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ELETROTERAPIA

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BACHAREL EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: EMAX PEREIRA DA SILVA 
 RA-2005236 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO-01,02 AULA PRATICA. 
ELETROTERAPIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO CAMPOLIM, UNIP 
 Sorocaba-SP 
2022 
 
 
 
 
BACHAREL EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: EMAX PEREIRA DA SILVA 
 RA-2005236 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO-01,02 AULA PRATICA. 
ELETROTERAPIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO CAMPOLIM, UNIP 
 Sorocaba-SP 
2022
3 
 
 
1.1 INTRODUÇÃO. 
A eletroterapia é o uso de correntes elétricas para finalidades terapêuticas 
como a analgesia ou a estimulação funcional muscular. A corrente, quando 
aplicada, tem efeitos de indução nervosa motora ou sensitiva e isto vai 
depender do tipo de corrente usada e dos parâmetros colocados. A 
estimulação nervosa sensitiva tem ação analgésica e esta tem relação 
direta com a liberação de endorfinas endógenas. Contudo, a estimulação 
nervosa motora tem efeito na produção de contrações musculares e assim, 
obter funcionalidade para o movimento. 
Os músculos são formados por fibras tipo I e tipo II sendo que, a proporção 
de fibras varia de músculo para músculo, por ex: o diafragma tem mais 
fibras tipo I enquanto o quadríceps tem mais fibras do tipo II. Diante disto, a 
conduta fisioterápica deve ser voltada para o músculo em trabalho e para os 
objetivos almejados, pois além da quantificação de fibras musculares 
existentes, a cinesioterapia e a eletroterapia têm efeitos diferentes. A 
cinesioterapia clássica recruta fibras do tipo I: 
 Fibras lentas, vermelhas, com grande quantidade de hemoglobina, suprimento 
sangüíneo feito por densa capilarização, slow oxydative, resistente à fadiga, pouca 
produção de força, grande quantidade de mitocôndrias, em maior quantidade nos 
músculos tônicos (antigravitários), menor tamanho, esforços de longa duração. 
1.2 ELETROTERAPIA RECRUTA FIBRAS TIPO II: 
 Fibras rápidas, brancas, com poucas mitocôndrias, metabolismo anaeróbio com 
produção de ácido lático, grande produção de força, pouco resistente à fadiga, em 
maior quantidade nos músculo fásicos, fibras maiores do que as do tipo I, esforços 
de pequena duração com alta produção de força. As fibras do tipo II são as que 
primeiro hipotrofiam. Então, o uso da cinesioterapia e da eletroterapia implicará no 
recrutamento dos dois tipos de fibras. 
1.3 2 – HISTÓRICO 
1867-Duchenne de Boulogne 
· Através da corrente farádica pode se ter contrações musculares. 
1909 – Lapicque 
. Entendimento fisiológico do que seria Reobase e cronaxia. Reobase é o 
mínimo de estímulo dado para desencadear uma contração muscular 
tetânica. Cronaxia é duas vezes a reobase – Retroalimentação Neural. As 
cronaxias normais são inferiores a 1ms: de 100 a 700us. 
1930 – Bernard – França 
4 
 
· Descobertas das correntes dinâmicas Baixa Frequência, até 200 Hz. 
1950 – Alemanha 
· Descoberta da corrente interferencial 
· 2.000 a 4.000 Hz 
· Bidirecional 
· Pequena Largura de pulso 
· Sinusoidal 
1970 – U.S.A 
· Descoberta da tens 
· Até 200Hz 
· Bidirecional 
· Até 250 us – pequena largura de pulso 
· Retangular 
1990 – França – Francis Crépon 
· Correntes com moduladores para freqüência e intensidade 
· 2 geradores 
· 1 gera tens 
· Outro gera pulsos retangulares moduláveis 
· Sem acomodação de fibras musculares 
1994 
· Estipulada corrente ideal 
· Baixa Frequência 
5 
 
