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RESPONSABILIDADE SOCIAL 
EMPRESARIAL 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Cora Catalina 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Esta é nossa última aula e gostaríamos de compartilhar uma reflexão 
que considero da maior importância quando abordamos o tema da 
responsabilidade social empresarial (RSE). Propomos pensar sobre qual é o 
motivo principal que nos impulsiona a sermos gestores em responsabilidade 
social? Será que é exclusivamente pelo sucesso financeiro que desejo 
alcançar? Será porque, além disso, também desejamos contribuir 
profissionalmente com o gerenciamento das responsabilidades que as 
empresas têm? Bem, os argumentos que você utilizará para responder serão 
únicos, ou seja, a resposta está com você. Acreditamos que será sua 
motivação e seus valores humanos que darão novos rumos à gestão de muitas 
empresas. 
Hoje, o foco principal desta aula se relaciona à sociedade, ao meio 
ambiente e à inclusão social. 
No primeiro tema, falaremos de RSE, de crise ambiental e do 
pensamento ecossistêmico, retomando a visão de Fritjof Capra para conhecer 
o exemplo da empresa de bebidas Heineken. No segundo tema, 
conversaremos sobre capital natural e sua importância na gestão da 
responsabilidade social. O terceiro tema será sobre crise social, e o objetivo 
será conhecer as dimensões das relações da responsabilidade social 
empresarial. No quarto tema, veremos o conhecido modelo dos três domínios 
da RSE. Finalizando a aula, no quinto tema, falaremos sobre a inclusão de 
minorias. Você vai conhecer então quais são os sete passos direcionadores 
para a implementação da RSE. 
CONTEXTUALIZANDO 
Vamos voltar à pergunta feita para você sobre o motivo de ser um 
profissional na área de RSE. Vejamos que isso é muito importante por dois 
motivos: primeiro, porque as empresas desenvolvem a gestão estratégica com 
ou sem diretrizes de RSE, e, certamente, a definição vai ser de acordo com os 
valores e princípios dos dirigentes e gestores e de como estes percebem o 
mundo e as responsabilidades. Se tiverem a premissa de que tudo gira em 
torno da lucratividade financeira, também precisarão estar preparados para que 
 
 
3 
as outras pessoas usem essa premissa com eles. Em segundo lugar, é 
importante pensar que há gestores e dirigentes que já têm uma consciência 
maior de seu papel no mundo e acreditam que a política de governança de 
RSE contribui para melhorar a justiça, a inclusão social e para preservar os 
recursos naturais. Nesse caso, ou já estão aplicando ou irão aplicar a 
governabilidade para o desenvolvimento sustentável. 
TEMA 1 – RSE, CRISE AMBIENTAL, PENSAMENTO ECOSSISTÊMICO 
A grande dívida ambiental do modelo brasileiro de desenvolvimento 
adotado no passado repercute até hoje. Felizmente as gerações recentes têm 
estabelecido condicionantes para que órgãos governamentais e a sociedade 
civil organizada sejam fiscalizadores e monitorem as ações, principalmente das 
grandes indústrias, fundamentados em normativas e legislação vigente, que 
surgiram a partir da Constituição de 1988. 
Mesmo assim, a degradação ambiental continua em níveis alarmantes. 
O principal problema, segundo o advogado de direito internacional, Eduardo 
Felipe Matias, autor do livro A humanidade contra as cordas (2014), é que: 
“vivemos dos incentivos equivocados; incentivos de curto prazo, voltados para 
o lucro imediato. [...] Se você parar para pensar quem é o vilão nessa história, 
é nosso modelo econômico de sociedade. Estamos diretamente inseridos 
nisso, e não há como fugir dessa responsabilidade (Escobar, 2014). 
No cenário global, o Fórum Econômico Mundial de 2017 divulgou a 
análise de riscos no documento Global Risks Report 2018 e identificou a 
mudança do clima como uma das tendências determinantes: “compondo o top 
dos riscos globais avaliados em termos de probabilidade e o dos riscos 
avaliados em termos de impacto: eventos climáticos extremos, desastres 
naturais e falhas no processo de mitigação e adaptação mudança do clima” 
(Global..., 2018). O documento cita que 
Fortes furacões, temperaturas extremas e o primeiro aumento nas 
emissões de CO2 em 4 anos, os problemas ambientais se tornam 
ainda mais evidentes. A perda de biodiversidade está acontecendo 
em ritmo acelerado, sistemas agrícolas estão sob tensão, a poluição 
do ar se torna uma ameaça cada vez mais permanente para a saúde 
humana e eventos climáticos extremos acontecem com maior 
frequência. (Global..., 2018) 
 
