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GUIA ESTAGIARIO VETERINÁRIO

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SUMÁRIO 
*Introdução a clínica 
- Planos e eixos..................................................................................................................................................................01
- Glossário de termos técnicos
 - Sistema digestório..........................................................................................................................................02
 - Sistema Urinário................................................................................................................................................03
 - Sistema Cardiovascular..........................................................................................................................04
 - Sistema respiratório...................................................................................................................................05
 - Sistema respiratório ................................................................................................................................06
*Anamnese do animal
 - Anamnese (introdução) ....................................................................................................................07
 - Roteiro de anamnese .........................................................................................................................08
 - Roteiro de anamnese .........................................................................................................................09
 - Mucosas aparentes (avaliação) ...........................................................................................10
 - Mucosas aparentes ...............................................................................................................................11
- Avaliação das mucosas ..................................................................................................................................12
- Linfonodos palpáveis ..........................................................................................................................................13
 - Linfonodos palpaveis tabela.......................................................................................................14
- Parâmetros vitais adultos..............................................................................................................................15
 - Parâmetros vitais filhotes ........................................................................................................16
* Exames complementares 
- Coleta de sangue .......................................................................................................................................................17
- Agulhas e seringas ................................................................................................................................................18
- Tubos de coleta ...........................................................................................................................................................19
- Esfregaço sanguíneo ..........................................................................................................................................20
- Eletrocardiograma ...................................................................................................................................................21
* Kit de primeiros socorros
- O que levar no kit ...................................................................................................................................................22
 - Parte 2 ........................................................................................................................................................................23
* Primeiros socorros pequenos animais
- Vômito ........................................................................................................................................................................................24
- Diarréia ...................................................................................................................................................................25
- Estado de choque ..................................................................................................................................26
- Atropelamentos ......................................................................................................................................27
 - parte 2 ................................................................................................................................................28
- Bandagens em peito e patas ............................................................................................29
- Bandagem no rabo ............................................................................................................................30
* Primeiros socorros em bovinos
- Tristeza parasitária .......................................................................................................................31
- Mastite .............................................................................................................................................................32
- Tuberculose ...............................................................................................................................................33
- Botulismo .......................................................................................................................................................34
* Primeiros socorros em equinos
- Bandagem ....................................................................................................................................................35
- Laminite .........................................................................................................................................................36
- Cólica ..................................................................................................................................................................37
 - Prevenção ....................................................................................................................................38
 - Estômago .......................................................................................................................................39
 - I.D, IG ......................................................................................................................................................40
- Acidentes ofídicos .........................................................................................................................41
* Neonatologia
- Pequenos animais ..........................................................................................................................42
- Equinos ...........................................................................................................................................................43
- Bovinos ..........................................................................................................................................................44
* Suturas
- Kit de sutura ......................................................................................................................................45
- Suturas (padrões) ......................................................................................................................46
 - Simples separado ........................................................................................................47
 - em “X”...............................................................................................................................................................48
 - Simples contínua ...........................................................................................................................49- Festonada ...............................................................................................................................................50
- Suturas de eversão ............................................................................................................................51
 - Donatti ........................................................................................................................................................52
 - Wolf ...............................................................................................................................................................53
- Suturas inversoras .............................................................................................................................54
 - Lembert ...................................................................................................................................................55
 - Cushing .......................................................................................................................................................56
 - Bolsa de fumo ................................................................................................................................56
 - Schimiedem ........................................................................................................................................57
 - Jaquetão ................................................................................................................................................58
* Fios de sutura
- O que é cada um ...................................................................................................................................59
- diâmetro dos fios....................................................................................................................................60
* Cirurgia 
- Montagem de mesa cirúrgica ...........................................................................................61
 - Introdução .............................................................................................................................................62
 - Lavagem de mãos .....................................................................................................................63
- Paciente check ............................................................................................................................................64
Rostral
Caudal
Palmar
Cranial
Proximal
Carpo
Ventral
Lateral
Caudal
Cranial
Dorsal
Plano
dorsal
Tarso
Plantar
Caudal
Dorsal
Medial
Caudal
Cranial
Dorsal
- Cranial: Significa em direção à cabeça.
- Caudal: Significa em direção à cauda do animal.
- Rostral: Termos para definir a direção das 
características da cabeça; em direção as narinas, 
ou focinho (rostral) e em direção a cauda (caudal).
- Dorsal: Refere-se ao dorso ou à superfície 
superior do corpo do animal.
- Ventral: Refere-se à superfície inferior de um 
animal. Relacionada a posição de uma estrutura do 
corpo com a outra.
- Medial: Refere-se à metade ou ao centro, mais 
próximo do plano mediano.
- Lateral: É o contrário de medial, significa estar 
afastado do plano mediano.
- Proximal: Termo utilizado para designar uma 
estrutura mais próxima ao centro do corpo.
- Distal: Termo utilizado para designar uma estrutura 
mais afastada ao centro do corpo.
- Palmar: Termo empregado nos membros torácicos. 
Utilizado a partir dos ossos carpianos. Refere-se à 
porção caudal do membro.
- Dorsal: Refere-se à porção cranial do corpo.
- Plantar: Termo empregado nos membros pélvicos. 
Utilizado a partir dos ossos tarsianos. Refere-se à 
porção caudal do membro.
Adipsia: Ausência de ingestão de água.
Anorexia: Completa perda de apetite ou ao desinteresse pelo alimento.
