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ÓRGÃOS ENDÓCRINOS - HISTOLOGIA VETERINÁRIA - VET 100

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Órgãos Endócrinos 
ANA LUISA ARRABAL DE ALMEIDA – VET 100
INTRODUÇÃO – SISTEMA 
ENDÓCRINO 
-Glândulas: conjunto de células 
endócrinas produtoras de hormônios. 
Células variadas tem capacidade de 
produzir hormônios, a exemplo de 
células do tecido adiposo e osteócitos. 
Além das glândulas, há células 
endócrinas encontradas isoladamente, 
como no sistema digestório. 
-Células não polares: lados iguais e não 
especializados. 
-Hormônios: substâncias transportadas 
pelo sangue com vista a atingir um 
órgão-alvo. Os órgãos-alvo reagem aos 
hormônios porque têm receptores que 
reconhecem especificamente 
determinados hormônios e só a eles 
respondem. 
-Secreção no tecido intersticial: 
-Sinalização: 
 -Autócrina: produção de algo que 
atua sobre células semelhantes a ela 
mesma. O fator de crescimento 
semelhante a insulina (IGF) produzido 
por vários tipos celulares pode agir nas 
mesmas células que o produziram, por 
exemplo. 
 -Parácrina: sinalização ocorrendo 
no mesmo nicho, mesmo que em células 
de tipos diferentes. Não há transporte 
pelo sangue. Um bom exemplo de 
controle parácrino é o da gastrina, 
liberada pelas células G localizadas 
principalmente na região do piloro no 
estômago. A gastrina alcança as 
glândulas fúndicas do estômago por 
vasos sanguíneos, estimulando a 
produção de ácido clorídrico 
 -Endócrina: hormônio distribuído 
pelo corpo. 
HIPÓFISE 
-Localiza-se em uma cavidade do osso 
esfenoide – a sela túrcica. Em razão da 
sua origem embrionária dupla (nervosa 
e ectodérmica), a hipófise consistem 
em, na verdade, duas glândulas: a 
neuro-hipófise e adeno-hipófise. 
ADENO-HIPÓFISE 
-Não possui conexão anatômica com o 
sistema nervoso. Tecido de origem 
epitelial glandular. As glândulas 
endócrinas são muito bem irrigadas, já 
que produzem os hormônios que cairão 
na corrente sanguínea. As células 
basófilas são mais arroxeadas, as 
acidófilas são mais rosadas e as 
cromófobas são mais claras. 
 -Presença de estroma: dá forma e 
organização ao tecido, é por onde os 
vasos sanguíneos chegam. 
 
Corte de hipófise mostrando a pars 
nervosa, a pars intermedia e a pars 
distalis. Os asteriscos indicam alguns 
folículos da pars intermedia. 
-Pars intermedia: produz poucos 
hormônios, é a parte intermediária 
entre a neuro-hipófise e a pars distalis, 
separada desta última pela fissura 
restante da cavidade da bolsa de 
Rathke. 
-Pars distalis: mais volumosa 
(representa cerca de 75% da massa da 
hipófise). É responsável pela secreção 
de hormônios que controlam outros 
órgãos endócrinos importantes. É 
formada por cordões e ilhas de células 
epiteliais cuboides ou poligonais 
produtoras de hormônios. Entre os 
cordões ou ilhas de células há muitos 
capilares sanguíneos (que pertencem 
ao plexo capilar secundário do sistema 
porta-hipofisário). 
 
Na pars distalis, as células endócrinas 
são organizadas em cordões ou ilhas. 
Dois desses cordões estão assinalados. 
As células acidófilas estão coradas em 
amarelo e as basófilas em azul. 
 
 
 
 
 
 
-A pars distalis secreta vários 
hormônios, fatores de crescimento e 
citocinas. Pelo menos seis importantes 
hormônios são reconhecidos, porém só 
três tipos de células costumam ser 
reconhecidas por colorações rotineiras. 
Essas células são classificadas em 
cromófobas (pouco coradas) e 
cromófilas (contêm grânulos bem 
corados). As células cromófilas são 
divididas em dois subtipos, as acidófilas 
e as basófilas, de acordo com sua 
afinidade por corantes ácidos ou 
básicos. 
 
