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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER Joyce Aparecida Gomes, RU 1678011 ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO MÉDIO PIRANGUÇU 2022 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER Joyce Aparecida Gomes, RU 1678011 ESTÁGIO SUPERVISIONAD – ENSINO MÉDIO Relatório de Estágio Supervisionado da disciplina de Sociologia de Estágio Su- pervisionado Ensino Médio apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. PIRANGUÇU 2022 SUMÁRIO 1. 1.INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 2. 2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 4 3. 2.1 ESTADO DA ARTE ....................................................................................... 5 4. 2.2 CAMPO REMOTO - ANÁLISE IMAGÉTICA.................................................. 7 2.2.1 FICHA TÉCNICA DO FILME 8 5. 2.3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO ........................................................... 9 6. 2.4 PRÁXIS DE CAMPO E AS TEORIAS: PRÁXIS .......................................... 10 7. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 12 8. 6 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 14 4 1. INTRODUÇÃO O estágio supervisionado Ensino Médio, constitui em um aprendizado que vai além das atividades de observação e de docência propriamente dita, exige a pesquisa da realidade em foco e o estudo dos conteúdos a serem desenvolvidos, elementos fundamentais para a realização do planejamento das aulas e das ofici- nas pedagógicas. O estágio não pode ser compreendido simplesmente com uma aproximação a prática profissional real constituindo-se em uma reflexão sobre a partir da realidade das escolas brasileiras. O estágio foi realizado entre os dias 18 de março até 08 de abril de 2022, na Escola Estadual Mario Casassanta aluna Joyce Aparecida Gomes. O estágio é de extrema importância na formação dos professores, é através dele que aproximamos a teoria estudada em sala. Como profissional devemos estar sempre em aprendizagem, os estágios ajudam na for- mação, oportunizando assim o momento de tomadas decisões. No primeiro momento foi feita referência à identificação da instituição esta- giada dividindo em: localização da escola, horário de funcionamento e níveis de atendimento. Em seguida faz-se a descrição da concepção pedagógica juntamen- te com a concepção de ensino adotada pela professora. E por fim, a descrição e análise reflexiva das atividades de estágio entre, roteiro de observação de estágio, e um plano de estágio no ensino médio- disciplina Sociologia. A metodologia envolve pesquisa, conhecimento das teorias e a prática. Através da observação participativa em sala de aula, vendo como o professor re- gente atua para depois mostrar a nossa atuação como futura professora nos faz compreender o nosso papel em sala de aula. Que é planejar a atividade, pensan- do nos alunos, cada detalhe deve ser levado em conta, pois nos temos grande responsabilidade na formação integral dos alunos. O estágio nos proporciona um momento único, que é estar na sala de aula na realidade, só assim podemos ter a formação plena na nossa profissão. 2. DESENVOLVIMENTO O estágio no ensino médio busca compreender através da prática, as teori- as estudadas no curso de licenciatura em pedagogia. No primeiro momento passei para os alunos o vídeo “Clássico da Sociologia: Max Weber”, disponível em: 5 http://www.youtube.com/watch?v=TgtlQUoVIWI. Em seguida fiz uma roda de con- versa com eles, e assim começamos um debate sobre os principais tipos de ação social. Propus uma dinâmica ainda em na roda de conversa que cada um obser- vasse o colega ao lado e tentasse desvendar o sentido da ação do colega. Em outro momento pedir que em sala de aula mesmo montassem grupos de quatro e pesquisassem em seus celulares notícias que fizessem uma relação quanto a ação daquele indivíduo foi desenvolvida naquele ato, discutirem entre eles e de- pois apresentar ao restante da classe, explicando porque tal notícia tem relação com os quatros principais tipos de ação social. Tomando como exemplo as notí- cias pesquisadas pelos alunos e a definição dos acontecimentos discutidos pelos grupos as suas ideias sobre ação social desenvolvida por Weber. Em uma caixi- nha pedi também que de acordo com sua pesquisa criassem perguntas e colocas- sem dentro dela e conforme ia tirando ia debatendo e tirando as dúvidas junta- mente com alunos, por fim passei três perguntas para copiarem em seu caderno e respondessem com relação a aula que propus a eles durante esse período. 