Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 - A.20 - DESTILAÇÃO, RETIFICAÇÃO E DESIDRATAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, SISTEMAS OPERACIONAIS INTERMITENTE E CONTÍNUO Guia para Iniciação ao Estudo da Agroindústria Sucro-alcooleiraGuia para Iniciação ao Estudo da Agroindústria Sucro-alcooleira 2 1. INTRODUÇÃO Vinho (natureza) líquida sólida gasosa Etanol - 5 a 10% (v) Água outras substâncias (ácidos succínico e acético, glicerina, furfurol, álcoois homólogos superiores - amílico, isoamílico, propílico, isopropílico, butílico, aldeido acético, acetato de etila, etc.) a) suspensão: células de leveduras, bactérias substâncias não solúveis (bagacilho, etc). b) solução: açúcares não fermentados, substâncias infermentescíveis, matérias albuminóides, sais minerais, etc. CO2 3 1 H 1 E 1 E 2 I H I 2 4 • Do ponto de vista de volatilidade das substâncias do vinho (grupos): ⇒ voláteis: etanol, água, aldeídos, álcoois superiores, ácido acético, etc. ⇒ fixas: extrato do mosto, células de leveduras e de bactérias, etc. • Para separação do álcool dos demais componentes do vinho: ⇒ baseado na diferença do ponto de ebulição das substâncias voláteis. Sistemas de Destilação 1ª Operação (Destilação) 2ª Operação 3ª Operação Epuração (A1) e concentração de cabeça (D): eliminação parcial das impurezas de cabeça (aldeídos e ésteres) → retirada de parte em álcool 2ª Destilação (A) Retificação: purificação e concentração de etanol através de eliminação de álcoois homólogos superiores (óleo fusel). Desidratação: fracionamento de misturas azeotrópicas ou adsorção seletiva. flegma (45 a 50% álcool Vol.) vinhaça - acum. de substâncias fixas e parte das voláteis Álcool hidratado (92,6 a 93,8° INPM) Flegmaça 5 2. DESTILAÇÃO 2.1. CONSIDERAÇÕES TÉORICAS P p ,onde: Q q< P = quantidade de álcool (vinho) Q = quantidade de água (vinho) p = quantidade de álcool (destilado) q = quantidade de água (destilado) 6 2.2. PRÁTICA (Processos) (a) Destilação Intermitente Simples a1) Alambique simples 1. Cucurbita ou Caldeira 2. Capitel, Domo ou Elmo 3. Alonga ou Tubo de Condensação 4. Resfriador 5. Tubulação de vapor 6. Entrada de vinho 7. Descarga de vinhaça 8. Válvula igualadora das pressões 9. Canalização de destilados 11. Ladrão 12. Caixa receptora 7 a2) Alambique “3 corpos” 1. Caldeira de esgotamento 2. Capitel, Domo ou Elmo 3. Alonga ou Tubo de Condensação 4. Caldeira de destilação 5. Aquecedor de vinho 6. Câmara de refrigeração 7. Alimentação de vinho 8. Esgotamento de vinhaça 9. Entrada de vapor 10. Purgador 11. Registro de comunicação 12. Válvula de segurança 13. Válvula igualadora das pressões 14. Termômetro 15. Condensador ou resfriador 16. Tubulação de destilados 17. Nível de corpos 8 (b) Destilação Sistemática b1) Conjunto de destilação 9 b2) funcionamento A - Coluna de destilação E - Aquecedor de vinho E1 - Condensador auxiliar R - Resfriadeira T - Trombeta P - Proveta V - Vinhaça A Coluna de baixo grau (60% Vol.) 10 3. RETIFICAÇÃO 3.1. INTRODUÇÃO Flegma processo de Retificação (mistura hidroalcoólica depuração impura - baixo ou alto grau) - impurezas: aldeídos, ésteres, álcoois homólogos superiores, ácidos e bases voláteis. cabeça e cauda (P.E.imp. < P.E.etanol) (P.E.imp. > P.E.etanol) Classificação de impurezas (baseado no pto ebulição relativo) Álcool retificado etílico 92,6º a 93,8° INPM flegmaça Óleo fusel Cabeça: aldeídos e ésteres cauda: álcoois homólogos superiores, furfurol e alguns produtos “híbridos”, etc. tronco de esgotamento (B) tronco de concentração (B1) 11 3.2. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS (1) Teoria de Sorel (através da solubilidade das impurezas no álcool concentrado e quente) → relação de impurezas nos vapores alcoólicos e do líquido gerador (vinho). (2) Teoria de Barbet (baseia-se na temperatura de ebulição de cada impureza) → relaciona-se a impureza do álcool dos vapores em relação ao álcool do líquido gerador K’ (coef. de purificação) = impurezas no vapor de álcool impurezas no líquido gerador Se K’ > 1 → impureza (prod. de cabeça) K’ < 1 → impureza (prod. de cauda) Quadro - Valores de K’ (Barbet) em função da relação entre impurezas no vapor e no líquido gerador. * Produto híbrido Graus G.L. no líquido gerador Álcool Isoamílico* Acetato de etila Isobutirato de etila Isovalerianato de etila Acetato de isoamila 1 3,30 - - - - 10 - 5,67 - - - 30 1,30 5,43 - - - 40 1,05 4,77 - - - 50 0,80 3,86 - - 1,87 60 0,61 3,30 3,13 1,76 1,31 70 0,44 3,07 1,96 1,45 0,94 80 0,36 2,77 1,30 1,20 0,74 90 0,26 2,37 1,07 0,88 0,59 12 3.3. PRÁTICA (Processo) 13 3.3.1. Fluxo de vapor em vários tipos de calotas escamada valvulada 14 3.3.2. Esquema de operação dinâmica do prato comborbulhador ou calotas(Copersucar) 15 Trocador K 16 4. DESIDRATAÇÃO 4.1. INTRODUÇÃO Álcool retificado formação de mistura 94,0% Vol. INPM azeotrópica Opção técnica fracionar a mistura azeotrópica binária 4.2. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE DESIDRATAÇÃO (PRINCIPIO): ⇒ 1º Grupo: Processos Azeotrópicos Benzol e Ciclohexano ⇒ 2º Grupo: Processos Extrativos Marriler (glicerina) e Monoetileno glicol ⇒ 3º Grupo: Peneira Molecular Zeolitos ⇒ 4º Grupo: Membrana Seletiva filtro de silicato (sistema à vácuo) binária - álcool - água (97,2%v) (2,8%v) * Ponto ebulição Pontos ebulição individuais (mist. binária) dos componentes • Pto de ebulição: 78,15ºC • não se fraciona por destilação < → estável 17C B A decantador P Princípio: benzol - formam-se novas misturas azeotrópicas e libera o álcool anidro: (a) binária - álcool (97,2%v.) + água(2,8%v.) - azeotropica: ponto de ebulição inferior ao dois componentes (b) usa o benzol para formar a ternária (água - álcool - benzol), que tem mais água na composição e liberando o álcool → Substituição do “benzol” - motivado por: características cancerígenas (Min. da Saúde); não aceito no exterior p/ comércio de etanol. condensadores D Trocador K 4.3. Grupo 1: Processo Azeotropico – Melle Guinot 18 19 Condições operacionais: ciclohexano (1/3) • Coluna de Destilação (A): – Seção A: • número de pratos: 16 a 20 • pressão de trabalho: 4,5 a 5,0 mca • temperatura da base: 110 a 112oC • temperatura de saída de flegma: 100 a102oC • flegma - teor de alcóolico: 45 a 50 GL – Seção A1: • número de pratos: 6 • temperatura: 95oC • passagem pelo sifão cônico • entrada de vinho em bandeja abaixo cônico A1/D – Seção D: • número de pratos: 6 • temperatura: 80oC 20 Condições operacionais: ciclohexano (2/3) • Coluna de Retificação (B): – Seção B (Concentração): • número de pratos: 42 • temperatura de saída dos álcoois superiores: 80oC • temperatura de entrada do flegma (base B/B1): 100 a102oC • retirada de óleo alto: bandeja 6 a 12 – Seção B1 (Esgotamento): • número de bandejas: 13 • pressão de trabalho: 3,8 a 4,0 mca • saída de flegmassa (processo Flegestil: flegmassa vai na bandeja de entrada de vinho) • retirada de óleos baixos: bandejas 8 a 11 21 Condições operacionais: ciclohexano(3/3) • Coluna de Desidratação (C): • número de pratos: 42 • temperatura C14 (Zona binária): 68 a 72oC • temperatura da base na saída do álcool anidro: 80oC • pressão de trabalho:2,6 a 2,8 mca • Coluna de recuperação do ciclohexano (P): • tronco de concentração / esgotamento • número de bandejas por tronco: 20 (concentração) e 20 (esgotamento) • temperatura da coluna P : – base do tronco de esgotamento (40 bandejas): 102 a 103oC – base do tronco de concentração : 85 a 90oC – retirada na bandeja no.37 (completo - 40 ) ou no.17(conc.