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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E SOLOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS TROCADORES DE CALOR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS MANAUS – AM 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E SOLOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS BIANCA GABRIELLE OLIVEIRA PEROTE - 21954277 GIOVANNA HOLANDA DE BRITO - 21951927 JORDAN GOMES DOS SANTOS - 21950824 TROCADORES DE CALOR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Trabalho solicitado pelo professor Anderson, como requisito parcial da disciplina de Fenômenos de Transporte II –, do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. MANAUS – AM 2022 1. INTRODUÇÃO Na indústria os trocadores de calor garantem a segurança microbiológica, estocagem adequada e armazenamento controlado, são utilizados para realizar trocas de calor entre fluidos ou outros componentes em distintas temperaturas. Possibilitam a resfriamento, aquecimento, condensação e evaporação de um fluido, entre os fluidos há uma parede que pode ser metálica ou não, que separa os componentes do processo. Existem diversos tipos de trocadores de calor com variações tecnologias e tamanhos, nos mais básicos as trocas de calor ocorrem por condução ou convecção. Já em caldeira ou condensadores a transferência de calor ocorre por ebulição ou condensação. Para uso adequado e conhecimento de como configurar e analisar o funcionamento do maquinário é necessário domínio das equações da Lei de Fourier da Condução e da Lei de Newton do Resfriamento. Além do conhecimento do maquinário, para um bom funcionamento dos trocadores faz-se necessário uma higiene dos tubos adequada, pois durante o uso partículas e/ou corrosões podem prejudicar a análise de troca de calor. A indústria, no geral, trabalha com diversos fluidos, cada um com suas propriedades (como viscosidade, densidade e calor específico). Ainda, cada processo apresenta uma finalidade (por exemplo, para produção alimentícia, química ou farmacêutica).O fenômeno de transferência de calor acontece a partir de um gradiente de temperatura. O calor é transferido de um ponto de maior temperatura para um de menor temperatura (GEANKOPLIS, 1993). O modelo mais simples de trocador de calor é o chamado trocador de tubo duplo, que consiste essencialmente em dois tubos concêntricos, em que um dos fluidos escoa pelo tubo de diâmetro menor e o outro escoa pelo espaço anular entre os dois tubos. Geralmente, este tipo de trocador apresenta dois trechos retos com conexões nas extremidades dos tubos. 2. CLASSIFICAÇÃO DOS TROCADORES DE CALOR ➔ Processo de transferência de calor ➔ Tipo de Construção ➔ Compacticidade ➔ Disposição das correntes ➔ Mecanismo de transferência de calor Fig 1. Adaptação do fluxograma da literatura Fonte: autoria própria 2.1. Classificação pelo processo de transferência de calor Os trocadores de calor são divididos entre Processos de Transferência e Processos de Construção. Onde os processos de transferências são subdivididos em contato direto e contato indireto. São exemplos de trocadores diretos: pulverizadores de água, torres de resfriamento, nebulizadores de vapor e etc. Para trocadores de calor indiretos, não há mistura de fluidos, são separados de acordo com a temperatura, também são denominados como trocadores de calor por superfície. O controle da troca térmica é bem variado, mas é possível operar as máquinas de troca de calor para que favoreçam o objetivo desejado, como por exemplo: aquecimento, resfriamento, condensação, vaporização e permuta. 