· Pequena largura de pulso 
· Retangular Início Brusco e de rápida entrada 
1.4 3 – TIPOS DE CORRENTES ELÉTRICAS 
Inicialmente, iremos identificar os parâmetros presentes nos aparelhos 
eletroterápicos : 
 Pulso – é o tempo em que a corrente permanece na pele , ou seja, é a duração de 
um pulso elétrico – intervalo de tempo que separa o início e o fim de um pulso. 
Neste parâmetro, o que se regula é a sua largura pois esta implicará na corrente ser 
ou não confortável. Quanto maior a largura de pulso menor o conforto da corrente no 
paciente. 
 Freqüência – simbolizado através da letra “f ” é o número de pulsos por segundo, 
expresso em hertz (Hz). 
 Modulações – é a variação dos parâmetros de pulsos unidirecionais ou bidirecionais 
– modulação de duração de pulso, modulação de amplitude modulação de 
freqüência. 
 Intensidade – quantidade de estímulo elétrico aplicado, representado pela letra ” i “. 
o estímulo ideal é o mínimo capaz de produzir uma contração muscular. 
O estímulo elétrico capaz de promover a contração muscular deve 
apresentar as seguintes características : 
 Tempo de subida – é o tempo necessário para que o estímulo passe de zero ao seu 
valor funcional. Este tempo terá que ser menor do que 10ms. 
 Intensidade limiar – será aquela em que a célula se despolarize completamente. 
 Tempo de duração – é o tempo em que o estímulo está atuando e este deve ser o 
suficiente para que a célula se despolarize por completo. 
 Tempo de relaxamento – tempo necessário para que a célula se repolarize 
novamente. 
O local onde será colocado os eletrodos deve ser nos chamados pontos 
motores onde a quantidade de feixes nervosos são maiores porém, o 
mesmo deve ser livre de tecidos impedantes como gordura e ossos. 
1.5 3.1 – CORRENTE GALVÂNICA OU CONTÍNUA 
A corrente Galvânica é gerada por uma fonte de tensão contínua ou pela 
retificação da onda a partir de uma corrente alternada. Esta corrente possui 
um polo negativo e outro positivo (polarizada), cuja intensidade de 
amplitude é mantida, ou seja, no início ela ascende até o pico máximo de 
intensidade e aí se mantém contínua sem alterar ao longo do tempo. 
Quando desligada, decresce até zero e se extingue. A corrente não tem 
ação na produção de contrações musculares, contudo, seus efeitos são 
metabólicos como: 
6 
 
– Ação estimulante – aumento do metabolismo devido a liberação de 
mediadores químicos e assim preparar o local para a atividade; 
– Dissociação Iônica – consequência da polarização da corrente onde 
ânions são atraídos para o polo positivo e os cátions atraídos para o polo 
negativo. Esta (característica proporciona o uso desta corrente para 
endosmose deslocamento de líquidos intersticiais – edemas) e iontoforese 
( administração de drogas via corrente ) 
– Produção de calor local – decorrente do aumento do metabolismo;– 
Aumento da permeabilidade celular- devido a liberação de mediadores 
químicos;– Hiperemia – ocasionado pela vasodilatação;– Parestesia – 
devido a mudança do pH;– Analgesia – determinada pela acomodação das 
raízes nervosas pelo estímulo elétrico;– Vasodilatação – devido a liberação 
do mediador químico histamina;– Narcose – determinado pela liberação de 
opióides endógenos. 
1.6 3.2 – CORRENTE FARÁDICA 
A corrente Farádica é classificada como toda forma de onda cujo tempo de 
variação de zero ao valor eficaz de sua amplitude seja menor do que 10ms. 
Esta corrente tem ação de eletrodiagnóstico ( verificar se o músculo está 
sadio ou não ) e não de treinamento muscular pois o seu estímulo elétrico 
tem tempo de subida rápido mas de curta duração. Então, o estímulo da 
corrente farádica atua no músculo sadio, mas é insuficiente para 
despolarizar as células por completo e assim, produzir contrações 
musculares. 
1.7 3.3 – CORRENTE EXPONENCIAL 
A corrente exponencial é classificada como toda corrente cujo tempo de 
variação da amplitude seja maior do que 10ms. Esta corrente não é capaz 
de promover contrações em músculos sadios apenas, em musculatura 
lesada. Assim, a corrente exponencial tem função de eletrodiagnosticar 
fibras musculares lesadas a qual não responderia ao estímulo da corrente 
farádica. 
1.8 3.4 – CORRENTES DIADINÂMICAS 
Esta corrente é uma variação da corrente senoidal retificada. Podem ser 
monofásicas ( corrente retificada em meia onda ), bifásicas ( senoidal 
retificada em onda completa ) . Nos dias atuais não tem tanta aplicação e 
seus efeitos são de vasodilatação e de promover acomodação das fibras 
nervosas provocando, temporariamente,analgesia. 
1.9 3.5 – CORRENTES INTERFERENCIAIS 
São eficazes e utilizadas tanto para obter contração muscular como 
analgesia. Esta corrente se baseia na aplicação transcutânea de correntes 
7 
 