Alguns corantes permitem uma 
distinção melhor dos grãos de 
secreção das células cromófilas 
(acidófilas e basófilas) da pars distalis. 
Observar dois capilares sanguíneos: em 
cima à esquerda e embaixo à direita. 
-Pars tuberalis: região em forma de 
funil que cerca o infundíbulo da neuro-
hipófise, possui células que regulam o 
ciclo reprodutivo (alguns gonadotropos 
e tireotropos). É uma região importante 
em animais que mudam seus hábitos em 
função da estação do ano (animais que 
hibernam, por exemplo) por meio do 
controle da produção de prolactina. 
-A glândula é revestida por uma 
cápsula de tecido conjuntivo, contínua 
com a rede de fibras reticulares que 
suporta as células do órgão. 
Obs.: tumores na hipófise são comuns – 
como a hipófise se localiza dentro de 
uma caixa óssea, as células são 
facilmente espremidas, motivo pelo 
qual tumores nessa região são 
considerados de alto risco. 
-Coloração de rotina: 
 -Acidófilas; 
 -Basófilas; 
 -Cromófobas. 
-Com a coloração especial de 
imunohisto química, os tipos celulares 
são mais facilmente diferenciados. 
Cada tipo celular é especializado na 
produção de um hormônio. 
-Pars distalis: 
 -Somatotropos: hormônio do 
crescimento; 
 -Lactotropos: prolactina; 
 -Tireotropos: hormônio 
estimulante da tireoide; 
 -Gonadotropos: hormônio 
estimulante de folículo e luteinizante; 
 -Corticotropos: hormônio 
adrenocorticotrópico. 
-Pars intermedia: os hormônios abaixo 
são estruturalmente parecidos. Isso 
significa que o excesso da produção de 
um hormônio pode estimular o receptor 
para outro. 
 -Melanotropos: hormônio 
estimulante de melanócitos; 
 -Células epiteliais; 
 -Corticotropos. 
NEURO-HIPÓFISE 
 
-A neuro-hipófise consiste na pars 
nervosa e no infundíbulo. A pars-
nervosa, diferentemente da adeno-
hipófise, não contém células secretoras, 
é na verdade formada por axônios não 
mielinizados. 
-Os neurônios secretores têm todas as 
características de neurônios típicos, 
inclusive a habilidade de liberar um 
potencial de ação, mas têm corpos de 
Nissl muito desenvolvidos relacionados 
com a produção de neurossecreção. 
-A neurossecreção é transportada ao 
longo dos axônios e se acumula nas suas 
extremidades, situadas na pars 
nervosa. Seus depósitos formam 
estruturas conhecidas como CORPOS DE 
HERRING. 
 
Pars nervosa da hipófise. A maior parte 
da imagem é constituída de axônios 
onde se acumula secreção. Observam-
se algumas hemácias (em verde) 
dentro de capilares sanguíneos. 
-A neuro-hipófise produz: 
-Ocitocina; 
 -Vasopressina (ADH). 
 
SISTEMA HIPOTÁLAMO-
HIPOFISÁRIO 
-O hipotálamo produz um hormônio que 
atua na adeno-hipófise estimulando a 
produção de outros hormônios nessa 
região. Enquanto a neuro-hipófise, ao 
receber estímulo hormonal, envia esses 
hormônios à circulação (ou seja, não há 
produção de hormônios na neuro-
hipófise). 
-Trato hipotálamo-neuro-hipófise: o 
hormônio é produzido no corpo celular 
(que se localiza no hipotálamo) e 
transportado via axônio. Ao chegar na 
extremidade, os hormônio são liberados 
em vesículas no interstício da adeno-
hipófise. 
-Sistema porta hipofisário: consiste em 
dois plexos capilares, é uma forma de 
tornar a sinalização mais eficiente. 
TIREOIDE 
-Posição varia entre as espécies, é 
glândula fácil de ser visualizada. 
-Produz os hormônios T3, T4 e 
calcitonina, com funções de regular o 
metabolismo do organismo. A tireoide é 
composta por milhares 
de folículos tireoidianos. 
A tireoide é um órgão 
muito bem vascularizado 
por uma extensa rede 
capilar sanguínea e 
linfática que envolve os 
folículos. As células 
endoteliais dos capilares 
sanguíneos são 
fenestradas, como é 
comum também em 
outras glândulas 
endócrinas. Essa 
configuração facilita o 
transporte de 
substâncias entre células 
endócrinas e o sangue. 
-Paratireoide: glândula 
adjacente a tireoide que produz 
paratormônio. Paratormônio e 
calcitonina realizam o metabolismo e 
regulação de cálcio sanguíneo. 
-Folículo: conteúdo interno (coloide) + 
células foliculares (tireócitos que 
formam um epitélio simples). 
 