2.2. Classificação de acordo com o tipo de construção Os principais trocadores de calor classificados pelas características construtivas são os tubulares, de placa, de tubo aletado, de placa aletada e regenerativos. Trocadores de calor tipo duplo tubo: são constituídos por dois tubos, um inserido no outro, formando dois espaços de escoamento. Fig 2. Trocador de calor duplo tubo Fonte: anônima Trocadores de calor tipo casco e tubos: são um dos modelos mais produzidos e possuem uma vasta diversidade de tamanhos, possuem muitos arranjos que facilitam o escoamento, trabalham com fluidos de líquido para líquido, líquido para gás ou gás para gás. Também são conhecidos como multi- tubulares, suportam temperaturas e pressões elevadas, são compostos por feixes de tubos, o casco, cabeçotes e as chicanas que são responsáveis por sustentar os tubos. Fig 3. Trocador de calor casco e tubos Fonte: anônima Trocadores de calor de placa: são constituídos por placas delgadas, sendo elas lisas ou onduladas, suportam temperaturas e pressões moderadas, com capacidade entre 120 e 230 m²/m³. Já os trocadores de calor por placa aletada, diferente dos trocadores de placa, possuem chapas planas que encontram-se entre as aletas, dependendo das orientações das aletas são obtidos os arranjos das correntes. Geralmente aplicados nas trocas de gás para gás que não ultrapassem 10 atm, suportando uma temperatura máxima de até 800ºC. Trocadores de calor de tubo aletado: atuam em alta pressão e possuem uma extensa superfície lateral, atuam a uma pressão máxima de 30 atm e cerca de no máximo 870ºC, com densidade máxima de 330 m²/m³. São muito utilizados em turbinas de gás, automóveis, aeroplanos, bombas de calor, refrigeração dentres muitas outras aplicações. Fig 4. Trocador de calor tubo aletato Fonte: anônima Trocadores de calor regenerativos: podem ser classificados como estático ou dinâmico, para o estático não há partes móveis e possui uma consistência porosa, mas por meio do mesmo passam fluidos quentes e frios. Suportam altas temperaturas, de 900 a 1.50ºC, como pré-aquecedores de ar, na fabricação de choque e nos tanques de fusão de vidro. Regeneradores do tipo dinâmico podem operar em temperaturas de até 870ºC. Fig 5. Trocador de calor regenerativo Fonte: anônima 2.3. Classificação de acordo com a compacticidade Por definição, um trocador de calor com densidade de área superficial maior do que cerca de 700 m²/m³, é classificado como trocador de calor compacto. Este modelo é tão prestativo pois reduz o volume do trocador de calor para um desenvolvimento especificado. As aletas são responsáveis por aumentar a eficiência ou compacticidade dos trocadores de calor. Fig 6. Trocador de calor compacto Fonte: anônima 2.4. Classificação segundo a disposição das correntes Correntes paralelas: os fluidos quente e frios deixam juntos a mesma extremidade e seguem na mesma direção, não podem seguir por direções transversais. Contracorrentes: Os fluidos quente e frio fluem em direções opostas por extremidades contrárias ao trocador de calor. Correntes cruzadas: literalmente os fluidos encontram-se perpendicularmente, podem escoar misturados ou não Fig 7. Trocador de calor por correntes Fonte: anônima 2.5. Classificação pelo mecanismo de transferência de calor ➔ Convecção forçada ou convecção livre monofásica ➔ Mudança de fase (ebulição ou condensação) ➔ Radiação ou convecção e radiação combinadas Os tópicos acima são mecanismos de transferência que combinam-se entre si, em todos os trocadores de calor são possíveis de observar a convecção forçada monofásica. Maquinários como condensadores, caldeiras e radiadores incluem mecanismos de condensação, ebulição e radiação nas superfícies do trocador de calor. Condensadores: existem três tipos de condensadores que são, condensadores de superfície, condensadores a jato e os condensadores evaporativos, sendo o mais conhecido o condensador de superfícieque desenvolve uma caldeira a partir de uma alimentação de água. Os condensadores a vapor possuem fonte de calor como uma corrente de fluido quente diferentemente do comum que são produtos de combustão. 