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MEMÓRIA Resumo do Livro AV2

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MEMÓRIA
Capacidade de adquirir, armazenar e recuperar diferentes tipos de informações. Fundamental para a formação da identidade e sobrevivência.
TIPOS DE MEMÓRIA:
Memória Primária - Memória de Curto Prazo
Memória Secundária - Memória de Longo Prazo. 
 ESTÁGIOS DA MEMÓRIA:
· AQUISIÇÃO - momento em que um determinado dado é assimilado por meio dos sensores externos.
· Essa nova informação poderá ser armazenada por segundos ou anos. 
· De maneira inconsciente, passamos por essa fase inúmeras vezes por dia.
· CONSOLIDAÇÃO - fase em que determinada situação pode ser retida na memória de acordo com seu grau de importância. 
· EX: Um momento de forte carga emocional (casamento, nascimento etc.) ou pela frequência com que ocorre (repetição do próprio nome ou endereço) acabam sendo armazenados por um longo período ou definitivamente.
· Por isso, o sono é tão importante, afinal, essa consolidação ocorre neste período.
· 
· EVOCAÇÃO: processo final da memória.
· Ocorre quando no processo de memorização fica retida e armazenada a lembrança, algo marcante que você lembra quando pensa na sua infância, por exemplo.
CODIFICAÇÃO (NÍVEIS DE PROCESSAMENTO):
A memória consiste em três etapas principais: 
· Codificação (aquisição de informação)
· Armazenamento (manutenção da informação) 
· Recuperação (uso da informação que foi armazenada).
Níveis de Processamento 
Mais superficial - a pessoa percebe inicialmente, por exemplo, as características físicas e sensórias.
 Mais profundo - relacionado com padrões de reconhecimento e extração de significado, com maior análise semântica e cognitiva do que os processamentos anteriores.
O resultado desses processamentos são os traços de memória.
Os processos envolvidos na codificação do estímulo influenciam o subsequente reconhecimento, sendo que níveis de processamento mais superficiais e atenção dividida prejudicam a evocação consciente, que não é afetada, porém, por mudanças nas características perceptuais do estímulo.
A ideia de processamento apropriado à transferência é complementar aos níveis de processamento, ou seja, que a codificação e a recuperação estão integradas de tal forma que os processos iniciais determinam a natureza qualitativa da característica codificada e as codificações mais profundas são associadas com maior potencial de recuperação em um ambiente propício ao recall. 
· EX: quando um estudante está estudando um conceito particular, procura estabelecer associações múltiplas consigo, construindo uma "rede semântica" larga e interconectada. 
· Quando a recuperação é necessária (por exemplo, durante um exame), terá uma gama mais ampla de pistas disponíveis para recordar o conteúdo.
Principal contribuição dos níveis de processamento - compreensão do recall como um processo e uma atividade da mente em oposição às ideias estruturais nas quais traços de memória são entidades que devem ser pesquisadas e reativadas.
· A memória não é simplesmente uma reconstrução na qual o sujeito pega pedaços de um quebra-cabeça mental e reconstrói a lembrança.
· É pura construção, em que o sujeito deve reconstruir o episódio, razão pela qual a memória é tão propensa a erro.
· Isso pode explicar o velho ditado de que se você contar uma mentira com frequência suficiente, ela se tornará verdade.
ARMAZENAMENTO (MEMÓRIA SENSORIAL, PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA) 
MEMÓRIA SENSORIAL - Armazenamento de informações de todo tipo que chegam até os sentidos. (Estímulos visuais, auditivos, tácteis, olfativos, gustativos e proprioceptivos). 
· Uma vez processadas, as informações são transferidas para a memória de curto prazo.
· O traço de memória sensorial permanecerá no sistema se receber atenção e interpretação.
MEMÓRIA DE CURTA DURAÇÃO OU CURTO PRAZO (PRIMÁRIA) - Chamada de memória de trabalho. 
· Primária
· Operacional
Ambas armazenam informações por curtíssimos períodos de tempo. 
Memória de curta duração - se estende desde os primeiros segundos ou minutos após o aprendizado a de 3 a 6 horas, tempo que a memória de longa duração leva para ser consolidada, ou seja, construída.
A memória de curto prazo armazena conteúdo limitado (cerca de quatro itens
ao mesmo tempo) e apenas por alguns segundos.
Memória operacional - corresponde ao armazenamento temporário da informação necessária para o desempenho de diversas tarefas cognitivas, entre cálculo, leitura, conversação e planejamento.
· Responsável pela manipulação da informação, o que ocorre, por exemplo, em situações em que se solicita que dígitos sejam subtraídos mentalmente de um valor determinado e que palavras sejam colocadas mentalmente em ordem alfabética.
· Entendida como a capacidade de manter e, ao mesmo tempo, manipular informações por um período breve de tempo.
· Essas informações provêm do ambiente imediato e de fontes já acumuladas na memória de longo prazo. Assim conseguimos operar com diversas informações e, conjuntamente, possibilitar o desempenho das funções cognitivas mais altas, como a linguagem, o pensamento e o raciocínio.
