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QUESTÕES PÓS GRADUAÇÃO

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Sandra Barros foi condenada, às penas de 1 ano, 4 meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado, e pagamento de 12 dias-multa, e declarada como incursa no art. 171, § 2º, inciso VI, do Código Penal, porquanto teria fornecido um cheque, pré-datado, no valor de 20 mil reais, para adimplir um veículo, por ela adquirido perante a loja AutoCar Ltda., um mês antes. 
Ocorre que, ao ser depositada, a mencionada cédula não foi compensada pela instituição bancária, em razão de insuficiência de fundos. Considerando que a sentença publicada na data de ontem, como agiria na qualidade de advogado de Sandra?
R: No caso em tela o meio legal seria o recurso de apelação previsto no artigo 593, I, do CPP em que a Ré nunca teve a intenção de causar dano a empresa, já que comprou o veículo, mas se compromete a devolver o referido veículo.
R: CORRETA. O advogado deve interpor recurso de apelação e requerer a absolvição, com fulcro no art. 386, III do CPP, visto que a emissão de cheque pré-datado configura um desvirtuamento da ordem de pagamento a vista, devidamente consentida, por ambas as partes – emitente e beneficiário –, assim significando mera garantia de adimplemento da transação firmada, razão pela qual a conduta de Sandra é atípica, uma vez encarada como mero ilícito civil, mas não um crime.
Genésio Santos foi condenado, às penas de 1 ano e 4 meses de reclusão, em regime inicial aberto, e pagamento de 06 dias-multa, e declarado como incurso no 155, § 4º, inciso IV, combinado com o art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, porquanto, em 10 de dezembro de 2016, tentou subtrair um par de chinelos da marca Sandályas, avaliado em R$ 12,00, somente não o consumando por circunstâncias alheias à sua vontade. Na dosimetria da pena, o magistrado fixou a pena-base acima do patamar mínimo legal, considerando sob a forma de mau antecedente a única anotação contida na folha de antecedentes de Genésio, referente a um processo extinto sem julgamento do mérito, em razão da prescrição. Considerando que a sentença publicada na data de ontem, como agiria na qualidade de advogado de Genésio?
R: No caso em tela o meio legal seria o recurso de apelação previsto no artigo 593, I, do CPP e requerer a absolvição, com fulcro no art. 386, III do CPP, em razão que não ocorreu ofensividade da conduta já que o chinelo tem um valor de R$ 12,00, cabível a aplicabilidade do princípio da insignificância ou da bagatela, conforme é o entendimento dos Tribunais.
R: Correta. O advogado deve interpor recurso de apelação e requerer a absolvição, com fulcro no art. 386, III do CPP, visto que a anotação de processo prescrito não configura maus antecedentes, razão pela qual, além dos requisitos objetivos (ínfimo valor do bem, inclusive devidamente restituído à vítima, que sequer sofreu prejuízo), Genésio possui condições pessoais positivas ao reconhecimento da insignificância, pois sua conduta foi materialmente atípica.
"Abigail foi condenada, a pena de 1 ano de reclusão, em regime inicial aberto, e declarada como incursa no 227 do Código Penal, porquanto, em 20 de dezembro de 2016, ciente de que o Marcelo estava interessado em sua amiga Joana, conversou com a mesma e, ressaltando os atributos físicos daquele, convenceu sua amiga passar a noite com ele. No decorrer da instrução processual, Joana afirmou que Abigail é sua amiga de longa data e, assim como fez com o Marcelo, em ocasiões anteriores, já teria "agitado" outros pretendentes para a mesma. Também ouvido como testemunha, Marcelo relatou que, não fosse pela intermediação de Abigal, hoje não estaria namorando com Joana, com a qual, inclusive, pretende casar futuramente. Considerando que a sentença foi publicada na data de ontem, como agiria na qualidade de advogado de Abigail?"
R: No caso em tela o meio legal seria o recurso de apelação previsto no artigo 593, I, do CPP e requerer a absolvição, com fulcro no art. 386, III do CPP, em razão que não ocorreu na conduta descrita no artigo 227 do CP, já que Abigail não induziu Marcelo a satisfazer sua lascívia com Joana, pois os mesmos afirmam que estão namorando e que pretende casarem. Não ocorrendo em crimine. Já que no caso em tela Abigail somente “agitou”, conforme previsão legal do princípio da adequação social.
Resposta correta: O advogado deve interpor recurso de apelação e requerer a absolvição, com fulcro no art. 386, III do CPP, pois o comportamento de Abigail está amparado pela adequação social, sendo comum e amplamente aceito que amigos possam intervir no sentido de ajudar alguém a encontrar um parceiro para relacionamento amoroso.
Considerando o disposto no art. 217A, caput, do Código Penal, a concordância de pessoa menor de idade em manter conjunção carnal com indivíduo maior de idade, surte algum efeito justificante?
R: no caso em tela não pois é entendimento do STJ na súmal 593, não afasta o crime em tela.
Súmula 593 do STJ: “O crime de estupro de vulnerável configura-se com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante o eventual consentimento da vítima para a prática do ato, experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente”
R: CORRETA Depende. Alinhando-se com o ECA, o consentimento de criança (menores de 12) é irrelevante. Contudo, no que tange aos adolescentes (maiores de 12), o consentimento pode ser válido, razão pela qual se diz ser a vulnerabilidade relativa, portanto, sujeita à demonstração do real grau de discernimento do menor. Por fim, a figura do 217A é atípica quanto aos maiores de 14.
Considerando os requisitos para o reconhecimento do Estado de Necessidade, avalie a seguinte situação, esclarecendo sobre a incidência:
Armando estava bebendo em um bar com colegas, quando um deles escorregou, bateu a cabeça contra uma mesa de vidro e cortou o supercilio. Assustado com o volume de sangue proveniente do ferimento, Armando reclinou o banco de seu automóvel, acomodou o colega machucado e rumou em direção ao hospital. Ocorre que, durante o percurso, Armando se deparou com uma blitz e, visando a agilizar sua liberação, concordou em soprar o etilômetro, cujo resultado restou positivo para a ingestão de álcool (0,6mg/l de ar), culminando em sua prisão, em flagrante, pelo delito de embriaguez ao volante.
R: no caso em tela deve ser alegado a excludente de ilicitude prevista no artigo 24 do CP, pois o mesmo praticou o fato (típica embriaguez ao volante), mas para salvar o seu amigo, que corria risco de vida. E assim sendo deve primar pela preservação daquele de maior valor (a vida do colega machucado), e, justificando a exclusão da ilicitude, e não só a redução da pena de crime de embriaguez ao volante.
R: correta. Em razão da subsidiariedade, resta inviável o reconhecimento do estado de necessidade, posto que Armando dispunha de meios distintos para solucionar a questão: poderia ter chamado uma ambulância, ter acionado um táxi ou motorista equiparado, assim conduzindo o seu colega em segurança.
Avalie a seguinte situação e responda:
Mecânico caminha em via pública, quando se depara com dois policias militares tentando arrombar uma porta - a qual está trancada com correntes e um cadeado -, com o fito de prenderem um sujeito foragido da justiça, que se oculta dentro do imóvel. Diante disso, o mecânico resolve ajudar os milicianos e, munido de duas chaves de boca, aplica pressão sobre o gancho do cadeado, estourando-o.
Deve o mecânico responder por dano ou, mesmo não sendo funcionário público, estará guarnecido pela incidência de alguma excludente?
R: no caso em tela não, pois o mecânico está ajudando os policiais, pois a excludente se estende a ele (mecânico), diante do fato. 
R: Correta. Não responderá por dano, pois o mecânico está auxiliando o policial a cumprir seu dever e, nesse caso, a excludente do estrito cumprimento do dever legal será estendida, mesmo não sendo ele funcionário público.