3. Transferência de calor em trocadores Geralmente, a transferência de calor em trocadores acontece por meio de dois mecanismos: pela convecção em cada fluido e pela condução na parede que os separa. Portanto, a área de troca térmica é um aspecto chave neste fenômeno (dada pelas equações da Lei de Fourier da Condução e da Lei de Newton do Resfriamento), de modo que o conhecimento da configuração estrutural dos trocadores de calor é fundamental para uma análise do seu funcionamento e desempenho. Média logarítmica das temperaturas A princípio é importante lembrar das Leis de Fourier da Condução Térmica e a Lei de Newton do Resfriamento para descrever os fenômenos de condução e convecção, respectivamente, apresentadas abaixo. 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑 = −𝑘. 𝐴. 𝛥𝑇 𝛥𝑥 e 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ. 𝐴. (𝑇𝑠 − 𝑇∞) Ambos os mecanismos estão baseados em diferenças de temperatura. Nos trocadores de calor, é importante perceber que esta diferença de temperatura pode mudar ao longo do equipamento. Portanto, é evidente que para avaliar a transferência de calor no trocador, é necessário descrever as diferenças de temperaturas entre os fluidos quente e frio no interior do trocador de alguma maneira. Para isso, recorremos ao conceito de média logarítmica. Considera-se, por exemplo, um trocador de calor puramente contracorrente, como o representado de forma simplificada pela Figura 8. Fig. 8 Trocador de calor com escoamento puramente contracorrente O terminal no qual entra a corrente quente e sai a corrente fria aquecida é chamado terminal quente. Denominando-se 𝜃1 a diferença de temperatura entre estas duas correntes, então, a diferença de temperaturas no terminal quente é dada por: 𝜃1 = 𝑇𝑞𝑒𝑛 − 𝑇𝑓𝑠𝑎𝑖 No outro extremo do trocador está o terminal frio, no qual entra a corrente fria e sai a corrente quente resfriada. A diferença de temperaturas entre estas duas correntes, no terminal frio, serão ditas 𝜃2, e é dada por: 𝜃2 = 𝑇𝑞𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑓𝑒𝑛 A integração entre as equações de projeto se faz de forma que a transferência de calor esteja relacionada com a média logarítmica das diferenças de temperaturas (MLDT), a qual é calculada utilizando as diferenças de temperatura nos extremos do trocador (𝜃1 e 𝜃2), dada por: 𝑀𝐿𝐷𝑇 = 𝜃1 − 𝜃2 𝑙𝑛 𝑙𝑛 𝜃1 𝜃2 MLDT é o método que leva em conta a Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura, indicado quando as temperaturas são conhecidas ou podem ser determinadas. Neste método, os trocadores seguem a lei fundamental da termodinâmica: 𝑄 = 𝑚. 𝑐. 𝛥𝑇 no qual, se houver um fluxo de massa será utilizada a fórmula �̇� = �̇�. 𝐶. 𝛥𝑇 . Caso haja mudança de estado físico (condensação, vaporização), o fluido (ou fluxo de massa) absorverá ou cederá calor, mas sua temperatura não se altera. 4. Coeficiente Global de Transferência de Calor Como já foi mencionado, a transferência de calor em trocadores acontece por meio de dois mecanismos: pela convecção em cada fluido e pela condução na parede que os separa. É conveniente trabalhar com um coeficiente global de transferência de calor (representado pela letra “U”), que junto da área de troca térmica pode ser descrito como a resistência total do sistema: 𝑈. 𝐴 = 1 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 �̇� = 𝑈. 𝐴. 𝛥𝑇 = 𝛥𝑇 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Esta será exatamente a abordagem que será utilizada com os trocadores de calor. A área de troca térmica (A) é um parâmetro característico da estrutura do equipamento. Avalia-se, então, o circuito térmico associado a um trocador de tubo duplo, em que um fluido percorre o interior do tubo e o outro percorre a região ao redor do tubo. Pode-se considerar, por exemplo, que no interior do tubo esteja o fluido quente (por consequência, o fluido frio está percorrendo por fora do tubo). Pode-se representar este circuito como duas resistências de convecção e uma resistência de condução entre elas (veja a figura e o circuito a seguir): Fig. 9: Circuito térmico associado a um trocador de calor de tubo duplo Conhecendo também a condutividade térmica do material do tubo (k), o seu comprimento (L) e os seus diâmetros interno e externo (Di e Do), a resistência da parede será: 𝑅𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝑙𝑛 𝑙𝑛 𝐷𝑜 𝐷𝑖 2. 