O sistema de memória operacional é constituído por:
a)Um controlador de atenção (executivo central) - que supervisiona e coordena os demais subsistemas subordinados constituintes da memória operacional;
b) Alça fonológica - subsistema que armazena temporariamente informações acústico-verbais;
c) Esboço visuoespacial - armazena temporariamente informações visuoespaciais.
d) O retentor episódico - subsistema multimodal de armazenamento temporário capaz de codificar múltiplas informações e juntá-las, formando episódios integrados, manipulando as informações antes de serem definitivamente armazenadas na memória de longo prazo.
· A alça fonológica é o retentor da memória de curto prazo verbal, e dela faz parte, ainda, uma alça articulatória capaz de reciclar a informação fonológica por meio da repetição subvocal, o que evita seu decaimento.
· Participa do processamento auditivo e visual, desde que os estímulos sejam verbais. 
· Os estímulos visuais são transformados em um formato fonológico e podem, assim, ser codificados; já os estímulos auditivos são diretamente codificados no formato fonológico. 
· O esboço visuoespacial proposto compreende um subsistema especializado em processar informações visuais e outro em processar movimentos ao redor de uma localização.
MEMÓRIA DE LONGA DURAÇÃO (SECUNDÁRIA)
· Responsável pelo armazenamento da informação por um período longo de tempo (horas ou semanas).
· A memória de longo prazo é capaz de armazenar quantidade ilimitada de informações por minutos ou anos.
Dividida em dois subsistemas: Memória declarativa ou explicita e Memória não declarativa ou implícita.Memória Prospectiva - forma de memória de longa duração, pois envolve reter informações por longo período de tempo. 
Compreende a capacidade de uma intenção, uma lembrança para agir, de administrar as contas, tomar remédios, telefonar para alguém em determinado horário etc. Depende da independência da pessoa e da orientação temporal.
· Os idosos apresentam dificuldades na memória prospectiva quando a ação prospectiva é indicada pelo tempo.
· A falta de atenção também é apontada como causa das alterações neste tipo de memória na idade avançada, além de poder ser influenciada por fatores como ansiedade, estresse e declínio cognitivo.
· Os déficits de memória prospectiva podem ser atribuídos à falta de estímulos e a recursos do ambiente.
RECUPERAÇÃO (RECORDAÇÃO LIVRE E COM PISTAS)
Busca exaustiva da memória, porque o objetivo da recuperação é não seletivo e o seu resultado consiste na recuperação de itens específicos.
· Para aceder ao maior número de itens armazenados, as ligações associativas são exploradas de forma sistemática.
· Como a probabilidade de recuperar determinado item é função do número de ligações que ele estabelece, e uma vez que os itens incongruentes se encontram mais densamente associados na rede, a probabilidade de serem acedidos e recordados é maior que a dos congruentes.
Os testes de memória de reconhecimento se diferenciam de outros tipos de testes de memória por apresentarem diretamente aos participantes de pesquisa as informações previamente codificadas. 
“TESTE DE RECORDAR LIVRE” - é requerido aos participantes que evoquem os estímulos previamente codificados sem a reapresentação deles e sem nenhum tipo de pista que possa auxiliá-los nessa evocação. Os participantes são instruídos a simplesmente lembrar o máximo possível de itens codificados. 
“TESTE DE RECORDAR COM PISTAS” - os participantes recebem informações durante a fase de teste que podem auxiliá-los na evocação dos itens codificados, como o fornecimento das primeiras letras de uma série de palavras que foram previamente codificadas, por exemplo. 
Em contraste aos testes de recordar livre e recordar com pistas, testes de reconhecimento apresentam a particularidade de proporcionar a utilização de medidas que levam em conta a discriminação direta entre itens antigos e itens novos, uma vez que itens novos não são usualmente empregados em outros tipos de teste de memória. 
A memória humana dispõe, ainda, da capacidade de reconhecer que determinada informação foi obtida.
 A informação pode ser reconhecida de dois modos: 
· Evocada conscientemente 
· Reconhecida por familiaridade.
· A evocação envolve consciência autonoética - estando relacionada à lembrança do contexto pessoal em que certos estímulos foram percebidos. 
· É um processo controlado e que exige esforço mental.
· Às vezes, podemos reviver episódios do passado com riqueza de detalhes, mas em outras temos apenas uma simples impressão de familiaridade.
Familiaridade - impressão de que determinada coisa já foi encontrada anteriormente, mas não temos dela uma lembrança vivida inserida em um contexto específico. 
· É um processo automático que exige pouca demanda de atenção e envolve a consciência noética.
· Para se discernir se o reconhecimento é feito de forma consciente ou automática, costuma-se utilizar o paradigma “lembrar/saber”.
MEMÓRIA EXPLÍCITA OU DECLARATIVA - Memória que retém informações que o individuo processa conscientemente. 
