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Disc.: DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME Turma: 3001 Aluno: AGHATA VITÓRIA SANTOS CABRAL Matr.: 202109067257 Prof.: NATALIA GONCALVES BARROCA Gabarito após: 07/06/2022 19:38 5387003797 06/06/2022 19:38:43 1. Ref.: 5428889 Blener, de posse de uma pistola com capacidade para doze projéteis e com a intenção de matar, disparou por duas vezes contra Rodolfo, acertando-o no ombro, desistindo logo em seguida pelo fato de Rodolfo ser semelhante a um grande amigo de infância. De forma fundamentada sob a ótica da teoria da tentativa analise a responsabilidade da conduta de Blener, indicado o instituto penal aplicado a situação. Caso Blener desistisse após ter escutado som de sirene parecida com a de uma viatura policial se aproximando seria adotada a mesma solução? Caso Blener após ter disparado contra o peito de Rodolfo, decide levá-lo para o hospital, sendo este o ato que lhe salvou a vida? Nessas hipótese estariamos diante: Desistência Voluntária, Desistência Voluntária, e Arrependimento posterior respectivamente Tentativa, tentativa e arrependimento eficaz respectivamente Tentativa, desistencia voluntária e arrependimento posterior respectivamente Tentativa, desistência voluntária e arrependimento eficaz respectivamente Desistência voluntária, tentativa e arrependimento eficaz respectivamente Respondido em 06/06/2022 19:41:14 2. Ref.: 4962101 Sob o pretexto de investigar quais os elementos constitutivos da infração penal, a partir da teoria tripartida do conceito analítico do crime, será considerado delito se o fato praticado for: Típico, lícito e culpável Típico, antijurídico e culpável Atípico, ilícito e culpável Atípico, lícito e culpável javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205428889.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%204962101.'); Típico, antijurídico e inculpável Respondido em 06/06/2022 19:44:20 3. Ref.: 4953534 João tem sua filha sequestrada e recebe uma ligação dos sequestradores obrigado-o a pagar R$20.000,00 reais pelo resgate, no prazo máximo de duas horas, caso contrário, sua filha será morta. João, apavorado, sabe que seu vizinho Cézar guarda em sua residência uma quantia considerável de dinheiro e sorrateiramente adentra pela janela dos fundos da casa de Cézar, acessa o quarto onde o dinheiro está guardado e subtrai exatamente a quantia de R$20.000,00. Ato contínuo, efetua o pagamento do resgate no local combinado com os sequestradores e sua filha é libertada. Mesmo com a promessa de que João pagaria parcelado todo dinheiro subrtraído de Cézar, este decide levar as imagens das câmeras de segurança para a polícia que instaura inquérito e comprova o furto. Posteriormente João é denunciado e citado para se defender. Como advogado de João, assinale a melhor tese para buscar a sua absolvição na esfera criminal: João agiu em estado de necessidade, portanto não houve fato típico. João sofreu coação moral irresistível, portanto, não houve culpabilidade em sua conduta. João agiu no estrito cumprimento do seu dever de pai, portanto, não houve ilicitude. João praticou a legítima defesa de sua filha, portanto, não houve conduta antijurídica. João agiu movido por forte emoção, portanto, não há crime. Respondido em 06/06/2022 20:00:26 4. Ref.: 4869508 Ino, investigadora de polícia, ao cumprir um mandado de prisão expedido em face de Sai, perigoso criminoso da localidade, foi surpreendida ao ver que Sai atirou em sua direção. Ino revidou e atingiu fatalmente o agressor. Com base na situação hipotética, assinale a opção correta acerca da conduta de Ino. Configura exercício regular de direito. Configura estrito cumprimento do dever legal. Configura homicídio culposo. Configura homicídio doloso. Configura legítima defesa própria. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%204953534.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%204869508.'); Respondido em 06/06/2022 20:09:11 5. Ref.: 5558288 Assinale a alternativa correta: d) Para a teoria finalista da ação a culpabilidade não pode constituir elemento do crime, mas, sim, pressuposto de pena. c) A distinção entre crime e contravenção dá-se com base no critério qualitativo. b) A coação moral irresistível e a obediência à ordem de superior hierárquico não manifestamente ilegal constituem as duas únicas hipóteses de exclusão da culpabilidade expressamente previstas na Parte Geral do Código Penal com fundamento na inexigibilidade de conduta diversa. e) Nenhuma das alternativas. a) A relação de causalidade é prescindível nos crimes omissivos em geral. Respondido em 06/06/2022 20:03:12 6. Ref.: 4848697 Neji estava distraindo na calçada de casa, cortando uma laranja com seu canivete para desfrutar de seu sabor. De surpresa, seu primo Shikamaro, tocou-lhe no ombro e, em ato súbito, de ímpeto, Neji, ao se assustar, acabou girando seu braço rapidamente em direção a Shikamaro, ocasionando-lhe um corte profundo e a impossibilidade de realização de suas ocupações habituais por mais de 30 dias. A polícia foi acionada e, em sua defesa, Neji alegou que não foi por querer, que, quando percebeu, a cena já tinha acontecido. Assinale a alternativa que apresenta a argumentação cabível para eximir a responsabilidade penal de Neji. Força maior. Caso fortuito. Hipnose. Ato reflexo. Coação física irresistível. Respondido em 06/06/2022 20:11:00 javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205558288.