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PIZZAS DOCES E SALGADAS © Senac-SP 2007 Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo Gerência de Desenvolvimento Claudio Luiz de Souza Silva Coordenação Técnica Gisela Redoschi Martins de Souza Brandão Apoio Técnico Rodrigo Aguiar Barraldi Elaboração do Material Didático Lisiane Miura Samara Trevisan Coelho Correções do Material Didático Karina Jacob Monica Penetta Edição e Produção Virtual Diagramação PIZZAS DOCES E SALGADAS 2008 4 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo SUMÁRIO NOÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS / 5 INTRODUÇÃO / 16 MASSA BÁSICA / 17 RECEITAS CALZONE / 18 PIZZA ALLE VONGOLE / 19 PIZZA AO PESTO / 20 PIZZA COM CORAÇÃO DE ALCACHOFRA / 21 PIZZA DE BANANA COM GENGIBRE E CANELA / 22 PIZZA DE BERINJELA E QUEIJO COTTAGE / 23 PIZZA DE CAMARÃO E ESCAROLA / 24 PIZZA DE COGUMELO COM QUEIJO FONTINA / 25 PIZZA DE DOCE DE LEITE E QUEIJO FRESCO / 26 PIZZA DE DOIS QUEIJOS / 27 PIZZA DE ESPINAFRE COM RICOTA E BACON / 28 PIZZA DE QUEIJO GRUYÉRE, LOMBINHO E ABACAXI / 29 PIZZA DE SALMÃO DEFUMADO E QUEIJO BRIE / 30 PIZZA INTEGRAL DE SHITAKE / 31 PIZZA MARGUERITA / 33 PIZZA ROMEU E JULIETA / 34 PIZZA VERDE / 35 BIBLIOGRAFIA / 39 5 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo NOÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS Por Monica Panetta É de responsabilidade daqueles que trabalham com alimentação, promover a produção de alimentos seguros, lembrando sempre que o alimento deve ser fonte de nutrientes necessários para manter a saúde do homem, portanto, não deve causar-lhe doenças. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs): são as doenças causadas pela ingestão de alimentos contaminados com microrganismos patogênicos, com substâncias quími- cas ou com objetos danosos à saúde. Geralmente essas doenças possuem um curto período de incubação e manifestação gastrintestinal como diarréia, náuseas, vômitos e dor abdominal, acompanhada ou não de febre e dor de cabeça. Os indivíduos que consomem um alimento contaminado por microrganismo patogênico, nem sempre apresentam os mesmos sintomas; em crianças, idosos e indivíduos com saúde debilitada, as complicações podem ser graves e, às vezes, fatal. Intoxicação Química: é o quadro clínico causado pela ingestão de substâncias químicas nos alimentos, como agrotóxicos, pesticidas, raticidas, metais pesados, plantas tóxicas, antibióticos e hormônios dados a animais, etc. As DTAs de origem biológica podem ser duas: Intoxicações: é quando há ingestão de toxina bacteriana formada no alimento em de- corrência da multiplicação de bactérias como: Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum, Bacillus cereus, etc. Infecções: é quando há ingestão de bactérias que se multiplicaram no trato gastrintestinal, produzindo toxinas como: Salmonella sp., Shigella sp., Escherichia coli patogênica, Vibrios patogênicos, etc. Toxinfecção alimentar: pode ser tanto uma intoxicação como uma infecção. O termo é usado para designar um quadro gastroentérico causado por algum microrganismo patogênico que foi ingerido com o alimento. 6 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Contaminação de alimentos: É a presença de qualquer matéria estranha que não pertença ao alimento. A contamina- ção pode ser: • Física: partículas indesejadas, como terra, pedra, cabelo, fecho metálico, etc. • Química: substâncias químicas como agrotóxicos, detergente, desinfetantes, inseticidas, conservantes acima do recomendado, etc. • Biológicas: por microrganismos como bactérias, vírus, fungos, protozoários, etc. Microrganismo São seres vivos invisíveis aos olhos do homem. Encontram-se no ar, na terra, na água, nas pessoas, nos animais, nos utensílios e no próprio alimento, ou seja, em todo lugar. Podem ser: • Patógenos: são os que causam doenças, sem alteração de cor e sabor do alimento. • Deteriorantes: são os que estragam os alimentos, mudando a cor, o cheiro e o sabor; podem ou não causar doenças. • Úteis: utilizados para a produção de vinhos, iogurtes, cervejas, pão, etc. Tipos de microrganismos • Bactérias: possuem vida própria e preferem ambientes úmidos, alimentos com bom teor de água, embora algumas espécies possam se desenvolver em alimentos mais secos. Preferem os alimentos ricos em proteínas como as carnes, aves, peixes, ovos, leite, etc. Algumas bactérias, quando se multiplicam, produzem toxinas, que são substâncias de efeito tóxico ao homem. • Fungos: são os bolores e leveduras. Possuem vida própria e podem multiplicar-se em alimentos mais secos, frescos e com mais quantidade de açúcar como os pães, frutas e doces. Alguns fungos também produzem toxinas alergênicas ou cancerígenas. • Vírus: não possuem vida própria, portanto só crescem dentro da célula do organismo do animal ou do homem. Não há desenvolvimento desses microrganismos nos alimentos. Podem ser adquirido pela ingestão de água, leite, alimentos contaminados, e junto a pessoas doentes, por meio do contato direto ou de alimentos e utensílios manipulados por eles. Os vírus são responsáveis por doenças como hepatite, sarampo, rubéola, etc. • Parasitos: não possuem vida própria, precisam do organismo do homem ou do animal para se desenvolverem. Não há desenvolvimento desses microrganismos nos alimentos. Podem ser adquiridos pela ingestão de água e alimentos contaminados. 