-20): 78oC • Decantador de ciclohexano: • fase superior do ciclohexano: volta para coluna C (ponto de entrada) • fase inferior água/álcool - volta na bandeja B4 22 23 Decantador do ciclohexano - controle de pressão e temperatura, lunetas separadas das fases. Decantador a frio do ciclohexano - detalhe de níveis de fases. 24 Desvantagens termodinâmicas do Ciclohexano:1. Maior consumo de vapor - 15 a 40% - colunas C (desidratação) e P (recuperação), devido a sua menor capacidade de absorver água → maiores taxas de refluxo; 2. Redução da capacidade efetiva da planta e temperaturas menores na coluna C de 3 a 4ºC (65 a 74ºC); 3. Maior consumo de água de condensação; 4. Menor eficiência do decantador ternário feito à “frio” (55ºC). Requer um volume para a retenção (> 2 a 3 vezes) e 25% da fração é pesada) 5. Perda da capacidade dos condensadores pelo subresfriamento (3 a 4ºC) (menor temperatura de ebulição). 25 4.4. Grupo 2 : Desidratação do álcool por ação extrativa – Histórico: Principio de Mariller ou extrativo: baseado em adsorvente de água (afinidade) ou álcool. Marriler com a glicerina até a década de 50 e o Prof. Meirelles da Unicamp, na decada de 80, defendida uma tese de doutoramento nos fins da década de 80 na Technische Hochüle “Carlchorlemmer” ( Alemanha) desenvolvendo o sistema do Monoetileno glicol. – Princípio de Desidratação: baseado na capacidade de determinado solvente de alto ponto de ebulição é adicionado a uma determinada mistura, de forma a alterar a volatilidade relativa dos seus componentes, desaparecendo, na presença do solvente, qualquer mistura azeotrópica. Na destilação extrativa a utilização dos etileno glicóis como agentes para quebrar o azeótropismo da mistura etanol/água. Há ausência de azeótropos e a característica é de que o solvente pode ser recuperado por simples destilação, faz-se assim, da destilação extrativa um sistema de desidratação muito mais vantajoso do que os processos azeotrópicos convencionais. 26 GLICÓIS: são hidrocarbonetos que contém dois grupos hidroxila, adjacentes ou não, pertencentes à família dos álcoois, cujo composto mais simples é o mono etileno glicol, de fórmula: OH-CH2-CH2-OH . OBTENÇÃO REAÇÃO QUÍMICA DA ÁGUA COM ÓXIDO ETENO => MONOETILENO GLICOL (MEG) MONOETILENO + ÓXIDO DE ETENO => DIETILENO GLICOL DIETILENO + ÓXIDO DE ETENO => TRITILENO GLICOL E assim sucessivamente… LÍQUIDO INCOLOR, LÍMPIDO, VISCOSO PH ~ 6,5 – 7,5 Miscíveis em água em qualquer proporção. Não tem ação irritante sobre a pele, e contato mais prolongados causam desengorduramento da pele. Recomenda-se manuseio com luvas de borracha, óculos de segurança e máscara facial. 