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TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM SUPERFÍCIES ESTENDIDAS Adrieli Maiandra Piccinin do Amaral1 Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Departamento de Engenharia de Alimentos e Engenharia Química 1Graduação em Engenharia de Alimentos RESUMO Uma forma muito empregada de se aumentar a taxa de transferência de calor consiste em aumentar a superfície de troca de calor com o emprego de aletas. o emprego das aletas permite uma melhora da transferência de calor pelo aumento da área exposta ou de contato entre a superfície aquecida e o fluido. Existem aletas de diversos tipos, formas e materiais, que variam de acordo com a sua aplicação, dados aos calores específicos, as temperaturas do ambiente, ao tipo de sistema e condições do ambiente ao qual ficará exposta. A escolha do tipo de aleta é importante para que se possa escolher a ideal, seja pelo espaço ocupado e principalmente a que oferece melhor ganho para o sistema. Palavras chave: Transferência de calor. Aletas. Condução. Convecção. 1. INTRODUÇÃO Comum na indústria de alimentos os processos térmicos têm como objetivo controlar taxas de reações químicas, inativar enzimas, garantir a segurança microbiológica do produto, favorecer aspectos tecnológicos e contribuir com a qualidade sensorial do alimento, maximizar a eficiência de maquinários, dentre outros. A eficiência do processamento térmico pode contribuir na economia da empresa minimizando gastos de produção, ampliando a vida útil de alimentos e diminuindo o tempo de processo. (RAMASWAMY, 2005). Dentre os principais processos térmicos estão à pasteurização, que ocorre, por exemplo, com o uso de trocadores de calor de placas (SCHUSTER, 2006), o aquecimento e resfriamento de tanques de fermentação, o controle de temperatura em reatores e o fechamento hermético de embalagens (GUMERATO, 2009). Esses processos são governados pelos princípios básicos de transferência de calor que incluem a condução, a convecção e a radiação (RAMASWAMY, 2005). A transferência de calor é definida como o transporte de energia térmica em uma área ou volume pré-estabelecidos na presença de gradiente de temperatura em um determinado intervalo de tempo. O sentido da transferência sempre ocorre do corpo mais aquecido para o corpo menos aquecido buscando, assim, um equilíbrio térmico sendo definido como fluxo. Quando o equilíbrio térmico é alcançado esse fluxo deixa de existir, encerrando a transferência de calor (INCROPERA, 2008). Existem três formas distintas de transferência de calor. Na condução a transferência de calor acontece em meio estacionário podendo ser em um corpo sólido ou em um fluído. Para a convecção a transferência de calor irá ocorrer entre uma superfície e um fluído que escoe sobre ela quando apresentarem temperaturas diferentes. Por fim, na radiação térmica, as superfícies que não tiverem temperatura nula irão emitir energia na forma de ondas eletromagnéticas proporcionando a transferência de calor, mesmo sem o contato direto dos corpos (ÇENGEL, 2012). 2. SUPERFÍCIES ESTENDIDAS O termo superficie estendida é comumente usado para descrever um caso especial importante envolvendo a transferência de calor por condução no interior de um sólido e a transferência de calor por conveção nas fronteiras de um sólido. Em uma superfície estendida, a direção da transferência de calor nas fronterias é perpenticular á direção da transferência de calor no interior do sólido (INCROPERA, 2008). As indústrias estão sempre na busca de ferramentas que lhes permitam um maior rendimento e eficiência dos seus processos, o que se aplica na busca de melhores resultados para transferências de calor. Para se aumentar a transferência de calor entre corpos é possível alterar vários parâmetros no processo, entretanto alguns deles podem influenciar negativamente, como aumento da velocidade de escoamento ou alteração da viscosidade do fluído. Com base nisso, um dos principais parâmetros que podem ser alterados sem provocar alterações nos outros componentes das equações de transferência de calor é a área superficial de troca de calor, estando ligada diretamente a transferência