7 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Aspectos que favorecem a multiplicação dos microrganismos A multiplicação dos microrganismos é facilitada por condições favoráveis, como: • Água: quanto mais água o alimento possui, maior é a multiplicação dos microrganismos. Por isso alimentos como peixe, carne bovina, suína e aves duram menos do que alimentos como pães, farinhas e doces, que são alimentos com menos água. • Tempo: os microrganismos precisam de tempo para se multiplicarem. As bactérias precisam apenas de 20 minutos para se multiplicarem. Portanto, em pouco tempo, o alimento contaminado pode ter uma quantidade grande de bactérias, suficiente para causar uma doença. • Acidez: os alimentos com baixa acidez como manga, milho, palmito, melancia, mamão, entre outros, favorecem a multiplicação dos microrganismos. Já nos alimentos muito ácidos, como a maioria das frutas, a multiplicação é dificultada. • Nutrientes: os microrganismos precisam de alimentos com proteínas e carboidratos. Por isso, em alimentos ricos em proteínas como ovos, carnes, leite e seus derivados, a multiplicação de bactérias é facilitada. • Ar: os microrganismos podem precisar ou não de ar para se multiplicar, porém, diferentemente dos homens, eles podem se multiplicarem também na ausência de oxigênio como Clostridium botulinum, que se multiplica em produtos embalados a vácuo. • Temperatura: a faixa de temperatura de 5ºC a 60ºC favorece a multiplicação dos microrganismos. Em temperatura abaixo de 5ºC as bactérias ficam inativas, e acima de 50ºC as bactérias começam a morrer. Transmissão dos microrganismos para os alimentos Geralmente é feita pelo próprio homem direta ou indiretamente, doente ou sendo um portador são. • Transmissão direta: é feita pelo próprio homem, diretamente por meio de: fezes, urina, suor, nariz, boca, saliva, mãos e secreções de ferimentos. • Transmissão indireta: é feita por meio de material humano como: fezes, urina, escarro, etc. Porém, é levada ao alimento por moscas, baratas, ratos, etc., que posam nesses materiais e depois, com suas patas contaminadas, levam microrganismos para alimentos, utensílios, equipamentos, chão, parede, bancadas, etc. 8 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Contaminação cruzada É quando um microrganismo é transferido de um alimento, cozido ou cru, para outro. Pode ser por meio de utensílios, equipamentos e pelo próprio manipulador. Exemplos: • Cortar os alimentos crus e com a mesma faca, sem antes higienizá-la adequadamente, cortar um alimento cozido. • Usar equipamentos para processar alimentos crus e, sem a devida higienização, usá- lo para o processamentode alimentos cozidos. • Manipular frango cru e depois, sem a adequada higienização das mãos e de utensílios, manipular carnes cruas ou cozidas. Cuidados na produção de alimentos Vários procedimentos influenciam na qualidade final do produto, porém, higiene é funda- mental para garantir alimentos seguros. Higiene pessoal No corpo humano há vários microrganismos. Todos nós trazemos na boca, nariz, ore- lhas, cabelos e sobre a pele, bactérias que causam doenças. Para manter a saúde é neces- sário ter uma boa higiene pessoal. Para os manipuladores de alimentos isso é essencial; além de manter sua saúde, evita-se a contaminação dos alimentos, para tanto deve-se: • tomar banho, e os homens devem fazer a barba, diariamente; • após o banho usar toalha limpa e lavada com freqüência; • lavar os cabelos freqüentemente e mantê-los presos e protegidos durante o serviço, mesmo cabelos curtos; • escovar os dentes após cada refeição; • manter as unhas curtas, aparadas, limpas e sem esmalte ou base; • manter o rosto sempre bem lavado e sem maquiagem, nem mesmo batom; • usar desodorante diariamente, com pouco ou sem perfume; • lavar as mãos e helenizá-las adequadamente. 9 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Lavagem das mãos - passo a passo É importante seguir algumas regras para que as mãos sejam higienizadas adequadamente. 1. Umedecer as mãos e os antebraços (até os cotovelos); 2. Colocar uma porção de sabonete líquido, neutro e inodoro nas mãos; 3. Massagear as mãos e antebraços por pelo menos 20 segundos. Não esquecer os meios dos dedos e embaixo das unhas; 4. Enxaguar e secar com papel não reciclado ou ar quente; 5. Aplicar um pouco de antisséptico, próprio para isso, e deixar secar naturalmente. As mãos devem ser sempre bem higienizadas quando: • chegar ao trabalho; • sempre que iniciar ou trocar uma atividade; • após tossir, espirrar ou assoar o nariz; • após pegar em dinheiro; • antes de colocar e após retirar as luvas descartáveis; • antes de tocar em utensílios já higienizados; • antes e depois de manipular alimentos crus ou não higienizados; • depois de usar produtos e materiais de limpeza ou panos de chão; • depois de remover lixo e outros resíduos; • depois de tocar nos cabelos, rosto, nariz, orelha ou qualquer parte do corpo; • depois de fumar ou mascar chiclete; • depois de tocar nas roupas, avental e sapatos; • depois de usar o sanitário; • depois de tocar em sacarias, garrafas e caixas. Hábitos pessoais Para evitar a contaminação nos alimentos, além da higiene são importantes bons hábitos. Durante a manipulação de alimentos deve-se evitar: • falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir, assoar o nariz ou fumar sobre os alimentos; • usar adornos como anéis (inclusive aliança), brincos, piercings, colares, etc.; • pentear-se, coçar-se, pôr os dedos no nariz, boca ou ouvido; • enxugar o suor com as mãos, panos, avental ou qualquer peça de roupa; 10 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo • provar alimentos com talheres e colocá-los novamente na panela ou travessa, sem prévia higienização; • provar alimento com as mãos, dedos ou utensílios sujos; • comer, beber, mascar chiclete, chupar balas, palitar os dentes e manter na boca palitos de dentes ou de fósforos; • usar equipamentos ou utensílios sujos. Também é importante usar uniforme completo: calça, camisa ou camiseta, avental ou jaleco, sem bolso acima da cintura, protetor de cabelo e sapatos fechados e antiderrapantes. O uniforme deve ser trocado e lavado diariamente e seu uso deve ser apenas dentro do estabelecimento. O uso de luvas As luvas devem ser usadas apenas em algumas situações específicas, como: • luvas de borracha nitrílica de cano longo: para lavagem e desinfecção de ambientes e utensílios; • luvas isolantes térmicas: utilizadas na manipulação de utensílios quentes; • luvas de tela metálica ou malha de aço: usadas para proteger as mãos de eventuais acidentes com a faca ao cortar carnes e pescados; • luvas de plástico e descartáveis: para a manipulação de alimentos que não sofrerão qualquer processo de cocção e dos que já passaram por algum processo de cocção ou dos alimentos que vão ser consumidos crus. No caso do uso de luvas plásticas descartáveis, deve-se trocá-las sempre que houver mudança de atividade, e a cada troca as mãos devem ser higienizadas. Não devem ser usadas luvas plásticas em procedimentos que envolvam calor. Atenção: é comum observar manipuladores com luvas abrindo portas de geladeiras, de armários, pegando em embalagem de alimentos e, em seguida, manipulando os alimentos, como se as luvas continuassem limpas. Por isso, muitas vezes, é melhor higienizar adequadamente as mãos e usar pinças para pegar alimentos que vão ser consumidos crus ou que já sofreram algum processo de cocção. 11 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Higiene do ambiente, de utensílios e equipamentos A cozinha, os utensílios e os equipamentos devem ser mantidos limpos e bem conserva- dos. Portanto, a limpeza deve ser freqüente e a desinfecção feita sempre que for neces- sário. Lembre-se de que os microrganismos se multiplicam nos resíduos de alimentos deixados em utensílios, equipamentos, bancadas e nos cantinhos da cozinha. Antes de iniciar o trabalho, verifique se os equipamentos, utensílios, bancadas, chão e paredes estão devidamente limpos. Os equipamentos e utensílios devem ser higienizados antes e após o uso, e nunca devem ser colocados diretamente no chão. Trabalhe o mais organizado possível, e a cada nova etapa deve-se higienizar a pia, banca- das, equipamentos e utensílios, para evitar a contaminação cruzada. Higienização = limpeza+desinfecção Primeiro, deve-se fazer a limpeza cuidadosamente: lavar com água, esponja limpa e de- tergente; depois, a desinfecção, com produto próprio e no tempo adequado. Limpeza: remoção de sujidades como terra, resíduos de alimentos, etc. Desinfecção: é a operação de redução do número de microrganismos, por processo físico ou químico, a um nível aceitável, ou seja, que não coloca em risco a saúde do consumidor. Etapas do procedimento de higienização ambiental, utensílios e equipamentos 1. Limpeza e lavagem com água, esponja limpa e sabão ou detergente, para remoção de sujidades; 2. Enxágüe com água corrente; 3. Após o enxágüe, fazer a desinfecção com álcool a 70% ou solução clorada a 200 ppm; pode-se usar borrifador para esse procedimento; 4. Deixar secar naturalmente. Higienização de legumes, frutas e folhas Devem ser higienizadas sempre que forem consumidas cruas, principalmente as que são ingeridas com a casca. As frutas que servem para fazer suco, mesmo que sem casca, devem ser higienizadas previamente. Quando esses alimentos sofrerem algum processo de cocção, pode-se apenas lavá-los bem para remover todas as sujidades. 12 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Etapas de higienização 1. Selecionar os alimentos, descartar os estragados; 2. Lavar com água potável e retirar as sujidades por meio de ação mecânica; 3. Desinfecção: imersão em solução clorada, entre 100 ppm e 200 ppm, ou conforme a receita a seguir: colocar 10ml, 1 (uma) colher de sopa de água sanitária* a 2,0 - 2,5% de cloro livre, em 1 litro de água, deixar o alimento totalmente submerso por 15 a 20 minutos; 4. Enxágüe com água potável e utilize. Atenção: *água sanitária usada é o desinfetante de uso geral com indicação no rótulo para a finalidade de desinfecção de alimentos. O problema da salmonela nos ovos Os ovos de aves estão contaminados por microrganismo chamado salmonela. A doença que esse microrganismo provoca é considerada moderada e pode ser grave, até fatal em crianças, idosos e adultos debilitados. Portanto, é importante tomar alguns cuidados como: • Depois de manipular ovos, higienizar as mãos e utensílios; • Não consumir ovos crus ou qualquer alimento que foi preparado com ovos crus (maionese, mousses, molhos, etc.); • Ao comprá-los, observar a casca e recusá-los se estiver rachada ou comsujidades; • Nunca lave os ovos para depois guardá-los na geladeira. Esse procedimento pode infectá- los mais ainda e estragá-los antes da data de validade. O melhor procedimento é borrifar solução clorada e deixar agir por alguns segundos, momentos antes de usá-los. Armazenamento sob refrigeração Os alimentos perecíveis devem ser guardados em refrigeradores, pois algumas bactérias patogênicas ao se multiplicarem produzem toxinas (veneno), e algumas dessas toxinas não são