Jaspion, ao ser interrogado por ocasião do Auto de Prisão em Flagrante n° xxxx/xx, declarou que já praticou a traficância,mas atualmente não estava mais atuando e que os policiais militares que lhe abordaram exigiram em duas oportunidades dinheiro, a título de proteção.
Em razão disso, Jaspion foi denunciado como incurso nas sanções do artigo 138, combinado com o artigo 141, II e III, ambos do Código Penal, por ter supostamente caluniado policiais militares na oportunidade em que foi ouvido como indiciado na delegacia de polícia.
Na condição de advogado de Jaspion e com base na teoria geral do crime, indique a tese jurídica hábil à defesa dos interesses de seu cliente.
R: no caso em tela a conduta de Jaspion não pode ser considera típica, pois carece de justa causa. Já que Jaspion estava sendo interrogado, o que deve afasta sua responsabilidade penal nos atermo do artigo 23, III, sendo que deve ser garantido ao indiciado o direito de prestar as declarações que quiser com o fito de se defender, por mais fantasiosas que o sejam o seu depoimento, não pode obrigar o Réu a comprovar aquilo que diz no interrogatório. Portanto, a conduta descrita na denúncia não pode ser considerada típica, nos termos do artigo 23, III, do CP e artigo 5º, LV, da CF.
R: Correta. Deve ser ventilado que a conduta de Jaspion não pode ser considera típica, de modo que a ação penal carece de justa causa. As supostas imputações criminosas dirigidas aos policiais militares foram proferidas enquanto o paciente estava sendo interrogado, o que afasta sua responsabilidade penal nos termos do artigo 23, III. Ora, ao ser interrogado deve ser garantido ao indiciado o direito de prestar as declarações que quiser com o fito de se defender, por mais fantasiosas que o sejam. Não se pode tolher essa faculdade, obrigando o réu a comprovar aquilo que diz no interrogatório. Assim, a conduta descrita da denúncia não pode ser considerada típica, nos termos do art. 23, III, do Código Penal e art. 5º, LV, da CF. (STJ RESP 1518970).
Bruno foi preso e está sendo processado pela prática de diversos homicídios, todos praticados no bairro em que reside.
Em sua defesa, Bruno alega ter agido em legítima defesa de sua comunidade, pois todas as vítimas seriam pessoas perigosas, habituadas à prática delitiva, e que, com frequência praticam crimes contra os moradores da região.
Por esta razão, requer a absolvição sumária
A alegação de Bruno deve ser acolhida pelo magistrado?
R: Não. Porque o não está atuando no momento do crime, ou seja, não estar no perigo atual e eminente. Portanto as alegações de Bruno não serão acolhidas pelo magistrado.
R: Correta. Não, a alegação não procede. Isto porque a agressão não era atual ou iminente. Contudo, poderá alegar causa excludente de culpabilidade, qual seja a inexigibilidade de conduta diversa.
Hélio estava caminhando pela via pública quando observou Jonas, o qual havia prometido matar Hélio da próxima vez que o visse. Assustado e acreditando que seria atacado, Hélio antecipou-se e passou a desferir socos e chutes contra seu inimigo.
Jonas, então, revidou os golpes, causando lesões corporais graves em Hélio.
Apurou-se, ainda, que naquele instante Jonas não tinha qualquer intenção de matar Hélio.
Pergunta-se: Jonas e Hélio estavam em legítima defesa? Em caso positivo, qual espécie?
R: não. Pois no caso em tela não existe legítima defesa imaginaria. Entretanto no caso ocorreu legitimidade putativa, ou seja, ambos se agrediram e ainda o Jonas não tinha qualquer intenção de matar Hélio.
R: Correta: Hélio encontrava-se em legítima defesa putativa, pois acreditava que seria agredido.
Jonas encontrava-se em legítima defesa real, pois a agressão de Hélio foi injusta.
Bernardo é ex-namorado de Cláudia, que atualmente namora Luíz.
Movido por ciúmes, Bernardo se dirige ao bar frequentado por Luíz e, ao encontrá-lo, passa a agredi-lo com um pedaço de pau. A vítima revida o ataque e quebra o braço de Bernardo. Ato contínuo, Luíz, enfurecido, apodera-se do pedaço de madeira e desfere uma sequência de golpes contra Bernardo, quebrando-lhe três costelas.
Por quais atos Luíz deve ser responsabilizado?
R: No caso em tela Luiz será responsabilizado por excesso na modalidade culposa em razão do involuntário.
R: Correta. Ao quebrar o braço de Bernardo, Luíz encontrava-se em situação de legítima defesa, não devendo ser responsabilizado por tal ato.
Contudo, ao quebrar as costelas de Bernardo, Luíz agiu com excesso doloso, razão pela qual deve ser condenado por tais lesões corporais.
No dia dos fatos, Norberto caminhava pela via pública, ocasião na qual foi ofendido por dois indivíduos que passavam pelo local em um veículo.
Enfurecido, Norberto sacou um revólver e disparou diversas vezes contra o automóvel, matando o motorista. Ato contínuo, ao se aproximar do veículo, percebeu que os indivíduos haviam sequestrado um rapaz, o qual se encontrava amarrado no porta-malas.
Pergunta-se: Norberto atuou em legítima defesa?
R: No caso em tela na teoria do causalista, sim, pois evitou-se o crime de sequestro de um rapaz, em defesa de terceiros.
Mas na teoria do finalista, não, pois quando disparou contra os indivíduos ele não tinha vontade de defender o rapaz que estava sendo sequestrado, sendo que será indiciado por homicídio, prevalecendo este entendimento na doutrina do Brasil.
R: Correta. Conforme entendimento majoritário, adota-se a teoria subjetiva, exigindo-se a presença do animus defendendi.
No caso exposto, Norberto não tinha conhecimento da situação de legítima defesa de terceiro, razão pela qual deve ser condenado pelo homicídio do motorista.
Na data de ontem, Aníbal dos Santos foi condenado às penas de 1 ano e 2 meses de reclusão, em regime semiaberto, não substituída por restritiva de direitos, e pagamento de 11 dias-multa, por infração ao art. 180 do Código Penal. Na fixação da reprimenda, o magistrado justificou a exasperação de 1/6, na segunda etapa da dosimetria sob o fundamento de que “o réu possui personalidade desvirtuada, pois, conforme se depreende dos testemunhos coligidos, abandonou sua esposa e filhos, devido a predileção por jogos e festas noturnas”. Não obstante, ao final da sentença, ainda estabeleceu o regime inicial intermediário “em razão da considerável reprovabilidade do réu, cuja personalidade revela-se negativa, em vista dos fatores anteriormente mencionados”. Como deve proceder o advogado de Aníbal?
R: no caso em tela o advogado deve interpor recurso de apelação e requerer a redução e substituição da censura, argumentando que os fatores mencionado pelo juiz não guardam qualquer relação com o crime em tela praticado por Aníbal, razão pela qual não se deve majorar a pena, e, tampouco para justificar a imposição de regime intermediário ou substituir por restritiva de direitos.
R: Correta. O advogado deve interpor recurso de apelação e requerer a redução e substituição da reprimenda, argumentando que os fatores mencionados pelo magistrado não guardam qualquer relação com o delito perpetrado por Aníbal, razão pela qual não se prestam a majoração da pena, tampouco para justificar a imposição de regime intermediário ou ilidir a substituição por restritiva de direitos.
Luciano do Amaral foi condenado a pena de 2 ano de reclusão, em regime aberto, por infração ao art. 148, §2º do Código Penal, pois privou a liberdade de Ana Maria por 8 dias, mantendo-a trancada no interior de um quarto, do imóvel denominado fazenda do capim seco. Na fixação da reprimenda, o magistrado reconheceu a incidência da qualificadora sob o fundamento de que “o réu foi sádico, ao esguichar água fria contra o corpo da vítima, durante os 3 primeiros dias da privação”. Na segunda etapa, embora considerada a menoridade relativa, visto que Luciano completou 18 anos apenas no penúltimo dia de privação, o magistrado manteve a pena no patamar estabelecido, em respeito a Súmula 231 do STJ, tornando-a definitiva. Considerando que a sentença foi publicada na data de ontem, como deve proceder o advogado de Luciano?