de calor por condução e convecção, fazendo o uso de aletas. Aletas, como pode ser observado na Figura 1, são corpos de superfícies estendidas confeccionadas em material de alta condutividade térmica e acopladas ao equipamento ou objeto que se deseja o aumento da taxa da transferência de calor e consequentemente o aumento de sua eficiência apresentando diferentes configurações geométricas que melhor se adequem ao fim que estão sendo utilizadas (SOUZA, 2016). Figura 1: Aleta retangular reta, Aleta retangular parabólica, Aleta anular retangular, Aleta retangular tipo pino., respectivamente. FONTE: Cruz, 2019. Idealmente, o material da aleta deveria ter uma condutividade térmica elevada para minimizar variações de temperatura desde a sua base até a sua extremidade. No limite de condutividade térmica infinita, toda a aleta estaria á mesma temperatura da superfície da sua base, assim fornecendo o máximo possível de melhora de transferência de calor (INCROPERA, 2008). Como visto na figura 1, há diferentes configurações de aletas. A aleta plana é qualquer superfície estendida que se encontra fixada a uma parede plana. Ela pode ter uma área de seção transversal uniforme ou variando com a distância em x da parede. Uma aleta anular é aquela que se encontra fixada circunferencialmente a um cilindro e sua seção transversal varia com o raio a partir da parede do cilindro. Essa aletas apresentadas possuem seção transversal retangular, cuja área pode ser expressa como o produto entre a espessura da aleta (t) e a sua largura (w) – aletas retas, ou a sua circunferência 2Пr - aletas anulares. A aleta pino é uma superfície de área de seção transversal circular (INCROPERA, 2008). A seleção de determinada configuração de aleta pode depender de considerações de espaço, de peso, de fabricação e custo, bem como da extenção na qual as aletas reduzem o coeficiente convectivo na superfície e aumentam a queda de pressão (INCROPERA, 2008). 2.1. Fluxo de calor em aletas com seção transversal uniforme Para determinar a taxa de transferência de calor associada a uma aleta, se obtêm primeiramente a distribuição de temperaturas ao longo da aleta. Algumas considerações: • Considera-se que a temperatura é uniforme ao longo da espessura da aleta, isto é, ela é função de x; • Condições de regime estacionário; • Condutividade térmica constante; • Radiação na superfície desprezível; • Efeitos da geração de calor ausentes; • Coeficiente de transferência de calor por convecção uniforme ao longo da superfície; Da Lei de Fourier, sabe-se que: q = -k* Atr* (∂T/∂x) (1.1) Sendo Atr a área da seção transversal, que pode variar com x. Pode-se representar a taxa de condução de calor em x + dx por: qx+dx = qx + (dqx/dx)*dx (1.2) Tem-se: qx+dx = -k*Atr*(∂T/∂x) - k*(d/dx)* [Atr*(∂T/∂x)] *dx (1.3) Para a transferência de calor por convecção pode-se representar a seguinte forma: dqconv = h* dAs* (T - T∞) (1.4) Sendo As a área superficial do elemento diferencial. Substituindo as equações anteriores para as taxas de balanço de energia, obtém-se: d²T/dx² + [(1/Atr*dAtr/dx)*dT/dx] – [(1/Atr * h/k * dAs/dx) * (T-T∞)] = 0 (1.5) A equação obtida acima fornece a energia de forma geral para uma superfície estendida, sua solução com condições de contorno apropriadas retorna a distribuição de temperatura, para calcular a taxa de condução em qualquer x, pode-se utilizá-la com a equação (1.1). Para obter a taxa de transferência de calor deve-se levar em consideração a geometria, iniciando pelas aletas retangulares e piniformes de seção transversal uniformes. Considerando aletas fixadas a uma superfície base a uma temperatura T(0) = Tb e se estendendopara o interior de um fluido à temperatura T∞. Para estas aletas Atr é uma constante e As = P*x, sendo As a área medida desde a base até x e P o perímetro da aleta. Logo aplicando-a a equação (1.5) vem: d²T/dx² -[(h*P / k*Atr) * (T-T∞)] = 0 (1.6) A fim de simplificar a equação (1.6) levou-se em consideração que T∞ é uma constante, definiu-se uma temperatura em excesso, ϴ(x), substituindo em uma equação diferencial de segunda ordem, linear e homogênea, com coeficientes constantes, obteve-se: ϴ(x) = C1*e m*x+ C2*e -m*x (1.7) Para