destruídas no processo de cocção. Mesmo alimentos que passaram por um processo de cocção podem conter bactérias resis- tentes na forma esporulada (cápsulas protetora do microrganismo), que podem ser ativadas quando ficam na faixa de temperatura boa para a multiplicação, que é de 5ºC a 60ºC. A dessalgação de carnes e de bacalhau deve ser feita sob refrigeração e com temperatu- ra de no máximo 10ºC. 13 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo O tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve ultrapassar 30 minutos, por isso, devem-se separar pequenas porções do alimento a ser preparado e guardar o restante na geladeira, até o momento de ser manipulado. Por exemplo: ao cortar várias peças de filé mignon, deixar poucas peças em temperatu- ra ambiente. Assim que acabar de cortá-las, armazenar o que foi cortado no refrigerador e retirar as outras peças e continuar o trabalho. Todo produto guardado no refrigerador deve ser protegido com filme PVC (filme plásti- co) ou em vasilhas com tampa própria e etiquetadas. A etiqueta é importante para a identificação do produto e para saber a data de validade. Portanto, nela deve conter o nome do responsável pela manipulação, nome do produto, data de manipulação e data de validade. Organizando a geladeira O melhor seria ter uma geladeira ou congelador para cada tipo de produto. Como isso, muitas vezes, não é possível, o melhor é organizar os produtos de maneira a evitar a contaminação de um alimento a outro. • Os alimentos prontos para consumo devem ficar nas prateleiras superiores; • Os semiprontos nas prateleiras do meio; os produtos cárneos crus devem ficar na parte inferior e longe dos demais alimentos; • Os ovos, diferentemente do que muitos pensam, não devem ser armazenados na porta e sim no interior, na prateleira da geladeira. Na porta, com o abre-e-fecha constante, há variação de temperatura e dessa forma a conservação fica comprometida; • Os alimentos devem ser guardados em utensílios de no máximo 10cm. As porções menores ajudam a manter a temperatura uniforme por todo o produto e um descongelamento mais fácil e rápido; • Todos os produtos devem ser guardados, tampados ou embalados com filme plástico ou saco plástico próprio para alimentos. Atenção: sacolas plásticas, aquelas usadas nos mercados, não servem para guardar alimentos dentro da geladeira; • Não deixar a geladeira ou congelador superlotado. Deve existir espaço entre os alimentos para que o ar circule de maneira adequada entre os produtos; • Os produtos armazenados devem ser verificados diariamente. Jogar fora os produtos deteriorados e aqueles com prazo de validade vencido; • Antes de armazenar frutas, legumes e verduras, faça uma pré-higienização e coloque- os em embalagens adequadas; 14 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo • Antes de armazenar alimentos preparados, coloque-os em tigelas, que serão usadas para guardá-los na geladeira, e resfrie-os em água com gelo, tampe e guarde-os em uma das prateleiras; • A limpeza deve ser feita uma vez por semana ou sempre que necessário. Usar pano macio (descartável) com água e detergente. Enxaguar com pano (descartável) e água, e usar solução desinfetante para finalizar. Armazenamento de alimentos sob refrigeração ou congelados Temperatura Produto Tempo de Validade Até 10ºC Ovos 10 dias Até 10ºC Frutas, verduras, legumes Recomendação do fornecedor Até 8ºC Leite e derivados Recomendação do fornecedor Até 8ºC Sobremesas, frios manipulados 24 horas Até 6ºC Sobremesas, frios manipulados 48 horas Até 4ºC Sobremesas, frios manipulados 72 horas Até 4ºC Carnes bovinas, suínas e aves; 72 horas Até 4ºC Alimento pós-cocção 72 horas Até 4ºC Peixes pós-cocção 24 horas Até 2ºC Peixes e seus produtos crus 24 horas 0ºC a -5ºC Todos os alimentos congelados 10 dias -5º C a -10º C Todos os alimentos 20 dias -10ºC a -18ºC Todos os alimentos 30 dias Menor que -18ºC Todos os alimentos 90 dias Temperaturas e tempos para distribuição de alimentos prontos para o consumo Temperatura alimento quente Tempo máximo de permanência Acima de 60ºC 6h Abaixo de 60ºC 1h Temperatura alimentos frios Tempo máximo de permanência 10ºC ou menos 4h Entre 10ºC a 21ºC 2h 15 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Temperatura e tempo para eliminação dos microrganismos Temperatura Tempo de permanência nessa temperatura (cocção) 74ºC 5 segundos 70ºC 2 minutos 65ºC 15 minutos 60ºC 30 minutos 55ºC 4 horas 52ºC 12 horas 50ºC ou menor Não há morte dos patógenos Principais Fatores que contribuem para as DTA´s Fatores que colaboram na contaminação por microrganismos patógenos • uso de ingredientes crus contaminados; • manipulação de alimentos por pessoas infectadas; • manipulação inadequada; • higienização deficiente de equipamentos e utensílios; • recipientes feitos com produto tóxicos; • consumo de plantas tóxicas; • colocação de aditivos em quantidades inadequadas, de maneira acidental ou intencional; • saneamento deficiente. Fatores que colaboram na proliferação dos microrganismos patógenos • preparações dos alimentos com muita antecipação à hora de servir; • alimentos mantidos em temperatura inadequada de conservação; • descongelamento feito em temperatura ambiente ou sob água corrente. Fatores que colaboram na sobrevivência dos microrganismos patógenos • cocção dos alimentos em temperatura insuficiente; • reaquecimento em temperatura insuficiente. Tabela da OMS-1984, encontrada em Silva pág.105 e adaptada por Monica Panetta 16 