𝜋. 𝑘. 𝐿 Então, a resistência térmica total é: 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑖 + 𝑅𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 + 𝑅𝑜 = 1 ℎ𝑖. 𝐴𝑖 + 𝑙𝑛 𝑙𝑛 𝐷𝑜 𝐷𝑖 2. 𝜋. 𝑘. 𝐿 + 1 ℎ𝑜. 𝐴𝑜 Agora, utilizando o conceito de coeficiente global de transferência de calor, tem-se: 𝑈. 𝐴 = 1 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 → 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1 𝑈. 𝐴 = 1 ℎ𝑖. 𝐴𝑖 + 𝑅𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 + 1 ℎ𝑜. 𝐴𝑜 Note que, na equação anterior, temos três áreas sendo representadas. É evidente que a área interna do tubo (AI) é diferente da área externa (Ao). Ao mesmo tempo, sabe-se que a área “A” é justamente a área de troca térmica característica da estrutura do equipamento; mas afinal, quem é esta área de troca térmica, Ai ou Ao? A resposta não é tão intuitiva: na verdade, o mais sensato é abordar este problema considerando que o trocador de calor apresenta dois coeficientes globais de troca térmica, Ui e Uo, numericamente diferentes entre si, de modo que: Dessa forma, se é conhecido o coeficiente global de transferência de calor para um determinado trocador, é fundamental ter o conhecimento também de qual é a área a que ele diz respeito. Dito isto, pode-se desconsiderar esta diferença em um caso específico: quando a espessura do tubo for muito pequena (de modo que as áreas Ai e Ao serão quase as mesmas) e o material do tubo for um excelente condutor de calor. Nestas condições, a resistência térmica da parede (Rparede) tenderá a zero, podendo ser desprezada. Isto simplifica a equação da resistência total do sistema para a seguinte forma: Portanto, neste caso também podemos dizer que: Esta é uma aproximação razoável para muitos trocadores de calor. Na tabela a seguir, são apresentados alguns valores representativos para os coeficientes globais de troca térmica de trocadores típicos envolvendo diferentes pares de fluidos. Fig. 10: Valores representativos do coeficiente global de transferência de calor em trocadores de calor Conhecendo o cálculo de MLDT e o conceito de coeficiente global de transferência de calor, já se tem recursos suficientes para começar a lidar com problemas envolvendo trocadores de calor. Antes disso, será visto adiante ainda mais um aspecto importante acerca destes equipamentos: a incrustação – depósitos de materiais indesejáveis nas superfícies de troca térmica, que acarretam no aumento da resistência à transferência de calor no equipamento, como pode ser visto na figura 11 Fig. 11: Incrustação orgânica em trocador de calor. . Em termos matemáticos, entende-se as camadas de incrustação como termos adicionais de resistência térmica. Geralmente, utiliza-se a letra “f ” para indicar estas resistências (devido ao termo em inglês para incrustação, “fouling”). Dessa forma, sendo Rf,i e Rf,o os chamados fatores de incrustação das superfícies interna e externa, respectivamente, pode-se ajustar a expressão para o cálculo da resistência total da seguinte forma: 5. Método da Efetividade NUT O método MLDT é utilizado quando as temperaturas dos fluidos na entrada são conhecidas e as temperaturas de saída ou são especificadas ou podem ser determinadas pelas equações de balanço de energia. Quando as temperaturas não são conhecidas, é preferível utilizar o método da efetividade- NUT. Para definira efetividade de um trocador de calor, é importante, em primeiro lugar, determinar a taxa de transferência de calor máxima possível, qmáx. Essa taxa de transferência de calor poderia, em princípio, ser alcançada em um trocador de calor contracorrente com comprimento infinito. Em tal trocador, o fluido com menor capacidade calorífica iria apresentar a máxima diferença de temperaturas possível, (Tq,e – Tf,e). A capacidade calorífica pode ser definida como uma grandeza física que determina a relação entre a quantidade de calor fornecida a um fluido e a variação de temperatura observada no mesmo. Assim, as capacidades caloríficas dos fluidos quente e frio podem ser representadas pelas equações abaixo, respectivamente. Dessa forma, efetividade pode ser definida como a razão entre a taxa de transferência de calor real e a taxa de transferência de calor máxima, tal como apresentado na Equação: 𝜀 = 𝑄𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑄𝑚á𝑥 = 𝐶𝑞. (𝑇𝑞. 