determinar as constantes C1 e C2 é necessário especificar condições de contorno apropriadas. Uma dessas condições pode-se especificar em termos da temperatura na base da aleta (x = 0), a segunda condição especificou-se na extremidade da aleta como sendo x = L. Considerando que a extremidade da aleta pode corresponder a quatro diferentes situações. Situação 1: considera haver transferência de calor por convecção na extremidade da aleta. A taxa na qual a energia é transferida para o fluido por convecção deve ser igual à taxa na qual a energia atinge a extremidade por condução através da aleta. Nesta forma de distribuição o valor do gradiente de temperatura diminui com o aumento de x, consequência da redução na transferência de calor por condução com o aumento de x devido à contínua perda de calor por convecção. Após explicitar as constantes, fazer algumas manipulações algébricas utilizando também a Lei de Fourier, obteve-se a seguinte distribuição de temperaturas: qa = √(h*P*k*Atr* ϴb) * [(senh m*L + (h/m*k)*cosh m*L) / (cosh m*L + (h/m*k)* senh m*L) (1.8) A forma alternativa para a equação 1.8 é dada por: qa = ∫h*ϴ(x)*dAs (1.9) Situação 2: desprezando-se a perda de calor por convecção na extremidade, neste caso a extremidade pode ser tratada como adiabática. Sendo assim temos: dϴ/dx|x=L = 0 (2.0) Fazendo as substituições, obtém-se a seguinte taxa de transferência de calor: qa = √(h*P*k*Atr*ϴb) * (tanh m*L) (2.1) Situação 3: quando a temperatura na extremidade da aleta é especificada, tem-se: qa = √(h*P*k*Atr*ϴb) * [(coshm*L)–(ϴL/ϴb)/senhm*L] (2.2) Situação 4: quando a aleta é muito longa, como L tende ao infinito a temperatura em excesso tende á zero, logo vem: qa = √(h*P*k*Atr* ϴb) (2.3) 2.2. Desempenho de aletas A aleta em si, representa uma resistência condutiva á transferência de calor na superfície original. Não existe garantia de que a taxa de transferência será aumentada como uso de aletas (INCROPERA, 2008). A análise que pode ser feita quando a isso é a determinação da efetividade da aleta Ԑa , que é a razão entre a taxa de transferência de calor da aleta e a taxa de transferência de calor que existiria sem a presença da aleta, assim: Ԑa = ( ԛa / hAtr,bƟb ) (2.4) Em qualquer projeto racional, o valor de Ԑa deveria ser o maior possível. Embora a instalação de aletas altere o coeficiente convectivo na superfície, esse efeito é geralmente desprezível (INCROPERA, 2008). A efetividade da aleta é melhorada pela seleção de um material com elevada condutividade térmica, onde comumente as ligas de alumínio são a opção mais comum. O aumento da razão entre o perímetro e a área de seção transversal também aumentam a efetividade da aleta, sendo que o uso de aletas finas com pequeno espaçamento entre elas é o preferido (INCROPERA, 2008). A necessidade de aletas é maior quando o fluido é um gás ao invés de um líquido e quando a transferência de calor na superfície ocorre por convecção natural. Se as aletas são usadas em uma superfície que separa um gás de um líquido, elas são geralmente instaladas no lado do gás, que é o lado com menor coeficiente convectivo (INCROPERA, 2008). O desempenho das aletas também pode ser quantificado em termos de uma resistência térmica. Trata a diferença entre as temperaturas da base da aleta e do fluido como o potencial motriz – resistência da aleta, tem-se: Rt,a = Ɵb / ԛa (2.5) A efetividade pode ser interpretada como uma razão entre resistências térmicas, e para aumentar Ԑa é necessário reduzir a resistência condutiva/convectiva da aleta. Se a aleta for para melhorar a transferência de calor, a sua resistência não deve exceder a da base exposta (INCROPERA, 2008). 