27 ØOs etilenoglicóis têm alto ponto de fulgor, pressões de vapor muito baixas e portanto, não emitem vapores nocivos para a atmosfera sob condições ambientais normais. Ø Não causam intoxicação. Ø Não são corrosivos. Ø Baixa toxicidade, salvo quando ingeridos; Ø São biodegradáveis e em pequenas porções, podem ser dispersos em cursos d’água de acordo com as leis ambientais locais. Ø Não são cancerígenos (O benzeno é considerado destruidor dos glóbulos vermelhos. O ciclo-hexano não se enquadra nessa categoria ainda). Ø Principal Produtor Nacional: OXITENO Ø Distribuidor em São Paulo: AGRO QUÍMICA MARINGÁ/ ETIL S.A. ETILENOGLICOIS E MEIO AMBIENTE Fonte: Sartori - NG (2002) 28 DESTILAÇÃO EXTRATIVA VIA MONOETILENO GLICOL C L H Condensados 100 oC Álcool Anidro 99,3 %w - 30 oC Água Fria 27 oC C R H Condensados 100 oC Álcool Anidro 99,3 %w - 30 oC Água Fraca 30 %w - 55 oC C R H Condensados 100 oC Álcool Anidro 99,3 %w - 30 oC Água Servida 45 oC C PR IH Vapor Direto 10 Bar - 183 oC vapor de escape 1,5 Bar - 127 oC Condensados 100 oC Água Servida 40 oC Condensados 100 oC Álcool Anidro 99,3 %w - 30 oC Vácuo 25 " Hg Álcool Hidratado 93 %w - 30 oC vapor de escape 1,5 Bar - 127 oC I1 MEG Puro 29 H2O 21 kg/cm2 Nível 0,00m VAPOR DE 10kg/cm2 185-200ºC "M E G " P U R O "M E G " IM P U R O VAPOR DE 18-20 psi VEGETAL/ESCAPE E TO H " O U T " T-301 T- 301 B c cc T-401 Fluxograma básico: monoetileno glicol Fonte: Stupiello, 2003 30 Condições operacionais: monoetileno glicol (MEG) – Tipos de Alimentação: a) vapor e b) liquido - coluna B e tanque • Coluna de Desidratação (C): • Seção de concentração (número de bandejas): 52 • Seção de esgotamento (número de bandejas): 16 (T. de 160o C) – coluna calotada ou valvulada – pressão na bomba de álcool: 40 a 45 mca – temperatura de entrada do álcool na coluna:110oC • aquecimento de álcool por vapor vegetal ou escape: 125 a 127oC • pressão do vapor aquecedor: 1,30 a 1,45 kg/m2 • aquecedor do MEG - vapor : 190 a 200 oC • Pressão de vapor : 10 kg/cm2 • Temperatura da base da coluna: 160oC • Coluna de recuperação (MEG): • coluna trabalha com vácuo : 18“ • temperatura da base: 160oC • temperatura de cabeça (onde sai a água): 55oC 31 4.5. Grupo 3 : Desidratação do álcool por meio de peneira molecular Princípio de Desidratação: baseado na capacidade de adsorção seletiva de substâncias denominadas zeolito. Quando da passagem, em fase de vapor, de um fluxo contendo álcool + água, as moléculas de água ficam “presas” na estrutura cristalina especialmente desenvolvida. Daí o nome de PENEIRA MOLECULAR. Peneira Molecular(PM) tem baixa capacidade adsorvitiva = 21 kg H2O / 100 kg de PM, mas é o mais forte dos adsorventes, pois nela agem vários mecanismos de adsorção. Principio ativo é Zeólito tipo A: (1) Adsorvente sintético de estrutura cristalina similar a certos minerais naturais. (2) Cristais com cavidades interconectadas e uniformes, separadas por estreitas e uniformes aberturas chamadas poros. 32 Zeólito tipo 3A • Poro com 3 Å de diâmetro. • Molecula da água tem 2,8 Å de diâmetro. • Molecula de etanol tem 4,4 Å de diâmetro. • 1 Ångstron é igual a 0,000.000.000.1m Adsorção = fixação das moléculas, geralmente de um fluxo líquido ou gasoso, na superfície de um sólido sem que as moléculas passem a fazer parte deste sólido. 33 Tempo e coluna de adsorção Coluna com leito imóvel, contendo somente resina. (1) O tempo de contato entre a molécula de água e o adsorvente é de meio a dois segundos. (2) O tempo de adsorção associado à taxa de adsorção é que irá definir qual será o tempo de alimentação. (3) Após a saturação de todo o leito é iniciada a regeneração. TEMPO é função de: Fonte: NG-Dedini, 2002. 34 Planilhas de Tempo P M - 1 P M - 2 P M - 3 0 min 6 min 12 min 18 min alimentação regeneração repressurização Fonte: NG-Dedini, 2002. 