 
4 
 Inicialmente podemos pensar que esses riscos não representam a 
realidade brasileira, entretanto, ao relembrarmos o conceito de visão sistêmica 
abordado nas aulas 1 e 2, temos a certeza de que estamos inseridos nesse 
cenário global. Relembrando, as complexas e dinâmicas interações entre 
fabricação e consumo de bens e serviços e o uso dos recursos naturais 
produzem o que é conhecido como funções ecossistêmicas, as quais incluem 
transferência de energia, reciclagem de nutrientes (reciclagem ecológica) e da 
água, regulação de gases, regulação climática etc. 
Peroba Filho, gerente nacional do Programa de Gerenciamento 
Ecológico da Xerox do Brasil, afirma que 
Cada vez menos, os indicadores socioambientais têm a ver com 
projetos ou programas sociais patrocinados por empresas, mas sim, 
cada vez mais aumenta a responsabilidade dos impactos decorrentes 
de sua forma de operar, das relações de trabalho e a maneira de se 
relacionar com os públicos de interesse. (Esteves, 2000, p. 244) 
Na implementação do Programa de Gerenciamento Ecológico da 
empresa Xerox, o grupo de trabalho adotou as recomendações do Instituto 
Elmwood, integrado pelo físico Fritjof Capra, e fizeram três descobertas 
fundamentais: 
1. O raciocínio linear é insuficiente para lidar, simultaneamente, com 
os objetivos e as consequências (impactos) do processo produtivo da 
empresa; 
2. A ampliação da consciência tem que fazer parte de todo 
treinamento. Porque não se faz gerenciamento ecológico sem 
“educação ecológica”; 
3. A mudança nunca começa por fora, mas por dentro. Ou seja, tem 
que começar pela transformação individual da pessoa. (Esteves, 
2000, p. 247) 
A empresa de bebidas Heineken do Brasil estabeleceu os seguintes 
compromissos globais até 2020 no Sistema de Gestão Ambiental (SGA): 
1. Água: reduzir o consumo específico de água nas cervejarias 
em 25%; focar no balanceamento e na compensação de consumo de 
água por nossas cervejarias em áreas sob estresse hídrico. 
2. CO2: reduzir as emissões em 40% na produção; em 50% na 
refrigeração; e, na distribuição na Europa e nas Américas, em 20% 
3. Suprimentos: alcançar 60% de fornecimento local de matérias-
primas na África; alcançar ao menos 50% de fornecimento de 
matérias-primas de fontes sustentáveis; Conformidade permanente 
com nosso Código de Compras 
4. Consumo responsável: fortalecer e atuar nos compromissos 
setoriais da indústria; promover o consumo responsável por meio da 
marca Heineken®; garantir que todos os mercados tenham e 
comuniquem publicamente suas parcerias focadas na abordagem do 
tema do consumo nocivo de álcool. (Ribeiro, 2014) 
 
 
5 
Um dado importante de ser ressaltado é que as empresas que publicam 
seus resultados e apresentam as melhores práticas de sustentabilidade têm em 
média 10% a 19% de suas ações mais valorizadas do que empresas que não 
assumem essa responsabilidade. Esse dado serve para desmascarar que 
sustentabilidade não é rentável. 
De acordo com Ricardo Zibas, diretor da área de Mudanças Climáticas e 
Sustentabilidade da KPMG no Brasil. “O relatório de sustentabilidade da 
empresa coleta e analisa dados que são determinantes no seu processo de 
geração de valor e de adaptação a mudanças ambientais e sociais, além de ser 
capaz de convencer os investidores sobre o seu futuro” (Relatório..., 2016). 
Saiba mais 
Em 2016, o Relatório de Sustentabilidade da Heineken foi publicado de 
maneira inusitada, pois, em vez do formato convencional,elaborou um vídeo 
cantado em forma de rap cantado pelo artista holandês Kevin Blaxtar para a 
divulgação. Para conhecer esse vídeo, acesse: 
<http://liderespelasustentabilidade.com/wp-content/uploads/2016/05/GRI.mp4?_=1>. 
Esse exemplo, que demonstra a forma inédita, ousada e criativa como a 
empresa comunicou seus resultados de sustentabilidade, é uma exceção, uma 
vez que se observa na pratica que, muitas vezes, empresas divulgam 
capacidades e competências que nem sempre são verdadeiras, ou pelo 
menos, completamente verdade. Para Celso Loducca, sócio-presidente da 
agencia de propaganda Loducca, “quem usa questões de sustentabilidade 
apenas como discurso vai pagar um preço alto porque se paga um preço muito 
alto por enganar o novo consumidor, que é mais crítico e tem mais acesso a 
informações” (Melo Neto; Froes, 2011, p. 98). 
TEMA 2 – RSE E CAPITAL NATURAL 
O significado de capital natural é estratégico para estudos sobre RSE e 
sustentabilidade porque engloba toda a complexidade relacionada à dimensão 
ambiental e ao sistema socioeconômico. As empresas que fabricam bens 
materiais dependem de recursos da natureza que são utilizados como matéria-
prima para seu negócio, a exemplo de indústrias e do segmento de prestação 
 