A tireoide é formada por milhares de 
pequenas esferas chamadas folículos 
tireoidianos (F) preenchidos por 
coloide. 
-COLOIDE: proteína TIREOGLOBULINA. Os 
hormônios T3 e T4 são pequenos, 
hidrofílicos.Para armazenamento, há 
modificação dos resíduos de tirosina 
para deixar esses hormônios colados na 
tireoglobulina e, como não é possível o 
armazenamento do hormônio, 
armazena-se a proteína inteira. Para 
consumo, as células adjacentes ao 
folículo fagocitam as proteínas e o 
resultado do metabolismo faz a 
liberação desses hormônios no 
organismo. 
-Há dois tipos celulares principais: 
 -Células foliculares: compõe o 
folículo e produz T3 e T4. 
 -Células parafoliculares: produz a 
calcitonina. 
 
 
C (coloide); CP (células 
parafoliculares); CF (células 
foliculares); FT (folículo tireoidiano) 
 
Corte de uma tireoide mostrando os 
folículos cuja parede é formada por um 
epitélio simples cúbico de células 
foliculares (setas). Os folículos são 
preenchidos por um material amorfo – 
o coloide (C). Células parafoliculares 
(PF) produtoras de calcitonina, se 
situam entre os folículos. 
 
Eletromicrografia de tireoide 
mostrando células parafoliculares 
produtoras de calcitonina e parte de 
um folículo. Há dois capilares 
sanguíneos nessa figura. 
 
Eletromicrografia de uma célula 
parafolicular da tireoide. Há pequenos 
grânulos de secreção (Gr) e poucas 
cisternas do retículo endoplasmático 
granuloso (REG). G: complexo de Golgi. 
-As células foliculares da tireoide são 
POLARES, ou seja, possuem base apical 
(produz e fagocita o coloide) e 
membrana basolateral (interage com o 
sangue). 
PARATIREOIDES 
 
A paratireoide ocupa maior parte da 
figura (direita). Ao lado da glândula 
há alguns folículos tireoidianos. 
-São quatro pequenas glândulas 
envolvidas por uma cápsula de tecido 
conjuntivo. 
-Há dois tipos celulares NÃO POLARES 
nessa glândula: 
 -Células principais: produzem o 
paratormônio. Predominam em 
quantidade, têm forma poligonal, 
núcleo vesicular e citoplasma 
fracamente acidófilo. 
 -Células oxífilas (nome 
relacionado ao tipo de corante). Sua 
função não é conhecida ainda hoje. 
Possuem núcleo corado e uma região 
mais clara ao redor do núcleo. Isso 
significa que o conteúdo do seu 
citoplasma não é identificado pela 
eosina. 
 
Em maior aumento se observam as 
células principais da paratireoide, 
organizadas em cordões, alguns dos 
quais destacados por traços. 
 