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo INTRODUÇÃO Piscea, o alimento dos pobres Acredita-se que há milênios os babilônios, hebreus e egípcios preparavam uma mistura de farinha e água para confeccionar o seu alimento. Esta massa era assada em fornos rústicos dando aparência semelhante ao que conhecemos hoje como pão árabe. A mas- sa era chamada de “piscea”. Os fenícios costumavam preparar esta mesma massa com coberturas diferentes como cebola e carne, por exemplo. Os discos eram cobertos por outros ingredientes e depois, dobrados ao meio. Parte daí também, a similaridade com o atual sanduíche. Durante a Idade Média, os turcos e muçulmanos adotaram este mesmo hábito e graças às Cruzadas, esta preparação foi levada à Itália, especificamente em Nápoles. O que era um alimento simples e destinado aos pobres se transformou na famosa pizza, inicialmen- te incrementada com ervas, azeite e outros ingredientes. Somente depois o tomate foi adicionado à sua receita. Ao chegar no sul da Itália, especificamente em Nápoles, a pizza passou a ser o alimento dos pobres e assim nasceu a pizza que foi se aperfeiçoando, passando a levar em sua cobertura outros tipos de ingredientes como toucinho, queijo, peixes. A fama da receita se propagou pelo mundo a assim, surgiu a primeira pizzaria. A casa napolitana Port’Alba era o ponto de encontro de notáveis como Alexandre Dumas, que até chegou a citar a pizza em suas obras. Seu sucesso foi expandindo e através dos imigrantes, a pizza chegou finalmente ao Brasil, se tornando um dos pratos mais populares para os brasileiros. 17 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo MASSA BÁSICA Rendimento: 4 porções para quatro pizzas individuais ou 2 discos de pizza Ingredientes Quantidade / Medida Fermento biológico fresco 25g Água morna 240ml Farinha de trigo de boa qualidade 400g Sal 1 colher (chá) Modo de Preparo • Numa tigela pequena, dissolva o fermento em 2 colheres (sopa) da água morna. Adicione cerca de 2 colheres (sopa) da farinha detrigo. Misture até ficar homogêneo. Deixe crescer coberto com um pano seco em lugar protegido por 30 minutos. • Coloque 350g da farinha numa superfície (guarde o restante para polvilhar) e faça uma depressão no centro. Adicione a mistura de fermento, o sal e o restante de água à depressão. Faça movimentos circulares com a mão, deixando a farinha cair para dentro da depressão, até incorporar todos os ingredientes. Sove por dez minutos ou até a massa ficar elástica. Forme uma bola de massa e divida em 4 pedaços de mesmo peso. Modele cada porção no formato de uma bola e coloque em uma assadeira levemente enfarinhada. Cubra com pano seco e deixe a massa crescer até dobrar de volume. • Abaixe cada porção de massa e amasse ligeiramente. Abra cada porção até obter um disco fino de massa. Cada porção renderá uma pizza. Depois de aberta, a massa já estará pronta para ser recheada. 18 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo CALZONE Rendimento: 1 unidade Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Tomate-cereja cortado ao meio 100g Tomate pelado amassado e escorrido 100g Queijo muçarela cortado em cubinhos 100g Manjericão grande 5 folhas Azeite de oliva extra-virgem 10g Sal a gosto Modo de Preparo • Numa tigela, misture os dois tipos de tomate com as folhas de manjericão rasgadas. • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter um círculo. Disponha o tomate sobre metade do círculo, deixando uma borda livre. Tempere com sal. Espalhe por cima o queijo e feche a massa como um pastel, dobrando a parte livre de recheio sobre o recheio. Aperte bem a borda para não escapar recheio. Coloque numa assadeira e leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, até a massa crescer e dourar. Tire do forno e pincele com o azeite. Sirva em seguida. RECEITAS 19 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA ALLE VONGOLE Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Tomates frescos (utilize 3 variedades para esta 200g receita: tomates-cerejas cortados ao meio, tomate do tipo italiano em rodelas e tomate pelado em lata, escorrido e ligeiramente amassado) Vôngole na própria concha 200g Água 240g Salsinha picada 20g Alho picado 1 dente Sal e pimenta-do-reino a gosto Azeite de oliva extra-virgem 20g Modo de Preparo • Procure sempre deixar os tomates escorrerem um pouco antes de usá-los para não encharcar a massa. • Lave bem os vôngoles e descarte os que estiverem com a concha quebrada ou aberta. Ferva os vôngoles na água levemente salgada até as conchas se abrirem. Tire do fogo e descarte as que permanecerem fechadas. Escorra e retire metade dos vôngoles da concha. Mantenha o restante nas conchas para a decoração. • Abra a porção de massa até obter um disco fino de massa e espalhe o tomate por cima, deixando uma borda de massa sem cobrir. Polvilhe com metade da salsinha e distribua o vôngole sem as conchas. Junte o alho picado e por último, o vôngole na concha e a salsinha restante. Tempere com sal e pimenta e regue com o azeite. Leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, por 10 a 12 minutos. 