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3 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ENFERMAGEM ADRIELI RIVA ARAUJO AMANDA PEREIRA DA SILVA CHAVES ANGRA RODRIGUES DA SILVA CARMEM SILVIA DO COUTO ALVES THAIS DA SILVA SOUSA TIAGO AIRES ARAÚJO O PAPEL DA ENFERMAGEM NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA REDENÇÃO/PA 2021 4 ADRIELI RIVA ARAUJO AMANDA PEREIRA DA SILVA CHAVES ANGRA RODRIGUES DA SILVA CARMEM SILVIA DO COUTO ALVES TIAGO AIRES ARAUJO THAIS DA SILVA SOUSA O PAPEL DA ENFERMAGEM NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Trabalho apresentado ao Curso Enfermagem para as disciplinas Urgência e Emergência, Enfermagem na Saúde da Criança e do adolescente, Saúde do Trabalhador, Enfermagem na Saúde do Idoso. Profs. DANIELI GARBUIO TOMEDI, ANGÉLICA DA MATA ROSSI, DAYANE APARECIDA SCARAMAL E FRANCIELY MIDORI BUENO DE FREITAS. REDENÇÃO 2021 5 SUMARIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 06 1. CUIDADOS DA ENFERMAGEM PERANTE AOS QUEIMADOS ............................ 07 1.1 Tratamento........................................................................................................08 1.2. Sistematização Da Assistência De Enfermagem ......................................... 09 2. ACIDENTES VASCULARES............................................................................10 2.1 Acidente Vascular Isquêmico Ou Infarto Cerebral .......................................11 2.2 Acidente Vascular Hemorrágico ....................................................................11 3. A ATENÇÃO PÓS AVE......................................................................................12 4. A ENFERMAGEM NO AMBIENTE DE TRABALHO..........................................13 4.1 O Desenvolvimento Da Certificação De Acidente De Trabalho....................................................................................................................15 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 15 6 INTRODUÇÃO A situação Geradora de Aprendizagem relata um caso clínico onde Ângela, sexo femino com 66 anos de idade e portadora de HAS. Possui ainda colesterol alto e faz uso das medicações: Captopril, hidroclorotiazida e Sinvastatina, cuida ainda de uma neta de 3 anos de idade durante a manhã. Durante o preparo da refeição, ao atender o telefone, descuidou-se da menina que alcançou o cabo da panela no fogão transbordando seu conteudo sobre seu braço (MSD). Com o grito da criança, a avó entrou em desespero e acionou o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O SAMU encaminhou a criança para hospital geral. A enfermeira atendeu a criança e constatou lesão por queimadura com comprometimento de epiderme e derme além de bolhas. A enfermeira constatou também que o acesso venoso periférico não estava pérvio, sendo necessário nova punção. Durante a punção a criança queixou-se de dor intensa, agitando-se e sendo necessário o auxílio de uma técnica de enfermagem que acabou por se acidentar através de perfuração pela agulha que estava sendo utilizada para puncionar a criança. Dona Ângela, devido a comoção apresentou disartria sendo encaminhada para receber os cuidados prévios. De acordo com a Organização Não governamental Safe Kids, os acidentes na infância e adolescência são responsáveis por elevada morbimortalidade no âmbito mundial, sendo que uma média de 12 crianças ficam feridas por minuto. A cada 101 minutos, uma criança morre em consequência destas lesões, tornando-se a principal causa de morte e incapacidade na faixa etária de um a 14 anos. No Brasil, os acidentes têm alcançado grandes proporções, tornando-se sério problema de saúde pública. Segundo dados preliminares do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), no ano de 2013, ocorreram 75.685 mortes na faixa etária de zero a 19 anos. Em 2001 o Ministério da Saúde implementou a Política Nacional de Redução de Acidentes e Violências, tendo um dos principais objetivos reduzir a morbimortalidade por meio de ações articuladas e sistematizadas relacionadas à promoção e à prevenção de acidentes. Os acidentes podem ser definidos como uma série de eventos não intencionais em um curto espaço de tempo, onde ocorre um desequilíbrio, ocasionando a transferência de energia do ambiente para o indíviduo, ocasionado 7 danos físicos, materias e psicológicos. A energia pode ser macânica, térmica, elétrica ou quimica. Sendo assim, é relevante abordar neste trabalho o papel da enfermagem na saúde da criança e do adolescente, na saúde do idoso, a urgência e emergencia no contexto de enfermagem e na saúde do trabalhador. 