Lembrança consciente de eventos pessoais e de fatos culturais aprendidos ao longo da vida. Esse conhecimento pode ser expresso verbalmente.
Tulving (2002) sugere uma distinção da memória declarativa ou explícita em
memória episódica e memória semântica
MEMÓRIA EPISÓDICA - relativa à lembrança de coisas e eventos associados a um tempo ou lugar em particular.
 Refere-se à informação com contexto espacial e temporal específico.
 EX: lembrança dos episódios ocorridos durante uma festa na infância ou do conteúdo de uma determinada conversa. 
A memória episódica tende a ser afetada com o avanço da idade, e está relacionada à dificuldade de atuar no ambiente mais do que no aprendizado.
Idosos que vivem em contextos com bastantes recursos ambientais podem manter preservadas suas capacidades de evocar conteúdos memorizados ou compensar déficits em seus desempenhos na memória episódica.
Características básicas: contextualidade e pessoalidade (pertence apenas a quem viveu a experiência). 
A memória episódica guarda as informações da vida pessoal, as experiências que podemos evocar conscientemente e sobre as quais podemos responder às perguntas “como, onde e quando. É muito flexível, permitindo o acesso a partir de diversas entradas. 
Polyn e Kahana (2008) indicam que sua flexibilidade advém da habilidade da pessoa em determinar quando e em que contexto (circunstâncias que a pessoa vive no momento, incluindo o lugar e suas relações espaciotemporais) determinada experiência ocorreu. 
· 
A memória episódica exige esforço mental e atenção; é um processo controlado pelo sujeito.
· A maior parte de nossa atividade mental, contudo, é automática.
· O processamento automático é iniciado por um estimulo apropriado e, a partir daí, procede automaticamente, sem o controle do sujeito, sem forçar as limitações de capacidade do sistema e sem demandar atenção necessariamente.
MEMÓRIA SEMÂNTICA - responsável por nossos conhecimentos acerca do mundo, por produtos verbais, como nomes dos lugares, descrições de acontecimentos mundiais, vocabulários e normas sintáticas. 
· Sua função é lembrar o passado, mas também planejar o futuro.
· O conhecimento é semântico no sentido de que é partilhado culturalmente
pelas pessoas, sendo assim uma informação comum, apesar de não ser preciso relatar quando foi o dia em que adquiriu esse conhecimento. 
· Aprendemos e retemos a memória semântica em alguma época da vida sem ter a necessidade de identificar o tempo e local exato em que isso ocorreu.
· A memória semântica não é composta por informações pessoais, mas por conhecimentos gerais aos quais todos que partilham a mesma cultura têm acesso.
MEMÓRIA AUTOBIOGRÁFICA - envolve a memória episódica e a memória semântica.
Componente episódico - contém acontecimentos que ocorreram em nossa vida, trazendo-nos detalhes perceptuais, afetivos e do contexto espaciotemporal, que são os que nos permitem reviver a experiência subjetiva da lembrança. 
Componente semântico - traz o conhecimento geral de nosso próprio passado, mas não nos permite reviver acontecimentos pelos quais nos passamos. 
Porém são os conhecimentos específicos adquiridos durante tais períodos que nos fornecem dicas para focar episódios particulares e revivê-los mentalmente. Dessa forma, a memória autobiográfica é construída por conhecimentos os mais variados, que vão do mais geral para o mais específico.
MEMÓRIA IMPLÍCITA ou NÃO DECLARATIVA - são aprendidas aos poucos,
com repetições que seguem as mesmas regras.
Compreendem:
· memória de procedimento
· condicionamento clássico (pareamento com estímulos)
· condicionamento operante (relação de contingência entre uma resposta e um estímulo reforçador)
· habituação
· sensibilização
O aspecto distintivo em relação à memória declarativa é que na memória implícita prescinde-se de consciência, sendo a avaliação feita pelo desempenho obtido.
As memórias implícitas envolvem processamento automático.
 O conceito de hábito lembra a memória de procedimento. Para Bergson (1999), o hábito consiste no armazenamento de lembranças pela repetição de eventos que, de modo gradual, vão construindo um traço fixo de memória.
MEMÓRIA DE PROCEDIMENTOS - consiste na aquisição gradual de habilidades –sensoriais, motoras ou cognitivas. Cohen e Squire (1980) afirmam que enquanto a memória declarativa consiste em conhecer “o que”, a memória de procedimento consiste em conhecer “como”. É aquela que se dá sem o processamento consciente, construída através de sensações, percepções e gestos incorporados através da relação com o meio ambiente.
Há a recapitulação do conceito de hábitona memória de procedimentos. Para
James (1990), o hábito diminui a atenção consciente com a qual nossos atos são desempenhados. Ele simplifica os movimentos exigidos para se alcançar um resultado desejado, torna-os mais precisos e diminui a fadiga.
O processamento automático libera o sistema de processo controlado, que
é consciente, para executar tarefas mais complicadas e que exigem atenção.
(LISMAN; STERNBERG, 2013).
