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Exercícios 3 Fenômenos de Transporte Processos de Ebulição A superfície de um cilindro horizontal de 20 mm de diâmetro é mantida a uma temperatura de excesso de 5°C em água saturada a 1 atm. Estime o fluxo de calor usando a correlação apropriada de convecção. Considere para a água a 102,5°C: densidade da água = 956,9 kg/m3; capacidade calorífica = 4220 J/kg°C; viscosidade = 274 x 10-6 N*s/m2; Pr = 1,70; condutividade = 0,681 W/m*K; β = 761 x 10-6 K-1. Processos de Ebulição • Para estimar o coeficiente convectivo de transferência de calor no sistema em questão vamos utilizar a correlação de Churchill e Chu: • Para determinar o número de Rayleigh vamos utilizar a temperatura em excesso de 5ºC e o valor de alfa dado por: α = k/(ρ*cp) = 0,681/(956,9*4220) que resulta: α = 1,686 x10-7 m2/s Processos de Ebulição • Assim: • Com o valor de Rayleigh podemos achar Nusselt: Processos de Ebulição • E com Nusselt chega-se ao coeficiente convectivo: • Finalmente pode-se calcular o fluxo de calor: Ebulição dentro de Dutos Determine o diâmetro crítico do tubo associado com uma pressão de 1 ATM e um número de Confinamento, Co = 0.5, para o etanol, mercúrio, água e fluido R134a. Considere as propriedades do etanol saturado: ρl = 757 kg/m3; ρv = 1.44 kg/m 3; σ = 17.7 x 10-3 N/m; mercúrio saturado: ρl = 12740 kg/m 3; ρv = 3.90 kg/m 3; σ = 417 x 10-3 N/m; água saturada: ρl = 989 kg/m 3; ρv = 0.595 kg/m3; σ = 58.9 x 10-3 N/m; e R134a saturado: ρl = 1377 kg/m3; ρv = 5.26 kg/m 3; σ = 15.4 x 10-3 N/m Ebulição dentro de Dutos • O número de Confinamento é definido como: • Dessa forma, para um número de confinamento crítico igual a 0.5 a equação do diâmetro crítico é: • Substituindo os valores na equação para cada fluido considerado, chega-se a: Ebulição dentro de Dutos Fluido Diâmetro Crítico (mm) Etanol 3.03 Mercúrio 3.65 Água 4.93 R134a 2.14 Condensação em Superfícies Vapor saturado a 1 atm condensa na superfície externa de um tubo vertical de 100 mm de diâmetro e 1 m de comprimento. O tubo está em uma temperatura superficial uniforme de 94°C. Estime a taxa de condensação e o calor trocado com o tubo. Considere para a água a 97°C: densidade da água = 960,6 kg/m3; capacidade calorífica = 4214 J/kg°C; viscosidade = 289 x 10-6 N*s/m2; condutividade = 0,679 W/m*K. Para o vapor a 100°C: densidade = 0,596 kg/m3; hfg = 2257 kJ/kg. Condensação em Superfícies • O calor transferido e a taxa de condensação podem ser estimados pelas equações: • Onde: e • Assim: • Logo: Condensação em Superfícies • Assumindo que o filme está condensando em escoamento laminar pode-se utilizar a equação: • O que resultaria em: • Como o valor de Reynolds > 30 o regime não é laminar Condensação em Superfícies • Considerando que o regime seja de transição usa-se: • Como agora 30<Re<1800, conclui-se que o regime é de transição e pode-se usar para encontrar “h”: Condensação em Superfícies • Finalmente pode-se calcular o calor trocado: • E a taxa de condensação: Condensação em Dutos Um tubo horizontal de 50 mm de diâmetro, com uma temperatura superficial de 34°C, é exposto a vapor a 0,2 bar. Estime a taxa de condensação e a taxa de transferência de calor por unidade de comprimento do tubo. Considere para a água a 320 K: densidade da água = 989,1 kg/m3; capacidade calorífica = 4180 J/kg°C; viscosidade = 577 x 10-6 N*s/m2; condutividade = 0,640 W/m*K. Para o vapor a 0,2 bar: densidade = 0,129 kg/m3; hfg = 2358 kJ/kg; Tsat = 333K. Condensação em Dutos • O calor transferido e a taxa de condensação por unidade de comprimento do tubo são dados por: • Onde: e • Assim Condensação em Dutos • Para estimar o coeficiente convectivo de troca de calor na condensação utiliza-se: • Assim chega-se que: Condensação em Dutos • Logo a transferência de calor é: • E a taxa de condensação: Introdução à Radiação Uma cavidade tem uma área interna de 100 m2, com sua superfície interna pintada de preto sendo mantida a uma temperatura constante. Uma pequena abertura na cavidade tem uma área de 0.02 m2. A energia radiante emitida desta abertura é 70 W. Qual é a temperatura da parede interior da cavidade? Se a superfície interna é mantida a esta temperatura, mas agora está polida, qual será o valor da energia radiante emitida da abertura? Introdução à Radiação • A característica de uma cavidade isotérmica é que a energia radiante emergindo de uma pequena abertura irá corresponder à emissão de um corpo negro, logo: • Explicitando a equação para a temperatura tem-se: Interação entre Superfícies Uma casca esférica de alumínio de diâmetro interno D = 2 m é evacuada e usada como uma câmara de teste para radiação. Se a superfície interna é recoberta com negro de carvão e mantida a 600 K, qual é a irradiação sobre uma pequena superfície de teste colocada dentro da câmara? Se a superfície interna não fosse recoberta e mantida a 600 K, qual seria a irradiação? Interação entre Superfícies • Considerando a condição de teste, a casca esférica estará se comportando como um corpo negro e a irradiação sentida pela superfície de prova será a mesma que um corpo negro independente das características da superfície interna, assim:
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