1. CUIDADOS DA ENFERMAGEM PERANTE AOS QUEIMADOS Nos últimos anos o conhecimento médico e as técnicas cirúrgicas para tratamento de queimados evoluíram muito, permitindo um aumento significativo da sobrevida destes pacientes. O efeito imediato destes avanços foi o reconhecimento da crescente necessidade de abordagens da queimadura sob uma ótica multidisciplinar. (RODRIGUES, 2020) A queimadura é um dos traumas mais agressivos que pode atingir o ser humano. Sua importância decorre não só da frequência com que ocorre, mas principalmente pela sua capacidade de provocar sequelas funcionais, estéticas e psicológicas, além da grande taxa de mortalidade que acarreta. Assim, a qualidade do tratamento na fase aguda, os cuidados para limitar sequelas funcionais e estéticas e suporte psicológico se tornaram essenciais para a plena reintegração do queimado ao seu meio social. Junto a isso, evidenciou-se o englobamento da humanização na atuação da equipe de saúde na atenção ao paciente portador de grandes queimaduras já que este se encontra além de debilitado fisicamente, sensibilizado emocional e psicologicamente Como consequência, nos últimos anos o conhecimento médico e as técnicas cirúrgicas para tratamento de queimados evoluíram muito, permitindo um aumento significativo da sobrevida destes pacientes. O efeito imediato destes avanços foi o reconhecimento da crescente necessidade de abordagens da queimadura sob uma ótica multidisciplinar. (RODRIGUES, 2020) Assim, a qualidade do tratamento na fase aguda, os cuidados para limitar sequelas funcionais e estéticas e suporte psicológico se tornaram essenciais para a plena reintegração do queimado ao seu meio social. Junto a isso, evidenciou-se o englobamento da humanização na atuação da equipe de saúde na atenção ao paciente portador de grandes queimaduras já que este se encontra além de debilitado fisicamente, sensibilizado emocional e psicologicamente. 8 1.1 TRATAMENTO Na primeira fase, são verificadas as vias aéreas e coluna vertebral, respiração e ventilação, circulação com controle de hemorragia, exame neurológico e, por fim, deve-se despir totalmente o paciente, mantendo-se a temperatura. Num segundo momento é coletada a história e realizado exame físico do paciente, bem como detalhamento do acidente. Esses dados coletados são analisados para se identificar os diagnósticos de enfermagem, que são de suma importância para a suficiência do tratamento. É feita uma avaliação de acordo com os critérios já citados para encaminhamento ao centro de referência para queimados. O tratamento da reposição volêmica, para Brunner & Suddarth, deve ser realizado ainda nesta fase para que se previna a instalação do choque, repondo os líquidos e eletrólitos perdidos. A terapia varia de acordo com o paciente, pois a posição hídrica é determinada pelo total de débito urinário e o índice de perfusão renal. Na fase de reparação ou aguda, que começa das 48 às 72 horas após a lesão, a assistência é ministrada para a avaliaçãoda continuidade e da manutenção dos sistemas respiratório e circulatório, equilíbrio hidroeletrolítico, funções gastrintestinais, além da prevenção de infecção, cuidado com a ferida (curativos, desbridamento e possíveis enxertos), controle da dor e suporte nutricional. Caso necessário, pode-se realizar a escapatória, que segundo Morton “é feita uma incisão da pele em toda a sua espessura, atingindo-se o subcutâneo, permitindo a separação das bordas e sua descompressão”. A fase de reabilitação começa ainda na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Corresponde à reabilitação física, como a dieta hiper proteica para melhorar a cicatrização e o posicionamento dos membros inferiores estendidos, evitando-se cicatrizes hipertróficas e contraturas articulares. Outra questão é o suporte emocional, já que a queimadura gera alterações na autoimagem, além de sentimentos como ansiedade, depressão e estresse pós- traumático. Todas essas fases requerem uma assistência multidisciplinar, em especial do enfermeiro que acompanha o paciente desde a sua chegada ao hospital até a sua alta ou dando continuidade do atendimento em domicílio. O mesmo deve atentar 9 para uma assistência de qualidade, para tanto, seguir as etapas do processo de enfermagem é de fundamental importância. 