PRÉ-ATIVAÇÃO (PRIMING) - definida como a facilitação de respostas posteriores à exposição prévia a um estímulo. Está relacionado ao modo como um estí- mulo inicial pode afetar as respostas de um indivíduo a estímulos subsequentes, sem que exista consciência dele sobre tal influência.
Alguns termos são utilizados para se referir a essa forma de estímulo, tais
como “prime” (priming, em inglês) ou “pré-ativação” (traduzido para o português). O efeito gerado pelo priming refere-se à influência que a exposição prévia a determinado estímulo pode acarretar na resposta a um estímulo subsequente, sem que exista consciência do indivíduo sobre tal influência.
Priming se refere a “como experiências recentes ou correntes criam passivamente (sem o ato de intervenção da vontade) prontidão interna”.
Wheeler e Berger (2007, p. 357) dizem ser um efeito “pelo qual construtos
de ação relevante se tornam acessíveis e influenciam o comportamento sem a percepção do ator”.
 De acordo com Loersch e Payne (2014), as representações que
se tornam disponíveis através do priming passam a ser utilizadas como entradas adicionais no processamento das informações do estímulo subsequente.
Smeets e Dijksterhuis (2014, p. 3), diferentemente, trazem o conceito de priming como sendo o “fenômeno onde um estímulo incidental é mostrado para influenciar um resultado cognitivo e comportamental de maior ordem sem a percepção ou apreciação do indivíduo sobre esta influência”. 
Pérez-Nebra (2010, p. 45) expõe que “o priming pode ser definido como a recuperação de um grupo de conceitos, deixando-os ativos na memória de trabalho sem a pessoa ser capaz de perceber de onde veio este conceito ativo”.
FATORES QUE AFETAM A MEMÓRIA
· Extinção das memórias. 
· Repressão (popularizada por Freud) 
· Memórias que não ultrapassam poucos segundos, e ficam na memória de trabalho.
· Memórias que não ultrapassam a memória de curta duração (e não ficam na memória de longa duração).
· Memórias que duram poucos dias e depois desaparecem. 
· Esquecimento real, que são as memórias que desaparecem por falta de uso, com atrofia sináptica.
· Freud (1988) apontou a questão do esquecimento como importante, tendo sido uma questão central para a fundação da psicanálise.
· Centrado na problemática do inconsciente, dá outro enfoque à questão, porque nos mostra o quanto um “esquecimento” pode não ser efetivamente esquecido, o quanto aquilo que muitas vezes supomos ter esquecido, ou que de forma alguma comparece em
nossa consciência, tem efeitos presentes no sujeito.
· O quanto o passado, passível de ser lembrado ou não, tem efeitos significativos sobre o presente.
Freud - sobre o esquecer e o recordar - acontece com extraordinária frequência ser “recordado” algo que nunca poderia ter sido “esquecido”, porque nunca foi em ocasião alguma notado – nunca foi consciente. Com referência ao curso dos acontecimentos psíquicos, parece não fazer nenhuma diferença se determinada “vinculação de pensamento” foi consciente e depois esquecida, ou se nunca de modo algum conseguiu tornar-se consciente.
Portanto, em relação às consequências para o sujeito, se uma vinculação foi primeiramente consciente e posteriormente recalcada ou se a vinculação não existiu em momento algum na consciência, em ambas as modalidades o “esquecimento” se apresenta através de seus efeitos.
Essa constatação é importante porque abre terreno para aquilo que viria a
ser o grande modelo freudiano para se pensar o sujeito: o trauma. 
Freud evocaria um tipo de experiência de “máxima importância” para a qual lembrança alguma poderia ser recuperada, mas que subsequentemente pode ser compreendida e interpretada. 
Não se trataria prioritariamente de um recordar, mais de construir uma interpretação nova para isso diante do qual não existe lembrança possível.
Aspectos que influenciam diretamente na capacidade de memória dos indivíduos: 
· Superaprendizagem
· Organização
· Recuperação
SUPERAPRENDIZAGEM - fator que mais contribui para uma melhor retenção ou memória de longo prazo do conhecimento escolar é o nível de aprendizagem original.
· Isto significa que se a classificação obtida num curso ou numa disciplina for elevada, a memória deste conhecimento permanece em média durante muito mais tempo e numa percentagem mais elevada.
A superaprendizagem, ou aprendizagem duradoura - não ocorre até que você tenha superaprendido o conteúdo.
· Superaprender consiste em estudar e ensaiar além do ponto de domínio inicial.
· A recordação torna-se automática, pois ela permite que a recordação da informação aconteça sem a necessidade de pensar nela, não sendo necessário ir à busca da informação pra ativar a memória.
ORGANIZAÇÃO
· A organização da informação a ser adquirida é fundamental para uma boa recordação futura.
· Quanto melhor for a organização da informação, melhor tende a ser o desempenho de memória.
 A organização da informação pode ser externa ou interna.
Organização externa - imposta pelo meio de transmissão da informação, como o professor que antes de iniciar a aula apresenta o plano da aula, o livro que no início do capítulo refere os temas que vão ser abordados, ou o conferencista que apresenta um resumo no início da comunicação.