 
6 
de serviços, como instituições financeiras e escritórios que utilizam em grande 
quantidade o papel feito a partir de celulose, água, energia e outros insumos. 
Segundo o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento 
Sustentável (CEBDS), 
Capital natural é um conceito que enxerga, sob a ótica dos custos de 
produção, o valor dos recursos naturais em relação a um produto ou 
serviço. A ideia é deixar de considerar tais insumos como ativos 
gratuitos e passar a fazer uma espécie de valoração/precificação dos 
mesmos, tratando-os como capital, nos mesmos moldes como 
tratamos recursos econômicos”. (O que..., 2017) 
Toda empresa depende de recursos naturais, os quais, por isso, devem 
ser considerados parte de seu capital, evidenciando que, se houver escassez 
desses recursos, a produtividade e a saúde financeira dos negócios serão 
prejudicadas, pois isso envolve toda a cadeia de valor. Para o CEBDS (O 
que..., 2017), os benefícios de considerar o Capital Natural nos negócios são 
os seguintes: 
1. Possibilita prever a falta de determinado recurso natural, a médio e longo 
prazo e analisar quais recursos são essenciais para seu negócio; 
2. Permite conhecer quais recursos são mais impactados pelas operações 
da empresa e otimizar sua utilização; 
3. Possibilita entender os riscos que a eventual escassez de recursos pode 
trazer para o negócio. 
De acordo com Strumpf (2013), especialista em mudanças climáticas e 
serviços ecossistêmicos, 
O capital natural representa a somatória de todos os benefícios que 
os ecossistemas equilibrados fornecem ao homem, dos mais 
tangíveis, como água potável, alimento e madeira, aos mais 
abstratos, inclusive como o valor espiritual e cultural que os 
ambientes naturais representam para diversas comunidades. 
Strumpf (2013) declara ainda que 
O conceito de capital natural ajuda a entender a base na qual toda a 
economia se apoia e, consequentemente, os limites para seu 
crescimento. É nesse capital que está considerada a capacidade do 
planeta de fornecer os recursos naturais que alimentam a economia e 
de reciclar e absorver seus resíduos. Essa capacidade, por sua vez, é 
possibilitada por um funcionamento cíclico que se alimenta de um 
equilíbrio complexo e dinâmico entre as espécies e seu meio. 
 
 
 
7 
Figura 1 – Exemplos de indicadores-chave de capital natural 
 
Um instrumento eficiente para o desenvolvimento sustentável é o 
Sistema de Gestão Ambiental (SGA), o qual deve articular diferentes áreas: de 
produção, marketing, pesquisa e desenvolvimento, gestão de pessoas, jurídico 
e financeiro. À produção atribui-se a tarefa de mensurar riscos internos e 
externos, por meio de auditorias de qualidade e risco técnico pautado no ciclo 
de vida do produto e na cadeia de suprimentos. A área de marketing, por sua 
vez, tem a atribuição de elaborar o plano de posicionamento e identidade da 
marca, estruturando planos de relacionamento e comunicação interna e 
externa com os stakeholders. A área de pesquisa e desenvolvimento deve 
buscar a vocação tecnológica da empresa e manter um processo de inovação 
constante. A área de gestão de pessoas gerencia planos de desenvolvimento 
de carreira e, junto com a comunicação interna, atua na gestão da cultura 
organizacional e questões comportamentais (ex.: motivação, canais de 
comunicação e informação). Por fim, as áreas jurídica e financeira são 
responsáveis pelo cumprimento das leis e normativas, da diminuição de riscos 
e elevação das vantagens financeiras, por meio de auditorias jurídicas, 
balanços e relatórios ecológicos (Ashley, 2002, p. 67). 
 