35 36 Condições operacionais: peneira molecular – Tanque de hidratado – Aquecedor de álcool: 85 a 90oC • vapor de aquecimento: vegetal • temperatura do evaporizador: 135 a 140oC • pressão de vapor aquecido supersaturado: 6 kg/cm2 • pressão na bomba de recalque de álcool:4,5 a 5,0 kg/cm2 • saída dp liquido de regeneração (18 a 20%): 65 a 75o IMPM • pressão do vapor aquecedor: 1,30 a 1,45 kg/m2 • vácuo da coluna de regeneração: -0,8 kg/cm2 • pressão na célula de operação: 2,5 a 3,5 kg/cm2 37 Tempo de vida média da resina de 8 safras 38 • Desvantagens: – Necessidade absoluta de instrumentação computadorizada – Controle contínuo da qualidade da alimentação – Difícil avaliação no tempo, dos custos de reposição das resinas – Número limitado de fornecedores da resina que ainda não é fabricada no Brasil e e necessidade de importação da mesma – Custo inicial da implantação muito elevado (triplo do ciclohexano) – Reciclo contínuo de 20 a 25% álcool alimentado para desidratar, para o sistema de retificação existente. 39 COMPARAÇÃO DE PROPRIEDADES COM OUTROS DESIDRATANTES, ETANOL E ÁGUA Propriedade Glicóis Ciclohexano Benzeno Etanol Água P. Molecular > 62 84,16 78,11 46,07 18,01 Pressão de Vapor a 20ºC < 0,6 mmHg 77,55 mmHg 75,20 mmhg 44,04 mmHg 17,35 mmHg Volat. Relativa > 1.0 > 1292 > 1253 > 734 > 289 Viscosidade 18,37 Cp 0,96 CP 0,638 Cp 1,148 Cp 1,016 Cp Densidade 1.112 g/ml 0,778 g/ml 0,885 g/ml 0.794 g/ml 1.0 g/ml P.E. a 1 atm > 197ºC 80,7ºC 80,1ºC 79,3ºC 100ºC Calor específico 0,56 0,68 0,67 0,65 1,0 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 40 COMPARAÇÃO COM OUTROS PROCESSOS: QUALIDADE DO PRODUTO OBTIDO (Sartori, 2002) Notas Importantes: • E bom salientar que todos os 3 álcoois, tiveram como origemo mesmo vinho e a mesma fonte de destilação; • Em dezenas de análises cromatográficas do álcool anidro, jamais foram encontrados contaminações de desidratante. Elas podem ocorrer quando o aparelho não é bem operado. Amostra Destilação Azeotrópica (Ciclohexano) Peneira Molecular Destilação Extrativa 1-Acidez (ppm) 9,7 9,8 9,6 2-Aldeídos (mg/100 ml) 2,12 5,17 1,43 3-Acetona (mg/100 ml) 0,53 0,61 1,97 4-Metanol (mg/100 ml) 4,21 4,39 4,84 5-Ésteres (mg/100 ml) 4,20 4,05 4,03 6-Alcoois Superiores (mg/100ml) 11,70 11,40 ISENTO 7-Odor Característico Característico Suave 8-Desidratante (ppm) Min. De 50 ISENTO NÃO DETECTADO 9-Teste de Permaganato (Barbet) De 4 a 8 minutos De 4 a 10 minutos De 10 a 30 minutos Npropanol (mg/100 ml) 8,21 7,66 Isento Isobutanol (mg/100 ml) 1,21 1,3 Isento Nbutanol (mg/100 ml) 2,25 2,4 Isento Isoamílico (mg/100 ml) Isento Isento Isento A LC O O L S U PE R IO R 41 COMPARAÇÃO COM OUTROS PROCESSOS : TABELA COMPARATIVA DE CONSUMO Destilação Extrativa Peneira Molecular Destilação Azeotrópica Vapor (Kg/litro) 0,48 a 0,75 (1) 0,6 (2) 1,5 a 1,6 Água (litros/litro) 35 - 38 35 - 40 65 Desidratante (litros/m3) Máx. 0,2 8 anos/carga, segundo o fabricante 0,5 a 0,9 Reciclo de álcool (%) Máximo 0,55 Mínimo 15 0 a 25 Energia Elétrica (Kwh/m3) Máximo 7,22 Mínimo 9,51 Mínimo 11,1 • Consumo segundo a alimentação seja em fase vapor ou em fase líquida • Consumo garantido pelos fabricantes e que , normalmente, não leva em consideração o acréscimo necessário para reprocessar o reciclo de álcool; • O reciclo de álcool não ocorre somente no processo ANITEC de propriedade intelectual da NG, onde a coluna “P” esgota todo o álcool da fase pesada do decantador. No sistema convencional ele ocorre em proporções que variam de 15 a 25%, utilizando o ciclo-hexano como agente de desidratação.
Compartilhar