Organização interna ou subjetiva - elaborada pela pessoa no ato de aprendizagem.
Uma boa organização externa facilita a aprendizagem, mas não é condição
suficiente. Requer o estabelecimento de uma organização subjetiva ou interna das informações ou materiais escolares que se pretende adquirir.
O agrupamento, ou “organização subjetiva” - fortemente relacionado com situações de aprendizagem e de recordação bem-sucedidas.
RECUPERAÇÃO
Os processos de recuperação ou de recordação são responsáveis pelo acesso à informação adquirida e retida. Ocorre de modo imediato e automático, como a recordação do nosso nome e data de nascimento, outras vezes ocorre de modo mais difícil e demorado, como a recordação dos nomes dos colegas da escola primária ou do nome da primeira professora.
O que se recorda no dia a dia ou num exame depende do modo
como a informação foi codificada, retida ou armazenada. 
Se a informação for codificada ou processada de uma forma profunda, elaborada e extensa, então a recordação será mais fácil e possível e o esquecimento será menos provável.
A retenção de certa informação não é garantia da sua recordação em todas as
circunstâncias posteriores:
· Disponibilidade de informação (informação retida) 
· Acessibilidade (possibilidade da informação ser ou não recordada)
Há em cada momento mais informação retida do que aquela que é possível recordar.
O esquecimento é um processo instável e ocorre principalmente no nível da recuperação.
Os processos de recordação são responsáveis pelo acesso à informação retida na memória e incluem, entre outros, processos explícitos ou diretos, como a evocação e reconhecimento, e processos implícitos ou indiretos, como a reaprendizagem e ativação (priming).
 A retenção é uma condição necessária para a recuperação (não se recorda o que não se sabe), mas não é uma condição suficiente.
AMNÉSIA RETRÓGRADA - tem sintoma oposto ao da amnésia anterógrada: o portador perde a memória do seu passado, porém é capaz de aprender normalmente após o trauma que provocou a amnésia. 
A perda de memória pode ter diversos níveis de gravidade, dependendo das regiões cerebrais que foram atingidas.
 Como a memória de longa duração está espalhada ao longo de todo o cérebro, a perda costuma ser parcial.
Normalmente a perda de memória se dá para fatos mais recentes, pois, quanto
mais tempo se passa, mais consolidada fica uma informação no cérebro. 
AMNÉSIA ANTERÓGRADA- tem como maior sintoma a diminuição da capacidade de consolidar novos conhecimentos, apesar de o indivíduo ainda ser capaz de se lembrar de fatos ocorridos no passado anterior ao trauma. O indivíduo perde a noção de familiaridade (por não conseguir relacionar o presente com o passado – “déjà vu”). 
Dependendo da gravidade do caso, um portador de amnésia anterógrada ainda será capaz de absorver conhecimentos através de processos repetitivos e mecânicos (processos estes que envolvem a memória implícita). 
 Existem casos extremos nos quais a memória presente de tal paciente dura apenas poucos segundos.
INTERFERÊNCIA - A teoria da interferência separa as memórias em ordem cronológica com base em quando elas foram adquiridas para entender como as pessoas têm dificuldade para se lembrar de certas informações. 
Podem ocorrer a interferência retroativa e a interferência proativa.
INTERFERÊNCIA RETROATIVA - ocorre quando você está tentando se lembrar de algo que memorizou no passado e algo semelhante que aprendeu desde aquele tempo dificulta a sua capacidade de associar corretamente o que importa.
INTERFERÊNCIA PROATIVA - ocorre quando você está tentando se lembrar de algo que memorizou há relativamente pouco tempo e uma memória passada e separada o atrapalha nesse processo.
A palavra “emoção” tem sido usada para se referir a um estado afetivo presente durante a codificação e/ou recuperação da memória. 
Do ponto de vista experimental, refere-se ao estado afetivo/fisiológico que um
indivíduo apresenta na vigência de um teste de memória sob condições de estresse.
Deve-se poder separar “emoção” de outros importantes fatores, potencialmente influenciadores, como o fato de os eventos emocionais serem recontados diversas vezes ou serem únicos e não usuais.
Influência da emoção na memória: facilitação da memória, prejuízo da memória ou facilitação de alguns aspectos da memória e prejuízo de outros.
Assim, as teorias que tentarem abarcar a conexão entre memória e emoção
deverão buscar explicar essas inconsistências, além de considerarem as questões fisiológicas e comportamentais envolvidas na aquisição, na codificação, na consolidação e na recuperação de informações.
As variáveis neurobiológicas não podem ser desconsideradas no estudo da memória e emoção.
A emoção pode ser manipulada experimentalmente apresentando-se, por exemplo, uma sequência de slides representando eventos estressores e potencialmente emocionais, como um assalto ou ameaça, com a intenção de simular uma situação de testemunho real dessas situações. 
Esse tipo de manipulação tende a prejudicar o desempenho em testes de
