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FACULDADE ESTÁCIO CURITIBA Curso: Direito\Psicologia Turma: Integrada Disciplina: Filosofia Professor(a): Fabio L. Iachtechen Data: 27/04/2022 Avaliação: AV I Aluno: PEDRO HENRIQUE FARA PEREIRA Matrícula: 202202963861 Nota: Orientações: postar na Sala de Aula Virtual, no espaço TRABALHOS indicado como “AV I – Filosofia 2022” um arquivo em PDF, indicando apenas uma alternativa correta para cada questão. A postagem deverá ocorrer até às 12:00h do dia 27-04-2022. Casos excepcionais deverão ser comunicados ao email: fabio.iachtechen@estacio.br 1 - Na democracia ateniense, as capacidades da oratória e da retórica se valorizaram extremamente. Como o debate, o diálogo público e a discussão eram as maneiras de se portar no conselho, tornou-se comum que quem conseguisse se comunicar mais persuasivamente alcançasse, com facilidade maior, os objetivos almejados. Sobre o ambiente social de nascimento da filosofia sofística e socrática, é possível afirmar que tratava-se de: a) um momento de retorno à filosofia da natureza b) um momento de reinserção do pensamento mágico-religioso sobre o governo da cidade c) uma época de retorno à physis d) um momento marcado pela descoberta da democracia e do discurso público e) uma geração de fixação do pensamento mítico sobre as relações entre homens na cidade. 2 - A democracia ateniense antiga (dos séculos V e IV a. C.) possuía algumas características que a tornaram diferente das democracias modernas, ainda que estas tenham se inspirado nela para se constituírem. São características da democracia ateniense, referentes ao período acima relacionado, as seguintes assertivas: I. Na democracia ateniense, nem todos são cidadãos. Mulheres, criança, escravos e estrangeiros são excluídos da cidadania. II. É uma democracia representativa, como as modernas. Um cidadão mais sábio é escolhido para representar o povo, garantindo, portanto, o poder de um sobre os outros. III. É uma democracia direta ou participativa, e não uma democracia representativa, como as modernas. Na democracia ateniense, os cidadãos participam diretamente das discussões e da tomada de decisões, pelo voto. IV. A democracia ateniense não exclui da política a ideia de competência ou de tecnocracia: em política uns são mais sábios e competentes que outros (os cidadãos comuns), aqueles devendo exercer o poder sobres estes. Assinale a alternativa correta. a) As assertivas III e IV são corretas. b) As assertivas I e III são corretas. c) As assertivas I, II e IV são corretas. d) Apenas a assertiva I está correta. e) As assertivas II, III e IV estão corretas. 3 - Para os cristãos, a verdadeira Filosofia era o Evangelho de Cristo, que, na fé cristã, é a própria Sabedoria em pessoa. Assim, para os teólogos católicos medievais, a Filosofia era um instrumental capaz de auxiliar a razão iluminada pela fé a conceituar os mistérios revelados. Correspondente a filosofia medieval, analise as asserções a seguir: I. A perspectiva da fé ajudou a vislumbrar as realidades do mundo e do homem. II. Houve uma valorização do mundo visível, da matéria e do corpo, uma vez que estes foram criados por Deus. III. O incremento da investigação do "mal" foi auxiliada pela noção bíblica de uma criação essencialmente "boa" e do "pecado". Está correto o que se afirma em: a) I, II e III b) I e III, apenas c) I e II, apenas d) II e III, apenas e) I apenas 4 - A expressão: "O desejo de conquista é algo muito natural e comum; aqueles que obtêm êxito na conquista são sempre louvados e jamais censurados." Comumente atribuída a Maquiavel, esta ideia evidencia o pensamento constantemente propagado como máxima do autor. Aponte a assertiva que contenha expressão atribuída a Maquiavel e que traga reflexão semelhante a do trecho acima. a) O direito à propriedade privada é a base da liberdade; b) O homem é lobo do homem; c) Só sei que nada sei; d) A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. e) Nenhuma das alternativas anteriores. 5 - Montaigne valorizava a desconfiança em relação ao que sentimos. O que o autor fez com essa suspensão foi tomar o mundo como espaço de constante reavaliação, uma vez que diante da impossibilidade de ter certeza sobre o que vemos e o que experimentamos, restaria à Filosofia tomar como compromisso não se prender a nenhuma posição e sempre estar aberta às transformações, em nós e no mundo, que demandam mudar de posição. Esta ideia de Montaigne podemos chamar filosoficamente de: a) Empirismo b) Estoicismo c) Ceticismo d) Neoplatonismo e) Racionalismo 6 - O filósofo Thomas Hobbes proporcionou ao tema do poder a primeira abordagem jurídica da modernidade. Em sua filosofia, o indivíduo é movido por paixões naturais, por isso a sua meta não consiste em ser benevolente em relação aos outros, mas sim em realizar tanto os seus interesses quanto os seus desejos. A partir disso, o estado de natureza pode ser caracterizado como: a) uma guerra de todos contra todos porque há conflitos entre os indivíduos e predominam os interesses egoístas. b) uma soberania absoluta exercida por reis. c) repleto de leis e de organização. d) uma paz perpétua, ou seja, tranquilidade e pacificidade constantes. e) um local de harmonia que só será destruído após a instituição da propriedade privada. 7 - Os homens são, por natureza, todos livres, iguais e independentes, e ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção contra quem quer que não faça parte dela. (LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.) Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada cidadão deve: a) manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável. b) abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem comum. c) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte. d) concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade. e) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência.