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APS - PROCESSO E CONHECIMENTO CIVEL
NOME:LETICIA GIBELLI
RA: 6725261
TURMA: 003203B02
PROFESSOR: RODRIGO DA CUNHA
LIMA FREIRE
Um dos requisitos para uma petição inicial é a fundamentação legal ( ARTIGO
319, II, I CPC) em que é falado que a petição inicial é constituída pelos fatos que
deram origem a lide, juntamente com os fundamentos jurídicos que demonstram a
violação do direito e indicam os fatos e os jurídicos nos pedidos . Sendo
assim, percebemos que ofendeu pois o juiz em que deferiu a decisão sem oitiva
das mesmas , em que contraria o (ART. 10 CPC) informa “O Juiz não pode
ceder, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do
qual não se tenha dado às partes oportunidades de se manifestar, ainda que
se trate de matéria sobre o qual deva decidir de ofício.”
Com isso, estaria ferindo o e contrariando os princípios constitucionais de
contraditórios e ampla defesa, em que é firmado pela Constituição Federal que diz
todos têm direito de saber que contra si foi formulado um pedido de tutela
jurisdicional e também de reagir esse ato postulatório, sendo assegurada a ampla
defesa ao longo do processo, sendo assim, sempre quando o juiz for decidir
alguma questão deverá ouvir as partes e os demais envolvidos .
Entretanto, o impedimento da decisão surpresa não ocasiona somente no
contraditório, quando o juiz profere uma decisão surpresa ele não possibilita o
diálogo e a consulta conforme é estabelecido no ARTIGO 10 CPC, e sim também
estaria indo contra o ARTIGO 5 CPC , impossibilitando no processo a boa fé. Nos
demais é assegurado no processo a cooperação no ARTIGO 6 CPC, em que não
terá decisão contra a parte a não ser que ela seja ouvida.
Além disso, a petição inicial como foi mencionada, deve sim indicar os fatos e os
fundamentos jurídicos do pedido, ou seja, a causa de pedir (ARTIGO 319 CPC), em
seguida o juiz poderá usar a fundamentação legal diferente das apresentadas pelas
partes para decidir no ordenamento jurídico.
Portanto, podemos ressaltar, que o juiz pode usar fundamentação legal
diferente das apresentadas pelas partes para decidir, já que o
ordenamento jurídico é de conhecimento presumido de todos que estão
sujeitos à legislação que se alinha ao “jure et de jure ”, mas que tenha feito
a oitiva prévia da mesma. E também é importante a participação das partes para
que possam ter oportunidade de influenciar na decisão, e a melhor forma de
assegurar o princípio do contraditório é o próprio diálogo.

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