R: no caso em tela o advogado deve interpor recurso de apelação e requerer a redução da reprimenda, e, o afastamento da qualificadora,argumentando que os fatores mencionados pelo magistrado foram cometidos durante a menoridade de Luciano, razão pela qual não se prestam a majoração da pena, e, devem ser integralmente descartados.
R: Correta. O advogado deve interpor recurso de apelação e requerer a redução da reprimenda, mediante o afastamento da qualificadora, argumentando que os fatores mencionados pelo magistrado foram perpetrados durante a menoridade de Luciano, razão pela qual não se prestam a majoração da pena, devendo ser integralmente descartados.
Ranieri Xavier foi condenado às penas de 6 meses de detenção, em regime inicial semiaberto, pagamento de 10 dias-multa, e suspensão do direito de dirigir por 2 meses, substituída por prestação pecuniária no importe de 3 salários mínimos, em favor de entidade assistencial, por infração ao art. 306, caput, do Código de Trânsito Brasileiro, pois, em 5 de agosto de 2011, na Avenida Cintra, foi abordado por policias militares e, após realizar o exame de ar alveolar, constatou-se que conduzia veículo com concentração de álcool igual a 0,64 mg por litro de ar expelido. Em sede de apelação, negou-se provimento ao recurso de Ranieri, mantendo-se a integralidade do édito condenatório. Considerando transitada em julgado a referida decisão, como deve proceder o advogado de Renieri?
R: no caso em tela o advogado deve ingressar com revisão criminal, com fulcro no artigo 621, I do CPP, e requerer a absolvição de Ranieri, posto que a decisão foi contrária à previsão legal vigente para a época dos fatos, pois a redação do atrigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro conferida pela Lei nº: 11705/2008, dizia que “conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência”. Porém a dosagem alcoólica sanguínea era elemento objetivo integrante do tipo penal, reclamando a realização, justamente, de exame sanguíneo, sem o qual não poderia concluir pela conduta criminal. Entretanto no caso em tela Ranieri não forneceu o material sanguíneo, razão que sua condenação foi apenas no pelo bafômetro, e, portanto deve ser reformada.
R: correta. O advogado deve ingressar com revisão criminal, com fulcro no art. 621, I do CPP, e requerer a absolvição de Ranieri, posto que a decisão foi contrária à previsão legal vigente para a época dos fatos, porquanto o art. 306, do Código de Trânsito Brasileiro, com redação conferida pela Lei nº. 11.705/2008, assim dispunha \u201cConduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência\u201d. A dosagem alcoólica sanguínea era elemento objetivo integrante do tipo penal, reclamando a realização, justamente, de exame sanguíneo, sem o qual não se podia concluir pela subsunção da conduta ao tipo. Porém, Ranieri não forneceu material sanguíneo, razão pela qual sua condenação com base apenas no etilômetro deve ser reformada.
Lindaelza está sendo processada pela prática de furto simples, pois no dia 14 de setembro, enquanto caminhava em via pública, subtraiu um urso de pelúcia exposto na banca de jornal da vítima. Recebida a denúncia, o antigo patrono de Lindaelza protocolou petição afirmando que sua cliente é cleptomaníaca e requerendo a instauração de incidente de insanidade mental. Mediante decisão publicada na data de ontem, o magistrado negou o pedido formulado pela defesa, sob o fundamento de que cleptomania não é transtorno mental. Na qualidade de advogado recém constituído por Lindelza, como deve proceder?
R: no caso em tela deve interpor o recurso de apelação e demonstrar a inexistência de má-fé e alegar o princípio da fungibilidade recursal de incidente de insanidade mental, e argumentar que a Lindelza tem desvio de personalidade com base, exclusivamente, no comportamento inadequado e rebelde dela.
R: Correta. Por se tratar de decisão com força de definitiva, o advogado manejar o recurso de apelação. Tratando-se de decisão com força de definitiva, da qual não cabe recurso específico, o decisum que indefere incidente de insanidade mental deve ser combatido via recurso de apelação. Porém, interposto Recurso em Sentido Estrito dentro do prazo do apelo e demonstrada a inexistência de má-fé, impõe-se o seu recebimento e processamento como apelação, em observância ao princípio da fungibilidade recursal. INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL - Processamento pleiteado ao argumento de desvio de personalidade com base, exclusivamente, no comportamento inadequado e rebelde do réu dentro do presídio, decorrente da abstinência do uso de substância entorpecente. Inadmissibilidade. Ementa oficial: Ante meras alegações de dúvida quanto à higidez mental do acusado, deve ser mantida decisão que indeferiu processamento de incidente de sanidade mental, mormente quando este é pleiteado ao argumento de desvio de personalidade, com base, exclusivamente, no comportamento inadequado e rebelde do réu dentro do presídio, este decorrente da abstinência do uso de substância entorpecente.
Sujeito que está sendo processado por ter estuprado sua namorada, pode ser reconhecido como semi-imputável em razão de ser surdo?
R: no caso em tela não, pois o surdos-mudos não é semi-imputável  e sim é uma condição de deficiência física auditiva e não mental.
R: correta. Obviamente não, pois o fato do sujeito surdo namorar, implica na possiblidade de poder se comunicar, inclusive com sua parceira. De tal forma, não há como se sustentar a semi-imputabilidade nesse caso, reforçando que a deficiência meramente auditiva, não faz do sujeito um enfermo mental.
Sujeito semi-imputável condenado por homicídio culposo, cuja periculosidade seja considerada elevada, de acordo com conclusão final contida em exame de insanidade mental, poderá ter a pena convertida em internação?
R: no caso em tela se ficar provado através do exame de insanidade mental, que o sujeito é semi-imputável, sim poderá a pena ser convertida em internação se a penal for de detenção, conforme previsto no artigo 97 do CP, após o exame provar à alta periculosidade, o juiz poderá fixar a internação e não tratamento ambulatorial.
R: correta. Sim, pois de acordo com o art. 97 do CP, sendo o crime punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. Neste caso, desde que recomendável pela alta periculosidade, o magistrado poderá fixar a internação ou invés do tratamento ambulatorial
Alaor foi denunciado como incurso no art. 12 da Lei nº. 10.826/03, pois, sob a ordem de seu patrão, matinha irregularmente uma espingarda no interior da fazenda onde residia e trabalha como caseiro. Durante o inquérito policial, Alaor prestou depoimento informando que, em vista de diversas invasões anteriores, perpetradas por integrantes do grupo denominado “Sem Terra”, o proprietário da fazenda determinou que o depoente mantivesse a referida arma, deixada ali pelo antigo caseiro, já falecido, sob pena de ser demitido. Considerando que Alaor foi citado na data de ontem, como deve proceder o advogado?
R: no caso em tela o advogado deverá apresentar a defesa preliminar e requerer a absolvição sumária, com fulcro no artigo 386, VI do CPP, em razão das atuais condições, já que Alaor não teria outras alternativas, ou seja, tinha que respeitar as ordens de seu patrão, em vistas das dificuldades de manter seu emprego.
R: correta. O advogado deve apresentar defesa preliminar e requerer a absolvição sumária, com fulcro no art. 386, VI do CPP, visto que, nas atuais condições, Alaor não teria outras alternativas para manter sua subsistência, exceto respeitar as ordens de seu patrão, em vista das dificuldades em encontrar outro emprego.
Gilberto está sendo processado como incurso no art. 217-A do Código Penal por ter mantido relação sexual com Giovana, pessoa de 13 anos de idade.
Segundo consta da denúncia, Gilberto e Giovanase conheceram em um estabelecimento noturno, tendo Giovana cobrado a quantia de R$ 100,00 pelo programa sexual.