As células principais se encontram a 
direita, enquanto as oxífilas se 
encontram a esquerda. 
-Paratormônio: tem a função de 
aumentar a concentração de cálcio no 
sangue – o paratormônio se liga aos 
receptores nos osteoblastos. Essa 
ligação é um sinal para essas células 
produzirem um fator estimulante de 
osteoclastos que aumenta o número e 
atividade dessas células, promovendo 
assim a reabsorção de matriz óssea 
calcificada e a liberação de íons de 
cálcio no sangue. 
PÂNCREAS (ENDÓCRINO) 
-O pâncreas é uma glândula anfícrina, 
ou seja, possui secreção endócrina e 
exócrina. 
 -Secreção exócrina: enzima 
digestiva. 
 -Secreção endócrina: hormônios. 
ILHOTAS DE LANGERHANS 
-São micro-órgãos endócrinos 
localizados no pâncreas, onde são 
vistos no microscópio como grupos 
arredondados de células de coloração 
menos intensa. 
 
Corte do pâncreas que mostra, no 
centro da imagem, uma ilhota de 
Langerhans cercada por ácinos serosos 
do pâncreas exócrino. As células de 
ilhota formam cordões – alguns 
indicados por traços – separados por 
capilares sanguíneos marcados por 
asterisco. 
-As ilhotas são constituídas por células 
poligonais, dispostas em cordões, em 
volta dos quais existe uma abundante 
rede de capilares sanguíneos com 
células endoteliais fenestradas. Há uma 
fina camada de tecido conjuntivo que 
envolve a ilhota e separa do tecido 
pancreático restante. 
-Tipos celulares NÃO POLARES: 
 -Células α: secreta glucagon em 
resposta a hipoglicemia. 
 -Células β: secreta insulina em 
resposta a hiperglicemia. 
 -Célula ∆: secreta somatostatina 
para regulação de insulina e glucagon. 
 
Ilhota de Langerhans em que é 
possível distinguir células alfa (A) em 
rosa e células beta (B) coradas em 
azul. 
-Ilhotas pancreáticas na lâmina 
possuem uma coloração levemente mais 
clara que o seu arredor. 
 
 
AS (ácinos serosos); VS (vaso 
sanguíneo); IL (ilhota de Langerhans) 
-A distribuição destas células dentro da 
ilhota varia com espécie, idade e até 
mesmo região do pâncreas. 
Ex.: células α estão ausentes nas ilhotas 
da região ventral do lobo direito de 
cães. 
-A parte exócrina é constituída de 
células POLARES. 
 
Detecção imunocitoquímica de 
glucagon por microscopia de luz em 
células alfa (coradas em marrom) de 
uma Ilhota de Langerhans. 
 
Detecção imunocitoquímica de insulina 
por microscopia eletrônica em células 
beta de uma ilhota de Langerhans. Os 
minúsculos grânulos pretos são 
partículas de ouro ligadas ao 
anticorpo anti-insulina, que indicam os 
locais onde esse anticorpo foi preso à 
insulina presente nos grânulos de 
secreção. 
GLÂNDULAS ADRENAIS 
-Se encontra do lado do rim e seu 
tamanho varia com a idade e condições 
fisiológicas do organismo. 
-No exterior, encontra-se uma cápsula 
fibrosa de tecido conjuntivo que envia 
delgados septos ao interior da adrenal. 
Cortando-se o órgão a fresco, nota-se 
que ele é encapsulado e dividido 
nitidamente em duas camadas 
concêntricas: uma periférica espessa, 
de cor amarelada, denominada camada 
cortical ou córtex adrenal, e outra 
central menos volumosa, acinzentada, a 
camada medular ou medula adrenal. 
Essas duas regiões possuem origens 
embriológicas diferentes, podendo ser 
consideradas duas glândulas distintas, 
apenas unidas anatomicamente. 
CÓRTEX ADRENAL 
-É dividido em três zonas 
caracterizáveis que produzem 
hormônios diferentes. O córtex tem 
origem epitelial. 
 
