fontes luminosas mudam de TC. Mais intensa e neutra durante o dia e mais suave e amarelada no entardecer. O Led possibilita isso na mesma luminária: TC e intensidade. Obtém-se níveis de dimerização, controle de TC e intensidade da luz através de drivers adequados. Human Centric Lighting ... Luz centrada para a saúde do ser humano. Luz Natural x Luz Artificial Dimerização da luz artificial utilizando sensores próximos às janelas, calibrados de modo a garantir a luz adequada e necessária ao ambiente. Luz difusa garante familiaridade do ambiente que conversa com o exterior. Human Centric Lighting ... Luz centrada para a saúde do ser humano. Luz Natural x Luz Artificial Conexão com o exterior e abundância da luz natural pode gerar ofuscamento e aquecimento do ambiente. Janelas são grandes luminárias. Cortinas e persianas motorizadas ( várias cores, tecidos e aberturas das fibras ), podem evitar ofuscamento nos monitores. Unir o bem-estar à eficiência energética. Human Centric Lighting ... Luz centrada para a saúde do ser humano. Ambiente Interno tenta se assemelhar ao Externo a qualquer hora do dia. Usuários precisam controlar, diminuir a luz na sala em caso de apresentação; controles individuais. Cenas, dependendo do uso. Human Centric Lighting ... Luz centrada para a saúde do ser humano. Staff possui abajures para acendimentos individuais. Controles personalizados para todos. Subjetividade da Iluminação ( gostos e necessidades diferentes ). Embutidos dimerizáveis. Grandes lajes corporativas pedem flexibilidade para espaço e usuário. Tunable white... O que é? A Iluminação Natural tem variações de intensidade e de gama de espectros ao longo do dia, influenciando no Ciclo Circadiano, promovendo alterações na produção do Cortisol e Melatonina e alterando os nossos padrões de: • Sono • Produtividade/ Aprendizagem • Stress/ Atenção • Saúde em geral Luz branca quente ( 2700K ), com picos de laranja e vermelho e menor intensidade ( desacelera, acalma, conforta ) Luz branca fria ( 5000K ), com picos de luz no azul e maior intensidade ( aumenta atenção e produtividade) Tunable White é uma tecnologia que está sendo desenvolvida, para auxiliar neste processo de simulação da Luz Natural na fontes de Luz Artificial e faz parte de um movimento chamado Human Centric Lighting. Essa tecnologia permite que a fonte de luz varie sua distribuição espectral, automaticamente ou manualmente de acordo com programa pré-determinado e conforme necessidade dos usuários e atividade do ambiente. a Resumão... HCL + Ritmo Circadiano + Tunable White Tendências do desenvolvimento da Luminotécnica! • Fontes Tunable White com dois sistemas de controle separados para: Intensidade Temperatura de Cor ( espectros ) Para tanto, necessitam de Driver apropriado! • Automação para controle dos equipamentos! • Wireless Complete a seguinte sequência numérica: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... Qual é o próximo número? RECOMENDAÇÕES PARA OS PRINCIPAIS AMBIENTESINTERNOS RESIDENCIAIS INTRODUÇÃO ▪ A luz influencia a resposta emocional das pessoas que habitam o espaço. ▪ A aparência e a natureza do espaço dependem em grande parte da distribuição e do tipo de luz e sombra. ▪ O projeto de iluminação não se inicia com a seleção das luminárias, mas com a avaliação das necessidades dos ocupantes, suas capacidades visuais e físicas, sua idade e o seu estilo de vida ENTRADA Segurança e Orientação! Iluminação: Del Luce CIRCULAÇÃO ▪ Segurança ▪ Orientação ▪ Evitar monotonia CIRCULAÇÃO ▪ Segurança ▪ Orientação ▪ Evitar monotonia Sala de Estar e Home