No decorrer da instrução probatória algumas testemunhas apontaram que Giovana tinha o costume de se apresentar como tendo 16 anos de idade, posto possuir o corpo já bastante desenvolvido.
Na qualidade de advogado de Gilberto, o que pode ser alegado em favor de seu cliente?
R: no caso em tela o advogado de Gilberto, apresentar a resposta a acusação e alegar erro do tipo, já que Gilberto não tinha consciência da verdadeira idade de Giovana, pois estava em um local onde não poderia haver menores 16 anos. Portanto requer a sua absolvição em razão que no crime em tela não há a condenação culposa.
R: Correta. Deve ser alegado erro de tipo, posto que Gilberto não tinha consciência da verdadeira idade de Giovana.
Portanto, não havia dolo de se relacionar sexualmente com pessoa menor de 14 anos.
Importante destacar inexistir a forma culposa do tipo de estupro de vulnerável, sendo caso de absolvição de Gilberto
Roberto encontra-se na rodoviária de sua cidade aguardando para embarcar em um ônibus para a capital do estado. Nesta ocasião é abordado por José, o qual relata que sua mãe, de avançada idade, reside na capital e necessita de remédios. Portanto, José pede a Roberto que leve os remédios em sua bagagem e os entregue, na rodoviária da capital, ao irmão de José.
Roberto atende à solicitação, porém, na estrada, o ônibus é parado e revistado pela Polícia Rodoviária, apurando-se que na caixa de remédios existia, em verdade, porções de cocaína.
Qual tese pode ser apresentada em favor de Roberto?
R: no caso em tela deve ser alegado que Roberto não tinha conhecimento do que existia na caixa de remédios (drogas), e que ocorreu foi erro determinado por terceiro (José), conforme previsto no artigo 20, §2, CP, e assim deve requerer que o crime em tela (tráfico) não admite a forma culposa e, portanto, é escusável ou inescusável e requer sua absolvição.
R: correta. A tese a ser apresentada em favor de Roberto é a ocorrência de erro determinado por terceiro, nos termos do art. 20, § 2, do CP.
Ainda, deve-se destacar que o tráfico não admite a forma culposa, razão pela qual, seja o erro escusável ou inescusável, Roberto deve ser absolvido.
Carlos é sócio-administrador de uma indústria e, possuindo dúvidas sobre a correta forma de tributação de um de seus produtos, contrata um escritório de consultoria tributária para lhe explicar quais seriam as exigências do fisco a respeito de tal produto.
Carlos segue à risca as orientações do escritório contratado, porém, a Secretaria da Fazenda possui entendimento diverso sobre a forma de tributação, motivo pelo qual autua a empresa e remete cópia ao Ministério Público, sendo, então, oferecida denúncia por sonegação fiscal contra Carlos.
Qual tese pode ser apresentada em favor de Carlos?
R: no caso em tela a medida cabível é resposta a acusação, e alegar que Carlos achava que o escritório de consultoria tributária estava assessorando de forma correta, e, portanto, Carlos ocorreu no erro escusável, e, assim requer sua absolvição do crime de sonegação fiscal.
R: correta. Trata-se de hipótese de erro de proibição inevitável ou escusável. Isto porque Carlos tomou todas as medidas necessárias para ter conhecimento sobre a norma, inclusive contratando consultoria especializada.
Assim, eventual divergência de posicionamento sobre a forma de tributação não pode gerar responsabilidade criminal.
Gilberto encontra-se em sua residência durante a madrugada, ocasião na qual ouve a porta se abrindo e vê um vulto adentrando sua sala. Assustado, Gilberto dispara contra o invasor, matando-o. Ao acender a luz e se aproximar, percebe tratar-se de seu filho, que mora em outra cidade e queria apenas fazer uma surpresa para o pai.
Comente as consequências jurídicas da conduta de Gilberto.
R: no caso em tela o Gilberto será excluído da pena de homicídio em razão que o mesmo acreditava estar em legítima defesa, já nesta situação ocorreu de madrugada e o invasor adentrava-se em sua residência, e, também tinha conhecimento que seu filho morava em outra cidade e não seria ele entrando dentro de sua residência. Portanto, Gilberto deverá ser excluído de dolo e culpa, e requerer sua absolvição, pois agiu com erro sobre os pressupostos fáticos de uma excludente de ilicitude.
R: correta. A conduta de Gilberto se caracteriza como erro sobre os pressupostos fáticos de uma excludente de ilicitude, ou seja, em erro de tipo permissivo. Gilberto acreditava estar em legítima defesa.
Nesta situação o erro era inevitável, portanto, deverá ser excluído dolo e culpa, sendo o agente absolvido.
Rômulo é abordado por policiais em posse de uma chave mestra, enquanto caminhava por um bairro residencial durante a madrugada. Diante disso, Rômulo é preso em flagrante pela prática de tentativa de furto qualificado (art.155, § 4º, III, do CP). Está correta a conduta dos policiais? Justifique.
R: no caso em tela não, pois não houve se quer a iniciação de um crime de furto, tão pouco de forma qualificada, já que Rômulo só portava em suas mãos uma chave mestra, e não deveria ser preso flagrantemente, sendo que apenas caminhava pelo bairro e não estava iniciando nenhuma empreitada criminosa.
R: correta. Não está correta, pois Rômulo não deu início a ato executório do crime de furto. A mera posse de chave mestra não é ato idôneo à consecução do crime patrimonial, não colocando em perigo o bem jurídico tutelado.
Policiais recebem informação anônima de que dois indivíduos pretendem roubar um supermercado. A informação relata os nomes completos dos assaltantes e sua vestimenta, além de detalhes do plano: um deles abordará o funcionário do caixa e anunciará o roubo, com as mãos por baixo das vestes, simulando portar arma de fogo; o outro recolherá o dinheiro do caixa. Os agentes da Lei vão até o local, onde encontram os dois agentes perto do mercado. Indagados, ambos admitem que pretendiam praticar o crime, logo após ingerirem bebidas alcoólicas num bar ali próximo para adquirirem coragem. Qual a tipificação do crime por eles praticado?
R: no caso em tela houve manifestação dos dois indivíduos, entretanto não admite a tentativa do iter criminis, pelo fato dos dois agentes não terem realizado o delito criminoso de roubo. Diante disso não houve crime e, portanto, os dois agentes na verdade estão na fase internas de cogitação, pois não inicializou a fase externa do iter criminis.
R: correta. Não praticaram qualquer crime, pois não iniciaram os atos executórios do roubo.
Marcos e Paulo começam a escavação de um túnel ligando um imóvel alugado por eles a uma joalheria. Em poder de mandado judicial de busca e apreensão, a polícia ingressa no imóvel, surpreendendo os dois enquanto prosseguiam o trabalho. No imóvel são apreendidos mapas demonstrando o trajeto do túnel. Ambos foram presos em flagrante pela prática de tentativa de furto qualificado. Segundo a teoria objetivo-individual, houve de fato atos executórios do crime de furto?
R: no caso em tela está presente as teorias objetivas material, já que presente os mapas demonstrando o trajeto do túnel, onde comprova que os agentes tinham a intenção de furtar a joalheria.
R: correta. Sim. De acordo com a teoria objetivo individual, são atos executórios não apenas os que dão início à ação típica (no caso, subtrair), mas também os imediatamente anteriores, desde que haja prova do plano concreto do autor (tal como se verifica na hipótese, ante a apreensão dos mapas e tendo os agentes sido surpreendidos em plena escavação do túnel que lhes daria acesso às jóias).
Ricardo efetua um disparo de arma de fogo contra seu desafeto com a finalidade de matá-lo, porém não o atinge. O processo transcorre regularmente, sendo Ricardo condenado pelo crime de tentativa de homicídio. Na dosimetria da pena, o juiz deixa de aplicar a redução da pena referente à tentativa, considerando os péssimos antecedentes de Ricardo, bem como a motivação torpe do crime (acerto de contas por dívida dedrogas). Considerando as informações trazidas, o que se pode alegar em favor de Ricardo à pena aplicada?