Investimento em 
proteção 
ambiental
 
 
8 
Figura 2 – Habilitadores do desempenho ambiental 
 
Fonte: Melo Neto; Froes, 2011, p. 98. 
Recomenda-se estabelecer indicadores de capital natural porque isso 
possibilita gerar um relatório com dados e resultados objetivos dos prováveis 
impactos financeiros, sociais e ambientais, melhorando a análise no momento 
da tomada de decisão (O que..., 2017). 
Saiba mais 
1. LUTTI, N. Iniciativas sobre capital natural – mapeando este labirinto. Página 
22, 8 dez. 2015. Disponível em: <http://pagina22.com.br/2015/12/08/iniciativas-
sobre-capital-natural/>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
2. CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento 
Sustentável. Publicações. 2018. Disponível em: 
<http://cebds.org/publicacoes/>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
TEMA 3 – CRISE SOCIAL E DIMENSÕES DA RSE 
A desigualdade social e a pobreza são frutos, principalmente, de uma 
sociedade desequilibrada na distribuição de riquezas e acesso a 
oportunidades. Alguns dos motivos causadores estão relacionados à forma 
como os recursos naturais são utilizados e como a política de empresas 
transnacionais influencia na economia para o desenvolvimento de um país. De 
acordo com o Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), 
no Brasil, mais de 29 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2003 e 
2013. No entanto, o nível voltou a crescer entre 2014 e 2015, quando cerca de 
4 milhões de pessoas ingressaram na pobreza. No mesmo período, a taxa de 
desemprego também voltou a subir, atingindo mais de 12 milhões de pessoas. 
Andréa Bolzon, coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano 
Nacional, afirma que: 
 
 
9 
Não adianta pensar apenas em crescimento econômico a qualquer 
preço. No passado, o Brasil cresceu a taxas altíssimas, mantendo 
uma taxa de pobreza alta. Agora, o país precisa voltar a crescer com 
muito cuidado, incluindo as pessoas e não concentrando o resultado 
desse crescimento. (Rodrigues, 2017) 
A dimensão do problema da desigualdade social pode ser medida na 
seguinte equação: os brasileiros mais ricos recebem 36 vezes acima do que 
ganham os pobres. Segundo um editorial do Jornal do Comércio, “temos em 
torno de 12,5 milhões de desempregados, e isso se reflete no comércio, na 
indústria, nos serviços e nas arrecadações da União, dos estados e dos 
municípios” (A desigualdade..., 2018) 
A escassez de alimentos e a má qualidade alimentar também fazem 
parte da crise social. Segundo anunciou José Graziano, diretor-geral da 
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), “Se o 
Brasil não conseguir retomar o crescimento econômico, gerar empregos de 
qualidade e ter um programa de segurança alimentar voltado especificamente 
para as zonas mais deprimidas, nós podemos, infelizmente, voltar a fazer parte 
do Mapa da Fome” (Azevedo, 2017). 
A fome está também relacionada a fatores climáticos, como a falta de 
chuva em regiões áridas e semiáridas, à má distribuição de terras (reforma 
agrária) e à concentração de renda nas mãos de poucos. Outrofator é o 
emprego temporário, o qual é um exemplo da vulnerabilidade social e acontece 
muito entre os trabalhadores rurais volantes. Quando há uma safra boa, 
garante-se o emprego por seis a oito meses no ano, mas quando a safra é 
ruim, eles não conseguem se manter. 
Nas orientações estratégicas para a responsabilidade social propostas 
pelos autores do livro Ética e responsabilidade social nos negócios (Ashley, 
2002), as dimensões da responsabilidade social empresarial são fundamentas 
em quatro relações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Figura 3 – RSE: Quatro dimensões de relações 
 