2.1 ESTADOS DA ARTE Ao fazer o levantamento do estado da arte sobre a alfabetização no pro- cesso de ensino aprendizagem de crianças do 1º ano fundamental (crianças na faixa etária de 6 e 7 anos), do ensino fundamental que é um assunto de grande relevância e importância, tanto social quanto educacional, pois o aprendizado através da ludicidade, observando e enfatizando a sua importância para o desen- volvimento cognitivo, motor, emocional e social das crianças fez grande diferença em tempos de pandemia. Com a pandemia, escolas foram fechadas em todo o mundo, muitas crian- ças estão ou ficaram fora das salas de aulas, a educação mudou drasticamente, surgindo outros tipos de ensino, na qual são chamados de ensino híbrido, em al- gumas foram adotada o ensino em plataformas digitais, em outras o ensino remoto com atividades impressas. Porém algumas crianças não estão tendo nenhum tipo de atividade para desenvolvimento da aprendizagem. Fazendo aumentar ainda mais a desigualdade em nosso país. 6 É preciso pensar e criar estratégias para o uso das tecnologias digitais para facilitar o envolvimento ativo dos aprendizes. Muitos professores da educação in- fantil utilizaram destes recursos para levar alegria, diversão e ensinamentos atra- vés do lúdico para as crianças, como a contação histórias, a criação de instrumen- tos, brinquedos, jogos entre outros. Moll (1996) destaca, em seus discursos, que a alfabetização e o letramento não iniciam apenas com a entrada da criança na escola, mas sim por meio das diferentes interações dela com o mundo externo que influenciará nesse processo: Assim, afirma: [...] a alfabetização é um processo que se inicia muito an- tes da entrada na escola, nas leituras que o sujeito faz do mundo que o rodeia, através das diferentes formas de interação que esta- belece. Se a língua escrita constitu-se “objeto” de uso social no seu contexto, os atos de leitura e escrita com os quais interage podem levá-lo à elaboração de estruturas de pensamento que lhe permitam compreendê-la e paulatinamente apropriar-se dela. Quando chega à escola, o sujeito vai estar em algum momento desse processo de compreensão. Assim, se vier de um ambiente social alfabetizado, já terá certamente pensado sobre este objeto de conhecimento. Contudo, se vier de um ambiente analfabeto, ig- nora-o e precisa fazer na escola o caminho que o outro vem fa- zendo desde o nascimento (MOLL, 1996, p. 70). Por isso, é de suma importância pensar a criança na sua singularidade. Ca- da aluno tem uma história diferente, uma cultura diferente, uma família diferente, e os profissionais que atuam com ele precisam compreender e tentar conhecer es- sas características, visto que essas peculiaridades podem influenciar no processode alfabetização. Ferreiro (1999, p.47) afirma que “a alfabetização não é um esta- do ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primária”. Cabe aos profissionais da educação proporcionar o momento de forma des- contraída, para que a criança tenha interesse pelos livros e pela leitura. 7 2.2 CAMPO REMOTO - ANÁLISE IMAGÉTICA O documentário “Arthur e o infinito – um olhar sobre o autismo” retrata a vida de uma criança com autismo e suas necessidades e especificidades no dia a dia. Nos faz refletir como é conviver com uma criança que vê e pensa diferente das demais. O médico diz aos pais:” __O Arthur não tem um problema. O que ele tem é uma mente diferente (...)” veio um silêncio sem fim... é a partir dessa frase que desen- cadeia diferentes sentimentos, principalmente para a mãe, que se coloca em uma busca constante para compreender e entrar no mundo de seu filho. Ela mostra empatia e dedica todo o seu tempo para entender o filho. Período de descoberta e aceitação da família. O documentário, se baseia no âmbito familiar de Arthur, na sua rotina em casa e tudo se diferencia após o