Camadas e zonas da adrenal. Na 
camada medular há cordões de células 
(em cor azulada) separados por 
capilares sanguíneos (em rosa) de luz 
irregular e dilatada. 
ZONA GLOMERULOSA 
-Zona glomerulosa: se situa 
imediatamente abaixo da cápsula de 
tecido conjuntivo e é composta de 
células piramidais ou colunares, 
organizadas em cordões que têm forma 
de arcos envolvidos por capilares 
sanguíneos. É uma região que parece 
que apresenta glomérulos; 
 
 
-Células em tufos: humanos e 
ruminantes; 
-Células colunares: equinos, suínos e 
carnívoros. 
-Mineralocorticoides (“corticoide” = 
“córtex" e “minerali” = regulação do 
metabolismo mineral): aldosterona. 
 -Entre a zona glomerulosa e 
fasciculada há a zona intermedia. 
ZONA FASCICULADA 
 -Zona fasciculada: semelhante a 
fascículos (feixes) de células. Há um 
arranjo das células em cordões de uma 
ou duas células de espessura, retos e 
regulares, semelhantes a feixes, 
entremeados por capilares e dispostos 
perpendicularmente à superfície do 
órgão. 
-Ou seja, são cordões colunares de 
células esféricas separadas por 
sinusoides e feixes conjuntivos. 
-Produz glicocorticoides (“glico” – 
regula o metabolismo energético): 
cortisol e corticosterona. 
Obs.: zona fasciculada + glomerulosa = 
córtex externo. 
ZONA RETICULAR 
 -Zona reticular: também chamado 
de córtex interno, contém células 
dispostas em cordões irregulares que 
formam uma rede anastomosada. 
Grânulos de pigmento lipofuscina são 
grandes e bastante numerosos nessas 
células em adultos. 
-Entre o córtex a e medula há uma 
pequena camada conjuntiva. 
-Produz andrógenos (testosterona, por 
exemplo) em pequena quantidade e, 
exceto em suínos, as células podem 
conter lipídeos. 
-Podem conter também LIPOFUSCINA, 
resíduo metabólico que a célula não 
consegue remover. 
MEDULA ADRENAL 
-De origem nervosa (neuroectoderme), 
é a região glandular central que 
corresponde a um gânglio do sistema 
nervoso simpático. 
-Produz epinefrina e norepinefrina; 
-Estoque em grânulos (vesículas que 
contém dentro de si alguma 
substância): o citoplasma das células 
da medula adrenal têm grânulos de 
secreção que contêmepinefrina e 
norepinefrina, pertencentes a uma 
classe de substância denominadas 
catecolaminas. 
-Trabéculas a partir da cápsula trazem 
suprimento sanguíneo. 
RESUMO 
Estrutura microscópica e fisiologia do 
córtex adrenal. A. Na zona glomerulosa, 
situada abaixo da cápsula da 
glândula, os cordões de células dessa 
zona têm forma de arcos (Gl). B. Na 
zona fasciculada as células se dispõem 
em cordões paralelos (Fasc). As setas 
indicam núcleos de células endoteliais 
de capilares sanguíneos situados ao 
lado dos cordões celulares. C. Na zona 
reticulada os cordões de células 
formam redes (Ret). Os espaços 
representam capilares sanguíneos. 
GLÂNDULA PINEAL 
-Responde a luminosidade e é envolvida 
por pia-máter a aracnoide. 
-Principal tipo celular: 
 -Pinealócitos: tem junções 
do tipo GAP (sinapse elétrica) 
com outros e ainda emite 
axônio entre eles (sinapse 
química). 
 -Gliócitos: neurópilo (que é 
identificado na lâmina). 
-Barreira hematoencefálica 
não é rigorosa nessa região, 
isso porque é uma estrutura 
que produz hormônios que 
necessitam cair na corrente 
sanguínea. 
-Em animais idosos, há a 
formação de concreções 
(depósitos de cálcio). As 
concreções se encontram em 
coloração roxa escura na 
lâmina. 
 
Micrografia da glândula pineal em 
heamtoxilina e eosina demonstrando 
uma concreção de cálcio na região 
inferior direita da imagem. 
 
-Os pineócitos produzem melatonina a 
partir de serotonina, mecanismo que é 
bloqueado pela luz. Regulam o ciclo 
circadiano e ajuda na identificação da 
estação do ano. 
-Melatonina não é estocada. 
 
Lâmina mostrando uma glândula pineal.

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