2.3.Eficiência das aletas Em uma parede plana o calor transferido da superfície para o meio ocorre através da convecção sendo desprezada a radiação ou somando sua contribuição ao coeficiente de convecção. Quando uma aleta é acoplada a essa superfície a transferência de calor para a aleta irá ocorrer por condução e então, da aleta para o meio através da convecção apresentando o mesmo coeficiente de convecção da superfície. A transferência de calor por condução provoca uma gradativa queda de temperatura na aleta à medida que se aproxima da ponta. Para a transferência de calor por convecção a queda de temperatura se da a partir da linha de centro da aleta em direção as extremidades, entretanto como as sessões transversais das aletas são geralmente muito pequenas a temperatura em qualquer sessão pode ser considerada uniforme. Em um caso hipotético, onde a resistência do material seja zero, a temperatura de superfície (Τb) da parede será a mesma temperatura nas extremidades da aleta sendo a transferência de calor considerado máxima, expressa na equação XX (ÇENGEL, 2012): ԛ aleta, máx = h.Aaleta (Τb - Τ∞) (2.6) Em que ԛ aleta, máx é a taxa de transferência de calor ideal e Τ∞ a temperatura de corrente. Em uma situação real a temperatura irá diminuir ao longo da aleta e consequentemente a transferência de calor será menor, sendo expresso na equação 19 (ÇENGEL, 2012): (2.7) Em que ƞaleta é a eficiência da aleta e ԛ aleta a sua taxa de transferência de calor real. Para cada configuração as aletas irão apresentar uma eficiência variando de acordo com sua superfície (ÇENGEL, 2012). 2.4. Eficiência global das aletas A eficiência global é utilizada para definir a transferência de calor de um conjunto de aletas juntamente com a superfície a qual elas estão fixadas sendo expressa pela equação (ÇENGEL, 2012): (2.8) Sendo ԛmáx a transferência máxima de calor possível quando a temperatura de toda a aleta for igual à temperatura da base, ƞo a eficiência global das aletas, ԛt a transferência de calor total do corpo, Ɵb a angulação da aleta em relação à base e ƞa a eficiência individual das aletas. Para o calculo da área total utiliza-se a equação (ÇENGEL, 2012): (2.9) Podendo ainda ser expressa utilizando a área superficial (As) e a área de seção transversal (Atr) através da equação (ÇENGEL, 2012): (3) 2.5. Aplicação de aletas em processos industriais As aletas são de fundamental importância para alguns processos térmicos industriais, indo além de um simples componente estrutural. O uso de aletas possibilita a construção mais compacta de trocadores de calor e contribui para o aumento da eficiência de processos. Em termos estruturais é importante que o material utilizado atenda as legislações vigentes da indústria de alimentos, seja de boa condutividade térmica e com boa durabilidade. O 20 espaçamento entre as aletas também é crucial para que o trocador de calor apresente o rendimento esperado, seja um evaporador ou condensador. Em termos gerais quanto maior o número de aletas maior a capacidade de troca de calor, desde que o espaçamento entre elas permita uma boa circulação de fluido contribuindo para a troca de calor por convecção. As aletas podem ainda ser aplicadas em sistemas eletrônicos de forma que ajudem a dissipar ilhas de calor nos equipamentos (FRAGA, 2013). Processos de refrigeração por exemplo, estão presentes em diversos setores industriais e são amplamente associados a um elevado consumo de energia. Instalações eficientes exigem que os parâmetros térmicos sejam estimados com o menor consumo de energia elétricapossível. O evaporador, um dos principais componentes em um sistema de refrigeração, é um trocador de calor no qual o líquido é vaporizado em consequência da expansão de um gás (DEITOS, 2012). Os evaporadores são classificados de acordo com o seu tipo de superfície, sendo evaporadores de superfície primaria, compostos apenas por tubos de superfície lisa, e os evaporadores de superfície estendida, vide Figura 6, que apresentam superfícies aletadas. Os evaporadores de superfície aletadas possuem a vantagem de ocuparem uma menor área, pois o uso das aletas maximiza sua área superficial de troca de calor os tornando equipamentos mais compactos sendo normalmente utilizados para a refrigeração de gases e ar (BUENO, 2004). A instalação das aletas deve ocorrer de forma que garanta um bom contato térmico com os tubos garantindo sua eficiência. As aletas podem ser soldadas diretamente na carcaça ou colocadas nos tubos e expandidas com o uso de pressão (DEITOS, 2012). As aletas devem obedecer a um espaçamento no tubo que varia de acordo com as suas dimensões e a faixa de temperatura em que o evaporador opera, podendo estar distribuídas em um