diagnóstico, sendo um momento de difícil aceitação para os pais, principalmente para a mãe que se sente frustrada e se martiriza pelo filho ser assim. Observa-se que essa situação é frequente em diversos lares, assim que o diagnóstico é recebido muitos pais tendem a relutar com o mesmo, e não sabendo como agir acabam se frustrando ou se culpando. Apesar de ser rico em detalhes, o ambiente externo passa despercebido, sobre a emoção da história. Que é a relação de mãe com o filho, afinal, a mãe quer fazer com que o Arthur compreenda que há um mundo lá fora, muito maior do que ele consegue compreender. Sua trilha sonora é envolvente, desencadeia uma sensa- ção de mistério e compaixão. A mãe se anula para buscar resposta para auxiliar o filho, gerando conflitos com ela mesmo, com seu esposo e sua filha mais velha que busca também a atenção da mãe. Levando a nos questionar, que o foco em ajudar a criança é tão venerável, que esquece que os pais, nesse caso a mãe também precisa ser cuidada e que necessita, de uma pausa, mesmo que seja muito difícil até para ela se desligar de tudo. Apesar de conhecermos muitas crianças com diversos diagnóstico, cada criança possui um infinito em sua mente, que devemos desvendar, mas sem ultrapassar os limites de sua privacidade. É aqui que podemos ampliar para a rede de apoio dos pais, que muitas vezes não querem ser julgados, apenas querem conversar ou necessitam de um abraço amigo. Arthur e o infinito, nos leva a ter um olhar mais amplo e compassivo para as crianças e seus os familiares, sem pré- julgamentos ou condenações. Para que assim, os pais se sentem acolhidos, para acolher os filhos. A criação da lei federal 12.764/2012, que garante o direito das pessoas com trans- torno do espectro autista foi de grande importância para a sociedade. Pois busca incluir as pessoas com deficiência de forma justa e igualitária. Apesar da grande divulgação sobre o mesmo, muitos pais desconhecem essa lei, ou até mesmo so- bre o autismo. É importante saber os direitos e ter um acompanhamento com pro- fissionais que possam ajudar tanto a criança quanto orientar a família. 8 Segundo um guia para profissionais e pais com crianças sob intervenção analítico- comportamental ao autismo divulgado pela ABPMC (Associação Brasileira de Psi- cologia e Medicina Comportamental), a criança autista tem dificuldade de informar o que se deseja, dificuldade para se comunicar, a linguagem pode apresentar um ritmo diferente. Os comportamentos repetitivos e restritivos dizem respeito a ape- go extremo a rotinas e demonstram resistência quando esta precisa ser modifica- da; movimentos repetitivos; atenção focada a somente alguma parte de um objeto, dificuldade de coordenação motora fina ou grossa; interesses intensos e restritivos por alguma coisa e, ainda, alterações na percepção de estímulos sensoriais, po- dendo ser sensíveis demais ou de menos a estímulos como ruídos no ambiente, odores, sabores, ou ao toque de outras pessoas na sua pele. Podem também ser muito seletivos à textura dos alimentos. Um dos motivos pelo qual Arthur tinha difi- culdade de se alimentar. O espaço que aparece no documentário é a casa do Arthur e parece também ou- tro espaço, como a praça no dia que ele foi passear e se perdeu lá. O documentá- rio mostra aspectos emocionais e psicológicos vividos pelos personagens na acei- tação do diagnóstico e na convivência com uma criança autista. Os personagens são Arthur e sua família (,pai mãe e irmã), a mãe é super protetora esquecendo que tem o marido e filha para dar atenção e as impressões que ficaram sobre do- cumentário foi de aprendizado, pois nos faz refletir sobre os desafios de conviver com uma criança autista e a relação com a vivência em sala de aula com a disci- plina de educação especial que estudamos em nosso curso e com outros filmes que a gente assiste entre eles palestras e cursos que a gente faz sobre esse tema de autismo tem um filme que chama o farol da orca que conta também a história de uma criança autista, este filme tem grande impacto na nosso formação pois, sabemos que vamos conviver com autismo em sala de aula, por isso quanto mais conhecimento sobre o assunto tivermos melhor. 