Fonte: Ashley, 2002, p. 45. 
As relações político-sociais precisam ser organizadas de acordo com as 
parcerias estabelecidas entre a empresa e a sociedade civil organizada 
(terceiro setor) e o Estado (federal, estadual, municipal). 
A dimensão das relações de produção e distribuição será variável de 
acordo com o tipo de constituição da organização (Ltda., Cooperativa, S.A. 
Capital Misto), capital natural e humano, finanças e as formas de contratação 
de trabalhadores. 
A dimensão das relações econômicas trata do objeto da empresa, do 
foco do negócio, também conhecido como core business, e engloba a cadeia 
de suprimentos (fornecedores, compradores, ecossistemas, incluindo suas 
relações com inovação e tecnologia). 
A quarta dimensão (as relações tempo-espaço) é fundamental para 
resgatar a constituição histórica e geográfica do conceito da empresa. Ela 
proporciona o pensamento crítico da própria organização empresarial e seus 
impactos tanto no tempo quanto no espaço, demonstrando a visão ecocêntrica 
São parcerias estabelecidas para autoavaliação, medição de resultados e 
avanços para o desenvolvimento sustentável. 
TEMA 4 – MODELO DOS TRÊS DOMÍNIOS DA RSE 
Quando falamos em modelo de gestão, estamos nos referindo ao 
processo da transformação de objetivos em resultados, metas, ações de 
impacto e altas expectativas de desempenho. De acordo com Gugelmeier 
(2014), especialista em métodos e ferramentas corporativas e autor do livro 
 
 
11 
sobre gestão Prisma – pirâmide corporativa (2007), “Tudo isso vai muito além 
dos números, é para valorizar as pessoas, inspirando confiança e liberando 
potenciais” 
Assim, compreende-se que o Modelo dos três domínios da RSE, 
proposto por Schwartz e Carroll (2003), orienta os gestores para seguir alguns 
passos na área de responsabilidade social, tais como fixar objetivos, elaborar 
estratégias, definir prioridades, desenvolvimento de equipes-chave, desenhar a 
organização e gerenciar o monitoramento das ações. Tudo isso visando a 
atender os stakeholders da empresa. 
O primeiro artigo relativo a esse assunto surge no ano de 1979, sendo 
que em 1991 há uma evolução para a pirâmide conceitual direcionada aos 
gestores de empresa. O modelo piramidal era então constituído por quatro 
vertentes: 
1. Responsabilidade econômica; 
2. Responsabilidade legal; 
3. Responsabilidade ética; 
4. Responsabilidade discricionária ou filantropia empresarial. 
Para Schwartz e Carroll (citado por Penha et al., 2016), tais 
responsabilidades “sempre existiram nas organizações empresariais e essa 
categorização não é mutuamente exclusiva porque uma ação pode ter motivos 
econômicos, legais, éticos e/ou discricionários”. Ao reavaliar o modelo, esses 
autores identificaram alguns problemas: o fato de a representação ser em 
forma de pirâmide dava a entender que as dimensões não se sobrepunham. 
Chegam à conclusão de que o modelo deve ser simbolizado com círculos 
concêntricos, considerando ser mais adequado ao conceito da 
responsabilidade social (Schwartz; Carroll, 2003). 
Com base nessa análise, Schwartz e Carrol (2003) propuseram o 
modelo com três domínios integrados entre si, sendo que nenhum prevalece 
sobre o outro. São os três domínios das responsabilidades: econômicas; legais 
e éticas, como mostra a Figura 4. 
 
 
 
12 
Figura 4 – Modelo dos três domínios da RSE 
 
Fonte: Schwartz; Carroll, 2003. 
Schwartz e Carroll (2003) propõem que, quando as 
empresas/organizações pensam em adotar um programa de RSE, o primeiro 
deles refere-se às responsabilidades econômicas, pois deve existir um retorno 
financeiro à empresa/organização, ou seja, é preciso ser lucrativo, porque só 
assim ele se mantém. Os lucros devem ser obtidos de acordo com as leis e 
normas do país onde está inserida a empresa/organização e cumprir as regras 
ambientais e de segurança em todos os produtos e/ou serviços. 
As responsabilidades éticas, por sua vez, relacionam-se com os 
comportamentos e as atitudes da empresa/organização perante a sociedade e 
os negócios, considerando os direitos de cada um. Os valores éticos devem ser 
sempre respeitados. Para Schwartz e Carroll (2003), o máximo a se alcançar é 
o sólido funcionamento, incluindo expectativas filantrópicas, de generosidade 
da sociedade. Espera-se que a empresa/organização apoie a cultura, haja 
participação em ações de solidariedade nas comunidades locais e apoio a 
instituições educacionais. Tudo isso para melhorar a vida em geral de 
comunidades. 
As responsabilidades legais são ações corporativas que não têm direta 
ou indiretamente benefício econômico. Poucas atividades podem ser 
consideradas “puramente legais”, mas a maioria delas são consideradas legais 
e também éticas (Schwartz e Carroll, 2003). 
 As decisões acerca da RSE muitas vezes são tomadas sem o 
envolvimento de todos os colaboradores da empresa. E há falta de incentivo e 
de reconhecimento por atitudes positivas tomadas pelos colaboradores. 
Gestores de RSE precisam evitar esse tipo de situação. 
 