recordação e reconhecimento. Quando a emoção é manipulada se apresentando palavras ou figuras com diferentes cargas emocionais, contudo, o efeito na memória tende a ser facilitado para essas palavras ou figuras. 
A memória de reconhecimento, por sua vez, pode ser influenciada de três
diferentes maneiras:
1) Palavras emocionais são mais falsamente reconhecidas que as não emocionais. 
2) Palavras emocionais são reconhecidas de maneira menos discriminada que
as não emocionais. 
3) Informações não emocionais quando associadas a um contexto emocional durante a codificação tendem a incrementar a performance de recordação
 e reconhecimento.
 A emoção poderia afetar os processos de recordação e reconhecimento a partir dos processos de codificação de três diferentes formas:
1) A emoção poderia estreitar o foco da atenção o que levaria a um aumento da memória para conteúdos emocionais, com uma diminuição para detalhes mais periféricos 
2) Níveis moderados de emoções potencializam o processo de codificação e,
subsequentemente, a performance da memória; todavia, níveis extremos de emoções prejudicam essa performance. 
3) Em nível neurobiológico, os processos emocionais são mediados pela amígdala, e quando esta se torna ativa suas conexões anatômicas com o córtex podem facilitar o processamento de quaisquer estímulos que sejam apresentados.
Conexões anatômicas da amígdala com o hipocampo poderiam influenciar diretamente a memória semântica.
 Quanto mais ativa a amígdala no momento do aprendizado, maior a intensidade da memória armazenada para aqueles fatos que apresentam conteúdo emocional.
 Em estudos onde palavras de diferentes cores e com diversos significados emocionais são mostradas a algumas pessoas (Paradigma de Stroop) que foram orientadas para apenas relatarem a cor da palavra, independentemente do seu significado, o nome da cor das palavras emocionais demorava mais a ser dito em relação à cor das palavras neutras. 
Quando aplicado em indivíduos com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), eles levavam muito mais tempo para nomear a cor de palavras emocionais relacionadas com o trauma (consideradas como negativas) do que a de palavras neutras ou emocionalmente positivas. Isto sugere que talvez o estresse crônico tenha um papel diferente do estresse agudo na influência dos processos mnemônicos.
As evidências apontam para a ideia de que há uma boa memória para o “significado” desses eventos emocionais. Fortes emoções parecem alterar o processamento mnemônico, levando a uma perda para detalhes periféricos. Não há prejuízo ou facilitação global da memória traumática, mas, sim, diferentes processamentos agindo simultaneamente para detalhes periféricos e centrais.
 É interessante compreendermos os efeitos da emoção sobre a memória a partir de uma relação curvilínea, não linear. Segundo esta relação, o aumento dos níveis de estresse contribuiria para melhoria da memória até certo patamar. Passando deste ponto, os efeitos prejudiciais se intensificariam, provocando uma piora nas lembranças, possivelmente relacionada à sua fragmentação.
QUESTÕES:
1- Izquierdo cita a situação apresentada por Elizabeth Loftus, na década de 70, em que as fotografias de um acidente automobilístico foram apresentadas a vários indivíduos, e após alguns dias, eles foram divididos em quatro grupos: ao primeiro, questionou-se a velocidade dos veículos quando "se encontraram"; ao segundo, quando eles "toparam"; ao terceiro, quando "bateram"; e ao quarto, quando "estraçalharam" — e a todos foi perguntado se havia vidros quebrados e sangue na cena. Para o primeiro grupo, os veículos trafegavam a 35 km por hora, e não havia vidros quebrados e sangue. O segundo apontou velocidades superiores e vidros quebrados, mas não sangue. Os do terceiro grupo afirmaram que a velocidade era de 65 a 80 km por hora, e que perceberam vidros quebrados e algum sangue. Finalmente, o quarto grupo ressaltou que as velocidades eram altíssimas e que havia muitos vidros quebrados e mortos na rua. NORONHA OE ÁVILA, G.; CHITTÓ GAUER, G. J. "Falsas" Memórias e Processo Penal: (Re) discutindo o Papel da Testemunha. Disponível em: <http://www.uniritter.edu.br>. Acesso em: 10 jul. 2015 (adaptado). Com base nas características da memória apresentadas pelos fundamentos teóricos da Psicologia, a situação exposta acima é um exemplo de que a memória:
c) é alterada por novos estímulos do ambiente presente.
2-Leia o seguinte texto:
Evidências de pesquisas com neuroimagem identificam dois sistemas neurais responsáveis pelas diferentes etapas da geração e controle de estados afetivos. O sistema ventral é composto por circuitos envolvendo amídala, ínsula, corpo estriado ventral, regiões ventrais do cíngulo anterior e córtex órbito-frontal. Tal sistema estaria relacionado às etapas de identificação do significado emocional de estímulos e de produção dos estados afetivos específicos.
O sistema dorsal é composto pelo hipocampo, regiões dorsais do cíngulo anterior e pelo córtex pré-frontal. Tal sistema estaria relacionado à regulação dos estados afetivos, eliciando respostas comportamentais contextualmente apropriadas. O sistema ventral recebe aferências de áreas sensoriais primárias e de associação, e o dorsal está relacionado a mecanismos cognitivos, como memória e atenção.BUSATTO, G, et al, 2006. (Adaptado)