2.2.1 FICHA TÉCNICA DO FILME Nome/título do filme ou documentário ou espaço cultural: Arthur e o Infinito – Um Olhar Sobre o Autismo Título Original: Arthur e o Infinito – Um Olhar Sobre o Autismo Ano (produção do fil- me/documentário ou inauguração do espaço cultural): 2012 País de origem: Brasil Palavras-chave: Autismo; Inclusão; Compaixão; Empa- tia; Diagnóstico; Aceitação. Idade recomendada filme/documentário ou público e tipo de interação possível com o acervo do espaço cultural: Todas as idades. Gênero filme/documentário: Cor filme/documentário: 9 Drama,Bollywood. Colorido Direção filme/documentário: Julia Rufino Idioma filme/documentário: Brasileiro Elenco principal filme/documentário: Elenco Principal: Maria Tuca Fanchin; Erich Schon; Roberto Skora; Giovana Fonseca Duração do filme: 36 minutos Informação de produção: O documentário contou com a participação de uma equipe, coordenada pelo professor da AIC (Academia Internacional de Cinema) – Dicezar Leandro e muitos outros artistas. Com essa produção, a diretora e roteirista Julia Rufino, recebeu a Medalha de Mérito Autista, concedi- da pela Fundação Mundo Azul. Sendo uma organização fundada por pais com intuito de divulgar o autismo. Além de já ter sido exibido por mais de 27 cidades do Brasil. O documentário também deu à Maria Tuca Fanchin o prêmio de Melhor Atriz, pelo Filmworks Film Festival. Houve participação de muitos pais que ajudaram a interiorizar os autores em seus personagens, além de muitos ensaios. Restrições: Não há Sinopse do filme: Arthur, 6 anos, apresentar um comportamento diferente das outras crianças, como a carência de co- municação e a falta de atenção quando era chamado, levando os pais a procurarem médicos e espe- cialistas. O documentário começa quando os pais recebem o diagnóstico. Marina sente ser a respon- sável pelo comportamento do menino e decide ajuda-lo. Passando por momentos desafiadores, tanto com Arthur e com Sofia, sua filha mais velha de 10 anos. Marina colocará em prova sua capacidade de ser mãe. Conteúdos explícitos: A reação dos pais ao re- ceber o diagnóstico de autismo do filho, sendo que muitos pais não aceitam essa realidade, ha- vendo incertezas quanto ao futuro do filho. Conteúdos implícitos: A forma como aborda a visão da mãe, é muito interessante, pois muitos acabam voltando seu olhar para a criança e es- quecendo que ali, há uma mãe que necessitade tanto cuidado quanto. Interdisciplinaridade com outras áreas: Interdisciplinaridade com outras áreas: Educação Especial e inclusiva; Psicopedagogia; Sociedade, Família e Instituição Escolar. Observações: Assistido no You Tube 2.3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO Material: parlendas As parlendas, podem ser utilizadas em diversas atividades com as crianças pequenas e elucidar o papel que a imitação desempenha no desenvolvimento in- 10 fantil e quais leituras os educadores podem fazer das crianças e de suas práticas a partir deste entendimento. Este material é de fácil criação, basta ter um cartaz, pode-se ser alguma reutilizável e usar do outro lado com a letra e imagens dos personagens colados nele. Como o cartaz foi criado para trabalhar a alfabetização com o uso da parlen- da “boi da cara preta”, foi colado com o auxílio da cola imagens impressas e as letras formando as palavras da parlenda, deixando bem alegre e chamativo o car- taz. Este material contribui para o desenvolvimento da criança, motivando a crian- ça prestar mais atenção e fazendo a criança usar a sua imaginação, além ser um atrativo para participação da criança Primeiramente é importante deixar a criança explorar o material. Ela fala os personagens que conhece, fala das cores, se está bonito, pergunta para que ser- ve? Fica curiosa para saber como a professora vai utilizar aquele material. Mo- mento de descoberta. É essencial trabalhar metodologias diferentes, pois ajuda alfabetização e le- tramento das crianças, momento da aquisição da linguagem oral e escrita é muito complexo para algumas crianças, mas por outro lado é essencial essa aquisição no momento certo, respeitando o tempo de cada criança, mas sempre incentivan- do e dando condições para ela descobrir e aprender novas palavras, as histórias infantis ajudam neste processo. Para tornar a aula mais dinâmica e atrativa, exis- tem diversos recursos que podem ser utilizados pelos professores, contribuindo para a aprendizagem e motivação dos alunos. Souza (2007, p. 110) ressalta que [...] é possível a utilização de vários materiais que auxiliem a desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem, isso faz com que facilite a relação professor – aluno – conhecimento. 