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%204848697.'); 7. Ref.: 4872305 O código penal brasileiro prevê algumas situações que o Estado, por não estar presente em todas as situações, a todo momento, autoriza um agir do indivíduo, para defesa de um direito seu ou de outro. Por isso, aquele que pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. com base nos dados fornecidos, assinale a opção correta, em relação ao sujeito que pratica tal fato. não comete crime, pois age amparado pelo estado de necessidade. não comete crime, pois age amparado pelo estrito cumprimento do dever legal. não comete crime, pois age amparado pela legítima defesa. comete crime, embora esteja amparado por causa excludente de culpabilidade. comete crime, embora esteja amparado por causa excludente de punibilidade. Respondido em 06/06/2022 20:01:41 8. Ref.: 5513603 Segundo a legislação nacional, não se pode punir um indivíduo criminalmente, senão quando o mesmo pratica o fato previsto como crime dolosamente, ou, excepcionalmente e se houver expressa previsão legal, culposamente. Conforme dispõe o Código Penal Brasileiro, considera-se crime doloso, aquele em que o agente: Produz o resultado por inobservância do dever de cuidado objetivo. Produz o resultado por assumir o risco. Produz o resultado por imperícia. Produz o resultado por negligência. Produz o resultado por imprudência. Respondido em 06/06/2022 20:08:17 9. Ref.: 5388319 Raul sempre pratica corrida na praça próxima a sua residência. Ocorre que, um dia, quando ele estava correndo, um cachorro bravio começou a correr em sua direção. Raul tentou fugir do animal, mas ele o alcançou e começou a mordê-lo a ponto de tirar-lhe sangue. Raul, então, defendeu-se estrangulando o animal até a morte. Aparentemente, o cão havia javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%204872305.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205513603.'); javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205388319.'); sofrido muitas violências por parte do dono, o que o fez agir desse modo. O dono do cão,Carlos, ao saber do ocorrido, foi até uma Delegacia e denunciou Raul por ter assassinado o seu cachorro. Nessa situação, Raul: Está amparado pela excludente de ilicitude da legítima defesa (art. 23 do CPB), uma vez que estava sendo vítima de injusta agressão, agressão esta que reprimiu usando moderadamente dos meios necessários. Está amparado pela excludente de ilicitude do estado de necessidade (art. 24 do CPB), uma vez que Raul praticou uma conduta ilícita para salvar a si de perigo que não causou e nem podia evitar. Está amparado pela excludente de culpabilidade da inexigibilidade de conduta diversa, uma vez que embora Raul tenha agido de maneira típica e ilícita, não lhe poderia ser exigido um comportamento conforme o ordenamento jurídico. Está amparado pelo princípio da insignificância, sendo sua conduta atípica, uma vez que animais são juridicamente considerados coisas, não caracterizando o assassinato de um animal um ilícito penal, mas cível. Deverá ser responsabilizado por ter praticado o crime de maus-tratos, que prevê pena para aquele que pratica ato de crueldade contra qualquer animal. Respondido em 06/06/2022 20:16:15 10. Ref.: 5453538 Domênico presta serviços como salva-vidas de um clube por meio de um contrato informal. Como é irregularmente contratado, os associados do clube não o impedem de receber gorjeta para observar os associados na piscina. Ao observar a beleza física de uma mãe e, ao mesmo tempo, mandando mensagens via Whatsapp, acaba se distraindo e uma criança vem a falecer por afogamento. Diante das regras sobre o nexo de causalidade, assinale a afirmativa CORRETA sobre a conduta de Domênico: Deve ser responsabilizado penalmente pelo crime de homicídio culposo. A omissão culposa viola o dever de garantidor. Não praticou o crime, tendo em bista que sequer viu a criança se afogando. Responde tão somente pela omissão de socorro, mas não pelo resultado morte. A ausência de contrato exclui sua responsabilidade penal, por isso sua conduta é atípica. Deve ser indiciado e condenado pelo crime de homicídio doloso, em razão de sua omissão dolosa, violando o dever de garantidor. javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%205453538.');
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