Considerando-se a descrição desses mecanismos, é CORRETO afirmar que:
b)a complexidadeda rede de interconexões entre os sistemas dorsal e ventral possibilita a modulação recíproca entre ativação emocional e contextualização da resposta comportamental.
3-A memória e as emoções são estudadas tanto por técnicas psicológicas como através da neurociência. A partir de estudos realizados nos últimos anos e relatados em revistas científicas especializadas, pode-se concluir que:
as lembranças de intensa emocionalidade, agradáveis ou desagradáveis, são melhor lembradas do que lembranças neutras.
4- Esquecemos da maior parte das informações que chegam até nós, e várias teorias já foram propostas para esclarecer por que isso acontece. Entre elas, as mais conhecidas são a teoria da interferência e a teoria da deterioração. A interferência ocorre quando informações concorrentes fazem com que esqueçamos de algo, e a deterioração acontece quando a simples passagem do tempo faz com que esqueçamos. STERNBERG, R. J. Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000 (adaptado).
Tendo como base os processos de esquecimento e a teoria da interferência, é correto concluir que
b) o efeito da recenticidade ocorre quando nos recordamos melhor de itens do final de uma lista.
5-A emoção é um tema muito estudado pelos neurocientistas. A experiência emocional não é um fenómeno único, varia de indivíduo para indivíduo, sendo o resultado de diferentes eventos. De forma simplista, a emoção se expressa por um ato motor, em decorrência de sensações provocadas por estímulos sensoriais do meio onde está inserida a pessoa. BRANDÃO, L. M. As bases biológicas do comportamento: introdução à Neurociência. São Paulo: E.P.U., 2009 (adaptado).
Considerando a neurociência das emoções, avalie as afirmações a seguir.
I. A emoção pode abarcar um conjunto de pensamentos e planos sobre um evento que aconteceu, está acontecendo ou que vai acontecer, e uma das formas de se manifestar é por expressões faciais especificas.
II. As emoções podem desencadear mudanças endócrinas e autonômicas significativas, como, por exemplo, sudorese, aumento dos batimentos cardíacos e da respiração, rubor facial, incontinência urinária e intestinal e espasmos.
III. A emoção tem base ambiental, umas das razões pelas quais não se cogita a existência de componente genético na manifestação de expressões faciais.
É correto o que se afirma em
c) I e II, apenas.
6- Henry (19 anos de idade) terminou seu trabalho na cozinha e foi para o convés. Havia um velho marinheiro sentado em uma escotilha, trançando um longo cabo. Cada um de seus dedos parecia uma inteligência ágil enquanto trabalhava, pois seu dono não os olhava. Em vez de olhá-los, tinha os olhinhos azuis fixos, ao estilo dos marinheiros, cravados além dos confins da costa. — Então, queres conhecer o segredo das cordas? disse-lhe, sem afastar o olhar do horizonte. — Pois só tens que prestar atenção. Faço há tanto tempo que minha velha cabeça se esqueceu de como se faz; s6 meus dedos se lembram. Se penso no que estou fazendo, me confundo. STEIBECK. J. A taça de ouro. In: POZO, J. I. Aprendizes e mestres. Porto Alegre: ArtMed, 2002. p. 227 [adaptado).
Considerando o texto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Depreende-se da fala do velho marinheiro, apresentado no último parágrafo do texto, que a aprendizagem motora se diferencia do conhecimento verbal, pois implica saber fazer algo, sem, necessariamente, saber dizer o que faz.
PORQUE
II. A memória estrutura-se em distintos sistemas: processual, episódico e semântico.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a)As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
7- Leia o trecho:
O estudo das falsas memórias é útil á expansão do conhecimento da memória em contextos laboratoriais, à psicologia clinica e a diversas áreas do saber que lidam com ela. As recentes investigações denotam que sugerir informações e forçar as pessoas a evocá-las pode aumentar a magnitude dos efeitos das falsas memórias. ALVES, C.M. 2007 (adaptado)
Com base na leitura desse texto, considere as seguintes afirmativas:
I.A memória é parte do complexo funcionamento do processo cognitivo e mostra-se mais que simples registro, revelando uma relação entre o recordar e a situação de interação.
II. A recordação pode ser falseado quanto ao conteúdo pelo engajamento emocional com o entrevistador, que pode sugerir involuntariamente elementos facilitadores da lembrança reconstruída.
III. O processo terapêutico pode evitar o surgimento de falsas memórias. pois o ambiente seguro garante a expressão emocional consistente do individuo incluindo suas lembranças.
IV. A repetição da recordação de um episódio aumenta a fidedignidade da recordação. Pois a experiência emocional permite afirmar que uma recordação é mais profunda e segura de que sua validade objetiva.
Estão CORRETAS somente as afirmativas
a) I e II.
MEMÓRIA
 
