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NOÇÕES DE CONTABILIDADE SOCIAL
Prezado acadêmico, bem-vindos a este tópico do caderno de economia! 
Conheceremos algumas noções de contabilidade social. 
É muito comum assistirmos aos noticiários da TV ou mesmo lermos nos jornais, informações sobre o desempenho da economia. Fala-se sobre o produto nacional, sobre a renda nacional, sobre poupança, investimentos e tantos outros agregados macroeconômicos. 
NOÇÕES DE CONTABILIDADE SOCIAL
Você já se perguntou como as pessoas fazem para medir o desempenho econômico de um país? 
A resposta é simples, através de uma metodologia denominada de contabilidade social. Através dela, são medidos os agregados macroeconômicos, através do registro contábil da atividade produtiva de um país em um determinado período (geralmente em um ano). 
NOÇÕES DE CONTABILIDADE SOCIAL
É a contabilidade social que permite a medição do desempenho da economia, e é claro, permite também evidenciar as relações que existem entre os agregados macroeconômicos. 
Além de dar uma noção do desempenho da economia, as informações resultantes da contabilidade social tornam-se imprescindíveis para que os governos possam formular melhor as políticas econômicas. 
CONTABILIDADE SOCIAL 
A contabilidade social (ou contabilidade nacional) refere-se ao registro contábil da atividade econômica de um país, em um determinado período de tempo, geralmente um ano. 
É um conjunto de técnicas que permite a “medição” do desempenho econômico de um país, melhor dizendo, dos principais agregados macroeconômicos: 
produto interno bruto, 
poupança agregada, 
investimento agregado, 
importações, exportações, consumo agregado, entre outros.
CONTABILIDADE SOCIAL
Podemos citar dois sistemas de medição dos agregados econômicos utilizados (ambos com modelos e manuais organizados pela ONU): 
Sistema de contas nacionais;
matriz de relações intersetoriais; (matriz insumo – produto ou matriz de Leontief). 
Vale dizer que estes sistemas de medição se desenvolveram no pós-segunda guerra (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004). 
CONTABILIDADE SOCIAL
Sistema de contas nacionais: criado pelo economista inglês Richard Stone considera, na análise, apenas as transações de bens finais de uma economia. Os *bens intermediários não entram na quantificação. 
O método contábil utilizado é o das partidas dobradas, discriminando, por meio de contas específicas, as transações macroeconômicas das famílias, das empresas, do governo e do setor externo (PINHO; VASCONCELLOS; GREMAUD, 2004; VASCONCELLOS; GARCIA, 2004).
*Bens intermediários são aqueles consumidos no processo produtivo! Exemplos: Açúcar e Carvão, soja.
CONTABILIDADE SOCIAL
CONTABILIDADE SOCIAL
Matriz de relações intersetoriais: desenvolvida pelo economista russo Wassily Leontief, leva em consideração as transações agregadas de bens finais, quanto às transações agregadas de bens intermediários. 
A utilização desta metodologia permite o acesso a informações mais detalhadas, justamente porque permite uma análise entre os vários setores da economia. 
CONTABILIDADE SOCIAL
No Brasil, a partir do ano de 1999, os dois sistemas foram integrados seguindo a metodologia da ONU. 
O sistema de contas nacionais, operacionalmente, permite o acesso aos principais agregados macroeconômicos de maneira mais rápida, se comparado à matriz de Leontief, que necessita de dados mais detalhados, geralmente coletados nos censos (PINHO; VASCONCELLOS; GREMAUD, 2004; VASCONCELLOS; GARCIA, 2004).
CARACTERÍSTICAS DAS CONTAS NACIONAIS
Como vimos anteriormente, através das contas nacionais podemos: registrar quantificar os agregados macroeconômicos de uma maneira sistemática e coerente. 
Os *agregados, tomados em conjunto, representam a medida oficial do fluxo do produto e da renda de um país. No Brasil, a responsabilidade por organizá-las é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
*Produto interno bruto, poupança agregada, investimento agregado, importações, exportações, consumo agregado
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
I- São contabilizadas apenas as transações de bens e serviços finais;
Para a contabilização das CNs, são excluídos os bens e serviços *intermediários;
Os custos tomados para a análise, se referem a remuneração dos fatores de produção. 