R: no caso em tela deve ser interposto recurso de apelação e pedir a reforma da sentença condenatória em razão que ocorreu tentativa de homicídio e não crime consumado, e, além disso deve observar o magistrado a redução da pena de um a dois terço, conforme artigo 14, parágrafo único, o que não foi observado na dosimetria da penal, já que não importa os antessentes criminais de Ricardo, bem como a motivação torpe do crime, acerto de contas por dívida de droga.
R: CORRETA. Primeiramente, a redução da pena em caso de tentativa é obrigatória, nos termos do art. 14, parágrafo único, do Código Penal. Assim, não tendo se consumado o crime, o juiz deveria necessariamente reduzir a pena, de um a dois terços.
Ademais, o critério para a redução é apenas o iter criminis percorrido, não se podendo levar em consideração maus antecedentes ou outras circunstâncias. Quando mais distante da consumação, maior a diminuição. Quanto mais perto da consumação, menor a diminuição. No caso, a Defesa poderia alegar que a vítima não sofreu lesões (tentativa branca), para pleitear a redução no patamar máximo.
José ingressa em quintal alheio com o objetivo de furtar objetos de valor. Começa a separar alguns pertences quando é surpreendido por vizinhos, que o avistam da janela ao lado e começam a gritar por ajuda. José, então, desiste de prosseguir na empreitada criminosa e sai correndo, mas acaba detido pela polícia. José deve responder por algum crime?
R: no caso em tela José responde por tentativa de furto, por prosseguir, mas não pode em razão do vizinho começar a gritar e chamar por ajuda, onde desiste, mas é detido pela polícia.
R: correta. José deve responder por tentativa de furto (art. 155 c.c. o art. 14, II, do CP). Afinal, deu início aos atos executórios do furto, mas não atingiu a consumação por circunstâncias alheias à sua vontade. Com efeito, a pronta atuação dos vizinhos o impediu de prosseguir, não se podendo falar em desistência voluntária.
Durante discussão, João efetua um disparo de arma de fogo contra Paulo, pretendendo matá-lo. Paulo é atingido. Vendo seu desafeto agonizar, João se arrepende e o leva ao hospital, conseguindo salvá-lo. Paulo sofre lesões corporais de natureza grave. Por qual crime João deve responder?
R: no caso em tela o João deverá ser responder pelo crime de lesão corporal de natureza grave, conforme artigo 129, §1º, CP.
R: correto. João deve responder por lesões corporais de natureza grave e não por tentativa de homicídio. Nos termos do art. 15 do CP, o agente que, voluntariamente, impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Em operação de combate ao tráfico de drogas, policiais ingressam à paisana em uma casa noturna. Fingindo serem usuários de drogas, abordam aleatoriamente um rapaz e oferecerem elevada soma em troca de comprimidos de ecstasy. Tal rapaz, empolgado com a quantia oferecida, sai em busca da droga objetivando lucrar com a revenda. Cerca de meia hora depois, retorna com o entorpecente, sendo preso em flagrante pelo crime do art. 33 da Lei 11.343/2006. Como advogado de Defesa, e considerando as informações acima, o que pode ser arguido em defesa do rapaz?
R: no caso em tela o advogado deverá alegar que ocorreu um flagrante preparado, pois tinha intenção de prender um “suposto” traficante, e, em relação a quantidade de dinheiro, o mesmo fez, foi buscar as drogas, mesmo não sendo traficante, e, requer a sua absolvição pelo crime do artigo 33 da Lei 11.343/06. Entretanto, sabemos que o crime de trafico configurar-se com a tese de transportar, mas no caso em tela o que os policiais fizeram foram forjar um flagrante. 
R: correta. Houve crime impossível. O rapaz não estava comercializando entorpecentes até ser abordado pelos policiais, que atuaram como agentes provocadores, tomando as providências para impedir a consumação do crime. Nesse sentido, confira-se o teor da súmula 145 do STF: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”.
João, aproveitando-se da distração do caixa de um determinado supermercado, subtrai a quantia de mil reais. No dia seguinte, fica sabendo que o dono do estabelecimento havia procurado a polícia naquela manhã e que havia câmeras de segurança no local. Com medo de ser processado e condenado, embora muito triste por ter de abrir mão do valor obtido, procura a vítima e devolve todo o dinheiro subtraído. João responde pelo furto? Se sim, faz jus a algum benefício legal?
R: no caso em tela João será beneficiado pelo arrependimento posterior, previsto no artigo 16 do CP, já que devolveu o dinheiro subtraído (todo), antes da denúncia.
R: correta. João responde pelo crime de furto, consumado no dia anterior. Porém, tratando-se de delito cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa e restituída a coisa até o recebimento da denúncia por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços (arrependimento posterior). Observe-se que o benefício legal exige apenas que o ato seja voluntário (livre de coação), não importando se espontâneo (sincero arrependimento).
Indivíduo conduz sua vítima até uma floresta com o objetivo de estuprá-la. Porém, antes de consumar o crime sexual, a vítima empreende fuga, correndo até uma rodovia próxima, onde vem a ser atropelada por um caminhão.
Na situação narrada, deverá o agente responder pelo resultado morte?
R: no caso em tela o agente não responderá pelo crime de homicídio, pois não deu causa ao atropelamento, já que o agente não tinha dolo de homicídio, e, também não tinha o dever de cuidar relativo à vida da vítima. Portanto, o agente tinha apenas a intenção de estupro, deverá responder por tentativa de estupro, tão somente.
R: correta. Não. Embora, pela teoria da equivalência dos antecedentes, a conduta do agente seja considerada causa do evento morte (aplicação do método da eliminação hipotética), é certo que o agente não possuía dolo de homicídio, e nem sequer quebrou dever de cuidado (culpa) relativo à vida da ofendida.
Portanto, embora haja relação causal, não existe tipicidade subjetiva (dolo ou culpa), devendo responder apenas pela tentativa de estupro 
Geraldo, funcionário de Lucas, ministrou a este dose letal de veneno. Contudo, antes que a substância começasse a surtir efeitos, a residência de Lucas sofreu um incêndio em virtude de curto-circuito, vindo o proprietário a falecer.
Na situação hipotética narrada, por qual crime responderá Geraldo?
R: no caso em tela Geraldo responderá por homicídio tentado. 
R: correto. Geraldo responderá apenas por tentativa de homicídio.
Isso porque, no caso narrado, o incêndio se caracteriza como causas absolutamente independente, não apresentando qualquer relação com o veneno ministrado. Portanto, a Geraldo não pode ser imputado o resultado morte, respondendo apenas pela forma tentada do crime pretendido.
José, com a intenção de matar, desferiu diversas facadas contra João, sendo este socorrido e encaminhado a hospital, onde foi submetido a cirurgia.
No decorrer do procedimento cirúrgico, o médico responsável cometeu erro grosseiro, posto que, na noite anterior, havia participado de uma festividade e ingerido bebida alcoólica em excesso. Em virtude do erro médico, João veio a óbito.
Na qualidade de advogado de José, qual argumento poderia ser usado em favor de seu cliente.
R: no caso em tela o advogado de José deve alegar que a causa da morte de João não ocorreu em virtude das facadas efetuada por José é sim em virtude do erro grosseiro do médico, e assim José somente deverá responder por tentativa de homicídio, conforme previsão legal do artigo 13, §1º do CP.
R: correta. Deve-se argumentar que o erro médico grosseiro é causa superveniente relativamente independente não previsível pelo agente.
Não é previsível o fato de estar o médico cansado e ainda sentindo os efeitos na ingestão de álcool na noite anterior à cirurgia.
Portanto, nos termos do art. 13, § 1º, do CP, deveser excluída a imputação, respondendo apenas por tentativa de homicídio.
Três agentes penitenciários observam, pelas câmeras de segurança, dois detentos discutirem e se agredirem mutuamente no interior de uma cela.