intervalo de 39 a 550 aletas por metro (BUENO, 2004). Há ainda uma relação entre as superfícies do evaporador. Como as aletas externas influenciam apenas na superfície externa um elevado número de aletas instaladas pode não aumentar a capacidade do evaporador. Em alguns casos o grande número de aletas pode reduzir a sua capacidade por restringir a passagem de ar entre elas e sobre o tubo diminuindo a eficiência da troca de calor por convecção (DEITOS, 2012). Quando a corrente de ar sobre os tubos e aletas acontece de forma natural é importante que o sistema ofereça menor resistência ao fluxo de ar, com isso o espaçamento entre as aletas para convecção natural deve ser consideravelmente maior que o espaçamento quando há convecção forçada (BUENO, 2004). 3. ATIVIDADE Exemplo: Um longo bastão circular de alumínio tem uma de suas extremidades fixada a uma parede aquecida e transfere calor por convecção para um fluido frio. a) Se o diâmetro do bastão fosse triplicado, qual seria a mudança na taxa de remoção de calor através do bastão? Ao se analisar um bastão circular pode-se considerar que se trata de uma aleta infinita. Através da tabela (3.4)–Distribuição de temperaturas e perda de calor para aletas de seção transversal uniforme, encontrado na página 88 do livro do INCROPERA, pode-se determinar que a transferência de calor nesse caso é dada por: qaleta = M = √(h*P*k*Atr)* ϴb Se: Atr = (ЛD 2) / 4 P = ЛD Então: qaleta = √[(h* k* D 3 *Л2 ) / 4]* ϴb qaleta = (Л ϴb /2) * (hk) 1/2 * D3/2 Considerando que se triplica o diâmetro: q’aleta = (Л ϴb /2) * (hk) 1/2 * (3D)3/2 q’aleta = 5,2 (Л ϴb /2) * (hk) 1/2 * D3/2 Fazendo uma razão entre q e q’ podemos obter a relação entre ambos: q aleta / q’aleta = 1/5,2 Então: q’aleta = 5,2 * q aleta Assim, a taxa de remoção do calor seria de 5,2 vezes maior quando triplicado o diâmetro do bastão. b) Se um bastão de cobre com o mesmo diâmetro fosse usado em lugar do bastão de alumínio, qual seria a taxa de remoção de calor através do bastão? Analisando a Tabela (A-1)-Propriedades termofísicas de sólidos metálicos selecionadosa , encontrado na página 588 do livro do INCROPERA: kAl = 237 (W/m*K) kCu = 401 (W/m*K) Fazendo a razão igual á alternativa (a), obtemos: qaleta, Cu / qaleta, Al = (kCu) 1/2 / (kAl) 1/2 Substituindo os valores: qaleta, Cu / qaleta, Al = 1,30 qaleta, Cu = 1,30 * qaleta, Al Então conclui-se que quando trocarmos o alumínio pelo cobre aumenta-se 1,30 vezes a remoção de calor. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUENO, S. S. Modelagem do escoamento ao longo de evaporadores de serpentina com tubos aletados. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2004, 149p. ÇENGEL, Y. A. ; GHAJAR, A. J. Transferência de calor e massa: Uma abordagem prática. Porto Alegre: AMGH, 4ª ed. 2012, 415p. DEITOS, D. Estudo experimental do desempenho de uma nova geometria de tubos para evaporadores de túneis de congelamento. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2012, 88p. FRAGA, F. F. ; CARVALHO, G. C. ; OLIVEIRA, T. F. Transferência de calor aplicada a prototipagem rápida por deposição de metal em camadas sucessivas utilizando soldagem 3D. Soldag. Insp. v. 18, n. 4, p. 302 -313, 2013. GUMERATO, H. F. ; SCHMIDT, F. L. Introduzindo o conceito de Fo crítico no processamento térmico em batelada. Ciência e Tecnologia de Alimentos. v. 29, n. 4, p. 847 – 856, 2009. INCROPERA, F. P. ; DEWITT, D. P. ; BERGMAN, T. L. ; LAVINE, A. S. Fundamentos de Transferência de Calor e Massa. Rio de Janeiro: LTC, 6ª ed. 2008. RAMASWAMY, H. ; MARCOTTE, M. Food processing: Principles and applications. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 42, n. 2, p. 420, 2005. SCHUSTER, C. ; GONZALEZ, H. L. ; BÜCHLE, J. ; TIMM, C. D. Avaliação de equipamento alternativo para pasteurização lenta de leite previamente envasado. Ciência e Tecnologia de Alimentos. v. 26, n. 4, p. 828 – 831, 2006. SOUZA, D. A. C. ; GÓMEZ, L. C. ; SILVA, J. A. ; CAMPOS, J.C.C.C. Application of optimization for improvement of the efficiency of louvered-fin compact heat exchangers. REM - International Engineering Journal. v. 69, n. 3, p. 309 – 316, 2016.
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