Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aplicação transcutânea de correntes elétricas alternadas de média frequência Amplitude modulada a baixa frequência, para fins terapêuticos. Impedância (Z) da pele à eletricidade: inversamente proporcional à frequência da corrente elétrica Corrente interferecial – mais profunda, confortável. Produzida pela interferência de duas correntes de média frequência Media frequência: 1000 a 10000 hz Na intersecção: amplitude maior Fases opostas: menor amplitude Interferencial (Interferencial de Nemec, Interferencial Esteriodinâmica, Interferencial Vetorial) e Russa. Maior frequência e ausência das propriedades galvânicas: sem efeito polar. Adequadas para tratamento das camadas mais profundas dos tecidos Não apresentam riscos eletrolíticos (cauterização, queimadura). Paciente tolera altas intensidades de corrente com maior facilidade, pois temos uma menor ação deste tipo de corrente sobre a pele. Expressão utilizada na descrição da transmissão de um sinal contendo informação, mediante a variação da amplitude da onda transportadora. Ao variar a amplitude da onda de frequência mais elevada a intervalos regulares: menor frequência. Na corrente interferencial: o processo da modulação da amplitude é concretizado mediante a . Correntes individuais interferem uma com a outra ao se encontrarem, e compõem uma nova onda. Em decorrência da interferência amplitudes das correntes se somam algebricamente. Duas formas de onda de igual frequência e em fase entre si apresentam picos e depressões coincidentes. É criada uma nova forma de onda: amplitude maior, mas com uma frequência inalterada. Se duas correntes forem de frequência ligeiramente diferentes, elas não estarão em fase, e os picos e depressões da corrente não irão coincidir. Corrente: frequência igual à média das duas frequências originais. Corrente interferencial: utilizadas duas correntes alternadas de média frequência que tem uma interação entre si. Uma tem frequência fixa de 4000 Hz, e a outra entre 4000 e 4250 Hz. Interferência: superposição das duas correntes alternadas No ponto onde ocorre a intersecção das correntes surge uma nova corrente alternada de média frequência com amplitude modulada. A frequência da nova corrente modulada de média pode ser calculada pela fórmula: F1 + ½ ΔF = Fm Coresponde às frequências usadas para a eletroterapia de baixa frequência. AMF = I F1 – F2 I Sinal que provem do aparelho já está modulado a 100%. Profundidade da modulação é sempre 100% e tem o mesmo valor em todo trajeto entre os polos. Áreas menores, local de tratamento bem estabelecido. Equipamento libera duas correntes alternadas não moduladas em circuitos separados. Quando se superpõem no tecido, ocorre a interferência (dentro do tecido). Profundidade da modulação depende da direção das correntes e pode variar de 0 a 100% Podemos ativar de forma seletiva as fibras nervosas aferentes mielinizadas originando: Diminuição da dor Normalização do balanço neurovegetativo Relaxamento muscular Melhoria da circulação Estimulação muscular. Teoria das comportas: estimulação das fibras grossas aferentes tem efeito inibidor/bloqueador sobre a atividade das fibras finas (amielínicas) e em consequência a sensasação de dor diminui Normalização do equilíbrio neurovegetativo leva a um amortecimento do sistema ortossimpático, que se reflete em relaxamento e melhoria da microcirculação o que também contribui no bloqueio da liberação de mediadores químicos inflamatórios e álgicos. SN se acomoda com o tipo de estímulo e o paciente relata que a corrente diminui Para evitar a acomodação: aumenta intensidade ou varia a frequência da corrente. Na interferencial vetorial usamos a ΔF F alta - mais cômoda, mais agradável Produz mais atividade e proporciona uma estimulação máxima a nível muscular. F baixa – mais forte, profunda e intensa Geralmente entre 0 -150Hz, em alguns equipamentos de 0 a 100Hz – fase aguda, dor intensa, hipersensibilidade. – fase crônica. = AMF alta (100 a 150 Hz) = AMF (75 a 100 Hz) = AMF baixa (25 a 75 Hz) A alternância é chamada de espectro de frequência, ou variação da frequência. O ΔF é sobreposto ao AMF – geralmente variações na ordem de 1 a 100 Hz. ΔF - Orienta-se que use 50% do valor estipulado do AMF. Evita a acomodação. Exemplo AMF: 100 Hz ΔF: 50 Hz– A frequência de tratamento varia de 100 a 150 Hz Permanece na frequência base durante 1s, depois troca subitamente a frequência somando com o espectro determinado, que também se mantém por 1s. Forma uma onda retangular. Agressivo, para quadros crônicos. Frequência básica mantém durante 5s e depois: frequência do espectro + AMF. Esta subida de frequência ocorre em 1s e atingida a frequência final se mantém durante 5 segundos, retorna à frequência básica (AMF) em 1 segundo e repete Fase subaguda. Neste caso a frequência não se mantém, havendo uma mudança constante de frequência iniciando da base do AMF e terminando com a somatória do espectro. Variação de tempo é de 6 segundos para atingir a frequência máxima e de 6 segundos para retornar à frequência base do AMF, quando se repete o ciclo. Triangular ou sinusoidal. Modalidade mais suave das três, deve ser usada em situações onde a lesão está na fase aguda e muito sensível. Dose mínima - hipersensibilidade Dose óbvia (normal) – agudo, subagudo Quase intolerável (forte) - crônico O paciente é que determina a intensidade dentro dos limites fixados pelo fisioterapeuta. Não se podem dar valores fixos para a duração do tratamento. O período usual oscila em torno de 15 minutos, mas existem trabalhos onde os autores usaram até 30 minutos de aplicação. No dia-a-dia em torno de 15-20 minutos. Aplicações visando a produção de beta- endorfinas devem ser as mais longas (30 a 40 minutos). Para Analgesia. Inflamação. Melhora da circulação. Edema. Regeneração tecidual, cicatrização. Relaxamente muscular, espasmo muscular. Fortalecimento muscular. Pacientes nos quais pode ocorrer a movimentação de um trombo, alastramento de infecção ou de células cancerígenas, ou hemorragia; Marcapassos cardíacos; Abdômen durante a gestação; Parede torácica em pacientes com problemas cardíacos; Região anterior do pescoço; Internamente Queimaduras Aumento da dor Mal-estar geral Náuseas Vômito Tontura/desmaio
Compartilhar