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4 GRUPO SER EDUCACIONAL - UNAMA CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I LUIZ TIMÓTEO DA SILVA MOURA MATRÍCULA: 04092650 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ABRIL- SANTARÉM 2 2022 Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital O uso de medicamentos hoje em dia, é muito comum e utilizado para aliviar dores e sintomas de doenças em nosso corpo social. Tendo em vista, que em quase todo lugar podemos encontrar uma farmácia ou drogaria para adquirir os medicamentos. No entanto, muitos fatores tem contribuído para o uso como automedicação, e isso tem tornado grande motivo de preocupação. A automedicação já é um hábito no Brasil. Segundo o Conselho Federal de Medicina, indicam que 77% dos brasileiros fazem o uso de medicamentos sem qualquer orientação médica. Mas, especialmente neste momento de pandemia, a automedicação pode prejudicar a saúde, tornando a pessoa ainda mais vulnerável aos riscos. Em primeira análise, o que pode ter causado o desenvolvimento de hepatite aguda de J.P.S foi o uso indefinido do paracetamol em uma dosagem maior do que é indicado normalmente. Pois, o paracetamol é um dos remédios mais populares por ser utilizado de forma interventora, como: princípios ativos antigripais, dor de cabeça, enxaqueca, cólicas menstruais, dor de dente, dor e febre, entre outras. Deste modo, não é incomum as pessoas tomar medicações contendo o paracetamol e ultrapassar sua dosagem recomendada. O problema é que por ser um medicamento hepatotóxico, seu mau uso atinja diretamente as células do fígado. Em segunda análise, vale ressaltar que o uso de álcool pode aumentar a toxicidade de um medicamento, que de acordo com o texto J.P.S ingeriu álcool. Nesse raciocínio, De acordo com o médico Cesar Penna, ingerir bebida alcoólica enquanto há uso de medicamentos pode ser mais perigoso do que se imagina. Pois, o uso de medicamentos altera a função do medicamento e consequentemente vai demandar uma maior atividade do fígado pra metabolizar. Além disso, há sintomas mais perigosos como vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão e dificuldade respiratória. Contudo, o farmacêutico deveria ter orientado o paciente os possíveis efeitos colaterais causados com o uso irregular do remédio. Pois, o farmacêutico torna-se responsável pela qualidade de vida do paciente. Através da orientação ao paciente, promoção da saúde e vigilância das doenças, cumprindo seu papel perante a sociedade, contribuindo efetivamente para o uso racional de medicamentos e para que não haja grandes perdas, sejam essas de ordem financeiras ou de vidas. Referências: https://copass-saude.com.br/posts/os-riscos-da-automedicacao-aumentaram-com-a-pandemia https://consultaremedios-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/consultaremedios.com.br/paracetamol/bula/para-que-serve.amp?amp_gsa=1&_js_v=a9&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16491049777343&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&share=https%3A%2F%2Fconsultaremedios.com.br%2Fparacetamol%2Fbula%2Fpara-que-serve https://folhabv.com.br/noticia/SAUDE/Saude/Bebida-alcoolica-deve-ser-evitada-durante-uso-de-medicamentos/46209 Fonte bibiográfica: AQUINO, D. S. da; Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? Ciência & Saúde Coletiva, v.13, p.733–736, 2008. ARRAIS, P. S. D.; BRITO, L. L.; BARRETO,M.L.; OLIVEIRA, Anabela et al. Hepatite aguda medicamentosa tratada com corticoesteróides–caso clínico. Medicina Interna, v. 12, n. 1, p. 27-31, 2005. OLIVEIRA, Anabela, et al. "Hepatite aguda medicamentosa tratada com corticoesteróides–caso clínico." Medicina Interna 12.1 (2005): 27-31. VIEIRA, F. S. (2007). Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciencia & saude coletiva, 12(1), 213-220. VIEIRA, Fabiola Sulpino. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciencia & saude coletiva, v. 12, n. 1, p. 213-220, 2007.
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