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Administração de Recursos Humanos Módulo - A “Quem faz as coisas acontecerem são as pessoas de carne e osso, não cargos, títulos ou postos organizacionais...” Jack Welch 1965 – 1985 Gerente de RH Da burocracia para os indivíduos e suas relações com sindicatos e a sociedade 1.1 - Fases Evolutivas da Gestão de pessoas no Brasil Contábil Antes 1930 Custos Legal Tecnicista Administrativa Estratégica 1930 – 1950 Leis CLT 1950 – 1965 Recrutamento seleção, cargos e salários. Gerente de relações industriais 1985 – Atual do tático para o estratégico Segunda Onda 1860 - 1970 Terceira Onda 1975 - 1995 Quarta Onda 2000... Gerencie usando mecanismos como: regras, procedimentos e supervisão constante. Gerencie usando mecanismos do mercado: o lucro com centro e preço competitivos. Autogerenciamento através do aumento progressivo do conhecimento e do empowerment. Industrial Tecnológica Conhecimento A VISÃO EVOLUTIVA DAS ORGANIZAÇÕES E O SIGNIFICADO DO TRABALHO ORGANIZAÇÕES – NOVAS FORMAS Ênfase no trabalho em equipes e em projetos multifuncionais; Intensificação dos canais de comunicação laterais; Conhecimento: fator chave na geração de valor; Maior autonomia e responsabilidade. Necessidades do negócio Necessidades das pessoas Recursos Humanos como suporte ao corpo gerencial RECURSOS HUMANOS - FILOSOFIA DE TRABALHO RH AS PESSOAS SÃO RECURSOS OU PARCEIROS DA ORGANIZAÇÃO? PESSOAS COMO RECURSOS Empregados isolados nos cargos Horário rigidamente estabelecido Preocupação com normas e regras Subordinação ao chefe Fidelização a organização Dependência da chefia Alienação à organização Ênfase na especialização Executoras de tarefas Ênfase nas destrezas manuais AS PESSOAS SÃO RECURSOS OU PARCEIROS DA ORGANIZAÇÃO? PESSOAS COMO PARCEIROS Colaboradores agrupados em equipes Metas negociadas e compartilhadas Preocupação com resultados Atendimento e satisfação do cliente Vinculação à missão e à visão Interdependência com colegas e Equipes Participação e comprometimento Ênfase na ética e na responsabilidade Fornecedoras de atividade Ênfase no conhecimento Inteligência e talento Gestão de Pessoas Processos de Agregar pessoas Processos de Aplicar pessoas Processos de Recompensar Pessoas Processos de manter pessoas Processos de monitorar pessoas Recrutamento Seleção Modelagem do trabalho Avaliação do desempenho Remuneração Benefícios Incentivos Treinamento Desenvolvimento Aprendizagem Banco de Dados Sistemas de Informações gerenciais OS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS OU ARH GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RH Manter Gerenciamento estratégico Atrair e Recrutar Treinar e desenvolver Motivar Desligar e realinhar ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO Gerenciamento estratégico de RH Desligar Atrair Treinar e Desenvolver Motivar e Reter Head Hunters Universidades Universidades Administração de Salários e Benefícios Consultores Empresas de Outplacement Empresas de Eventos Empresas de T&D Recrutamento e Seleção Agências BASES DA POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS Provisão de Recursos Humanos Pesquisa de Mercado Recrutamento Seleção Integração Pesquisa e análise do mercado de R.H. Onde recrutar (fontes de Recrutamento) Como recrutar (técnicas de recrutamento) Prioridade do recrutamento interno sobre o externo Critérios de seleção e Padrões de qualidade Grau de descentralização das decisões acerca da seleção de pessoal Técnicas de seleção Planos e mecanismos (centralizados e descentralizados) de Integração de novos participantes ao ambiente interno da organização BASES DA POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS Aplicação de Recursos Humanos Análise e descrição De cargos Planejamento e alocação de R.H. Plano de carreiras Avaliação do desempenho Determinação dos requisitos básicos da força de trabalho (requisitos intelectuais, físicos, responsabilidades envolvidas e condições de trabalho) para o desempenho do papel Determinação da quantidade de Recursos Humanos necessária e alocação desses Recursos em termos de posicionamento em cargos dentro da organização Determinação da sequência ótima das carreiras, definindo as alternativas de oportunidades possíveis dentro da organização Planos e sistemáticas para continua avaliação de qualidade e adequação dos recursos humanos BASES DA POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS Manutenção de Recursos Humanos Administração De Salários Plano de Benefícios sociais Higiene e Segurança do trabalho Relações Sindicais Avaliação e classificação de cargos visando ao equilíbrio salarial interno. Pesquisas salariais visando ao equilíbrio salarial externo. Política salarial Planos e sistemáticas de benefícios sociais adequados à diversidade e necessidades dos participantes da organização Critérios de criação e desenvolvimento das condições físicas, ambientais, de higiene e segurança que envolvem os cargos Critérios e normas de procedimentos sobre relações com empregados e com sindicatos Diagnóstico e programação da preparação e reciclagem constante dos recursos humanos para o desempenho dos cargos. Aprimoramento a médio e longo prazos dos recursos humanos disponíveis, visando à contínua realização do potencial existente em posições mais elevadas na organização. Aplicação de estratégias de mudança visando a saúde e excelência organizacional. BASES DA POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS Desenvolvimento De Recursos Humanos Treinamento Desenvolvimento De Recursos Humanos Desenvolvimento Organizacional BASES DA POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS Monitoração De Recursos Humanos Banco de Dados Sistemas de Informação Auditoria de Recursos Humanos Registros e controles para a devida análise quantitativa e qualitativa dos recursos humanos disponíveis. Meios a veículos de informação adequados às decisões sobre recursos humanos. Critérios de avaliação e adequação permanentes das políticas e procedimentos de recursos humanos. ARQUITETURA ESTRATÉGICA DE RH A função de RH Profissionais da Área de RH com competências estratégicas O sistema de RH Políticas e Práticas de alto desempenho estrategicamente alinhadas Comportamento de Empregados Competências, motivações e comportamentos correlatos estrategicamente enfocados DEFINIÇÕES – CHAVE NA FORMULAÇÃO DA ARH Conceito Definição Questão-Chave Resultado Missão Afirmação da razão de ser da empresa e de como o RH pode adicionar valor O que o RH está tentando realizar enquanto função Postura principal:RH como parceiro, RH como parte da solução Visão Afirmação breve do que RH realiza para adicionar valor a empresa O que o RH pode fazer para adicionar e garantir atendimento aos clientes Resultados Almejados: vantagem competitiva, capacidade para mudar Valores Afirmação daquilo que é importante para RH O que o RH acredita ser sua função? Princípios nos quais o RH se fundamenta DEFINIÇÕES – CHAVE NA FORMULAÇÃO DA ARH Conceito Definição Questão-Chave Resultado Envolvidos Afirmação sobre quem o RH atende Quais os elementos atendidos pelo RH Clientes e expectativas (gerentes, funcionários) Iniciativas Quais os programas e serviços oferecidos Sistemas e Práticas para adicionar valor Diagnóstico organizacional Prioridades Quais as prioridades que a ARH abordará Quais os sistemas e práticas para criar valor? Objetivos organizacionais e onde alocar recursos Ações Plano de ação para a implementação Sistemas e práticas que a ARH irá conceber e executar Plano de Ação de RH Medidas Afirmação sobre aquilo porque o RH é responsável Quais os parâmetros de avaliação a utilizar como identificador de sucesso? Benchmarking e identificador de desempenho A FUNÇÃO DE STAFF E A RESPONSABILIDADE DE LINHA NA GESTÃO DE PESSOAS Função de Staff Órgão De R.H. Cuidar das políticas de RH Prestar Assessoria e suporte Dar consultoria interna de RH Proporcionar serviços de RH Dar orientação de RH Cuidar da Estratégia de RH Responsabilidade da linha Gestão de pessoas (gestores de linha) Cuidarda sua equipe de pessoas Tomar decisões sobre subordinados Executar as ações de RH Cumprir metas de RH Alcançar resultados de RH Cuidar da tática e operações RH tradicional E-RH Uso intensivo do papel Redução no uso de papel Habilidades individuais são as mais importantes Habilidades, gerenciamento da informação e conhecimento de tecnologias são essenciais Bancos de dados e disseminação de informações são ponto-chave Gerenciamento estratégico crítico de RH Área de RH voltada ao desempenho de funções Área de RH assume funções de consultoria e assessoria Processos tradicionais como entrevistas e avaliações face a face Utilização de recursos tecnológicos para testes e entrevistas on-line Profissionais de RH reagem às inovações tecnológicas Profissionais de RH são proativos e requisitam inovações RH TRADICIONAL VERSUS E-RH 1.2 - Mercado de Trabalho Composto pelas ofertas de oportunidades de trabalho oferecidas pelas diversas organizações. AS SITUAÇÕES DO MERCADO DE TRABALHO Oferta Procura Mercado de trabalho Abundância de oportunidades de emprego Escassez de oportunidades de emprego MERCADO DE TRABALHO EM: Oferta - As empresas se deparam com a insuficiência de pessoas para preencher as posições em aberto. - As práticas empresariais visam ATRAIR e RETER. Procura - As empresas se deparam com a profusão de pessoas que disputam empregos no mercado. - As práticas empresariais enfatizam recrutamento externo, poucos investimentos em benefícios e treinamentos, critérios de seleção mais rigorosos e ofertas salariais mais baixas. FATORES CONDICIONANTES DO MERCADO DE TRABALHO Crescimento econômico Natureza e qualidade dos postos de trabalho Produtividade Inserção no mercado internacional Na Era da Informação, migração: Do emprego na indústria para o setor de serviços. Do assalariamento legal para o ilegal. Do emprego industrial metropolitano para o não-metropolitano e aumento do trabalho autônomo . 1.3 - Mercado em Recursos Humanos Refere-se ao conjunto de candidatos a empregos, ou seja, constituído de pessoas que oferecem habilidades, conhecimentos e destrezas. SITUAÇÃO DO MERCADO DE RECURSOS HUMANOS Mercado de RH Oferta Procura As características do MRH influenciam tanto as práticas de RH das organizações quanto o comportamento dos candidatos no mercado de trabalho. Módulo - B Descrição e analise de cargo 31 2.1 - Cargo e Função Os cargos são posições hierárquicas formais às quais são atribuídas responsabilidades e autoridade específica. Função é a denominação do conjunto de atividades que um colaborador deve exercer. ORGANOGRAMA O organograma representa a hierarquia entre cargos em uma organização. Estabelece, portanto, a relação de subordinação entre os colaboradores. NÍVEIS HIERÁRQUICOS Estratégico Tático Gerencial Operacional A A1 A2 A3 A1.1 A2.1 A3.1 A1.2 A1.2.1 A2.1.1 DESCRIÇÃO DE CARGOS É um processo que consiste em enumerar as tarefas que o compõem e difere dos outros cargos. As tarefas são elementos de um papel de trabalho que devem ser cumpridos pelo ocupante. DESCRIÇÃO DE CARGOS Ela define: O que Quando Como Onde Por que O ocupante faz Descrição do Cargo Data de Emissão: __/__/__ Data de Revisão: __/__/__ Título do Cargo: Departamento: Diretoria: Descrição Sumária: Descrição Detalhada: Código: ANÁLISE DE CARGOS Conhecimentos Habilidades Capacidades Do ocupante Estuda e determina todos os requisitos qualitativos, as responsabilidades envolvidas e as condições exigidas pelo cargo para o seu desempenho adequado. DIFERENÇA ENTRE DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGOS Descrição do Cargo Aspectos Intrínsecos 1. Título do Cargo 2. Posição do Cargo no organograma 3. Conteúdo do Cargo Tarefas ou Atribuições Diárias Semanais Mensais Anuais Esporádicas Nível do Cargo Subordinação Supervisão Comunicações colaterais = DIFERENÇA ENTRE DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGOS Análise do Cargo Aspectos Intrínsecos Fatores de especificações Requisitos mentais Requisitos físicos Responsa-bilidades envolvidas Condições de trabalho Instrução essencial necessária Experiência anterior necessária Iniciativa necessária Aptidões necessárias Esforço físico necessário Concentração necessária Contemplação física necessária Por supervisão de pessoal Por materiais e equipamento Por métodos e processos Por dinheiro, títulos ou documentos Por informações confidenciais Por segurança de terceiros Ambiente de trabalho Riscos Envolvidos = 2.2 - Métodos de Coleta de dados para descrição e análise de cargos Observação direta; Questionário; Entrevista direta; Métodos mistos. FASES DA ANÁLISE DE CARGOS Planejamento; Preparação; Execução. Planejamento Determinação dos cargos a serem descritos; Elaboração do organograma de cargos; Elaboração do cronograma de trabalho; Escolha do método de análise a ser utilizado; Seleção dos fatores de especificação; Dimensionamento dos fatores de especificações; Graduação dos fatores de especificações. FASES DA ANÁLISE DE CARGOS Preparação Recrutamento, seleção e treinamento de analistas; Preparação do material a ser utilizado; Preparação do ambiente (direção, supervisão e todo o pessoal envolvido); Coleta de dados prévios. FASES DA ANÁLISE DE CARGOS Execução Coleta dos dados; Triagem dos dados; Redação provisória da análise do cargo; Apresentação da redação provisória ao superior imediato para ratificação ou retificação; Redação definitiva; Apresentação da redação definitiva para aprovação final. FASES DA ANÁLISE DE CARGOS A ANÁLISE DO CARGO É USADA: Recrutamento Pessoal; Determinação de Perfil; Seleção de Pessoal; Treinamento; Administração de Salários; Estímulo e Motivação; Guia para o supervisor. Recrutamento e seleção 47 2.3 - Recrutamento e seleção Definição do perfil da posição e do profissional desejado; Recrutamento; Seleção. EXEMPLO DE UM PROCESSO DE SELEÇÃO Requisitar pessoal Definir estratégia Buscar candidatos Triar candidatos Evento: -Desligamento -Promoção -Transferência -Aumento do quadro -Perfil da posição -Aprovação/budget -Recrutamento interno X externo -in house X Outsorcing -Critérios, etapas e critérios de seleção -Bancos de dados -Anúncio(interno e externo) Entrevistar candidatos Escolher candidato Efetivar oferta para candidato Comunicar os resultados aos candidatos não escolhidos -Especialista de RH -Requisitantes da área -Exame médico (se necessário) -Negociação salarial -Avaliação cadastral 2 3 4 1 1 1 5 6 7 8 DEFINIÇÃO DO PERFIL DA POSIÇÃO E DO PROFISSIONAL DESEJADO Identificação das tarefas e responsabilidades; Resultados esperados que devem ser perseguidos e alcançados pelo ocupante da posição; Habilidades, experiências e conhecimentos, mínimos ou desejados, que o ocupante da posição deve possuir; Características pessoais, mínimas ou desejadas, que o ocupante da posição, levando-se em consideração a cultura e o ambiente geral da empresa. RECRUTAMENTO Primeira etapa de todo o processo de contratação de um novo profissional. É quando uma empresa anuncia no mercado de trabalho o seu interesse por algum profissional específico. “De acordo com o art.5º da CF/88 c/c art. 373-A da CLT, não é permitido anúncio de emprego no qual haja referência quanto ao sexo, idade, cor, situação familiar, ou qualquer palavra que possa ser interpretada como fator discriminatório, salvo quando a natureza da atividade, pública e notoriamente, assim o exigir.” Fonte: O Estado de São Paulo. Ce2 Empregos. 27 janeiro 2008. RECRUTAMENTO Recrutamento Interno Externo Vagas preenchidas pelos Próprios funcionários atuais Prós e Contras Prós e Contras Vagas preenchidas com a admissão de candidatos externos RECRUTAMENTO FONTES DE RECRUTAMENTO Consulta ao cadastro e candidatos da própria empresa (processos seletivos anteriores ou apresentação espontânea de candidatos, por exemplo, via site); Escolas de cursos técnicos, faculdades e universidades;Entidades de classe (sindicatos, associações e conselhos de classe); Anúncio de vagas em locais visíveis da empresa ou em locais específicos (em faculdades); Cadastros de outros recrutadores e grupos informais; FONTES DE RECRUTAMENTO Intercâmbio entre empresas; Sites especializados em oferta de candidatos; Empresas de outplacement; Anúncios em jornais, revistas, rádio, TV; Agências de emprego/headhunters. FONTES DE RECRUTAMENTO O processo de recrutamento externo culmina com o candidato preenchendo a sua proposta de emprego ou apresentando o seu currículo. CURRÍCULO É a ferramenta para gerar entrevistas de emprego Deve ser: Objetivo e conciso, mas ao mesmo tempo claro, abrangente e verdadeiro sobre a experiência passada do candidato. Cuidadosamente atualizado, corretamente escrito e adequadamente formatado. COMO ELABORAR UM BOM CURRÍCULO Sequência de apresentação Dados pessoais (nome, idade, estado civil, endereço, telefone, e-mail); Objetivo conciso; Breve sumário de qualificações; Formação acadêmica; Experiência profissional relevante (com datas e nomes das empresas); Conhecimentos de informática e idiomas. COMO ELABORAR UM BOM CURRÍCULO É dispensável: Número de documentos; Razões por ter deixado os empregos anteriores (deve ser tratado durante a entrevista); Raça, religião, filiação partidária; Salário pretendido (só quando solicitado no recrutamento); Referências profissionais (só quando solicitado em fase final de seleção). SELEÇÃO Processo de escolher o melhor candidato para o cargo. É um filtro que permite o ingresso apenas das pessoas que tem as características desejadas pela organização FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO DO PROCESSO SELETIVO Alinhamento com estratégia corporativa e políticas de RH; Informações sobre as atividades e habilidades da posição; Contato com a área requisitante durante todo o processo; Ética: - divulgação de detalhes da posição; - comunicação de resultados. A SELEÇÃO COMO UM PROCESSO DE COMPARAÇÃO Especificações do cargo ou competências Desejadas. O que o cargo requer ou competências desejadas. Análise e descrição do cargo para saber quais os requisitos que o cargo exige de seu ocupante ou definição da Competência. Versus Características do Candidato. O que o candidato oferece. Técnicas de seleção para saber quais as condições pessoais para ocupar o cargo ou preencher a competência desejada Interdependência com outras tarefas Interdependência com outras pessoas Execução da tarefa em si Identificação das características pessoais do candidato Inteligência geral Atenção concentrada para detalhes Aptidão numérica Aptidão verbal Aptidão espacial Raciocínio indutivo ou dedutivo Atenção dispersa e abrangente Visão de conjunto Facilidade de coordenação Espírito de integração Resistência à frustração Iniciativa própria Relacionamento humano Habilidade Interpessoal Colaboração e cooperação Quociente emocional Liderança de pessoas Facilidade de comunicação CATEGORIAS DE TÉCNICAS DE SELEÇÃO Entrevista de seleção Entrevista dirigida (com roteiro Preestabelecido) Entrevista livre (sem roteiro definido) Provas de conhecimentos ou de capacidade Gerais: - Cultura geral - Línguas Específicas : - Conhecimentos técnicos - Cultura Profissional Testes Psicológicos Testes de Aptidões: - Gerais - Específicas CATEGORIAS DE TÉCNICAS DE SELEÇÃO Testes de Personalidade Expressivos PMK Projetivos Rorshcarch Teste da árvore TAT Inventários de motivação de interesses Técnicas de simulação Psicodrama Dramatização (Role Playing) PROCESSO DE SELEÇÃO RAZÕES P/ REJEIÇÃO 1 – Solicitação de emprego Qualificações Insuficientes 2- Entrevista inicial de triagem Habilidades insuficientes ou conhecimentos insuficientes 3 – Provas e testes de seleção Baixos Resultados 4 - Entrevistas Comportamentos ou atitudes desaconselháveis 5 – Exame médico Inabilidade física para o trabalho 6 –Análise e decisão final Baixo potencial geral OS QUATRO ESTÁGIOS DE UMA ENTREVISTA Preparação: Rever a descrição e especificação do cargo, da posição para o candidato; Estruturar sua agenda para entrevistas usando perguntas e questões padronizadas; Fazer perguntas estratégicas. 2. Abertura 3. Questionamento e discussões 4. Conclusão FUI CHAMADO PARA ENTREVISTA: E AGORA? É importante preparar-se adequadamente, procurando manter a calma, agindo de maneira séria e demonstrando suas competências. ASPECTOS OBSERVADOS NAS ENTREVISTAS Questões ligadas às raízes da pessoa, laços de comprometimento e atingimento de resultados nos núcleos sociais que vive. Quociente de inteligência e emocional Estilo de liderança, nível de agressividade, controle e resistência a pressões, flexibilidade técnica e política, coragem decisória, nível de motivação, ambição, persistência etc. ÁRVORE DAS COMPETÊNCIAS GERENCIAIS M O T I V A Ç Ã O Capacidades Técnicas Talentos Informações Procedimentos Fatos e conceitos Valores Princípios Pontos de Vista Opiniões Percepções Habilidades Conhecimentos Atitudes ATITUDES, HABILIDADES E CONHECIMENTOS Boa comunicação – expressão verbal, fluência e capacidade de ouvir. Tenha domínio do assunto abordado Use vocabulário apropriado Demonstre interesse real pela situação: envolva-se com o momento. ATITUDES, HABILIDADES E CONHECIMENTOS Perspicácia Identificar novas oportunidades, perceber o que está subliminar. Argumentação Capacidade de negociar e persuadir. Flexibilidade Adaptar-se aos diferentes tipos de situações novas. Perseverança/Determinação Manter a continuidade em suas ações, superando obstáculos. ATITUDES, HABILIDADES E CONHECIMENTOS Assertividade Demonstre auto confiança e alto nível de energia. Disciplina e Organização Identificar e utilizar recursos para alcançar alvos pré-determinados. Concentração Manter o controle emocional. FIQUE ATENTO A empresa e a vaga: pesquise, informe-se, leia a respeito... A empresa e você; tente analisar a sua carreira e as expectativas que a oportunidade oferece. Você é dono de sua carreira e responsável por ela, ninguém é capaz de administrá-la por você. TRABALHO Módulo - C Gestão de avaliação de desempenho 77 3.1 - Avaliação de Desempenho É o processo por meio do qual uma ou mais pessoas formulam julgamentos sobre o desempenho de outras, utilizando: Observação de amostras representativas do desempenho e produtos; Critérios de avaliação; Instrumentos e escalas de avaliação; Entrevistas de avaliação. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO A empresa busca avaliar: Resultados alcançados, tendo como parâmetros os padrões de desempenho definidos antecipadamente, tais como: Qualidade, Prazo, Quantidade, Custo e Contribuições à evolução da Empresa. TIPOS DE AVALIAÇÃO 360°: envolve chefias, subordinados, pares e clientes. Convencional: de cima para baixo. Reversa: de cima para baixo e de baixo para cima. BENEFÍCIOS E BENEFICIÁRIOS DA AVALIAÇÃO. Organização Dados sobre o desempenho organizacional Dados de planejamento de RH Melhor comunicação Melhor desempenho organizacional Avaliado Melhor compreensão dos requisitos de desempenho, levando a melhorá-lo Oportunidade para discutir problemas/queixas Enfoque sobre si mesmo e necessidades pertinentes Avaliador Melhor desempenho da equipe Retificação de problema Retorno sobre si mesmo Objetividade Justiça Utilidade Avaliação Eficaz DESEMPENHO PAPÉIS TAREFAS NORMAS ROTINAS VALORES PADRÕES ANÁLISE DAS EXPRESSÕES DESEMPENHO Condições Ambiente Saber Fazer Habilidades Querer Fazer Motivação CONDIÇÕES, HABILIDADES E MOTIVAÇÃO CondiçõesAntecedentes: Eventos ambientais necessários à execução eficaz da tarefa. Condições Consequentes: Todos os eventos ambientais, sociais (gerenciais, organizacionais) que podem manter, fortalecer (ou enfraquecer) o desempenho do indivíduo. CONDIÇÕES, HABILIDADES E MOTIVAÇÃO Habilidades: conjunto de características do repertório do indivíduo relacionado às suas capacidades, conhecimentos e atitudes, que confere competência ao indivíduo. CONDIÇÕES, HABILIDADES E MOTIVAÇÃO Motivação: conjunto de razões que justificam as ações dos indivíduos. MATERIAL AMBIENTE FÍSICO EQUIPAMENTO INFORMAÇÃO FEEDBACK PUNIÇÃO RECOMPENSAS CLIMA SOCIAL D FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO PROBLEMAS NO USO DA AVALIAÇÃO Falta de compromisso dos atores (colaboradores e gestores) com a avaliação. Falta de articulação da avaliação com as metas organizacionais. Falta de sintonia da avaliação no nível individual com os resultados esperados em outros níveis (grupos e organização). Manejo inadequado dos procedimentos. Insatisfação generalizada com as práticas de avaliação. Não utilização dos resultados da avaliação na gestão organizacional. Sentimentos de injustiça (erros psicométricos). Falta de consequências favoráveis associadas ao desempenho exemplar. Critérios inválidos e imprecisos de avaliação. Despreparo de avaliadores e avaliados. Necessidade de ajustes frequentes nos instrumentos de avaliação. PROBLEMAS NO USO DA AVALIAÇÃO Construir instrumentos válidos (amostras representativas do desempenho e resultados esperados). Garantir a participação dos (avaliadores, avaliados, clientes, fornecedores) na construção dos instrumentos, definição de objetivos e procedimentos de avaliação e gestão das informações provenientes das avaliações. Treinar avaliadores (em erros, em comparação de padrões, estabelecimento de objetivos, gestão, entrevista de avaliação), utilizando exercícios, discussões em grupo e modelação. Diversificar fontes de avaliação para aumentar a confiabilidade e a objetividade dos julgamentos (360 graus). PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS PARA SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO Medidas Baseadas em Julgamento: Procedimentos que envolvem (necessariamente) a formulação de juízos de valor sobre o desempenho de outras pessoas. Medidas Baseadas em Resultados: Não envolvem necessariamente a formulação de julgamentos sobre o desempenho de outra pessoa; Muitas dessas medidas estão relacionadas ao conceito de eficácia geral e não ao de desempenho (acidentes, greves, absenteísmo, rotatividade); Não requerem abstração ou síntese, São contáveis, observáveis e possibilitam a comparação direta entre empregados (resultados, tempo p/completar a tarefa). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO Medidas Baseadas em Julgamento Requerem abstração, Coleta de informações, ponderação, Análise e síntese. Os indicadores referem-se ao conceito de desempenho individual Medidas Baseadas em Resultados Não requerem abstração Não requerem síntese São diretas, contáveis, observáveis; Possibilitam comparação direta entre indivíduos; Algumas não estão diretamente relacionadas ao conceito de desempenho, mas ao de eficácia geral. PERFIL DO AVALIADOR NA GESTÃO DO PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO 1. Explicitar e discutir critérios/resultados/objetivos com o avaliado. 2. Planejar o acompanhamento (periodicidade das entrevistas). 3. Observar desempenhos, produtos e resultados de trabalho. 4. Registrar incidentes críticos. 5. Fornecer “feedback” contingente ao desempenho. 6. Planejar e executar ações para remoção de fatores intervenientes ao desempenho exemplar. 7. Avaliar o desempenho (atribuir escore ao avaliado), comparando o seu desempenho com os padrões previamente estabelecidos. 8. Discutir resultados e recomeçar o processo. RESULTADOS ESPERADOS Conhecimento objetivo do que é esperado de cada um (definição de papeis, autocontrole e auto avaliação); Redução das áreas de conflito (relacionamento centrado nas expectativas do trabalho e não nas características de personalidade.); Estimulo a motivação (Pessoas são desafiadas a mostrarem seu potencial de acordo com suas capacidades e aptidões). Treinamento e desenvolvimento 96 3.2 - Treinamento e suas caraterísticas ONTEM - Meio para adequar cada pessoa a seu cargo HOJE: - Um meio para alavancar o desempenho no cargo - Meio de desenvolver competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas, mais criativas, mais inovadoras, para atingirem os melhores objetivos organizacionais Educação Desenvolvimento Treinamento Definição Processo por meio do qual o potencial de capacidade do homem é estimulado e aumentado Processo de crescimento integral do homem, a expansão de sua habilidade de utilizar totalmente as suas capacidades e aplicar seu conhecimento e experiência para a resolução de novas e diferentes situações Processo de efetuar mudanças no comportamento do homem, aplicado na aquisição de habilidades relacionadas à sua tarefa Objetivo Fornecer conhecimentos, habilidades e valores necessários para viver com sucesso, mais a habilidade de manejar com eficácia novos dados e situações mutáveis Suprir habilidades, conhecimentos e atitudes específicas para o desempenho de tarefas futuras, em um processo de crescimento contínuo Suprir habilidades, conhecimentos e atitudes específicas, necessárias para desempenhar tarefas, dentro de padrões de produtividade estabelecidos DIFERENÇAS ENTRE EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO Educação Desenvolvimento Treinamento Enfoque Pessoa – prevê a aplicação futura da aprendizagem atual Necessidade e potencial do indivíduo + tarefa e cargo futuro – preventivo. É um meio de se evitar que apareça um problema de produção Necessidade da tarefa/cargo atual – é um meio de se resolver um problema de produção Responsa-bilidade Sistemas escolar público e privado Empresa – em todos os níveis de chefia, assessorados pelo órgão de treinamento Empresa – em todos os níveis de chefia, assessorados pelo órgão de treinamento DIFERENÇAS ENTRE EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO Educação Desenvolvimento Treinamento Resultado esperado Pessoas que continuamente adquirem e eficazmente processam novas informações Pessoas preparadas para ocupar os cargos-chave dentro da organização, na qualidade, quantidade e época necessárias Pessoas que desempenham tarefas específicas, atendendo aos padrões de produtividade, de maneira a realizar metas preestabelecidas Tempo Longo prazo Médio/longo prazo Curto prazo DIFERENÇAS ENTRE EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E TREINAMENTO OS 4 TIPOS DE MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO ATRAVÉS DO TREINAMENTO Treinamento Aumentar o conhecimento das pessoas: Informações sobre a organização, seus produtos /serviços, políticas e diretrizes, regras e regulamentos e seus clientes. Melhorar as habilidades e destrezas: Habilitar para a execução e operação de tarefas, manejo de equipamentos, máquinas, ferramentas. Desenvolver/modificar comportamentos: Mudança de atitudes negativas para atitudes favoráveis, de conscientização e sensibilidade com as pessoas, com os clientes internos e externos. Elevar o nível de abstração: Desenvolver ideias e conceitos para ajudar as pessoas a pensar em termos globais e amplos Transmissão de Informações Desenvolvimento de Habilidade Desenvolvimento de Atitudes Desenvolvimento de conceitos O PROCESSO DE TREINAMENTO 1 – Levantamento de necessidades de treinamento 4 – Avaliação dos resultados do treinamento 2 – Desenho do programa de treinamento 3 – Aplicação de programas de treinamento O PROCESSO DE TREINAMENTO NECESSIDADES A SATISFAZER DESENHO DO TREINAMENTO CONDUÇÃO DO TREINAMENTO AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Diagnóstico da situação Decisão quanto à estratégiaImplementação ou ação Avaliação e controle Objetivos da Organização Programação de Treinamento Condução e aplicação do programa de treinamento através de: Monitoração do processo Competências necessárias Quem treinar Gerente de linha Avaliação e medição de resultados Problemas de produção Como treinar Assessoria de RH Comparação da situação atual com a anterior Problemas de pessoal Em que treinar Por ambos Análise de custo/benefício Resultado da avaliação do desempenho Onde treinar Por terceiros Quando treinar Diagnóstico organizacional Determinação da missão, visão e dos objetivos estratégicos da organização Determinação de quais os comportamentos, atitudes e competências necessárias ao alcance dos objetivos organizacionais Exame dos requisitos exigidos pelos cargos, especificações e mudanças nos cargos Objetivos a serem utilizados na avaliação do programa de treinamento Análise Organizacional Análise dos recursos humanos Análise dos cargos Análise do treinamento LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO Entrevistas com o pessoal de linha, coordenadores e gerentes; Questionários com perguntas diretas e indiretas; Avaliação de desempenho; Pesquisas de atitude ou clima – nível de satisfação interna; Discussões em grupo; Exames de conhecimento específico; Cursos gerenciais. MEIOS DE LEVANTAMENTO AS ENTREVISTAS Vantagens Podem revelar causas, sentimentos e possíveis soluções para os problemas Podem alterar a percepção do indivíduo, dando início à solução do problema Podem trazer um maior envolvimento dos interessados Desvantagens Exigem entrevistadores capacitados para conseguir os dados relevantes Possibilidade de distorções Dificuldade de análise Duração (tempo) OS QUESTIONÁRIOS Vantagens Podem atingir grande número de pessoas Custo baixo Tempo de pesquisa bastante curto “Anônimos” podem permitir livre expressão de ideias e opiniões Desvantagens Tempo e conhecimentos específicos para a elaboração Baixo nível de envolvimento Podem gerar temor e mascarar a expressão de ideias e opiniões A PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO QUEM DEVE SER TREINADO COMO TREINAR EM QUE TREINAR POR QUEM ONDE TREINAR QUANDO TREINAR PARA QUE TREINAR Treinandos Métodos de treinamentos ou Recursos instrucionais Assunto ou conteúdo do treinamento Instrutor ou treinador Local de treinamento Época ou horário do treinamento Objetivos de treinamento Fatores que podem afetar a execução do treinamento: Qualidade dos treinandos (seleção adequada); Qualidade dos instrutores; Qualidade do material e das técnicas utilizadas; Envolvimento total ou parcial no processo de treinamento; Adequação do programa aos problemas a serem resolvidos. EXECUÇÃO E TREINAMENTO TÉCNICAS DE TREINAMENTO Quanto ao uso Quanto ao tempo (Época) Quanto ao local Orientadas para o conteúdo Orientadas para o processo Mistas (conteúdo e processo) Antes do ingresso na empresa Após o ingresso na empresa No local de trabalho Fora do local de trabalho Leitura, instrução programada, instrução assistida por computador Dramatização, treinamento da sensitividade, desenvolvimento de grupos Estudo de casos, jogos e simulações, Conferências e várias técnicas on-the-job Programa de indução ou de integração à empresa Treinamento no local (em serviço) ou fora do local de trabalho (fora de serviço) Treinamento em tarefas, rodízio de cargos, enriquecimento de cargos Aulas, filmes, painéis, casos, dramatização, debates, simulações, jogos. Rodízio: Planejamento de carreira com instrumentos de desenvolvimento e recolocação interna. Estágio: Modo em que o jovem profissional deixa de aprender pela teoria e começa a aprender através da prática. Delegação: Destinada principalmente à aprendizagem de comportamentos gerenciais e de orientação geral. 3.3 - Aprendizagem e suas modalidades e características APRENDER FAZENDO Vantagens Economia de tempo, espaço e investimento Possíveis resultados a curto prazo Avaliação imediata do treinando (aprendeu ou não?) Desvantagens Limitação de criatividade (o treinando acredita que aquela é a única forma correta de ação) Maior possibilidade de acidentes e perda de material Explanação Oral: Passagem de conceitos por palestras. Painel: Um tema é tratado sobre diferentes pontos de vista confrontados entre si (participação de especialistas no tema escolhido – o fundamental é a polêmica). Simpósio: Mesmo formato do Painel, mas com foco na troca de experiências e complementação . APRENDIZAGEM CONCEITUAL MÉTODO CONCEITUAL Vantagens Atinge grande número de treinandos Possibilidade de desenvolvimento de uma visão mais global e completa Aprofundamento de conhecimentos estudados Desvantagens Não garante a transferência da aprendizagem para a situação de realidade Não atinge a área de atitudes e de comportamento Dependência excessiva do comunicador Dramatizações: Atores reproduzem diante dos treinandos uma situação ou problema do dia-a-dia. Jogos de empresa: Relação entre a vivência no jogo e a vivência do cotidiano. Case Study: Estudo e desenvolvimento de ações para casos verídicos ocorridos em empresas. APRENDIZAGEM POR SIMULAÇÃO APRENDIZAGEM POR SIMULAÇÃO Vantagens Correção durante a simulação Segurança (trata-se de uma simulação e não de um caso real) Desenvolvimento de habilidades Desvantagens Mascaramento da realidade Envolvimento não profundo Número de participantes é pequeno em comparação aos outros métodos Counseling: Aconselhamento psicológico individual. Training-group: Reunião de grupos que começam a atuar sem uma regra definida, proporcionando um feedback mais completo. Dinâmica de grupo: Emprego das forças do grupo para o desenvolvimento individual e grupal. DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO APRENDIZAGEM COMPORTAMENTAL Vantagens Criatividade é geralmente estimulada e incentivada Aprofundamento comportamental (tanto do indivíduo quanto do grupo) Desvantagens Resultados a médio e longo prazo Necessidade de continuidade do processo Possíveis situações de conflito CRITÉRIOS PRIORITÁRIOS Objetivos Instrucionais Assimilação de informações Aceitação de normas de trabalho Habilidades decisórias Conhecimentos técnicos Trabalho em grupo População atendida Nível de escolaridade Posição na hierarquia Tempo na organização Expectativas dos treinandos CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE MÉTODOS E TÉCNICAS Objetivos da empresa; Disponibilidade de tempo para o treinamento; Disponibilidade orçamentária (o treinamento já estava previsto no budget anual?); Recursos humanos e materiais. Motivos: Verificar se os objetivos foram atingidos; Verificar se o processo deve continuar no futuro com possíveis alterações ou não; Realizar a propaganda do treinamento (vender o peixe); Provar que a relação custo/benefício é vantajosa para a organização. AVALIAÇÃO DE T & D Avaliação da reação: Verifica a reação dos treinandos com relação ao conteúdo desenvolvido. Avaliação da aprendizagem: Verifica a aprendizagem de maneira objetiva e estruturada. Avaliação de resultado intermediário: Como anda o treinamento? Avaliação de resultados finais: Verifica resultados em comparação com as metas iniciais. ETAPAS DA AVALIAÇÃO O T&D é muito mais que uma atividade didática ou escolar. LEMBRE-SE: Módulo - D Consolidação das leis do trabalho 125 4.1 - Conceito de direito do trabalho Direito do Trabalho é o conjunto de princípios, regras e instituições atinentes à relação de trabalho subordinado e situações análogas, visando assegurar melhores condições de trabalho e sociais ao trabalhador, de acordo com as medidas de proteção que lhe são destinadas.” (Sérgio Pinto Martins) Divisões do Direito do Trabalho - Direito Individual do Trabalho - Direito Tutelar do Trabalho - Direito Coletivo do Trabalho Autonomia do Direito do Trabalho - Haverá autonomia da matéria dentro da ciência do Direito se seus princípios e regras tiverem identidade e diferença em relação aos demais ramos do Direito. - Com a CLT e a legislação esparsa já existe autonomia legislativado Direito do Trabalho. Relações entre direito do trabalho e outros ramos do direito Fontes do direito do trabalho a) Introdução b) Fontes c) Hierarquia - Art. 59 da CF - Art. 619 da CLT - Art. 623 da CLT d) Classificação das normas trabalhistas - Normas de ordem pública: absolutas ou relativas - Normas dispositivas - Normas autônomas individuais ou coletivas 4.2 - Contrato individual de trabalho, sujeitos características e seus requisitos Contrato de Trabalho O negócio jurídico pelo qual uma pessoa física se obriga, mediante remuneração, a prestar serviços, não eventuais, a outra pessoa ou entidade, sob a direção de qualquer das últimas.” (Octavio Bueno Magano) 2. Requisitos essenciais do Contrato de Trabalho Continuidade Pessoalidade Subordinação Alteridade Onerosidade 2.1 Requisito não essencial: exclusividade. 3. Relação de trabalho x relação de emprego: Relação de trabalho: compreende o trabalho autônomo, eventual, avulso. Relação de emprego: trata do trabalho subordinado do empregado em relação ao empregador. 4. Características do Contrato de Trabalho: Bilateral Comutativo Consensual De trato sucessivo Oneroso Classificação do Contrato de Trabalho - Quanto à jornada * tempo total * tempo parcial - Quanto à manifestação da vontade * expresso * tácito - Quanto à duração * prazo determinado * prazo indeterminado Condições do Contrato de Trabalho * O contrato de trabalho é espécie de negócio jurídico. * Art. 104 do CC * Art. 7º, inciso XXXIII da CF * Art. 428 da CLT Forma do Contrato de Trabalho * Art. 443 da CLT. Contrato a prazo determinado e contrato a prazo indeterminado: - Jornada de 8 horas diárias ou 44 horas semanais; - Sem previsão do termo final do contrato; Contrato de Trabalho por tempo determinado: - Art. 443, § 2º, art. 445, § único, art. 451 da CLT - Súmula 188 do TST - Lei nº 2.959/56 - Lei do Construtor, Operário ou Artífice. - § 1º do art. 443 da CLT - Lei nº 5.889/73, § único do art. 14 - Lei nº 9.615, art. 30 - Lei nº 6.533, art. 9º - Decreto-lei nº 691/69 - Art. 428 da CLT - Lei nº 9.601/98 - Lei 10.748/2003, art. 2º-A e § único Trabalho a tempo parcial - Aquele cuja duração não exceda 25 horas na semana (art. 58-A e 130-A da CLT) - Lei nº 8.542/92, § 1º do art. 6º Cláusula de Não-concorrência - Envolve a obrigação pela qual o empregado se compromete a não praticar pessoalmente ou por meio de terceiro ato de concorrência para com o empregador. - O contrato de trabalho tem por pressuposto a confiança entre as partes; se deixar de existir essa confiança, o mesmo pode cessar, inclusive por justa causa. Sujeitos do Contrato de Emprego EMPREGADO a) Conceito: “Empregado é a pessoa física que com ânimo de emprego trabalha subordinadamente e de modo não eventual para outrem, de quem recebe salário.” (Amauri Mascaro Nascimento) * Art. 3º da CLT b) Requisitos: - Pessoa física - Não-eventualidade na prestação de serviços - Dependência ou subordinação - Pagamento de salário - Prestação pessoal de serviços c) Cargos e funções * Cargo – é a denominação dada ao conjunto de atribuições exercidas pelo empregado. * Funções – são especificamente as atividades que ele executa em decorrência do cargo. d) Espécies de empregados Empregado em domicílio (Ar. 83 da CLT); Empregado doméstico (Lei nº 5.859/72, art. 1º); Empregado rural (Lei nº 5.889/73); Empregado público: é o funcionário da União,Estados, Municípios, suas autarquias e fundações que seja regido pela CLT, tendo todos os direitos igualados aos do empregado comum; Estagiário (Lei nº 11.788/2008); Trabalho do Adolescente: Aprendizagem. 2. EMPREGADOR a) Conceito: “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.” (Art. 2º da CLT) b) Distinção entre Empresa e Estabelecimento c) Espécies de empregador * Empresa de trabalho temporário * Empregador rural * Empregador doméstico * Grupo de empresas. * Consórcio de empregadores rurais * Dono de obra d) Alterações na Empresa - Dois modos: * em sua estrutura jurídica * mudança de sua propriedade - CLT, art. 10 - CLT, art. 448 e) Poder de Direção do Empregador - É a forma como o empregador define como serão desenvolvidas as atividades do empregado decorrentes do contrato de trabalho. - Limites: a Constituição, a lei, a norma coletiva, a boa-fé, o exercício regular de um direito, o contrato. - Poder de Organização - Poder de Controle - Poder Disciplinar f) Regulamento de Empresa: conjunto de regras propostas para ordenar o trabalho na empresa . - Art. 144 da CLT - Classificação: quanto à forma, validade, natureza e obrigatoriedade - Conteúdo: contratuais ou disciplinares - Requisito básico para sua validade: publicidade - Prazo de vigência: prazo determinado ou indeterminado Outras formas de relação de trabalho Trabalhadores Temporários (Lei 6.019/74 - Decreto nº 73.841/74); Trabalhadores autônomos (Lei nº 8.212/91, art. 12, inciso V, alínea h); Trabalhadores eventuais (Lei nº 8.212/91, art. 12, inciso V, alínea g); Trabalhador Avulso ((Lei nº 8.212/91, art. 12, inciso VI e Decreto nº 3.048/99, art. 9º, VI) Cooperativas de trabalho (Lei 5.764/71); Trabalhador voluntário (Lei 9.608/98); Diretor de Sociedade; Remuneração 140 4.3 - Remuneração e suas espécies Vinculadas ao critério dos objetivos de realização empresarial (lucro e ou prejuízo); Vinculadas ao tempo de serviço; Vinculadas a desempenho excepcional em determinada faixa salarial; Vinculadas a resultados departamentais, divisionais ou globais. 141 Cada FUNCIONÁRIO Investirá com: Trabalho Dedicação Esforço pessoal Seus conhecimentos Suas habilidades DESDE QUE Receba uma retribuição adequada As EMPRESAS Investirão em: Recompensas para as pessoas DESDE QUE Receba uma contribuição ao alcance dos seus objetivos ASPECTOS IMPORTANTES DE UM SISTEMA DE RECOMPENSAS E PUNIÇÕES Proporcionar reforço positivo; Relacionar-se com resultados esperados; Relacionar-se com a concepção ampliada de cargo. TEORIA DA EQUIDADE = Minhas recompensas Minhas Contribuições Recompensas dos outros Contribuições dos outros 144 SISTEMA DE COMPENSAÇÃO RESULTADOS ESPERADOS DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE $ALÁRIOS Reconhecer e recompensar a contribuição dos profissionais; Servir como elemento de disseminação e reforço dos valores, objetivos e metas organizacionais; Possibilitar a manutenção e incremento da competência organizacional; Sustentar o comprometimento dos profissionais. CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS DE UM SISTEMA DE GESTÃO E $ALÁRIOS Flexibilidade; Simplicidade; Transparência; Integração. TIPOS DE COMPENSAÇÃO Recompensas Organizacionais Financeiras Não Financeiras Diretas Indiretas Salário Direto Prêmios Comissões DSR (para horistas) Férias Gratificações Gorjetas Horas extras 13° Salário Adicionais Decorrências Financeiras dos benefícios concedidos Oportunidades de desenvolvimento Reconhecimento e auto-estima Segurança no emprego Qualidade de vida no trabalho Orgulho da empresa e do trabalho Promoções Liberdade e autonomia no trabalho TIPOS DE $ALÁRIOS Salário Nominal Consta dos documentos legais Salário Real Poder Aquisitivo Salário Efetivo Valor descontadas as obrigações legais Salário Complessivo Valor com toda e qualquer parcela adicional (ex.: hora extra) Salário Profissional Expresso em lei Salário Relativo Valor comparativo com outro salário Salário Absoluto Montante recebido pelo empregado COMPOSTO SALARIAL Fatores Internos Tipologia dos cargos na organização Política salarial da organizaçãoPolítica de RH da Organização Capacidade financeira e desempenho geral da organização Competitividade da Organização Fatores Externos Situação do mercado de trabalho Conjuntura econômica (inflação, recessão, custo de vida) Sindicatos e negociações coletivas Legislação trabalhista Situação do mercado de clientes Concorrência no mercado ETAPAS DE UM PROGRAMA DE GESTÃO DE SALÁRIOS Análise Da Função; Descrição De Cargos; Avaliação De Cargos; Pesquisa Salarial; Estrutura Salarial; Política Salarial. O SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE SALÁRIOS Estruturas Salariais Equilíbrio Interno Equilíbrio Externo Avaliação de cargos Classificação de cargos Pesquisa salarial Política de RH da Organização Política salarial da organização AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS DESCRIÇÃO DE CARGOS Descrição do Cargo Aspectos Intrínsecos Título do Cargo Posição do Cargo no organograma 3. Conteúdo do Cargo Tarefas ou Atribuições Diárias Semanais Mensais Anuais Esporádicas Nível do Cargo Subordinação Supervisão Comunicações colaterais = ANÁLISE DE CARGOS Análise do Cargo Aspectos Intrínsecos Fatores de especificações Requisitos mentais Requisitos físicos Responsabilidades envolvidas Condições de trabalho Instrução Essencial necessária Experiência anterior necessária Iniciativa necessária Aptidões necessárias Esforço físico necessário Concentração necessária Contemplação física necessária Por supervisão de pessoal Por materiais e equipamentos Por métodos e processos Por dinheiro, títulos ou documentos Por informações confidenciais Por segurança de terceiros Ambiente de trabalho Riscos Envolvidos = AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS Técnicas por meio das quais se aplica critérios comuns de comparação de cargos para se conseguir uma estrutura lógica, equitativa, justa e aceitável de cargos MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE CARGOS Escalonamento de cargos; Categorias predeterminadas; Comparação por fatores; Pontos. MÉTODO DO ESCALONAMENTO Definição prévia dos limites superiores e inferiores do escalonamento ou; Definição prévia dos cargos de referência do critério escolhido. MÉTODO DE ESCALONAMENTO POR CARGOS DE REFERÊNCIA + - $ Cargos de Referência Critérios de Escalonamento Salários MÉTODO DE CATEGORIAS PREDETERMINADAS Divisão dos cargos em conjuntos de cargos (categorias predeterminadas) que possuem características comuns. A seguir se faz a avaliação pelo método do escalonamento simples. Ex: Cargos não qualificados; Cargos qualificados; Cargos especializados. 160 MÉTODO DAS CATEGORIAS PREDETERMINADAS Categoria 1 Cargos Não qualificados Trabalho rotineiro em sua essência, requerendo pouca precisão e experiência restrita Categoria 2 Cargos Qualificados Requerem certo potencial mental e alguma experiência geral e específica no desempenho de tarefas de certa variedade e dificuldade Categoria 3 Cargos Especializados Requerem espírito analítico e criados para a solução de problemas técnicos e complexos e desenvolvimento de métodos MÉTODO DE COMPARAÇÃO DE FATORES Escolha dos fatores de avaliação; Definição de cada um dos fatores; Escolha dos cargos de referência; Escalonamento dos fatores de avaliação; Avaliação dos fatores nos cargos de referência; Montagem da matriz de escalonamento e de avaliação dos fatores; Montagem da escala comparativa de cargos; ESCALONAMENTO DOS FATORES DE AVALIAÇÃO Ordem de Escalonamento Limpador Recepcionista 1 2 3 4 5 Requisitos Físicos Condições de Trabalho Habilidades Requeridas Responsabilidade Requisitos Mentais Habilidades requeridas Responsabilidade Requisitos mentais Requisitos Físicos Condições de trabalho Seleção dos cargos-chave; Seleção dos fatores de avaliação; Graduação dos fatores de avaliação; Avaliação dos cargos-chave; Ponderação dos fatores de avaliação; Avaliação dos demais cargos do plano/grupo ocupacional. MÉTODO DE AVALIAÇÃO POR PONTOS CARGOS-CHAVES Devem: Representar toda a estrutura do plano, dos menos aos mais importantes; Representar todas as áreas da empresa; Possuir numerosos ocupantes. FATORES DE AVALIAÇÃO Devem: Ser comuns a maioria dos cargos; Simultaneamente diferenciar as peculiaridades de cada um dos cargos avaliados. GRUPOS DE FATORES DE AVALIAÇÃO Requisitos mentais: instrução essencial, experiência anterior, iniciativa e engenhosidade; Requisitos físicos: esforço físico necessário, concentração mental ou visual; Responsabilidade por: supervisão de pessoal, material ou equipamento, métodos ou processos, informações confidenciais; Condições de trabalho: ambiente de trabalho, riscos. GRADUAÇÃO DOS FATORES DE AVALIAÇÃO Parte A Escalonamento dos Cargos-Chave no fator experiência Parte B Definição e Graduação do fator Experiência Escalonamento Cargo/Experiência Grau Descrição 6 Auditor Sênior (6anos) F Acima de 5 anos 5 Auditor Pleno (4 anos) Técnico contabilidade Sênior (4 anos) E De 3 a 5 anos 4 Comprador (2 anos) Técnico contabilidade (2 anos) Analista de cargos pleno (2 anos) D De 1 a 3 anos 3 Analista de cargos Júnior (1 ano) C DE 6 meses a 1 ano 2 Auxiliar pessoal (6 meses) Auxiliar contabilidade (5 meses) B De 3 a 6 meses 1 Datilógrafo (3 meses) Contínuo (3 meses) A Até 3 meses PESQUISA $ALARIAL FASES Seleção dos cargos de referência; Seleção das empresas participantes; Coleta dos dados; Tabulação e tratamento dos dados. SELEÇÃO DOS CARGOS DE REFERÊNCIA Devem: Representar os vários pontos da curva salarial; Ser facilmente identificáveis no mercado; Representar os vários setores de atividade da empresa. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DAS EMPRESAS PARTICIPANTES Localização geográfica; Ramo de atividade da empresa; Tamanho da empresa; Política salarial da empresa. COLETA DE DADOS Questionários; Visitas à empresa; Reunião com especialistas em salários. ESTRUTURA SALARIAL POR PONTOS Estrutura salarial Conjunto formado por diversas faixas salariais, agrupando cargos com avaliações próximas, contemplando no interior de sua estrutura valores salariais calculados e desenhados matematicamente para atender a uma política previamente desenhada. PASSOS PARA O DESENHO DE UMA ESTRUTURA SALARIAL Curva de referência; Definição das faixas salariais; Amplitude das faixas salariais; Sobreposição das faixas salariais; Cálculo dos níveis. É o instrumento pelo qual a empresa determina os parâmetros que deseja imprimir, fixando condições e normas para serem seguidas ao longo de toda a estrutura organizacional. POLÍTICA SALARIAL Define-se: Salário de admissão; Promoção horizontal; Promoção vertical; Reclassificação. Promoção Horizontal Salário de Admissão Promoção Vertical Reclassificação Salário Grau REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA SALARIAL Critério Avaliação de Cargos Remuneração por habilidade Remuneração por competências Base de comparação Fatores de avaliação Blocos de habilidades Competências Quantificação Graduação e pesos para cada fator Níveis de habilidades Níveis de competência Conversão em pagamento Atribuição de pontos que refletem os critérios da estrutura de remuneração Certificação e valoração no mercado Certificação e valoração no mercado Vantagens Pagamento baseado no valor do trabalho realizado Flexibilidade Redução do pessoal Recompensa ao aprendizado contínuo Flexibilidade Recompensa ao desenvolvimento Desvantagens Burocratização potencial inflexibilidade Homogeinização Pode tornar-se onerosa e/ou burocrática Pode tornar-se obsoleta Indefinição Difícil de medir Pode tornar-se obsoleta AS VÁRIAS FORMAS DE REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA Ponte entre indivíduos e a nova realidade das organizações. Sua concepção parte do que a empresa é hoje mais o que ela deseja ser amanhã (sua visão de futuro). Os trabalhadores recebem um plus na medida de sua contribuição para o sucesso do negócio; É a combinaçãoequilibrada de diferentes formas de remuneração; Atrelado a uma certa forma de avanço, de desenvolvimento de médio e longo prazos; Busca complementar o sistema de pontos. MODELOS PRATICADOS NO MERCADO Remuneração por habilidade Participação acionária Distribuição de ganhos PLR - Participação nos lucros e resultados REMUNERAÇÃO POR HABILIDADE Habilidades ou bloco de habilidades previamente fixadas como metas em cada etapa do sistema Avanços no nível de habilidades Avanços progressivos de recompensa financeira Pouco praticado no mercado, pois requer: - Programa de T & D - Investimentos consideráveis por parte da empresa. PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA Remunera os resultados conseguidos através de ações da empresa; Executivos “sócios” Mais Comprometidos; Aplicável nos níveis estratégicos da empresa (gerentes, diretores, vice-presidentes, presidentes). DISTRIBUIÇÃO DE GANHOS Praticado principalmente nas linhas de produção. Produtividade Visa Redução de custos de processo DISTRIBUIÇÃO DE GANHOS Introduz-se um sistema de “participação” ou “contribuição” de sugestões e ideias; as ideias são avaliadas e se aceitas por um comitê, são colocadas em prática. Dos resultados com as ideias, distribuem-se os dividendos entre a empresa e seus autores, conforme indicadores de ganho previamente estabelecidos. PLR PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2.000. Art.1º - Regula a PLR como instrumento de integração entre o capital e trabalho e como incentivo à produtividade. Art.2º - Dispõe que a PLR será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante: a) uma comissão escolhida pelas partes, incluindo um representante indicado pelo sindicato da categoria (comissão tripartide) ou b)convenção ou acordo coletivo. Dos instrumentos decorrentes da negociação devem constar regras claras e objetivas quanto aos índices de produtividade e qualidade ou lucratividade da empresa. Da mesma forma para programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente. Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2.000. PLR PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS Art.3º- Estabelece que a PLR não substitui ou complementa a remuneração devida ao empregado. Também não constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista. É vedado o pagamento do PLR em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil. As participações serão tributadas na fonte em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, cabendo a empresa a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto. Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2.000. PLR PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS DIFERENÇA ENTRE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS Participação nos lucros: Partilha de uma parte do lucro da empresa entre os funcionários. Críticas: - o lucro é resultado da gestão global da empresa e de possíveis “manipulações” contábeis. - não estabelece vínculo de causa e efeito explícito entre as metas atingidas e o valor recebido. Participação nos resultados: Partilha dos resultados obtidos pelo atingimento de metas previamente negociadas com os empregados. - estabelece vínculo explícito de causa e efeito. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS O programa: Requer escolha criteriosa de indicadores de desempenho, que devem refletir os objetivos estratégicos da empresa. Objetiva vincular o desempenho à produtividade e à qualidade dos resultados operacionais. Embora o pressuposto central da participação nos resultados seja o atingimento das metas predeterminadas, a partilha está condicionada à obtenção de lucro (resultado = lucro) excetuando-se os programas de distribuição de ganhos. Atualmente é a mais usada no mercado brasileiro. Incentivar a busca da qualidade total Otimizar a produtividade VANTAGENS DA REMUNERAÇÃO POR RESULTADOS Reforça os valores culturais do grupo Alavancar uma redução geométrica dos custos Incentiva a produção individual e grupal PLANO DE CARREIRA CARREIRA COMO: Avanço de encarreiramento em uma empresa = mobilidade ascendente Uma profissão, ocupações com um padrão específico de avanços, como advogados, médicos, professores Uma sequência de cargos ao longo da vida de uma pessoa, que fazem parte da sua história individual Uma sequência de experiências de papéis relacionados, isto é, as percepções subjetivas, suas aspirações A totalidade de cargos desempenhados durante a vida de trabalho de uma empresa TRANSIÇÃO DA RELAÇÃO EMPREGADO X EMPRESA Relação emprego mais estável Abundância de oportunidades para média gerência Emprego por toda a vida Promoção a cada dois anos Plano de carreira oferecido e controlado pelas empresas Algumas trocas de emprego Organização mais enxuta Empregável por toda a vida Movimentação lateral Auto gerenciamento de carreira MUDANÇAS NO CONTRATO DE TRABALHO Estabilidade/previsibilidade Permanência Aumento do nº de funcionários Padrões rígidos de trabalho Relação vitalícia Valorização da lealdade Paternalismo Compromisso com a empresa Empresa define benefícios Segurança de emprego Crescimento linear da carreira Onetime learning Mudanças/incertezas Temporariedade Diminuição do nº de funcionários, maior produtividade Padrões flexíveis de trabalho Aposentadoria gradual Valorização da performance e perfil Autoconfiança / responsabilidade Compromisso Empresa define contribuições Desenvolvimento e realização Carreiras múltiplas Aprendizado permanente INTERLIGANDO AS NECESSIDADES ORGANIZACIONAIS E INDIVIDUAIS Necessidades Organizacionais Quais os maiores desafios estratégicos da organização nos próximos dois ou três anos? Quais as necessidades críticas e os desafios que a organização enfrentará nos próximos dois ou três anos? Quais os conhecimentos, habilidades e competências que serão necessários para enfrentar tais desafios? Quais os níveis de capacitação que serão requeridos? A organização dispõe de pessoas necessárias para enfrentar esses desafios críticos? Necessidades Individuais de carreira Como eu posso localizar oportunidades de carreira dentro de minha organização? Que utilizem minhas forças e potencialidades? Que satisfaçam as minhas necessidades de crescimento profissional? Que proporcionem desafios? Que se alinhem com meus valores? Que se alinhem com meus interesses pessoais? Que satisfaçam a meu estilo pessoal? Integração Como as pessoas desenvolvem a si mesmas de maneira que integrem sua eficácia e satisfação com o alcance de objetivos organizacionais estratégicos? PLANOS DE CARREIRA NAS ORG. HORIZONTAIS Plano de Carreira em Y; De um lado promoção vertical tradicional; De outro encarreiramento lateral através da aquisição de diferentes experiências, habilidades e competências. BRAÇO GERENCIAL BRAÇO TÉCNICO