1.2 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A equipe de enfermagem, principalmente o enfermeiro, deve possuir um pensamento crítico que promova a decisão clínica e ajude a identificar as necessidades do paciente e quais as melhores medidas a serem tomadas para atendê-las. Aplica, assim, uma das etapas do processo de enfermagem que se divide em, conforme Brunner & Suddarth, “histórico, diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e evolução”. Em relação ao paciente considerado grande queimado coletam-se dados sobre sua história, faz-se o exame físico e ainda se recolhe informações sobre como ocorreu a queimadura, depois os dados são analisados. A segunda etapa do processo é o diagnóstico de enfermagem, para Potter, os diagnósticos de enfermagem têm como propósito, “interpretar os dados de avaliação e então identificar os problemas de saúde que envolvam o paciente, a família e outros indivíduos de relevância”. Brunner & Suddarth informam que os diagnósticos de enfermagem mais comuns estão compilados e categorizados pela North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), que é atualizada bianualmente. Esses diagnósticos de enfermagem não são diagnósticos ou tratamentos médicos, ou ainda exames de diagnósticos, não compõem a terapia médica. Após a análise e interpretação dos dados, foram identificados alguns diagnósticos de enfermagem, segundo a NANDA: • Troca gasosa prejudicada; • Padrão respiratório ineficaz; • Perfusão tecidual periférica prejudicada; • Volume de líquidos deficiente; • Risco de infecção; • Integridade cutânea prejudicada; • Hipotermia; • Nutrição desequilibrada: menor que as necessidades corporais; • Eliminação urinária prejudicada; • Mobilidade física prejudicada; 10 • Dor; • Enfrentamento individual ineficaz; • Ansiedade; • Intolerância à atividade; • Distúrbio da imagem corporal; • Déficit de conhecimento sobre o cuidado domiciliar e necessidades de acompanhamento pós-alta 2. ACIDENTES VASCULARES O Acidente vascular encefálico (AVE) – também conhecido como acidente vascular cerebral (AVC), ou ainda derrame cerebral – é uma doença frequente e muito grave. Existem dois tipos de AVE: o isquêmico e o hemorrágico. É caracterizada pela instalação de um déficit neurológico focal, repentino e não convulsivo, com duração maior que 24 horas (o que o difere de um ataque isquêmico transitório) ou com alteração nos exames de imagem. Sabe-se que o AVC é uma das maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. A exemplo, nos Estados Unidos representa quarta maior causa de morte e o distúrbio neurológico incapacitante mais comum. Em nosso país, é a causa mais frequente de óbitos na população adulta (10% de todos os óbitos) e é responsável por 10% das internações nos hospitais públicos. (SANARMED, 2021). Ainda de acordo com a Sanarmed (2021) “A incidência do AVC aumenta com a idade. Dois terços dos acidentes ocorrem em pessoas com mais de 65 anos... estudos recentes têm demonstrado um aumento nos casos em pessoas nas faixas dos 30-40 anos”. Importante citar ainda que a incidência é maior em afrodescendentes do que em brancos e levemente maior em homens do que em mulheres. Ainda segundo o Ministério da Saúde (2015), o AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico. 11 2.1 ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO OU INFARTO CEREBRAL Responsável por 80% dos casos de AVC. O entupimento dos vasos cerebrais pode ser ocasionado por uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais); 2.2 ACIDENTE VASCULAR HEMORRÁGICO O rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóidea, o sangramento entre o cérebro e a aracnoide (uma das membranas que compõe a meninge). Como consequência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão. Esse subtipo de AVC é mais grave e tem altos índices de mortalidade. Dentre um dos principais Sintomas e sinais em ambos os acidentes vasculares de alerta encontram-se: - dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos; - fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo; - paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar); - perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz; - perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos. Ainda sintomas do acidente vascular isquêmico são: tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e na capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência. Neste caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do afetado. (MS, 2015). Aos sintomas do acidente vascular hemorrágico intracerebral podem-se acrescer náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência. O acidente vascular hemorrágico, por sua vez, comumente é acompanhado por sonolência, alterações nos batimentos cardíacos e na frequência respiratória e, eventualmente, convulsões. 12 O AVC é uma emergência médica. Se achar que você ou outra pessoa está tendo um, é preciso dirigir-se com urgência ao serviço de emergência do hospital mais próximo para um diagnóstico completo e tratamento! Cita-se. De acordo com a MS (2015), tem-se como fatores de risco os seguintes dispositivos:- hipertensão; - diabetes; - tabagismo; - consumo frequente de álcool e drogas; - estresse; - colesterol elevado; - doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias; - sedentarismo; - doenças do sangue. Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um Acidente Vascular Cerebral e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver o AVC. Características genéticas, como pertencer a raça negra, e história familiarde doenças cardiovasculares também aumentam a chance de AVC. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes. (MS, 2015). 3. A ATENÇÃO PÓS AVE O AVE hemorrágico atinge em torno de 10 a 15% da população, causando sequelas diferentes e variáveis conforme a região afetada do encéfalo. No caso da Sr Ângela que teve um AVE só que foi afetada uma pequena área do seu encéfalo que só com tempo foi se agravando, deixando sintomas muito leves que só um profissional da aérea podem identificar. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e meninge. Para o enfermeiro (a) atender de forma segura um paciente com AVE em situação de urgência e emergência e fundamental o profissional conhecer os sinais e sintomas do agravo de cada caso. E necessário que o profissional de enfermagem inicialmente tome dos seguintes procedimentos: • Assegurar permeabilidade de vias aéreas. Respiração (breathing): verificar a presença de murmúrios vesiculares. circulação • Obter acesso venoso periférico, realizar ausculta cardíaca ou capacidade neurológica • Aplicar a Escala de Coma de Glasgow (ECG). Posicione o paciente em decúbito lateral 13 • Utilizar a escala de coma de Glasgow e escala de cincinatti. • Solicitar o mais rápido possível uma tomografia computadorizada para identificar se há hemorragia intraparequimatosa (HIP) que e uma das principais causa e hipertensão arterial ou hemorragia subaracnóideo (HSA) a sua causa mais comum e o sangramento de uma ruptura de um aneurisma. A tomografia computadorizada deve ser realizada em tempo hábil para viabilizar, por exemplo, o uso adequado e seguro do trombolítico dentro das quatro primeiras horas e meia do início do evento. • E importante que paciente fique sobre observação do enfermeiro constantemente. Com todos esses cuidados podemos fazer um diagnóstico mais detalhado e preciso para tratamento. O AVE é uma emergência neurológica, na qual quanto mais tempo for perdido, pior a evolução clínica da vítima. Portanto um método simples e rápido é avaliação através da Escala de Coma de Glasgow, pois esta fornece as bases para uma avaliação neurológica segura e veloz. Escore Glasgow menor do que 14, combinado a um exame pupilar anormal pode indicar a presença de uma lesão cerebral potencialmente letal. Uma pontuação igual ou inferior a 8 indica a necessidade de intubação orotraqueal.1-6. Entre a realização de avaliação primária e secundária, recomenda-se fortemente o exame de glicemia capilar, para que seja possível a detecção e manejo precoces de quadros de hipo ou hiperglicemia após AVE. 4. A ENFERMAGEM NO AMBIENTE DE TRABALHO De acordo com o Tribunal de Justiça no Brasil, a cada minuto que passa, um trabalhador sofre um acidente enquanto desempenha as funções para as quais foi contratado. Em 2018, a Previdência Social registrou 576.951 acidentes de trabalho, mas essa marca abrange apenas os empregados com carteira assinada, já que a definição legal de acidente de trabalho se restringe à ocorrências que envolvem os segurados do Regime Geral de Previdência Social. Porém, um estudo realizado pela Fundacentro – fundação ligada ao Ministério da Economia especializada na pesquisa sobre questões de segurança do trabalho – estima que, se forem considerados os trabalhadores informais e os autônomos, esse http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/dados-abertos-sst/ http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/dados-abertos-sst/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/Acidentes-de-trabalho-no-Brasil-em-2013.pdf 14 número pode ser até sete vezes maior, se aproximando de 4 milhões de acidentados todos os anos. Ainda de acordo EBSERH (Hospitais Universitarios Federais,2014) Define o acidente de trabalho de acordo com o Art. 19 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991 como aquele que ocorre no exercício de atividade a serviço da empresa e provoca lesão corporal ou perturbação funcional, que pode causar a morte, a perda ou a redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Em caso de acidentes do trabalho, a vítima, sua chefia ou qualquer trabalhador que testemunhe o fato ocorrido deverá comunicar à SOST – (Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho) – sendo no primeiro dia útil após o ocorrido. A equipe de Saúde Ocupacional conduzirá o caso até o seu desfecho. Se o acidente de trabalho ocorrer fora dos limites da empresa e o colaborador envolvido necessitar de atendimento médico-hospitalar, poderá ser acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU do Sistema Único de Saúde – SUS, telefone 192, ou o Corpo de Bombeiros, telefone 193, em caso de acidente de trajeto, a vítima deverá comunicar o fato à SOST no prazo máximo de 1 (um) dia a contar da data do acidente para o preenchimento da Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT, com a cópia do boletim de ocorrência Policial e/ou Corpo de Bombeiros.. A CAT deve ser emitida com ou sem afastamento desde que seja comprovado o acidente. Em caso de acidentes do trabalho com materiais biológico, o acidentado deverá comunicar chefia imediata, que deverá tomar os devidos cuidados com a área exposta. O acidentado deve comunicar o mais rápido possível o acidente a seu supervisor, que deve encaminhar o colaborador para abertura de prontuário na recepção do hospital e passar em consulta médica com o plantonista da clínica médica e enfermagem. 4.1 O DESENVOLVIMENTO DA CERTIFICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO O CAT, ou Formulário de Certificação de Acidente de Trabalho, é um documento que sua empresa precisa preencher em casos de acidentes de trabalho, de trajeto, doenças ocupacionais, equiparáveis ou óbito. A total finalidade deste documento e informar à Previdência Social sobre o ocorrido, a fim de que o colaborador em questão ou seus familiares tenham assegurados todos os seus direitos. 15 Nele deve conter os seguintes dados: • Dados da empresa (razão social, CNPJ, CNAE, endereço e contato); • Dados do acidentado (nome, nome da mãe, data de nascimento, número da CTPS, identidade, PIS, endereço e informações de contato); • Data, hora e tipo da ocorrência (acidente, doença ou acidente de trajeto); • Descrição da ocorrência; • Atestado médico, se emitido. CONCLUSÃO A presente produção textual mostrou que a presença do profissional de enfermagem no atendimento de urgência e emergência hospitalar é de extrema importância, devido à necessidade de uma correta coleta de dados, assim como avaliação clínica inicial eficiente para classificar o risco de saúde e, então, dar início aos procedimentos de socorro ao paciente. Procedimentos esses que devem ser realizados de acordo com o tipo de acidente, trauma, enfermidade ou situação específica que tenha levado o paciente ao serviço de urgência e emergência hospitalar. Além de realizar o suporte e os procedimentos, sejam básicos ou avançados, no atendimento emergencial, o que, claramente, exige bastante responsabilidade e atenção, é o profissional de enfermagem que acolhe tanto o paciente quanto família do mesmo, ou quem o esteja acompanhando, no momento da chegada ao setor de emergência do hospital. Este tipo de prestação de serviço requer uma atuação ágil e uma abordagem humanizada, uma vez que o profissional terá que lidar com pacientes adultos, pediátricos e idosos, assim como com suas famílias ou acompanhantes. 16 REFERÊNCIAS Brasil, MANUAL DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS PARA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 2017/2019. Ministério da Educação. Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. BREVES I.Lavar as mãos: a melhor maneira de prevenir o desenvolvimento de infecções.18/09/2007. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/lavar-as- m%C3%A3os-a-melhor-maneira-de-prevenir-o-desevolvimento-de- infec%C3%A7%C3%B5es.Acesso em 15/08/2019. DAMASCENO Q. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DOS MICRORGANISMOS RESISTENTES PRESENTES EM RESERVATÓRIOS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA [DISSERTATION]. Belo Horizonte: Escola de Enfermagem/UFMG; 2010.104 p LACERDA RA. CONTROLE DE INFECÇÃO EM CENTRO CIRÚRGICO: fatos, mitos e controvérsias. São Paulo: Atheneu, 2003. SCHATZMAYR, H. G.; BORBA, C. M. CLASSIFICAÇÃO DE AGENTES DE INFECÇÕES HUMANAS E ANIMAIS, QUANTO AO SEU RISCO BIOLÓGICO. In: ENCONTRO NACIONAL DE COMISSÕES INTERNAS DE BIOSSEGURANÇA, 2., 2004, Rio de Janeiro. Resumos... Brasília: MCT/CTNBio/Fiocruz, 2004. p. 43-48 ROCHA, S. S.; CARDOSO, T. A. O. AVALIAÇÃO DE RISCO EM LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA. RIO DE JANEIRO: FIOCRUZ, 2004. Curso de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública, à distância, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fiocruz. https://agencia.fiocruz.br/lavar-as-m%C3%A3os-a-melhor-maneira-de-prevenir-o-desenvolvimento-de-infec%C3%A7%C3%B5es https://agencia.fiocruz.br/lavar-as-m%C3%A3os-a-melhor-maneira-de-prevenir-o-desenvolvimento-de-infec%C3%A7%C3%B5es https://agencia.fiocruz.br/lavar-as-m%C3%A3os-a-melhor-maneira-de-prevenir-o-desenvolvimento-de-infec%C3%A7%C3%B5es https://agencia.fiocruz.br/lavar-as-m%C3%A3os-a-melhor-maneira-de-prevenir-o-desenvolvimento-de-infec%C3%A7%C3%B5es
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