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PAULA PINHEIRO DA SILVA 14

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3 
 
 
Pós-Graduação (Lato Sensu)
Curso: UTI Adulto, Pediátrico e Neonatal + Urgência e Emergência. 
TURMA 5 – PELOTAS – RS
PAULA PINHEIRO DA SILVA
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE EM SITUAÇÃO DE TRAUMA 
PELOTAS
2021
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE EM SITUAÇÃO DE TRAUMA 
Trabalho elaborado para o Curso de Pós-Graduação na Área da Saúde com sala de apoio em Jabaquara SP, para a disciplina assistência ao trauma I, sob orientação da Prof. Edaiane Barros
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................4 DESENVOLVIMENTO.............................................................................5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................7
1. INTRODUÇÃO	
 	O trauma é considerado uma lesão produzida por uma ação violenta, física ou química, externa ao organismo. Pode causar lesões graves e simultâneas em diversos órgãos e, se não for tratado adequadamente desde o início, leva a sequelas e até mesmo à morte em curto período de tempo.
Gestantes vítimas de trauma, fenômeno antigamente raro, têm sido um problema cada vez mais comum a engrossar as estatísticas de morbimortalidade, em especial nos grandes centros urbanos, em geral às custas dos acidentes automobilísticos e do uso de armas de fogo. As mortalidades materna e perinatal relacionadas ao trânsito de veículos automotores podem ser reduzidas de maneira significativa, já que dependem em primeiro lugar de atitudes de prevenção primária tomadas pelos indivíduos, pelos fabricantes de veículos, pelos engenheiros de trânsito, pelos legisladores e, secundariamente, ao treinamento da equipe de saúde das emergências hospitalares no atendimento das gestantes vítimas de trauma.
Destaca-se que, entre as modalidades de trauma consideradas mais impactantes, está o traumatismo raquimedular (TRM), definido como qualquer injúria às estruturas contidas no canal medular, podendo provocar alterações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas e considerado um dos eventos mais graves que podem acometer um indivíduo. Estima-se que, a cada ano, entre 250 mil e 500 mil pessoas sejam vítimas de TRM, sendo a maioria dos casos de origem traumática, decorrente de acidente de trânsito, quedas e violência.
2. DESENVOLVIMENTO
A conduta nos casos de gestantes traumatizadas, do mesmo modo que fora da gestação, requer um acesso rápido às lesões e a instituição de medidas terapêuticas de suporte à vida no menor tempo possível ("hora de ouro").
A hora de ouro consiste na organização das ações através de um tratamento sistematizado tendo como início atendimento de emergência deve seguir a sequência do "XABCDE" do trauma e a administração de oxigênio. Se há necessidade de suporte ventilatorio, deve-se lembrar da conveniência da hiperventilação nestas pacientes. Gestantes no 2º e 3º trimestres são suscetíveis, quando na posição supina, pois a gestante que for imobilizada em prancha deve ser mantida a prancha ligeiramente levantada para o lado direito. Pois na posição decúbito dorsal horizontal o feto pode pressionar a veia cava inferior dificultando o retorno venoso de sangue para o coração, causando um fenômeno denominado síndrome da hipotensão supina. E esta condição pode atingir gravemente o feto. Com a elevação da prancha o peso do feto irá fazer o sangue mover-se para esquerda (longe da veia cava) permitindo um fluxo sanguíneo melhor para o coraçã. Para que melhore a hipotensão supina é necessário colocar a cliente deitada sobre o lado esquerdo em decúbito lateral se houver indicação de imobilização da coluna em prancha, elevar o lado direito da prancha de 10 a 15 ou de 5 a 10 cm. A pressão sanguínea tem que ser mensurada quando as clientes no segundo e terceiro trimestre estão em posição reclinada lateral esquerda ou direita.
 Enquanto as condições maternas parecem estar estáveis na primeira avaliação. Nestas situações devemos evitar, sempre que possível, a administração de vasopressores na tentativa de restaurar a pressão arterial materna, pois estes fármacos reduzem ainda mais o fluxo útero-placentário, piorando as condições de um feto que já se encontra em uma situação de hipoxemia. 
A avaliação secundária da gestante traumatizada obedece à mesma sequência adotada na avaliação da paciente traumatizada não gestante. Na gestante, também é necessária uma avaliação da altura, irritabilidade e sensibilidade uterinas, bem como a frequência cardíaca e os movimentos fetais. O exame ginecológico deve ser completo. A presença de contrações uterinas sugere trabalho de parto prematuro. Contrações uterinas tetânicas, associadas a sangramento vaginal, traduzem descolamento prematuro de placenta normalmente implantada. A ultrassonografia pélvica pode ser usada para detectar os batimentos cardíacos fetais e a posição da placenta.
Em traumas automobilísticos por colisão a suspeita de lesão de bexiga e do útero deve ser particularmente lembrada quando associada ao uso de cinto de segurança e à identificação de hematoma em faixa na região do baixo ventre. Hematúria franca ou mesmo discreta nem sempre estão presentes durante esta situação. O exame radiológico em pacientes grávidas é indicado com as mesmas condições que em pacientes não gestantes. Na radiografia de pelve deve ser levado em consideração, a sínfise púbica que se encontra alargada mais notadamente após a 30ª semana gestacional.
Outra forma de trauma que não deve ser esquecido é a violência doméstica, que é uma causa comum e, independentemente de sua condição socioeconômica e cultural, as taxas de lesões femininas estão aumentando em qualquer fase de suas vidas. Alguns padrões de lesão podem indicar violência doméstica: a gravidade da lesão é inconsistente com o histórico médico relatado; depressão, diminuição da autoestima e tentativas de suicídio; serviços médicos de emergência frequentes; sintomas sugestivos de abuso de substâncias; além de tentativa de monopólio a discussão, insista em participar do histórico médico E o marido ou companheiro do exame médico, insista em assumir a responsabilidade pelos danos sofridos. Os casos suspeitos de violência devem ser encaminhados ao Departamento de Serviços Sociais e à Agência de Proteção à Mulher.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	 Diante do conteúdo explorado sobre trauma na gestação, é evidente que, na avaliação dos padrões de lesão, o atendimento à gestante deve ter prioridade e enfoque diferenciado, pois a gestante vivenciará alterações fisiológicas e anatômicas ocasionadas pela gravidez e não pode ser confundida com o trauma. Vale ressaltar a importância das ideias propostas na conscientização dos profissionais de enfermagem e estudiosos da área, a fim de compreender como proceder de forma adequada no contexto do trauma gravídico: da avaliação rápida e concisa à definição de um tratamento. Ressalta-se a necessidade de novas pesquisas sobre o tema, a fim de consolidar o sistema de conhecimento científico nessa área e continuar avançando.
REFERÊNCIAS
Costa SMS, Oliveira JWT de, Amaral MEGBS do, et al. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTE COM TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR. Acesso em: 29/03/21. Disponível em: <https:// https://doi.org/10.5205/19818963.2019.239360>;
CostaSHM, et al. Trauma na gestação. Acesso em: 29/03/21. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-72032005000900001>;
FONSECA GM, et al. O atendimento à gestante vítima de trauma. Acesso em: 29/03/21. Disponível em: <https://www.efdeportes.com/efd181/o-atendimento-a-gestante-vitima-de-trauma.htm>

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