 
13 
 Faz-se necessário destacar um ponto importante a respeito das 
responsabilidades éticas, observando o lado oposto, ou seja, quando os 
caminhos antiéticos predominam advêm também comportamentos 
antiecológicos. De acordo com Sertek (2014), autor do livro Responsabilidade 
social e competência interpessoal, os caminhos antiéticos seguem duas linhas 
comportamentais: a de levar vantagem em tudo e a do mínimo esforço, ambas 
opções consideradas de curto prazo e oportunismo e que, a longo prazo, 
deterioram as pessoas e instituições. 
TEMA 5 – RSE E A INCLUSÃO DE MINORIAS 
A responsabilidade social é considerada por muitos executivos como 
demasiado genérica e fragmentada, produto de ações que, na maioria das 
vezes, estão dissociadas da estratégia global da empresa e, por essa razão, 
não produzem impacto social nem reforçam a competitividade da corporação 
no longo prazo. Michael Porter, professor na Universidade de Harvard e 
especialista em estratégias de competitividade empresarial, propõe que “as 
empresas deixem de ‘agir sob pressão’ e de submeter suas agendas sociais ao 
interesse de terceiros” (Porter..., s.d.). Os gestores devem identificar os 
impactos negativos e positivos da empresa sobre a sociedade e o ambiente, 
priorizar temas relacionados com o contexto do negócio e adotar uma pauta 
social capaz de combinar estratégia empresarial com bem-estar social: “Quanto 
maior é a relação de um tema social com a atividade da empresa - acredita 
Porter - maior é a oportunidade de mobilizar recursos em benefício da 
sociedade” (Porter..., S.d.). 
Vamos conhecer o estudo de caso do Laboratório Fleury, fundado em 
São Paulo em 1926. Trata-se de uma empresa que oferece soluções nas áreas 
terapêutica, de prevenção da saúde e de diagnóstico, realiza mais de 6 milhões 
de exames na média anual e tem um quadro de mais de 2 mil funcionários, 300 
médicos que atendem 18 unidades em São Paulo, Rio Janeiro e Brasília. 
Saiba mais 
Estudo de caso 
A empresa já desenvolvia ações na área social, mas desejava aprimorar o trabalho que 
vinha sendo feito. Além de ter como objetivo canalizar os recursos em projetos que pudessem 
ter os resultados monitorados e mensurados. Inicialmente criou-se o Comitê Interno para definir 
 
 
14 
e planejar as ações.Foi definida a realização de um diagnóstico inicial e conhecer as ações já 
desenvolvidas pelos funcionários. A empresa buscou encontrar ações que estivessem 
relacionadas ao seu negócio e tivessem conexão com o que os funcionários já desenvolviam 
nas áreas de saúde e de educação. 
Decidiu-se atuar com uma comunidade numa região próxima ao laboratório, 
Jabaquara. A instituição parceira escolhida foi o Centro Assistencial Cruz de Malta. Com uma 
administração transparente e com valores éticos comuns a ambas entidades. O projeto piloto 
foi a campanha Saúde da Mulher e envolveu 60 voluntários devidamente capacitados. No ano 
seguinte (2002) ampliaram-se os projetos para a inclusão digital para as pessoas de baixa 
renda e educação infantil para as famílias carentes. E houve o envolvimento de mais parcerias 
estratégicas do terceiro setor e do poder público. (Stadler, 2014, p.147-148) 
 