Capacidade de adquirir, armazenar e recuperar diferentes
 
tipos de 
informações.
 
 
Fundamental
 
para a formação da identidade e sobrevivência.
 
TIPOS DE MEMÓRIA:
 
Memória Primária 
-
 
Memória de Curto Prazo
 
Memória Secundária 
-
 
Memória de Longo Prazo. 
 
 
ESTÁGIOS DA MEMÓRIA
:
 
·
 
AQUISIÇÃO
 
-
 
momento em que um determinado dado é assimilado por 
meio dos sensores externos.
 
ü
 
Essa nova informação poderá ser armazenada
 
por segundos ou 
anos. 
 
ü
 
De maneira inconsciente, passamos por essa fase inúmeras
 
vezes por dia.
 
·
 
CONSOLIDAÇÃO
 
-
 
fase em que determinada situação pode ser retida 
na memória de acordo com seu grau de importância.
 
 
 
ü
 
EX: Um momento de forte
 
carga emocional (casamento, 
nascimento etc.) ou pela frequência com que ocorre
 
(repetição do 
próprio nome ou endereç
o) acabam sendo armazenados por um
 
longo período ou definitivamente.
 
ü
 
Por isso, o sono é tão importante, afinal, essa
 
consolidação 
ocorre neste período.
 
ü
 
 
·
 
EVOCAÇÃO
: 
 
processo final da memória
.
 
ü
 
Ocorre quando no
 
processo de memorização fica retida e 
armazenada
 
a lembrança, algo marcante que
 
você lembra 
quando pensa na sua infância, por exemplo.
 
CODIFICAÇÃO (NÍVEIS DE PROCESSAMENTO):
 
A
 
memória consiste em três etapas principais: 
 
·
 
C
odificaçã
o
 
(aquisição de informação)
 
·
 
Armazenamento
 
(manutenção da informação) 
 
·
 
Rec
uperação
 
(uso da informação que foi armazenada).
 
N
íveis de P
rocessamento
 
 
M
ais superficial
 
-
 
a pessoa percebe inicialmente, por exemplo, as
 
carac
terísticas físicas e sensórias.

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