*Portanto, não entram na conta os custos de matérias-primas e bens intermediários. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
II. A produção corrente do próprio período é medida: ou seja, não entram na contabilização os valores das transações com bens produzidos em anos anteriores. 
Por exemplo, se você revendeu, em 2016, um automóvel ano 2013, esta transação não será incluída no cálculo da contabilidade nacional de 2016. 
Isso porque a produção deste automóvel já foi computada em 2013 (ano de sua fabricação e venda no mercado).
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
III. As transações medidas sempre se referem a um fluxo por unidade de tempo: sempre que os *agregados macroeconômicos são contabilizados, leva-se em consideração um período de tempo, geralmente um ano. Há casos de estimativas trimestrais, porém amostras parciais. 
*Produto interno bruto, poupança agregada, investimento agregado, importações, exportações, consumo agregado
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
IV. Não se consideram as transações puramente financeiras: estas transações não entram na contabilização por se configurarem como transferências financeiras entre aplicadores e tomadores. E isso não configura um acréscimo à produção real da economia, empréstimos, depósitos bancários e as transações em bolsa de valores. 
Essas transações entrariam na contagem caso tivessem sido investidas no processo produtivo da economia, ocasionando alteração da renda e da riqueza de um país.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DAS CONTAS NACIONAIS
V. Neutralidade da moeda: a moeda é tratada como uma unidade de medida (padrão que permite agregar bens e serviços diferentes) e como instrumento de troca (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004).
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: 
FAMÍLIAS E EMPRESAS
Como vimos, para mensurar a atividade econômica, tomam-se como parâmetro os valores das transações econômicas de bens e serviços realizadas durante um ano. 
Iremos começar vendo como se mede a produção de uma economia, através de um modelo composto por apenas dois agentes: as famílias e as empresas.
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: 
FAMÍLIAS E EMPRESAS
Basicamente, podemos mensurar as atividades econômicas de um país a partir de três óticas: 
1) ótica do produto; 
2) ótica da despesa; 
3) ótica da renda. 
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: FAMÍLIAS E EMPRESAS
Os dois primeiros (Produtos e Despesas), referem-se à produção e venda dos bens e dos serviços finais. São medidas no mercado de bens e serviços. 
Sob a ótica da renda leva-se em consideração a remuneração dos fatores de produção. A renda é medida no mercado via fatores de produção (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004).
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: 
FAMÍLIAS E EMPRESAS
O produto nacional (PN) corresponde: ao valor monetário de todos os bens e serviços finais, gerados por uma economia durante determinado período de tempo (geralmente um ano) e medidos a preço de mercado. 
Este conceito demonstra o valor do produto pela ótica do produto (de quem produz e vende). Seguindo as regras gerais, que apresentamos antes, não entram nesta conta os *bens intermediários (PINHO; VASCONCELLOS; GREMAUD, 2004).
*Bens intermediários são aqueles consumidos no processo produtivo! Exemplos: trigo e fermento.
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: 
FAMÍLIAS E EMPRESAS
De maneira prática, para contabilizar o produto nacional (PN), basta multiplicar as quantidades produzidas de cada bem e serviço pelo seu preço e depois somar seus resultados.
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: FAMÍLIAS E EMPRESAS
Para exemplificar, pensemos em uma economia hipotética que produz apenas cinco bens finais porano: 
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: FAMÍLIAS E EMPRESAS
Passamos para o conceito de despesa nacional (DN), que é o gasto realizado pelos agentes econômicos com o produto nacional. Essa medição é pela ótica da despesa (de quem compra).
MEDINDO A ECONOMIA A DOIS SETORES: FAMÍLIAS E EMPRESAS
Como a despesa nacional (DN) corresponde aos gastos das famílias, o seu valor é idêntico ao valor do produto nacional (PN). A única mudança é a ótica de análise: 
A DN baseia-se pelo lado de quem compra (DN = C [consumo]), enquanto que o PN se baseia pelo lado da produção, isto é, de quem produz e vende (PINHO; VASCONCELLOS; GREMAUD, 2004; VASCONCELLOS; GARCIA, 2004). 
Considerando o exemplo anterior, o consumo (C) total da economia foi de R$ 247.250,00.
RENDA NACIONAL
A terceira ótica de medição do resultado econômico de um país é o da renda nacional (RN), que corresponde a pagamentos feitos aos recursos de produção utilizados no período (um ano) para gerar a produção nacional. 