20 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA AO PESTO Rendimento: 2 discos de pizza Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) dividida em duas porções 1 receita Muçarela ralada grosso 150g Queijo parmesão ralado 100g Para o pesto Ingredientes Quantidade / Medida Manjericão fresco 2 maços Alho 2 dentes Pignoli ou nozes picadas 100g Azeite 120ml Queijo parmesão ralado 150g Sal a gosto Modo de Preparo • Abra as duas porções de massa em uma superfície enfarinhada até obter dois discos de massa finos. Pincele-os com azeite. Espalhe a metade da muçarela sobre cada um deixando uma borda de 1,5cm. Leve ao forno bem quente (250°C), pré-aquecido, por 20 minutos, até dourar a borda da massa. O Pesto • Coloque no liquidificador ou processador o manjericão, o alho, o pignoli ou as nozes e bata com o azeite. Acrescente o parmesão. Bata novamente e tempere com sal. Espalhe sobre a muçarela e polvilhe com o parmesão. Sirva. 21 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA COM CORAÇÃO DE ALCACHOFRA Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Corações de alcachofra em conserva no óleo, 100g escorridos e “desfiados” Alho picado 1 dente Pimenta calabresa 1 pitada Azeitonas pretas 10g Salsinha picada 20g Azeite de oliva extra-virgem 10g Muçarela de búfala cortada em rodelas 50g Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de Preparo • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter um círculo de massa fino. Espalhe a alcachofra deixando uma borda livre. Por cima, distribua o alho picado, a pimenta, a azeitona preta e metade da salsinha. Tempere com sal e pimenta e regue com o azeite. Arrume as fatias de muçarela no centro da pizza e leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, até o queijo derreter e a borda dourar ligeiramente. Antes de servir, polvilhe com a salsinha restante. 22 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE BANANA COM GENGIBRE E CANELA Rendimento: 2 discos de pizza Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) dividida em duas porções 1 receita Bananas cortadas em rodelas 500g Canela em pó 1 colher (sopa) Gengibre em pó 1 colher (sopa) Açúcar 4 colheres (sopa) Leite condensado 200g Modo de Preparo • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter dois discos de massa. Leve ao forno quente (250°C), pré-aquecido, por dez minutos, até a superfície da massa ficar firme (não deixe dourar). Distribua as rodelas de banana sobre a massa e polvilhe com a canela, o gengibre e o açúcar. Regue com o leite condensado e leve ao forno até a borda dourar ligeiramente. 23 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE BERINJELA E QUEIJO COTTAGE Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Berinjela média 100g Sal 1g Azeite 30g Queijo cottage 150g Queijo parmesão ralado 150g Alho picado 1 dente Orégano 1/2 colher (chá) Tomilho (opcional) 1/2 colher (chá) Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de Preparo • Corte a berinjela em cubinhos e polvilhe com sal. Coloque em um escorredor e deixe descansar por 30 minutos. Enxágüe a berinjela e seque-a pressionando entre duas folhas de papel-toalha. • Aqueça uma frigideira antiaderente untada com um pouco do azeite. Refogue a berinjela até ficar ligeiramente macia. Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter um disco de massa fino. Pincele-o com um pouco de azeite. Espalhe o queijo cottage sobre o disco de massa, deixando uma borda livre. Polvilhe com o parmesão e disponha por cima as berinjelas. Tempere com sal e pimenta a gosto, salpique o alho, o orégano e o tomilho e regue com o azeite restante. Leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, por 15 minutos ou até dourar a borda da massa. 24 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE CAMARÃO E ESCAROLA Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Tomates frescos (utilize 3 variedades para esta 200g receita: tomates-cerejas cortados ao meio, tomate do tipo italiano em rodelas e tomate pelado em lata, escorrido e ligeiramente amassado) Alho picado 1 dente Camarões médios limpos e cozidos 10 unidades Azeitonas portuguesas 20g Sementes de erva-doce 1g Azeite 20g Escarola em tirinhas finas 1/2 maço Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de Preparo • Procure sempre deixar os tomates escorrerem um pouco antes de usá-los para não encharcar a massa. • Abra a porção de massa até obter um disco fino de massa e espalhe o tomate por cima, deixando uma borda de massa sem cobrir. Distribua o alho por cima e depois, o camarão e a azeitona. Polvilhe com a erva-doce e tempere com sal e pimenta. Regue com o azeite e leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, por 10 a 12 minutos. Tire e cooque por cima a escarola. Sirva. 25 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE COGUMELO COM QUEIJO FONTINA Rendimento:1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Manteiga 20g Cebola pequena cortada em rodelas finas 100g Alho picados 2 dentes Cogumelo de paris fatiado 150g Vinho branco seco 80g Alecrim picado 1 colher (chá) Queijo fontina ralado grosso 150g Azeite 10g Sal e pimenta-do-reino a gosto Azeite para pincelar Modo de Preparo • Numa frigideira, derreta metade da manteiga em fogo baixo. Junte a cebola e refogue até começar a dourar. Tempere com sal e pimenta. Em outra frigideira, derreta o restante da manteiga e adicione o alho e o cogumelo. Refogue por dois minutos. Junte o vinho branco e deixe evaporar. Retire do fogo e junte o alecrim. Tempere com sal e pimenta. • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter um disco de massa fino. Pincele com azeite e polvilhe com o queijo ralado. Por cima, coloque a cebola e cubra com o cogumelo. Regue com o azeite e polvilhe com sal e pimenta. Leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, por 12 minutos ou até o queijo derreter. 