elétricas alternadas de média frequência. A frequência ideal para estimular 
os músculos é de 60 Hz, porém, esta frequência é muito baixa para recrutar 
um número ideal de fibras musculares e frequências maiores do que esta 
implicaria na sua transformação em calor. Então, utiliza-se correntes 
transportadoras sendo uma de 4.000 hz e a outra de 4.060 Hz. Elas são 
aplicadas através de dois pares de eletrodos que se cruzam e dentro do 
corpo, no ponto de intercessão das correntes, irá se ter a diferença entre as 
duas correntes transportadoras, isto é, 60Hz. As características analgésicas 
serão discutidas adiante na TENS. 
1.10 3.6 – NEUROESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA – TENS 
TENS é uma técnica que utiliza correntes de baixa intensidade e baixa 
freqüência (100Hz) para provocar efeitos analgésicos de até 48 horas. Este 
efeito da TENS é obtido pela sua ação no bloqueio da despolarização do 
segundo neurônio de condução do estímulo da dor e pela liberação de 
endorfinas endógenas. Os parâmetros para modular são : largura da onda (t 
ou w em torno de 100microsegundos), freqüência ( f = 100Hz), intensidade 
(i = vibração sem causar beliscões). Tempo (T = 30 minutos) e o repouso (r 
). Os eletrodos podem ser colocados de forma local ( limitando o ponto 
doloroso ), radicular (o eletrodo negativo é colocado na emergência do 
nervo e o positivo no ponto mais distante até onde a dor chega ) ou sob 
forma cruzada ( formando um quadrado com os quatro eletrodos ). 
1.11 4 – CONCLUSÃO 
Se o músculo a ser trabalhado responde aos estímulos do eletrodiagnóstico 
com corrente farádica, ele está sadio e poderá ser estimulado 
funcionalmente para ganho de trofismo. As correntes indicadas são 
excitantes de Trabert, interferêncial… 
Caso o músculo não responda ao estímulo farádico, ele deve ser 
eletrodiagnósticado com estímulos exponenciais e se neste houver 
resposta, o músculo estará lesado. Neste caso, o mesmo deve ser 
estimulado com corrente exponencial até a melhora e a partir daí então, a 
corrente utilizada será a funcional acima citada. 
Se o músculo não responder ao eletrodiagnóstico exponencial, uma 
eletromiografia estará indicada para explorar as condições nervosas. Antes 
de qualquer eletroestimulação, estando o músculo sadio ou não, uma 
preparação metabólica local se faz necessária para otimizar os efeitos. Isto 
pode ser feito através do uso de corrente Galvânica ou de massoterapia ou 
de ultra-som. 
 
 
 
 
8 
 
1.12 BIBLIOGRAFIA. 
https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-2781686-dt-content-rid-
6652424_1/institution/Conteudos_AVA/DISCIPLINAS_GERAIS/7574-
60%20%20Eletroterapia/Livro%20Texto%20-%20Unidade%20I.pdf 
https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-2781689-dt-content-rid-
6652426_1/institution/Conteudos_AVA/DISCIPLINAS_GERAIS/7574-
60%20%20Eletroterapia/Livro%20Texto%20-%20Unidade%20II.pdf 
https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-2781692-dt-content-rid-
6652428_1/institution/Conteudos_AVA/DISCIPLINAS_GERAIS/7574-
60%20%20Eletroterapia/Livro%20Texto%20-%20Unidade%20III.pdf

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