Em virtude da superlotação, os agentes penitenciários conversam entre si e concluem que seria benéfico ao estabelecimento se um dos detentos morresse, inclusive por serem ambos integrantes de facção criminosa.
A peleja apenas chega ao fim com a morte de um dos envolvidos.
É típica a conduta dos agentes penitenciários? Justifique.
R: no caso em tela os agentes pela omissão próprio (consciência e vontade que ocorresse o resultado morte), prevista no artigo 13, §2º do CP, deverá responder pelo resultado (morte), ou seja, homicídio doloso na forma comissiva por omissão.
R: CORRETA. Sim, a conduta dos agentes penitenciários é típica.
Enquanto se encontram recolhidos, os detentos estão sob vigilância e proteção Estatal direta, cabendo aos agentes penitenciários zelar pela segurança dos mesmos.
Noutras palavras, tinham o dever de evitar o resultado.
No caso em tela, os agentes tinham consciência e vontade que ocorresse o resultado morte, portanto devem responder por homicídio doloso na forma comissiva por omissão.
João, em legítima defesa, efetua disparos de arma de fogo contra Marcos, matando-o. Pedro, que emprestou a arma para João, é partícipe de crime de homicídio? Justifique, à luz da teoria da acessoriedade limitada.
R: não, porque ocorreu legítima defesa (conduta lícita), no caso em tela. Já que João não praticou um fato típico e antijurídico, não respondendo como partícipe.
R: CORRETA. Não. Segundo a teoria da acessoriedade limitada, o partícipe apenas responde se o autor houver praticado um fato, pelo menos, típico e antijurídico. Como no caso a atuação de João foi em legítima defesa (conduta lícita), Pedro não responderá como partícipe.
Marcos convida João para furtar determinada residência, aproveitando o período em que os moradores estarão em viagem de férias. As tarefas são divididas da seguinte forma: João fica responsável por conduzir o veículo e permanecer vigiando na rua, ao passo que Marcos entrará na casa, recolherá os pertences e voltará para o veículo, para fugirem. No dia dos fatos, tudo se inicia conforme o planejado. Porém, no interior do imóvel, Marcos é surpreendido pela presença de um morador e acaba matando-o com uma faca encontrada na cozinha da casa. Marcos e João são presos em flagrante e, posteriormente, denunciados por latrocínio (art. 157, 3o, do CP). Como advogado de João, o que pode ser arguido em favor do seu cliente no tocante ao crime imputado?
R: no caso em tela o advogado deverá apresentar a peça resposta acusação e na argumentação, requerer a aplicação do artigo, 29, §2º do CP, tendo em vista que João em sua participação foi de menor importância (menos grave), ou seja, só conduzia o veículo, não adentrou-se na residência para furta e tão pouco executou (matou) a vítima, sendo assim não deve responder pelo crime de latrocínio e sim pelo crime de furto, artigo 155 do CP.
R: correta. João quis apenas participar do crime de furto (menos grave), devendo ser eventualmente responsabilizado apenas por tal delito. Trata-se de cooperação dolosamente distinta (art. 29, § 2º, do CP).
Paulo sequestra Antonio, exigindo de seus familiares certa quantia em dinheiro como preço do resgate. O valor é pago e Paulo, após libertar Antonio, pede que Josué esconda a quantia obtida ilicitamente. Em investigação, a polícia consegue identificar e individualizar as condutas de Paulo e Josué, que são presos pelo crime do art. 159 do CP (extorsão mediante sequestro). No tocante ao crime imputado a Josué, qual argumento pode ser deduzido em seu favor?
R: no caso em tela Josué poderá alegar que somente ocorreu no crime após a consumação do crime do artigo 159 do CP, e, assim sendo não poderia responder por tal delito, mas poderia responder pelo crime do artigo 349 do CP de favorecimento real.
R: CORRETA. A participação de Josué se iniciou após a consumação do crime de extorsão mediante sequestro (obtenção da vantagem), de modo que ele não poderia responder por tal delito. Poderia responder somente pelo crime do art. 349 do CP (favorecimento real).
Maria, logo após o parto, sob influência do estado puerperal, resolve eliminar a vida do próprio filho. Estando debilitada, pede ajuda a João, seu companheiro e pai da criança, o qual, não desejando o filho, executa a tarefa. O promotor denuncia Maria por infanticídio e João por homicídio. No tocante ao tipo penal imputado, qual argumento pode ser arguido em defesa de João?
R: no caso em tela o argumento da defesa de João, poderá argumentar a previsão legal do artigo 29 do CP, em que responde na medida da sua culpabilidade, bem como no artigo 30 do CP, não se comunica as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo, quando elementares do crime. será que a corrente majoritária define que o Acusado deverá responder por infanticídio previsto no artigo 123 do CP, e, não por homicídio.
R: correta. Nos termos do art. 29 do CP, \u201cquem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade\u201d (teoria monista). Outrossim, estabelece o art. 30 do CP que \u201cnão se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime\u201d. A morte do filho logo após o parto, e sob a influência do estado puerperal, constituem elementares do crime, comunicando-se ao coautor. Por tudo isso, João deve responder por infanticídio, não por homicídio
Sofia, acadêmica de direito e estagiária de seu escritório na área penal, te procura, na qualidade de advogado especialista indagando se em relação à persecução penal, o Brasil adotou o sistema acusatório ou inquisitivo? Esclareça o questionamento de Sofia apontando as principais distinções entre ambos.
R: no Brasil após o pacote anticrime o sistema passou a ser adotado é o acusatório, mas com alguns traços do inquisitivos, conforme prevê o Artigo 3-A do CPP, e os artigos 209, 156, ambos do Código de Processo Penal.
R: CORRETA. Deve-se esclarecer a Sofia que o Brasil adotou o sistema acusatório, com base constitucional e também por expressa previsão do art. 3º-A do CPP. Porém, há dispositivos legais que mitigam o sistema acusatório, como a possibilidade de condenação mesmo se o MP requerer a absolvição. As principais diferenças se referem à publicidade dos atos e à separação das funções de acusação e julgamento.
Um advogado, extremamente zeloso em seu trabalho, passa a analisar os autos de um Inquérito Policial envolvendo seu cliente. Na análise, se dá conta de que o Inquérito Policial continha irregularidades procedimentais. Buscou, portanto, estudar e entender quais as possibilidades para a defesa diante da situação. Qual conclusão deve ter chegado o advogado e qual sua fundamentação?
R: no caso em tela o advogado deverá requerer junto ao delegado de polícia uma solicitação procedimental que no inquérito está ocorrendo irregularidades, se nada for corrigido na ação criminal em juízo deverá requerer a anualidade procedimental das irregularidades.
R: CORRETA. A existência de irregularidades no decorrer do inquérito não acarreta nulidade da investigação, posto ser o inquérito autônomo e independente em relação à ação penal. Inclusive, o inquérito é dispensável para a propositura da ação penal. Portanto, eventuais irregularidades da investigação não beneficiarão seu cliente.
Em um processo civil, apura-se a responsabilidade de Ismael, dono de um imóvel alugado para fins comerciais, por uma infiltração que estava atrapalhando o rendimento do locatário, em razão do mal cheiro provocado pela umidade. O perito foi ao estabelecimento e constatou que a infiltração já era antiga, anterior à locação, e que tinha relação com erros na engenharia do prédio. Todavia, diante de pedidos por parte do dono do imóvel, o perito decide alterar seu laudo para não prejudicar o proprietário do imóvel.
Contudoa irregularidade do laudo pericial foi descoberta no decorrer do processo civil, sendo encaminhada cópia ao promotor de justiça.
Diante da situação, Ismael, preocupado, te procura, na qualidade de advogado, para saber se há a necessidade de instauração de inquérito policial para apurar a conduta do perito?
R: No caso em tela não cabe ao advogado instaurar um inquérito policial, o que seria possível no caso em tela é uma queixa crime, para buscar a apuração da conduta do perito. 