2.4 PRÁXIS DE CAMPO E AS TEORIAS: PRÁXIS O estágio no formato Ensino foi realizado no período de 08 a 16 de março de 2022, em uma sala de aula da educação fundamental que atende crianças do 1º ano (crianças na faixa etária de 6 e 7 anos), sendo um momento muito aguar- 11 dado, pois é o momento de colocar em prática, a teoria estudada no curso de li- cenciatura em pedagogia. Assim, foi preparado com muita dedicação, planejamento e pensando em uma forma prazerosa e alegre, um momento especial para as crianças descontra- ir. A alfabetização na educação fundamental é um momento que a criança precisa de muita atenção e usar a ludicidade para alcançar objetivos de aprendizagem de forma alegre e prazerosa é muito gratificante, ver o entusiasmo das crianças ao ouvir uma parlenda, foi possível adquirir experiências e aprendizagem com partici- pação e interação. A metodologia envolve pesquisa, conhecimento das teorias e a prática. Através da observação participativa em sala de aula, vendo como o professor re- gente atua para depois mostrar a nossa atuação como futura professora nos faz compreender o nosso papel em sala de aula. Que é planejar a atividade, pensan- do nos alunos, cada detalhe deve ser levado em conta, pois nós temos grande responsabilidade na formação integral da criança. Para trabalhar a alfabetização cada dia terá que usar um meio fonético d to- talmente diferente para as crianças pois, é um recurso para atrair a atenção das crianças, hoje usando a parlenda do “boi da cara preta” para iniciar a letra “B”. Primeiramente conversar sobre palavras que começam com a letra B. Perguntar: Se eles conhecem a letra B? Se na família tem alguém com a letra B? Qual outra música tem a letra B? Se já conhecem a parlenda “boi da cara preta”? Em seguida, forma empolgante e bem divertida começar a cantar a música explorando o que fala na música, mostrando para as crianças no quadro a letra da música, lendo para os mesmos e pedir para repetirem. Explorando a escrita da palavra boi fazendo perguntas de como eles acham que escrevem a palavra BOI e ir escrevendo junto com eles as letras no quadro. Deixar as crianças livre para fa- lar e perguntar sobre a letra. Após este momento, foi entregue uma atividade para as crianças com a le- tra da parlenda do “Boi da cara preta” e pedir para eles circularem de vermelho as palavras que começam com a letra B, observando os espaços entre as palavras e juntos pinta-las de amarelo formando palavras. O aspecto lúdico deste método cria uma ligação afetiva forte entre alunos e a parlenda, o que torna a aprendizagem muito rápida. As metodologias variadas motivam as crianças que acabam aprendendo de forma descontraída e prazero- 12 sas, principalmente na alfabetização e surge o interesse para descobrir as letras e aprender a ler. As atividades foram diversificadas, selecionadas e aplicadas de maneira descontraídas e sem muitas cobranças. Notou-se que a criança interagia bem, muito falante, muitos atentos e motivados na explicação antes de realizar as ativi- dades, compreendia o objetivo atividade. Na realização das atividades notou-se que as crianças tinham certa autonomia e trabalhar de forma própria. Percebeu-se que houve interesse das crianças pelas mesmas. Podemos Perceber que algumas atividades escolares são rotineiras e só acontecem nos espaços escolares; outras, entretanto, acontecem em espaços não-formais, como, por exemplo, na família, na rua, no trabalho, no lazer, em ro- das de conversas, 13 passeios, enfim, estamos completamente rodeados de in- formações escritas e visuais que auxiliam no processo de letramento. Salienta Kleiman (2005, p. 34): Crianças que crescem em metrópoles, rodeadas de cartazes, outdoors publicitários, ônibus com todo tipo de anúncios e letreiros, placas e avisos por todos os lados, já conhecem – não com