7 passos direcionadores para a implementação da RSE 
Agora vamos disponibilizar orientações para implementação do processo de 
responsabilidade social e instrumentos básicos que orientem sua atuação profissional. 
 1º passo: A criação do Comitê de Responsabilidade Social (RS) é o primeiro passo. O 
instrumento de gestão é o “painel de stakeholders” que engloba a participação de membros 
representantes dos segmentos-chave para o negócio (ex: funcionários, fornecedores, 
transportadores, distribuidores, clientes, acionistas, governo, terceiro setor). O Comitê de 
RS tem a atribuição de elaborar o Termo de Referência (TR), definindo as 
responsabilidades, planos e projetos a serem implementados em parceria. 
 2º passo: Definição das diretrizes, normativas, indicadores de RSE que sua empresa vai 
seguir. A escolha será de acordo com o tamanho da empresa (micro-pequena-grande). 
Dentre eles estão, os indicadores Ethos, as diretrizes do Global ReportingIniciative (GRI-
G4), ISO 26000, SA8000, ABNT-NBR 16001. 
 3º passo: Aplicação do diagnóstico de RSE para conhecer a realidade e o status da 
empresa e seus parceiros (stakeholders) em relação aos indicadores e diretrizes 
estabelecidas. Empresas de médio e grande porte costumam contratar serviços de 
consultoria para realizar o diagnóstico. Existem plataformas online que podem ser 
adquiridas e outras como a GRI-G4 são gratuitas. 
 4º passo: Analisar as respostas e apresentar resultados do diagnóstico ao grupo de 
trabalho. A partir de trabalho participativo, o Comitê estabelece o Plano de Ação, que 
incluirá a realização de diversos projetos. 
 5º passo: A formatação do Plano de Ação deve registrar os Projetos que serão realizados já 
com cronograma, planilha de custos e processo de implementação e monitoramento. Os 
projetos atenderão às necessidades apontadas no diagnóstico e serão implementados por 
etapa. 
 6º passo: Validação do Plano de Ação com a alta direção da empresa. Cabe ao Comitê 
elaborar uma apresentação concisa com os indicadores, percepções do grupo, impactos 
positivos e negativos, benefícios e principais desafios. 
 
 
15 
 7º passo: Implementação dos projetos de acordo com as atribuições delegadas aos 
membros do Comitê. Para o monitoramento das ações e realização dos ajustes necessários 
a cada projeto, é importante estabelecer reuniões mensais ou bimestrais, de acordo com as 
necessidades. (Stadler (2014, p. 150-161) 
Saiba mais 
 Sugerimos conhecer o Relatório de Responsabilidade Social 2017 da 
empresa BMA Advogados – Barbosa Müssnich Aragão. Acesse: 
<http://www.bmalaw.com.br/docsmkt/flipbook/index.aspx#p=4>. 
TROCANDO IDEIAS 
Os temas vistos nesta aula disponibilizam instrumentos para sua prática 
como gestor em RSE. No tema 2, sugerimos assistir ao vídeo da empresa 
Heineken, que divulga de maneira inédita suas ações voltadas para a gestão 
da sustentabilidade. 
Observe a linguagem de comunicação utilizada, as informações contidas 
no vídeo e a estética utilizada. Faça uma reflexão sobre o material e reflita se 
você utilizaria um formato como esse na sua empresa. Justifique sua decisão. 
NA PRÁTICA 
Nesta aula, você conheceu instrumentos importantes para a gestão de 
RSE e, dentre eles, os 7 passos direcionadores para a implementação da RSE. 
A atividade proposta se relaciona com esse conteúdo e consiste em que você 
elabore uma proposta para a implementação da RSE. 
Passos para resolver: 
1. Escolha uma empresa para realizar a proposta; 
2. Aplique os 7 passos direcionadores para a implementação da RSE; 
3. Apresente a proposta num formato profissional, texto objetivo, claro e 
excelente apresentação visual. 
A síntese de uma resolução: 
1. Prepare um texto com uma breve apresentação da empresa antes de 
escrever a proposta; 
2. Ao elaborar a proposta, caso não seja possível a formação do painel de 
stakeholders, crie uma situação fictícia; 
 