R: CORRETA. Não, as peças enviadas pelo juiz cível ao promotor de justiça, uma vez suficientes, já podem ser utilizadas para embasar a ação penal pelo crime de falsa perícia, sem necessidade de investigação policial.
Em um determinado município, o Ministério Público recebe a notícia de que o prefeito estaria desviando verbas da merenda escolar dos alunos da rede municipal de ensino. Diante da situação, foi instaurado um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) pelo próprio MP, na busca de elementos informativos que pudessem embasar uma futura ação penal. Neste cenário, considerando os termos do Pacote Anticrime, o MP tem obrigação de comunicar a instauração do PIC?
R: no caso em tela o MP tem não há mais a necessidade de comunicar conforme a previsão legal do artigo 28-A do CPP.
R: CORRETA. Sim, o juiz das garantias deve ser informado sobre a instauração de qualquer procedimento investigatório, seja pela autoridade policial ou qualquer outro órgão, nos termos do art. 3º-B, IV, do CPP.
Sobre a Notitia Criminis, responda:
A) A Delatio Criminis se confunde com a Notitia Criminis inqualificada? Justifique.
Não. Notitia criminis inqualificada significa uma denúncia anônima, não possuindo elementos para instaurar um inquérito policial. Já o Delatio Criminis é feita a comunicação por qualquer pessoa do povo de forma verbal ou escrita, mesmo não havendo interesse.
B) A Delatio Criminis ou a modalidade de cognição mediata são indispensáveis em quais casos?
Em todos os casos em que os fatos criminosos são investigado não seja de ação penal pública incondicionada, já nos demais casos há a necessidade da denúncia seja feita pelo ofendido ou seu representante.
C) Diferencie a Delatio Criminis da cognição imediata.
No caso do Delatio Criminis a comunicação é feito por qualquer pessoa do povo a autoridade policial, já na cognição imediata a autoridade policial toma conhecimento do crime/fato por exercício da sua ativida.
D) Diferencie a modalidade de cognição coercitiva da imediata.
A cognição imediata poderá se feita por qualquer ato praticado pela autoridade policial, já na cognição coercitiva isso ocorre somente por meio da prisão em flagrante.
Daniel, dono de propriedade rural mantinha uma plantação de melancias. Carlos, com o intuito de prejudicar Daniel, seu desafeto, abandona um de seus porcos em meio a plantação. O animal faminto se alimenta das melancias e pisoteia outras, causando prejuízo a Daniel.
Cleber, vizinho de Daniel, ao ver Carlos abandonando o animal na plantação, por meio de seu cargo de promotor de justiça, requer instauração do inquérito policial.
Carlos é instado a comparecer na delegacia para prestar depoimento na condição de investigado, possivelmente sendo indiciado. Razão pela qual lhe procura, advogado, para o acompanhar, narrando o ocorrido.
Na posição de advogado de Carlos, qual medida deve ser utilizada em benefício de Carlos?
Justifique.
R: no caso em tela o advogado de Carlos, deverá apresentar habeas corpus com a finalidade de trancar o inquérito policial, tendo em vista que no caso em tela o crime de abandono de animais em propriedade alheia Artigo 164 do Código Penal, é, de são penal privada, previsto no artigo 167 do CP, assim sendo deverá o inquérito ter inicio por meio de queixa do ofendido Daniel, não podendo o MP dar início ao inquérito por meio de requerimento já que não é titular da ação penal.
Daniel, funcionário da administração pública municipal, em cargo com prerrogativa de foro conforme Lei Estadual, após injusta provocação que o levou a agir sob violenta emoção, desferiu cinco disparos de arma de fogo contra Lorenzo, levando-o a óbito.
O Ministério Público denunciou Daniel por homicídio. Por conta da prerrogativa de foro garantida por seu cargo, este foi julgado pela Justiça Federal.
Daniel foi condenado a 19 anos e meio de reclusão.
Na condição de advogado de Daniel, qual medida a ser tomada?
R: no caso em tela o advogado deverá interpor o recurso de Apelação sustentando a nulidade da sentença por conflito de competência, tendo-se em vista que a competência é o Tribunal do Júri em razão do crime contra vida, conforme previsão legal do Artigo, 5º, XXXVIII da CF. E diante do reconhecimento da incompetência irá anular os atos decisórios proferidos nos autos, como a sentença, e, decisões de saneamento e outros que julguem questões processuais.
A) N ã o . N o t i t i a C r i mi n is i nq u a l i f i c a d a s e tr at a d a de n ú n c i a a n ô n i m a , nã o 
po s s u i e l e m e n t o s s uf i c ie n te s p a r a a i n s t a ur aç ã o d o i n q u é r i t o p o li ci a l , já a 
De l a t i o C r i m i n i s é a co mu n i c a ç ã o f e i t a d e ma n ei ra e s c r i t a o u v e r b a l , po r 
me i o d e q u a l q u e r pe ss o a d o p o v o , i n d e p en d en te me n t e d e i n t e r e s s e 
pe s so a l .
B) T o d o s o s c a s o s e m q ue o f a t o c r i m i n o s o a se r i n v e s t i g a d o n ã o s e ja d e 
cr i m e d e a ç ã o p e na l pú b l i c a i n c o n d i c i o na d a, e m to d o s o s d e m a i s h á a 
ne c e s s i d a d e d a de n ún ci a f e i t a p e l o o f e n d i do o u s e u r e p r e s e n t a n te .
C) E n q u a n t o n a D el a t i o C r im i n i s a a u t o r i d a de p ol i c i a l t o m a c o n h e c i me nt o d o
fa t o p o r m e i o d o p ov o, na c o g n i ç ã o i m e d i a t a a au to ri d a d e p o l i c i a l to ma 
co n h e c i m e n t o d o f a t o e m de c o r r ê n c i a d o e x e rc íc i o d e s u a a t i v i d a d e .
D) A c o g n i ç ã o i m e d i at a p o d e s e r f e i t a p o r qu a lq u e r a t o p r a t i c a d o p e l a 
au t o r i d a d e p o l i c i al , n a co g n i ç ã o c o e r c i t i va i ss o o c o r r e s o m e n te p or me i o d a 
pr i s ã o e m f l a g r a n te .
A Notitia Criminis de cognição coercitiva ocorre quando:
Por meio da prisão em agrante.
Au l a I I : A t i v i d a d e s i ni c i a i s d a a u t o r i d a d e p o l i c i a l
Daniel, dono de propriedade rural mantinha uma plantação de melancias. Carlos, com
o intuito de prejudicar Daniel, seu desafeto, abandona um de seus porcos em meio a
plantação. O animal faminto se alimenta das melancias e pisoteia outras, causando
prejuízo a Daniel.
Cleber, vizinho de Daniel, ao ver Carlos abandonando o animal na plantação, por meio
de seu cargo de promotor de justiça, requer instauração do inquérito policial.
Carlos é instado a comparecer na delegacia para prestar depoimento na condição de
investigado, possivelmente sendo indiciado. Razão pela qual lhe procura, advogado,
para o acompanhar, narrando o ocorrido.
Na posição de advogado de Carlos, qual medida deve ser utilizada em benefício de
Carlos?
Justifique.
RE SP O S T A E S P E R A D A
No p r e s e n t e c a s o de ve -s e u t i l i z a r o r e m é d io c on s t i t u c i o n a l h a b e a s co rp u s 
pa r a q u e h a j a o t ra n ca me n t o d o i n q u é r i to p ol i ci a l , b a s e a n d o - s e n o f at o d e 
qu e o r e f e r i d o c r im e de i n t r o d u ç ã o o u a b a n do n o d e a n i m a i s e m p r op ri e d a d e
al h e i a p r e v i s t o n o a rt ig o 1 6 4 d o C ó d i g o P e na l sã o d e a ç ã o p e n a l p ri va d a 
Marco foi indiciado pelo crime de latrocínio.Ao ser convocado para um interrogatório, solicitou a presença de um advogado, o qual lhe foi negado sob a justificativa de o inquérito policial ser um procedimento inquisitório que não garante o contraditório e o delegado poder agir com discricionariedade.