𝑒 − 𝑇𝑞. 𝑠) 𝐶𝑚𝑖𝑛. (𝑇𝑞. 𝑒 − 𝑇𝑓. 𝑒) = 𝐶𝑓. (𝑇𝑓. 𝑠 − 𝑇𝑓. 𝑒) 𝐶𝑚𝑖𝑛. (𝑇𝑞. 𝑒 − 𝑇𝑓. 𝑒) Para o método NUT é valido que, para qualquer trocador de calor, a efetividade é uma função de NUT, das capacidades caloríficas dos fluidos e da geometria do trocador de calor, tal como explicitado na Equação abaixo: 𝜀 = 𝑓(𝑁𝑈𝑇, 𝐶𝑚𝑖𝑛 𝐶𝑚𝑎𝑥 , 𝐺𝑒𝑜𝑚𝑒𝑡𝑟𝑖𝑎) A razão Cmin /Cmax pode ser igual à Cf /Cq ou Cq /Cf, dependendo das magnitudes relativas das taxas de capacidades caloríficas dos fluidos quente e frio. O número de unidades de transferência (NUT) é um parâmetro adimensional amplamente utilizado na análise de trocadores de calor, sendo definido de acordo com a equação a seguir. 𝑁𝑈𝑇 = 𝑈. 𝐴 𝐶𝑚𝑖𝑛 Onde U representa o coeficiente global de troca térmica, A é a área de troca de calor e Cmin representa a menor capacidade calorífica entre os fluidos quente e frio. 6. Aplicação na indústria de alimentos Os processamentos de alimentos in natura necessitam de grandes trocas de calor, dependendo de quais objetivos espera-se alcançar, são buscadas formas mais econômicas para realizar. O calor é utilizado para eliminar microrganismos prejudiciais para então realizar estocagem e armazenamentos inócuas. Através da manipulação adequada do calor pode-se realizar pasteurização, caramelização, esterilização, emulsificação, gelificação, entre outros processos. Não obstante, para todos esses métodos processos há custos econômicos já que algumas máquinas possuem investimento e manutenção de alto valor, logo é indispensável o conhecimento e treinamento adequado para utilizar estes equipamentos, tendo em vista que o manuseio incorreto pode danificar o maquinário trazendo prejuízos. 7. Conclusão O trabalho tem como objetivo a pesquisa sobre a transferência de calor em trocadores. A transferência de calor permite calcular a taxa (velocidade) na qual a transferência do calor ocorre, é um fenômeno necessário para uma ampla variedade de processos da indústria de alimentos. Visando a segurança alimentar, o processamento térmico atua na eliminação de microrganismos patogênicos, esporos e inativação de enzimas deteriorantes. Geralmente, a transferência de calor em trocadores acontece por meio de dois mecanismos: pela convecção em cada fluido e pela condução na parede que os separa.Os trocadores de calor são divididos entre Processos de Transferência e Processos de Construção, exemplos de trocadores, pulverizadores de água, torres de resfriamento, nebulizadores de vapor e etc. 8. Referências FACCIN, Débora Jung Luvizetto; CAMPOS, Carlos Eduardo Pereira Siqueira. Monitoramento da Efetividade Térmica de Trocadores de Calor. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Trabalho de Diplomação em Engenharia Química. Porto Alegre, 2015. BOHORQUEZ, Washington Orlando Irrazabal. Trocadores de calor. Universidade Federal de Juiz de Fora, Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica, 2014. ORGEDA, Rodrigo; YOSHII, H. C. M. H Trocadores de calor. Unidade 8. SOUZA, Davi Leonardo de. et al. Projeto de um Protótipo de Trocador de Calor. Revista Brasileira de Ciência, Tecnologia e Informação. Dezembro, 2017. Disponível em <https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/rbcti/article/view/2152/314 8> acesso 30/14/2022 as 14h. https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/rbcti/article/view/2152/3148 https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/rbcti/article/view/2152/3148 MANAUS – AM MANAUS – AM 2022
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