É a soma de todas as remunerações: do trabalho (salários), do capital (juros), da terra (aluguéis) e da capacidade empresarial (lucro). 
VALOR ADICIONADO 
Problemas podem surgir com a medição do produto de um país. 
Dentre eles, o problema da dupla contagem (ou mesmo múltipla contagem), isto quer dizer que, algumas vezes, pode não ser descontado o valor dos bens e serviços intermediários no cálculo final. O cálculo do produto ficaria distorcido.
VALOR ADICIONADO
Para evitar este problema, utiliza-se o conceito de valor adicionado, permitindo deixar de lado da contabilização o valor dos bens e serviços intermediários. 
O valor adicionado corresponde ao valor que é adicionado ao produto da economia em cada estágio produtivo. Seria a renda que cada setor do processo produtivo agregou ao produto nacional. 
Exemplo, ao computar o valor final de um livro, teríamos que descontar o preço do papel, da tinta, da cola e de tantos outros produtos utilizados no processo de produção deste bem (PINHO; VASCONCELLOS; GREMAUD, 2004; VASCONCELLOS; GARCIA, 2004; NOGAMI; PASSOS, 2012).
POUPANÇA AGREGADA (S), O INVESTIMENTO AGREGADO (I) E A DEPRECIAÇÃO
Além das transações com bens e serviços de consumo corrente, precisamos considerar três elementos importantes. 
O primeiro deles é que as famílias não gastam toda a sua renda comprando mercadorias e serviços, elas também poupam para o futuro. Neste sentido, é importante atentarmos para o conceito de poupança.
A POUPANÇA AGREGADA (S), O INVESTIMENTO AGREGADO (I) E A DEPRECIAÇÃO
A segunda é que as empresas não produzem apenas bens de consumo final para o consumo. Elas produzem também bens de capital que aumentam a capacidade produtiva da economia. E isso requer que consideremos o conceito de investimento. 
Em terceiro lugar, devemos considerar que os bens de capital se desgastam no processo produtivo. O conceito de depreciação se evidencia com esta situação.
POUPANÇA AGREGADA (S), O INVESTIMENTO AGREGADO (I) E A DEPRECIAÇÃO
A poupança é o ato de não consumir no período, deixando para um consumo futuro. Portanto, a poupança agregada (S) corresponde à parcela da renda nacional (RN) que não é consumida no período. 
De toda a renda recebida pelas famílias, a parcela que não for gasta com consumo (C) será denominada poupança agregada (S): 
POUPANÇA AGREGADA (S), O INVESTIMENTO AGREGADO (I) E A DEPRECIAÇÃO
Investimento agregado (I) corresponde ao gasto com todos os bens produzidos (bens de capital, bens de consumo, bens intermediários) e não consumidos no período, que irão, portanto, aumentar a capacidade produtiva da economia. 
(I) é composto pelo investimento em bens de capital acrescido da variação de estoques de todos os bens que não foram consumidos no período.
POUPANÇA AGREGADA (S), O INVESTIMENTO AGREGADO (I) E A DEPRECIAÇÃO
O conceito de investimento agregado (I) envolve produtos físicos, dessa maneira, investimentos em ações, por exemplo, não se configuram um investimento no sentido econômico. 
Isso ocorre porque esse tipo de investimento figura apenas como uma transferência financeira: é uma transação ocorrida na bolsa de valores e que não aumenta por si mesma a capacidade produtiva da economia. 
Agora, se este tipo de investimento for utilizado no processo produtivo (compra de equipamentos, máquinas, aumento das instalações, entre outros), aí teremos uma situação de investimento.
POUPANÇA AGREGADA (S), O INVESTIMENTO AGREGADO (I) E A DEPRECIAÇÃO
Depreciação corresponde ao desgaste do capital da economia em um determinado período de tempo. 
São as máquinas e equipamentos que se desgastam e que se tornam obsoletos no processo de produção. 
Para garantir a continuidade do processo produtivo, há a necessidade de repô-los. Daí se tem que a depreciação é a parte do produto destinada à reposição destes bens desgastados e obsoletos (PINHO; VASCONCELLOS; GREMAUD, 2004; VASCONCELLOS; GARCIA, 2004)
POUPANÇA AGREGADA (S), O INVESTIMENTO AGREGADO (I) E A DEPRECIAÇÃO
MEDINDO A ECONOMIA A TRÊS SETORES: O GOVERNO

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