26 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE DOCE DE LEITE E QUEIJO FRESCO Rendimento: 2 discos de pizza Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) dividida em duas porções 1 receita Doce de leite pastoso 400g Queijo-de-minas fresco cortado em cubinhos 400g Modo de Preparo • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter dois discos de massa. Leve ao forno quente (250°C), pré-aquecido, por dez minutos, até a superfície da massa ficar firme (não deixe dourar). Retire e espalhe o doce de leite. Por cima, distribua o queijo e leve ao forno novamente até esquentar bem e dourar a borda ligeiramente. 27 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE DOIS QUEIJOS Rendimento: 2 discos de pizza Ingredientes Quantidade / Medida 1 receita de massa básica (pág. 17) dividida em 2 porções Para o molho de tomate Ingredientes Quantidade / Medida Tomates médios, maduros, cortados em pedaços 8 unidades (1kg) Manjericão ou 1 colher (chá) de manjericão seco 2 folhas Alho picado 1 dente Extrato de tomate (opcional) 10g Sal e pimenta-do-reino a gosto Para a cobertura Ingredientes Quantidade / Medida Muçarela ralada grossa 600g Provolone ralado grosso 300g Azeite a gosto Modo de Preparo • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter dois discos de massa. Leve ao forno quente (250°C), pré-aquecido, por 15 minutos, até a superfície da massa ficar firme (não deixe dourar). Retire e espalhe a cobertura. Molho • Coloque todos os ingredientes numa panela e verifique o tempero. Leve ao fogo médio, mexendo bem e amassando os tomates com uma colher de pau. Quando ferver, abaixe a chama e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 15 minutos, até o molho ficar encorpado. Retire do fogo e passe por uma peneira. • Um pouco antes de servir, espalhe o molho sobre as duas massas pré-assadas deixando 1,5cm de borda, e polvilhe a muçarela e o provolone. Regue com azeite. Leve ao forno quente (200°C), pré-aquecido, por 15 a 20 minutos, até dourar a borda da massa. 28 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE ESPINAFRE COM RICOTA E BACON Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Muçarela ralada 50g Espinafre cozido no vapor (esprema bem depois 100g do cozimento para extrair todo o líquido) Alho picados 2 dentes Noz-moscada a gosto Ricota esmigalhada 100g Sal e pimenta-do-reino a gosto Pancetta 30g Modo de Preparo • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter um disco de massa fino e espalhe por cima o espinafre e o alho, deixando uma borda livre. Rale um pouco da noz-moscada sobre o espinafre e por cima, distribua a muçarela e a ricota esmigalhada. Polvilhe com sal e pimenta e por cima, coloque as fatias de pancetta. Leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, por 15 minutos ou até dourar a borda ligeiramente. 29 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE QUEIJO GRUYÉRE, LOMBINHO E ABACAXI Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Muçarela ralada grossa 150g Queijo gruyère ralado grosso 150g Azeite 20g Lombinho de porco canadense, fatiado 80g Abacaxi picado 100g Cebolinha verde, picada 20g Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de Preparo • Abra a porção de massa até obter um disco de massa fino. Pincele com um pouco do azeite. • Numa tigela grande, misture os queijos e reserve. Salpique metade dos queijos sobre o disco de massa deixando uma borda livre. Por cima, distribua o lombinho canadense, o abacaxi e a cebolinha. Tempere com sal e pimenta-do-reino e regue com o azeite restante. Leve ao forno a 250oC , pré-aquecido, por 10 minutos. 30 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA DE SALMÃO DEFUMADO E QUEIJO BRIE Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Azeite 30g Queijo brie cortado em pedaços pequenos 60g Fatias finas de salmão defumado 80g Cebola roxa pequena cortada em rodelas finas 50g Sal a gosto Modo de Preparo • Abra a massa até obter um disco fino e pincele com um pouco do azeite. Cubra com o queijo brie, deixando uma borda livre. Leve ao forno a 250oC, pré-aquecido, por oito minutos. Tire e arrume as fatias de salmão sobre o queijo. Pincele novamente com azeite. Espalhe a cebola e regue com o azeite restante. Tempere com sal, leve de volta ao forno e asse até dourar a borda da massa. 31 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA INTEGRAL DE SHITAKE Rendimento: 8 fatias Para a massa Ingredientes Quantidade / Medida Farinha de trigo integral fina 150g Farinha de trigo branca 120g Água morna 240g Azeite 10g Fermento biológico fresco 20g Sal 1 pitada Para a cobertura Ingredientes Quantidade / Medida Azeite 10g Muçarela ralada 250g Shitake fatiado 150g Tomates sem pele, em cubinhos 240g Alho amassado 1 dente Açúcar 1 pitada Azeitonas verdes e sal 10g 32 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Modo de Preparo Massa • Sobre uma superfície lisa, misture as farinhas. Faça um buraco no meio e ponha dentro o azeite. • À parte, misture o fermento em metade da água e deixe agir por cinco minutos. Junte à mistura de farinhas e azeite, com uma pitada de sal, e mexa, acrescentando o restante da água, até obter uma bola de massa macia que não grude nas mãos. • Polvilhe o fundo de uma assadeira com farinha de trigo, ponha dentro a massa, cubra com um pano de prato limpo e deixe descansar por pelo menos uma hora. • Unte a assadeira redonda e polvilhe farinha de trigo. Aqueça o forno em temperatura alta. • Abra a massa, ponha na forma umedecida com um pouco de água e asse em temperatura média por 10 a 15 minutos (ou até a massa secar). Cobertura • Aqueça o azeite, junte o alho e antes de dourar, adicione o tomate. Deixe ferver, acrescente a pitada de açúcar e tempere com sal. Espalhe sobre a massa pré-assada. • Cubra com a muçarela, o shitake e as azeitonas e passe um fio de azeite. • Leve ao forno até o queijo se derreter completamente. 