Theater ▪ Cenas! ▪ Iluminação Indireta e suave x Festa! ▪ Dimerização! ▪ Luz TV x Luz Ambiente ▪ Controle da Luz Natural ▪ Ofuscamento e Superfícies Refletoras ▪ 2.700 a 3.000 k Sala de Estar/ Jantar ▪ Cenas! ▪ Iluminação Indireta e suave x Festa! ▪ Dimerização! ▪ 2.700 a 3.000 k Casa Cor SP 2018 Projeto: Graciela Piñero Sala de Jantar Foco na mesa e nos alimentos! Evitar ofuscamento! Luz aconchegante! Dimerização! ▪ 2.700 a 3.000 k ▪ Bom IRC ▪ Pendente tipo downlight Sala de Jantar Foco na mesa, não nas pessoas! Sem ofuscamento! ▪ luz aconchegante ▪ dimerização ▪ 2.700 a 3.000 k ▪ bom IRC ▪ Pendente tipo downlight Escadas... muita segurança ▪ Luz Geral sempre! ▪ Balizadores iluminam parte do degrau! Pessoas acima dos 60 anos necessitam do dobro de luz do que pessoas na faixa dos 20 anos. Dormitórios Diferentes iluminações para: ▪ relaxar ▪ ler ▪ dormir ▪ ver TV Dormitórios Diferentes iluminações para: ▪ relaxar ▪ ler ▪ dormir ▪ ver TV Lâmpadas do tipo AR70 com foco fechado, de 8 graus ou menos, iluminarão apenas o objeto desejado sem atrapalhar a outra pessoa, como por exemplo, quando apenas uma pessoa quer ler. Casa Cor SP 2017 Dormitórios Diferentes iluminações para: ▪ relaxar ▪ ler ▪ dormir ▪ ver TV Dormitórios Infantis ▪ Iluminância baixa, agradável e controlada ▪ Lâmpadas com baixa temperatura de cor Closets ▪ A luz deve ser geral, difusa e homogênea ▪ Luminárias internas protegidas Closets Home offices Para pessoas destras realizando tarefas em bancadas ou mesas com iluminação localizada, a luz deverá ser direcionada para a área de trabalho pelo lado esquerdo. Caso contrário sombras poderão prejudicar a qualidade visual. Evitar os reflexos no monitor; Iluminação indireta; luminária sobre a mesa; iluminação difusa e controle de ofuscamento Home offices Uma boa luz na mesa de trabalho sem que ela se dirija ao monitor cozinha Luz de trabalho! Farta e fria! ▪ 300 lux ▪ 4.000 k ▪ bom IR Considerar: ▪ Iluminação Geral ▪ Copa ▪ Balcão ▪ Destaques cozinha Tarefas da bancada: leitura de receitas, medir, mexer, avaliar a cor e textura dos ingredientes, limpeza. Lavabos e Banheiros No lavabo... ▪ Criatividade ▪ Composição ▪ Charme Lavabos e Banheiros No banheiro... ▪ Conforto visual ▪ Qualidade de luz ▪ Cuidados com o espelho Lavabos e Banheiros Espelhos - É fundamental que se ilumine a região do rosto com uma luz mais uniforme e deve-se evitar a luz para baixo (downlighting) muito forte, o efeito “grazing” que realça as texturas (rugas, marcas etc ) e as sombras. CERTO ou ERRADO ?????? Certo ou Errado ?????? CERTO ou ERRADO ?????? CERTO ou ERRADO ?????? CERTO ou ERRADO ?????? Certo ou Errado ?????? CERTO ou ERRADO ?????? CERTO ou ERRADO ?????? Certo ou Errado ?????? Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo Lab. ZUMTOBEL + Grupo NYMPHENBURG realizaram uma pesquisa com foco nas respostas do Sistema Límbico. • Zumtobel: fornecedor de soluções integradas e sistemas de iluminação para escritórios, varejo, hotelaria, indústria e comércio. • Grupo Nymphenburg: especialista em neuro-marketing e comportamento do consumidor. Sistema Límbico é a unidade cerebral responsável pelas emoções e comportamentos sociais ( sentimentos, relacionamentos, afetos, lembranças, sonhos, aprendizagem, brincadeiras ). Este sistema está feliz quando cria laços sociais e reconhecimento. Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo Limbic Lighting é um estudo que mostra os sistemas de emoção do cérebro e como essas emoções influenciam nas nossas decisões. Nosso cérebro é influenciado por estímulos e um dos mais importantes estímulos é a iluminação. Pode-se dizer que a luz é um componente emocional, desencadeada através de cores, contrastes, direções e intensidades. Este estudo definiu 3 grandes grupos de pessoas: • Balance ( tradicionalistas e mente aberta ): buscam harmonia e relaxamento. • Stimulance ( aventureiros e hedonistas ): procuram diversão, variedade e novidades. • Dominance ( performers, seletivos ): ficam facilmente insatisfeitos e desistem do que não atende às suas expectativas. Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo BALANCE ... Equilíbrio • 800 lux • 3000 K • fachos 30° a 40° Equilíbrio entre luz geral e focada; Uniformidade vertical. L’Occitane Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo BALANCE ... Equilíbrio • 800 lux • 3000 K • fachos 30° a 40° Equilíbrio entre luz geral e focada; Uniformidade vertical. Levi’s Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo STIMULANCE ... Contraste • 500 lux • 4000 K • fachos 12° a 16° Corredores escuros e produtos em destaque; Pouco downlight. Abercrombie e Fitch Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo STIMULANCE ... Contraste • 500 lux • 4000 K • fachos 12° a 16° Corredores escuros e produtos em destaque; Pouco downlight. Abercrombie e Fitch Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo DOMINANCE ... Uniformidade • 1200 lux • 4000 K • fachos > 35° Uniformidade nos planos horizontal e vertical; Muita iluminação. Sem contrastes; Alta proporção de luz difusa e áreas periféricas uniformemente iluminadas. Apple Iluminação e Comportamento de Compra no Varejo DOMINANCE ... Uniformidade • 1200 lux • 4000 K • fachos > 35° Uniformidade nos planos horizontal e vertical; Muita iluminação. Sem contrastes. Zara Iluminação para o Varejo Vitrines... Angulação e abertura de fachos Fonte: Omegalight Iluminação para o Varejo Prateleiras e Planos Verticais... Iluminação para o Varejo Provadores... Iluminação de Academia Iluminação ajuda na prática de exercícios e respeita a atividade realizada Fonte: Neide Senzi YOGA e PILATES Para promover concentração e relaxamento: 300 lux Luz amarela SPINNING Iluminação Cênica ajudam o aluno a pedalar 500 lux Globos de espelho Estroboscópica Ritmo de balada RGBW MUSCULAÇÃO Iluminação mais uniforme e intensa, onde pessoas suam muito: 500 lux PISCINA Luminárias fora da projeção do tanque pra facilitar manutenção: 600 a 800 lux Resumão... Qual cálculo utilizar e quando? Para Iluminação Geral Cálculo dos lúmens • Um único tipo de fonte • Luz difusa • Necessário: dimensões espaciais cores das paredes lúmens da fonte Para Iluminação de Tarefa ou Destaque Cálculo Ponto a Ponto • Um único tipo de fonte • Luz concentrada • Necessário: distância entre fonte e plano candelas da fonte E = 𝐼 𝑑² Iluminação de Destaque 1) Iluminar uma mesa de centro com uma lâmpada LED AR111 marca STELLA. Temos duas opções, uma com 12° e outra com 24°. Sabendo que o pé direito é de 2,80m e a altura da mesa é de 0,35m, qual a iluminância que eu irei alcançar no centro da mesa com cada uma destas opções? Iluminação de Destaque Iluminação de Destaque E = 𝐼 𝑑² E = 6.300 2,45² E = 1050 𝑙𝑢𝑥 Resolução: Para 12° E = 𝐼 𝑑² E = 1.900 2,45² E = 317 𝑙𝑢𝑥 Para 24° Sendo H útil = 2,80 – 0,35 = 2,45 m Cálculos de Iluminação Ponto a Ponto 1) Considere uma luminária do catálogo em anexo da Itaim, para duas lâmpadas fluorescentes compactas, modelo Osram Dulux D/E 18w/840, 1200 lm, embutida no forro de um ambiente com PD = 3,00 m. Calcule a iluminância ( E ) num ponto P sobre a mesa, sendo que a
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