Diretor de Laboratório Gerente de projetos Líder de grupo Pesquisador Associado Pesquisador Cientista de Pesquisa Sr Cientista de Pesquisa Cientista de Projeto Cientista Cientista Jr Cientista Trainee BASE Coach: Pessoa da empresa, geralmente o gerente ou líder, ou consultor externo. Ajuda as pessoas a alcançar seus objetivos de carreira. Orienta e estimula as pessoas na condução de seus planos de carreira. Mentoring: Uma relação orientada para o desenvolvimento da pessoa entre um colega sênior (mentor) e outro júnior (protegido) ou pares que se envolvem em assessoria, modelagem de papel, contatos de compartilhamento de apoio geral. CARREIRA A carreira deve ser pensada, portanto, como uma estrada que está sempre sendo construída pela pessoa e pela empresa CARREIRA AÇÕES DA ARH QUANTO AOS PLANOS DE CARREIRA Informação sobre planejamento de carreira a todo o pessoal da organização; Aconselhamento de carreira a fim de ajudar as pessoas a estabelecer metas de carreira e trajetórias apropriadas; Avaliação do desempenho e retroinformação a respeito; Exposição dos bons funcionários. Exposição significa tornar-seconhecido pelos que decidem sobre oportunidade de carreira (como promoções, transferências, etc) Módulo - E Segurança e qualidade de vida no trabalho 202 5.1 - O Ambiente de Trabalho deve envolver Para a saúde física condições ambientais que atuem positivamente sobre visão, audição, tato, olfato e paladar. Para a saúde mental condições psicológicas e sociológicas saudáveis e que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas evitando impactos emocionais como o estresse. PRINCIPAIS ITENS Ambiente físico de trabalho: Iluminação = luminosidade adequada a cada tipo de atividade; Ventilação = remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis, afastamento de possíveis fumantes ou utilização de máscaras; Temperatura = manutenção de níveis adequados; Ruídos = remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares. Ambiente psicológico de trabalho: Relacionamentos humanos agradáveis; Tipo de atividade agradável e motivadora; Estilo de gerência democrático e participativo; Eliminação de possíveis fontes de estresse. PRINCIPAIS ITENS Aplicação de princípios de ergonomia: Máquinas e equipamentos adequados às características humanas; Mesas e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas; Ferramentas que reduzam a necessidade de esforço físico humano. PRINCIPAIS ITENS Saúde ocupacional: Está relacionada com a assistência médica preventiva; Lei 24/94 instituiu o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. PRINCIPAIS ITENS 5.2 - PCMSO: Controle Médico de Saúde Ocupacional. Exames médicos EXÍGIDOS Admissional Periódico Retorno ao trabalho quando ocorre afastamento superior a 30 dias de mudança efetiva de função, antes da transferência Demissional Ações EXECUTADAS Programas de proteção da saúde dos funcionários Palestras de medicina preventiva Elaboração do mapa de riscos ambientais Relatório anual e arquivos de exames médicos com avaliação clínica e exames complementares PROBLEMAS DE SAÚDE NAS ORGANIZAÇÕES Os principais relacionam-se com: Alcoolismo e dependência química de drogas, medicamentos, fumo, etc. AIDS. Estresse no trabalho. Exposição a produtos químicos perigosos como ácidos, asbestos, etc. Exposição a condições ambientais frias, quentes, contaminadas, secas, úmidas, barulhentas, pouco iluminadas. Hábitos alimentares inadequados: obesidade ou perda de peso. Vida sedentária, sem contatos sociais e sem exercícios físicos. Automedicação sem cuidados médicos adequados. OS ESTRESSORES NA VIDA DE CADA PESSOA Sobrecarga Rigidez Monotonia Programação Ambiguidade Conflito Responsabilidade Falta de apoio Comunicação pobre Pouca participação Pouca coordenação Rigidez Família Economia Vida particular Comunidade Superiores Subordinados Colegas Clientes Estressores individuais Necessidades Aspirações Estabilidade Emocional Experiências Flexibilidade Tolerância à ambiguidade Autoestima Padrão de comportamento Estressores Ambientais Consequências disfuncionais Cargo Papel Cultura Fatores Externos Relaciona - mentos Fadiga Ansiedade Preocupação Culpa Acidente Erros Esquecimento Pouca concentração Erros de decisão Cansaço Pressão Alta Insônia Doenças Absenteísmo Rotatividade Baixa produtividade Baixa Qualidade Subjetivo Comporta- mental Cognitivo Fisiológico Organi - zacional 5.3 - Segurança do Trabalho Conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas utilizadas para prevenir acidentes, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo as pessoas da implantação de práticas preventivas. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES NO TRABALHO Acidente no trabalho Acidente sem Afastamento do trabalho Acidente com Afastamento do trabalho Incapacidade parcial permanente Incapacidade total permanente Morte Incapacidade temporária O acidente Não deve ser registrado O acidente deve ser registrado ACIDENTES NO TRABALHO CAUSAS PREVENÇÃO Condições inseguras Eliminação das condições inseguras: Mapeamento das áreas de risco Análise profunda dos acidentes Apoio irrestrito da alta administração Atos inseguros Redução dos atos inseguros Processos de seleção de pessoal Comunicação interna Treinamento Reforço positivo QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT) Representa o grau em que os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na empresa. Envolve aspectos: Físicos Ambientais Psicológicos Do ambiente de trabalho COMPONENTES DA QVT Satisfação com o trabalho executado; As possibilidades de futuro na organização; O reconhecimento pelos resultados alcançados; O salário percebido; Os benefícios auferidos; O relacionamento humano dentro do grupo e da empresa; O ambiente psicológico e físico do trabalho; A liberdade e responsabilidade de tomar decisões; As possibilidades de participar. PROGRAMA DE BEM-ESTAR DOS FUNCIONÁRIOS Adotados por empresas que buscam prevenir problemas de saúde de seus funcionários. Efeito extensivo ao comportamento dos funcionários e estilo de vida fora do trabalho, encorajando uma melhoria no padrão de saúde. COMPONENTES DOS PROGRAMAS DE BEM-ESTAR DOS FUNCIONÁRIOS Ajudar os funcionários a identificar riscos potenciais de saúde; Educar os funcionários a respeito de riscos de saúde, como pressão sanguínea elevada, fumo, obesidade, dieta pobre e estresse. Encorajar os funcionários a mudar seus estilos de vida através de exercícios, boa alimentação e monitoramento de saúde TRABALHO Tendências em gestão de rh 220 BALANÇO SOCIAL Um demonstrativo no qual a empresa publica o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência as atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Emprego; Remuneração; Produtividade do pessoal; Disfunções (como rotatividade, absenteísmo, conflitos trabalhistas); Relações trabalhistas. EM GERAL O BALANÇO SOCIAL INCLUI INFORMAÇÕES SOBRE: PRINCIPAIS INDICADORES DE AÇÃO PUBLICADOS Folha de pagamento Gastos com alimentação Encargos sociais compulsórios Gastos com saúde Participação dos empregados nos lucros ou resultados Impostos pagos Investimentos em cidadania e meio ambiente Lucro líquido Dividendos Lucro reinvestido Número de empregados e sua evolução Distribuição por idade Tempo de permanência Renda auferida Portadores de características especiais LABORIAIS SOCIAIS DO QUADRO FUNCIONAL PROJETOS E PROGRAMAS PUBLICADOS São publicados projetos desenvolvidos em áreas como: Educação e comprometimento Projetos de ensino; Desenvolvimento de RH; Treinamento. Cultura de resultados Criação; Gestão compartilhada; Participação nos resultados. PROJETOS E PROGRAMAS PUBLICADOS Qualidade de vida Projetos de Saúde; Atendimento psicossocial; Atividades sociais, esportivas e culturais. POR QUE FAZER O BALANÇO SOCIAL? Porque... É ético; Agrega valor trazendo um diferencial para a imagem da empresa, o que vem sendo cada vez mais valorizado por investidores e consumidores; Diminui os riscos através de uma conduta ética e transparente; É um moderno instrumento de gestão para gerir, medir e divulgar a responsabilidade social da empresa em seus negócios; É um instrumento de avaliação de riscos e projeções da empresa; Inova e transforma,mudando a antiga visão da empresa. O BALANÇO SOCIAL Conclusão O Balanço Social nada mais é do que um relatório que apresenta dados de projetos sociais e ambientais de forma quantitativa e qualitativa. Ele é feito anualmente por organizações que assumem a bandeira ou título de empresas preocupadas, não só com o lucro ou aumento do ativo, mas também com o desenvolvimento da sociedade como um todo. Módulo E Item 5.4. Gamification (Refletir sobre o enunciado do case do módulo) + (Confronto sobre o case do módulo)
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