33 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA MARGUERITA Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica para pizza (pág. 17) 1 porção Tomates frescos (utilize 3 variedades para esta 200g receita: tomates-cerejas cortados ao meio, tomate do tipo italiano em rodelas e tomate pelado em lata, escorrido e ligeiramente amassado) Muçarela de búfala fatiada 50g Manjericão grande 6 folhas Sal a gosto Azeite de oliva extra-virgem 1 fio Modo de Preparo • Procure sempre deixar os tomates escorrerem um pouco antes de usá-los para não encharcar a massa. Coloque os três tipos de tomate numa tigela e misture com duas folhas de manjericão rasgadas. Deixe descansar por alguns minutos para que o tomate absorva o aroma do manjericão. • Abra a porção de massa até obter um disco e cubra com a mistura de tomates, deixando uma borda livre. Polvilhe com sal e o azeite. Por cima, coloque as fatias de muçarela. Leve ao forno a 250oC, pré-aquecido,por 10 a 12 minutos. Retire e decore com o manjericão restante. 34 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA ROMEU E JULIETA Rendimento: 2 discos de pizza Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) dividida em duas porções 1 receita Goiabada derretida com um pouco de água 500g Queijo catupiry 400g Modo de Preparo • Abra a massa em uma superfície enfarinhada até obter dois discos de massa. Leve ao forno quente (250°C), pré-aquecido, por dez minutos, até a superfície da massa ficar firme (não deixe dourar). Espalhe a goiabada entre os dois discos e por cima, o catupiry em pedacinhos. Leve ao forno novamente até o queijo derreter e a borda dourar ligeiramente. 35 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo PIZZA VERDE Rendimento: 1 pizza individual Ingredientes Quantidade / Medida Massa básica (pág. 17) 1 porção Muçarela de búfala cortada em fatias 50g Anchova de boa qualidade escorridos 5 filés Salsinha picada 20g Alcaparras 15g Alho picados 2 dentes Sal e pimenta-do-reino a gosto Azeite de oliva extra-virgem 20g Folhas de rúcula precoce 1 maço Modo de Preparo • Abra a porção de massa até obter um disco de massa fino e por cima, coloque as fatias de muçarela, deixando uma borda livre. Espalhe os ingredientes restantes, exceto a rúcula e tempere com sal e pimenta. Regue com o azeite e asse no forno a 250oC, pré-aquecido, por 10 a 12 minutos. Tire e cubra com a rúcula no momento de servir. 36 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Tabela de Conversão - Equivalência de Pesos e Medidas Chocolate em pó ou cacau 90g 1 xícara de chá 45g ½ xícara 30g 1/3 de xícara 20g ¼ de xícara 6g 1 colher de sopa Farinha de Trigo 120g 1 xícara de chá 60g ½ xícara 40g 1/3 de xícara 30g ¼ de xícara 7,5g 1 colher de sopa Açúcar 180g 1 xícara de chá 90g ½ xícara 60g 1/3 de xícara 45g ¼ de xícara 12g 1 colher de sopa Manteiga ou margarina 200g 1 xícara de chá 100g ½ xícara 65g 1/3 de xícara 50g ¼ de xícara 20g 1 colher de sopa 37 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Líquidos (leite, água, óleo, café, etc...) 240ml 1 xícara de chá 120ml ½ xícara 80ml 1/3 de xícara 60ml ¼ de xícara 15ml 1 colher de sopa 5ml 1 colher de chá Amido de milho 100g 1 xícara de chá 50g ½ xícara 30g 1/3 de xícara 25g ¼ de xícara 10g 1 colher de sopa Leite em pó 100g 1 xícara de chá 50g ½ xícara 35g 1/3 de xícara 25g ¼ de xícara 15g 1 colher de sopa Temperatura do Forno em Graus Celsius ºC Acima de 220 Bem quente 200 - 220 Quente 170 - 190 Moderado 160 Baixo 140 -150 Bem baixo 110 -120 Frio 38 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo Tabela de Conversão de Fermentos Fermento Fresco Unidade 15g 1 tablete pequeno 30g 2 tabletes pequenos 60g 4 tabletes pequenos Fermento Instantâneo Unidade 5g 1/2 colher (sopa) ou 1/2 sachê 10g 1 colher (sopa) ou 1 sachê 20g 2 colheres (sopa) ou 2 sachês Fermento Seco Unidade 5g 1/2 colher (sopa) 10g 1 colher (sopa) 20g 2 colheres (sopa) Ovos - PESO APROXIMADO Tamanho Peso Gema Clara Extra 60g 25g 35g Grande 50g 20g 30g Médio 40g 15g 25g Pequeno 30g 10g 20g Abreviaturas padrão ml mililitros l litro g grama kg quilograma un unidade cls colher de sopa clc colher de chá 39 Pizzas Doces e Salgadas Senac São Paulo BIBLIOGRAFIA AMANDONICO, Nikko. La Pizza: The True Story from Naples. 1a ed. Grã Bretanha, ed. Mitchell Beazley, 2001. 166 p. CLAUDIA COZINHA. São Paulo: Editora Abril S.A. Mensal. GOMENSORO, Maria Lucia. Pequeno Dicionário de Gastronomia. Rio De Janeiro, Editora Objetiva, 1999. ZAVAN, Laura. Larrousse da cozinha italiana. 1a ed. São Paulo: Ed. Larousse do Brasil Participações ltda., 2006. 336 p. Bibliografia do texto: Noções Básicas de Higiene e Manipulação de Alimentos FRANCO, BDGM; Landgraf, M. Microbiologia dos alimentos. Editora Atheneu, São Paulo, 2005. GERMANO, PML; Germano, MIS. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. Editora Varela. São Paulo, 2003. SILVA Jr., Eneo Alves da. Manual de controle higiênico-sanitário em serviço de alimenta- ção. 6º edição atualizada. Editora Varela. São Paulo, 2007. SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Portaria 1.210/06. Dispõe sobre o
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