seu valor fonético, mas como se fossem ideogramas – muitas letras e palavras que aparecem nesses textos: mesmo antes de decodificar já lêem o M de MacDonald’s ou o no- me em letra cursiva da Coca-Cola. Então, desde muito pequenos os indivíduos estão sendo inseridos em uma cultura letrada, ou seja, em quase todos os lugares existe alguma forma de escri- ta. Precisamos da escrita para transitar e conviver em uma sociedade grafocêntri- ca. Sabemos o quanto algumas dessas crianças recebem estímulos de seus familiares e da sociedade. Então é importante, na escola, não barrar essa “vonta- de” de aprender e de descobrir o mundo das letras que as rodeia. Uma forma bem interessante é trazer o mundo da criança para dentro da sala de aula. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estágio híbrido de ensino traz grandes possiblidades para o desenvolvi- mento da prática pedagógica, na qual estamos buscando constantemente na nos- 13 sa formação. Embora no primeiro momento pareça ser um desafio, difícil e compli- cado por ser uma modalidade necessário para nossa formação, mas ao mesmo tempo por ser no momento delicado de volta às aulas, após muito tempo em casa, por causa da pandemia do COVID-1. Mas com empenho, dedicação e garra se consegue os objetivos propostos. Essa experiência foi única, pois mesmo trabalhando com crianças com au- tismo, percebe-se que cada criança é diferente, tem suas características próprias, marcantes. Uma criança que demostrou interesse pelas atividades lúdicas que foi aplicada, gostou bastante, compreendeu a explicação. Obtendo resultado satisfa- tório para ambos. Percebe-se que o tripé teoria, prática e reflexão da prática é fundamental para um bom trabalho, sendo assim,os conhecimentos obtidos durante as disci- plinas já concluídas durante o curso foram de grande importância. Relacioná-los à futura prática profissional, permite compreender e analisar a realidade educacional brasileira, seus principais desafios e a forma como os educadores reagem diante deles, assim como pensar e refletir sobre o seu papel na sociedade escolar. A aprendizagem é baseada na observação participativa, na atuação em sa- la de aula, na teoria e na prática sobre este tema, as contribuições bibliográficas e o convívio com as crianças, faz refletir-se sobre o sentido do estudo da educação. Usar a ludicidade para ensinar e aprender faz muito sentido, deixando o aprendi- zado mais leve. Com a pesquisa o aprendizado é certo, pois ao encontrar um material, seja, um artigo, um material na internet ou um capitulo de livro que aborda sobre aquele tema pesquisado surge a curiosidade de pesquisar mais, aprender mais e isso se torna motivação. Pesquisar torna o aluno da educação à distância mais autônomo. Já na produção escrita são tantas informações que se torna um desafio or- ganizar e colocar no papel. Seguir todas as normas da ABNT é outro desafio, mas o aprendizado adquirindo, com certeza, vale a pena, compensa todos os desafios. Para finalizar, vamos aprender com as crianças ver alegria, cores, prazer e emoção nas atividades lúdicas, nas músicas, nas histórias, nas brincadeiras e nos jogos. Vamos incentivar a nossa imaginação e o faz de conta através da criativi- dade. 14 REFERÊNCIAS OLIVEIRA, N. F. de B.; SILVA, D. da. A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZA- ÇÃO E DO LETRAMENTO. Faculdade Sant’Ana em Revista, [S. l.], v. 3, n. 2, p. p. 190-203, 2019. Disponível em: https://www.iessa.edu.br/revista/index.php/fsr/article/view/567. Acesso em: 21 mar. https://neurosaber.com.br/consciencia-fonologica-por-que-ela-e-essencial- para-a-alfabetizacao/ acesso em 21 de março de 2022. https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/download/198472381 8372017046/pdf/32003 acesso em 21 de março de 2022. https://neurosaber.com.br/consciencia-fonologica-por-que-ela-e-essencial-para-a-alfabetizacao/ https://neurosaber.com.br/consciencia-fonologica-por-que-ela-e-essencial-para-a-alfabetizacao/ https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/download/1984723818372017046/pdf/32003 https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/download/1984723818372017046/pdf/32003
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