Após o interrogatório, o silêncio do indiciado foi utilizado como motivo para a decretação da prisão temporária.
Na condição de advogado de Marco, qual medida a ser tomada?
R: no caso em tela o advogado deverá utilizar o habeas corpus para ocorra o relaxamento da prisão temporária, já que a prisão é ilegal, pois houve a cerceamento de defesa e injusto motivo de sua prisão conforme previsão legal do artigo 5º, LXIII da CF, ou seja, de permanecer calado e da assistência de um advogado o que foi negado pelo delegado no caso em tela.
Em determinada ação penal, em fase de alegações finais, a defesa do réu alegou, de modo preliminar, a ocorrência de nulidade da ação penal em razão de vício em sua origem, qual seja, no inquérito policial, pois o delegado de polícia realizou o interrogatório extrajudicial sem a presença do defensor do investigado, ora acusado. Como deve proceder o juiz? Fundamente.
R: 
A) N ã o . N o t i t i a C r i mi n is i nq u a l i f i c a d a s e tr at a d a de n ú n c i a a n ô n i m a , nã o 
po s s u i e l e m e n t o s s uf i c ie n te s p a r a a i n s t a ur aç ã o d o i n q u é r i t o p o li ci a l , já a 
De l a t i o C r i m i n i s é a co mu n i c a ç ã o f e i t a d e ma n ei ra e s c r i t a o u v e r b a l , po r 
me i o d e q u a l q u e r pe ss o a d o p o v o , i n d e p en d en te me n t e d e i n t e r e s s e 
pe s so a l .
B) T o d o s o s c a s o s e m q ue o f a t o c r i m i n o s o a se r i n v e s t i g a d o n ã o s e ja d e 
cr i m e d e a ç ã o p e na l pú b l i c a i n c o n d i c i o na d a, e m to d o s o s d e m a i s h á a 
ne c e s s i d a d e d a de n ún ci a f e i t a p e l o o f e n d i do o u s e u r e p r e s e n t a n te .
C) E n q u a n t o n a D el a t i o C r im i n i s a a u t o r i d a de p ol i c i a l t o m a c o n h e c i me nt o d o
fa t o p o r m e i o d o p ov o, na c o g n i ç ã o i m e d i a t a a au to ri d a d e p o l i c i a l to ma 
co n h e c i m e n t o d o f a t o e m de c o r r ê n c i a d o e x e rc íc i o d e s u a a t i v i d a d e .
D) A c o g n i ç ã o i m e d i at a p o d e s e r f e i t a p o r qu a lq u e r a t o p r a t i c a d o p e l a 
au t o r i d a d e p o l i c i al , n a co g n i ç ã o c o e r c i t i va i ss o o c o r r e s o m e n te p or me i o d a 
pr i s ã o e m f l a g r a n te .
A Notitia Criminis de cognição coercitiva ocorre quando:
Por meio da prisão em agrante.
Au l a I I : A t i v i d a d e s i ni c i a i s d a a u t o r i d a d e p o l i c i a l
Daniel, dono de propriedade rural mantinha uma plantação de melancias. Carlos, com
o intuito de prejudicar Daniel, seu desafeto, abandona um de seus porcos em meio a
plantação. O animal faminto se alimenta das melancias e pisoteia outras, causando
prejuízo a Daniel.
Cleber, vizinho de Daniel, ao ver Carlos abandonando o animal na plantação, por meio
de seu cargo de promotor de justiça, requer instauração do inquérito policial.
Carlos é instado a comparecer na delegacia para prestar depoimento na condição de
investigado, possivelmente sendo indiciado. Razão pela qual lhe procura, advogado,
para o acompanhar, narrando o ocorrido.
Na posição de advogado de Carlos, qual medida deve ser utilizada em benefício de
Carlos?
Justifique.
RE SP O S T A E S P E R A D A
No p r e s e n t e c a s o de ve -s e u t i l i z a r o r e m é d io c on s t i t u c i o n a l h a b e a s co rp u s 
pa r a q u e h a j a o t ra n ca me n t o d o i n q u é r i to p ol i ci a l , b a s e a n d o - s e n o f at o d e 
qu e o r e f e r i d o c r im e de i n t r o d u ç ã o o u a b a n do n o d e a n i m a i s e m p r op ri e d a d e
al h e i a p r e v i s t o n o a rt ig o 1 6 4 d o C ó d i g o P e na l sã o d e a ç ã o p e n a l p ri va d a 
A) N ã o . N o t i t i a C r i mi n is i nq u a l i f i c a d a s e tr at a d a de n ú n c i a a n ô n i m a , nã o 
po s s u i e l e m e n t o s s uf i c ie n te s p a r a a i n s t a ur aç ã o d o i n q u é r i t o p o li ci a l , já a 
De l a t i o C r i m i n i s é a co mu n i c a ç ã o f e i t a d e ma n ei ra e s c r i t a o u v e r b a l , po r 
me i o d e q u a l q u e r pe ss o a d o p o v o , i n d e p en d en te me n t e d e i n t e r e s s e 
pe s so a l .
B) T o d o s o s c a s o s e m q ue o f a t o c r i m i n o s o a se r i n v e s t i g a d o n ã o s e ja d e 
cr i m e d e a ç ã o p e na l pú b l i c a i n c o n d i c i o na d a, e m to d o s o s d e m a i s h á a 
ne c e s s i d a d e d a de n ún ci a f e i t a p e l o o f e n d i do o u s e u r e p r e s e n t a n te .
C) E n q u a n t o n a D el a t i o C r im i n i s a a u t o r i d a de p ol i c i a l t o m a c o n h e c i me nt o d o
fa t o p o r m e i o d o p ov o, na c o g n i ç ã o i m e d i a t a a au to ri d a d e p o l i c i a l to ma 
co n h e c i m e n t o d o f a t o e m de c o r r ê n c i a d o e x e rc íc i o d e s u a a t i v i d a d e .
D) A c o g n i ç ã o i m e d i at a p o d e s e r f e i t a p o r qu a lq u e r a t o p r a t i c a d o p e l a 
au t o r i d a d e p o l i c i al , n a co g n i ç ã o c o e r c i t i va i ss o o c o r r e s o m e n te p or me i o d a 
pr i s ã o e m f l a g r a n te .
A Notitia Criminis de cognição coercitiva ocorre quando:
Por meio da prisão em agrante.
Au l a I I : A t i v i d a d e s i ni c i a i s d a a u t o r i d a d e p o l i c i a l
Daniel, dono de propriedade rural mantinha uma plantação de melancias. Carlos, com
o intuito de prejudicar Daniel, seu desafeto, abandona um de seus porcos em meio a
plantação. O animal faminto se alimenta das melancias e pisoteia outras, causando
prejuízo a Daniel.
Cleber, vizinho de Daniel, ao ver Carlos abandonando o animal na plantação, por meio
de seu cargo de promotor de justiça, requer instauração do inquérito policial.
Carlos é instado a comparecer na delegacia para prestar depoimento na condição de
investigado, possivelmente sendo indiciado. Razão pela qual lhe procura, advogado,
para o acompanhar, narrando o ocorrido.
Na posição de advogado de Carlos, qual medida deve ser utilizada em benefício de
Carlos?
Justifique.
RE SP O S T A E S P E R A D A
No p r e s e n t e c a s o de ve -s e u t i l i z a r o r e m é d io c on s t i t u c i o n a l h a b e a s co rp u s 
pa r a q u e h a j a o t ra n ca me n t o d o i n q u é r i to p ol i ci a l , b a s e a n d o - s e n o f at o d e 
qu e o r e f e r i d o c r im e de i n t r o d u ç ã o o u a b a n do n o d e a n i m a i s e m p r op ri e d a d e
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