 
16 
3. Elabore a proposta em Word ou similar, usando critérios ABNT ou Power 
Point. Lembre-se de inserir a apresentação da empresa na proposta. 
FINALIZANDO 
Assim, chegamos ao final desta disciplina, concluindo com a aula cujo 
foco principal foi sociedade, meio ambiente e inclusão social. 
No primeiro tema, falamos sobre crise ambiental, o pensamento 
ecossistêmico, retomando à visão de Fritjof Capra, e vimos o exemplo da 
empresa Heineken. No segundo tema, falamos sobre o capital natural e sua 
importância na responsabilidade social. O assunto do terceiro tema foi a crise 
social e as dimensões das relações da responsabilidade social empresarial. Em 
seguida, vimos o conhecido Modelo dos três domínios da RSE. Finalizando, 
falamos sobre a inclusão de minorias e conhecemos quais são os 7 passos 
direcionadores para a implementação da RSE. 
Desejamos que seu desempenho profissional na gestão de projetos 
alcance o mais elevado padrão de qualidade, sempre. 
Compartilho as boas energias para que sua atuação profissional na 
gestão da RSE seja transformadora, tanto para as empresas onde atuará como 
para você e todos as pessoas envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
A DESIGUALDADE social e os desafios para o Brasil (Editorial). Jornal do 
Comércio, 13 abr. 2018. Disponível em: 
<http://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2018/04/opiniao/621773-a-
desigualdade-social-e-os-desafios-para-o-brasil.html>. Acesso em: 13 jun. 
2018. 
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futuro sustentável. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
ASHLEY, P. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São 
Paulo: Saraiva, 2002. 
AZEVEDO, G. Desemprego pode recolocar Brasil no Mapa da Fome, diz líder 
do órgão da ONU para alimentação. Uol Notícias, 6 nov. 2017. Disponível em: 
<https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/11/06/desemprego-
pode-recolocar-brasil-no-mapa-da-fome-diz-lider-do-orgao-da-onu-para-
alimentacao.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
BRANCO, E. A. Capital natural, crescimento econômico e riqueza: 
reflexões a partir da abordagem e modelagem de sistemas complexos. 2012. 
Dissertação (Mestrado em Sistemas Complexos) – Universidade de São Paulo, 
São Paulo, 2012. 
ESCOBAR, H. Nosso modelo econômico é o vilão da crise ambiental'. O 
Estado de S. Paulo, 7 abr. 2014. Disponível em: 
<https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,nosso-modelo-
economico-e-o-vilao-da-crise-ambiental,1150634>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
ESTEVES, S. (Org.). O dragão e a borboleta: sustentabilidade e 
responsabilidade social nos negócios. São Paulo: AxisMundi, AMCE, 2000. 
GLOBAL Risks Report 2018: problemas ambientais no topo da lista. Waycarbon, 
22 jan. 2018. Disponível em: <http://blog.waycarbon.com/noticias/global-risks-
report-problemas-ambientais-topo-lista/>. Acesso em: 13 jun.2018. 
 
 
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modelo de gestão? Administradores.com, 22 maio 2014. Disponível em: 
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MATIAS, E. F. P. A humanidade contra as cordas. São Paulo: Paz e Terra, 
2014. 
MELO NETO, F. P.; FROES, C. O bem-feito: os novos desafios da gestão de 
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O QUE é capital natural? CEBDS, 20 jun. 2017. Disponível em: 
<http://cebds.org/blog/o-que-e-capital-natural/#.WyHfMu4vyUl>. Acesso em; 13 
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PENHA. E. D. S. et al. Percepção de responsabilidade social e satisfação no 
trabalho: um estudo em empresas brasileiras. Rege – Revista de Gestão, v. 
23, n. 4, out./dez. 2016. Disponível em: 
<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1809227616306075>. 
Acesso em: 13 jun. 2018. 
PORTER e a responsabilidade social empresarial. Ideia Sustentável. 
Disponível em: <http://www.ideiasustentavel.com.br/porter-e-a-
responsabilidade-social-empresarial/>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
RELATÓRIO de sustentabilidade da Heineken publicado de maneira inusitada. 
Líderes pela sustentabilidade, 26 maio 2016. Disponível em: 
<http://liderespelasustentabilidade.com/relatorio-de-sustentabilidade-da-
heineken-publicado-de-maneira-inusitada/>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
RIBEIRO, J. A. Sistema de gestão ambiental Heineken. Pesquisa em Gestão 
Ambiental – Universidade Paulista. São José dos Campos, 2014. Disponível 
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Acesso em: 13 jun. 2018. 
 
 
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Brasil. Agência Brasil, 21 mar.2017. Disponível em: 
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-03/crise-
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SERTEK, P. Responsabilidade social e competência interpessoal. 2. ed. 
Curitiba: InterSaberes, 2013. 
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InterSaberes, 2014. 
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<https://www3.ethos.org.br/cedoc/o-capital-natural/#.WyHgvu4vyUk>. Acesso 
em: 13 jun. 2018.

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