Constipação: A passagem de fezes difícil, infrequente ou ausente, 
caracterizada pelo esforço ao defecar e retenção de fezes secas e 
endurecidas no cólon e reto.
Diarréia: Aumento anormal do volume fecal, da frequência de defecação e 
do conteúdo líquido.
Disfagia: Dificuldade durante o ato da deglutição.
Halitose: Odor alterado, desagradável ou fétido do ar expirado.
Hematêmese: Presença de sangue no vômito.
Hematoquezia: Presença de sangue vivo nas fezes.
Inapetência: Diminuição do apetite.
Incontinência fecal: Incapacidade de controlar a eliminação de fezes.
Melena: Coloração escura das fezes, resultante da presença de sangue 
digerido.
Normodipsia: Ingestão normal de água.
Normorexia: Apetite anormal.
Obstipaçao: Retenção fecal intratável.
Oligodipsia: Diminuição da quantidade de água ingerida.
Parorexia: Ingestão de substâncias estranhas à alimentação natural.
Polidipsia: Aumento do consumo de água.
Polifagia: Aumento de apetite.
Regurgitação: Eliminação retrógrada e passiva do conteúdo esofágico.
Tenesmo: Esforços improdutivos e repetidos de defecação.
Vômito ou êmese: Ejeção forçada de conteúdo gástrico e gástrico, duodenal 
através da boca. Processo ativo devido à presença da atividade muscular 
abdominal 
Anúria: Ausência completa ou quase completa de urina na bexiga. Parada na 
função renal.
Azotemia: Quantidade elevada de nitrogênio não protéico no sangue, 
constituído pelo nitrogênio da uréia. Seu índice aumenta, sobretudo nas 
afecções renais, após hemorragias, choque ou febre.
Cistite: Inflamação aguda ou crônica da bexiga.
Desúria: Micção difícil ou dolorosa.
Estrangúria: Mesmo que tenesmo vesical, grau máximo de dificuldade de 
micção.
Hematúria: Emissão de urina contendo sangue, pode ser visível ou 
microscópica.
incontinência urinária: Ausência de controle voluntário da micção.
Iscúria: Retenção de urina.
Leucocitúria: Presença de leucócitos em quantidade excessiva na urina.
Litíase Urinária: Presença de cálculos nas vias urinárias. Sinônimo de 
urolitíase.
Litíase: Presença de concreções sólidas (cálculos) formados pela 
aglomeração de substâncias orgânicas ou minerais no interior dos canais 
glândulares.
Nefrite: Toda afecção dos rins.
Noctúria: Interrupção de períodos de sono pela necessidade de urgência 
de urinar.
Oligonúria: Diminuição da micção por obstrução na uretra, ou processos 
neurológicos em que não haja transmissão de estímulo para micção.
Oligúria: Diminuição da quantidade (produção) de urina emitida em 24h.
Polaciúria: Emissão frequente de pequenas quantidades de urina.
Proteinúria: Presença de proteínas na urina.
Uremia: Conjunto de manifestações toxicas que acompanham a retenção 
no organismo, sobretudo no sangue de produtos nitrogenados, 
normalmente eliminados na urina, principalmente a uréia.
Arritmia: É uma irregularidade do ritmo cardíaco, o termo inclui alterações 
na frequência cardíaca, na amplitude ou em ambas.
Ascite: Acúmulo de líquido livre no abdômen, deve-se a causas cardíacas e 
extracardiacas.
Bradicardia: Redução na frequência cardíaca abaixo dos parâmetros 
normais para a espécie e idade.
Caquexia: É o estado de perda extrema de peso e comprometimento da 
saúde (pelagem perde brilho, pele fica ressecada, além de ocorrer queda 
do desempenho).
Cianose: É uma coloração azulada das mucosas e da pele em decorrência 
da concentração excessiva de hemoglobina reduzida no sangue.
ECG: Abreviatura de ELETROCARDIOGRAMA.
Edema pulmonar: É o excesso de líquido nos espaços intersticiais do pulmão e 
nos alvéolos, podendo resultar em insuficiência cardíaca durante o exercício.
Intolerância ao exercício: É a dificuldade cardiovascular e respiratória 
durante o exercício.
Ortopnéia: O cão reluta-se, permanecendo sentado sobre os membros 
pélvicos e com os membros torácicos estendidos em abdução. A cabeça 
está esticada, narinas dilatadas e é possível observar uma expressão de 
angústia na face do animal.
Síncope: Perda súbita e transitória da consciência, devido ao fornecimento 
insuficiente de substrato energético e oxigênio ao cérebro.
Sopro Cardíaco: É qualquer som adventício ouvido em conjunto com as bulhas 
cardíacas normais.Taquicardia: Aumento na frequência cardíaca acima dos parâmetros 
normais.
TPC: Tempo de preenchimento capilar -> É o tempo necessário para a cor 
da mucosa gengival voltar à original após ter ficado esbranquiçado à pressão 
digital.
Tosse: Alto reflexo produzido pela estimulação da faringe, traquéia, 
bronquíolos, pleura do pericárdio e do diafragma, que pode resultar de 
causas respiratórias, bem como cardíacas.
Apnéia: Ausência total de respiração.
Bradipnéia: Diminuição da frequência respiratória.
Cianose: Coloração azulada da pele e das mucosas, causada pela 
concentração excessiva de hemoglobina reduzida no sangue, que em geral 
indica hipoxemia arterial profunda.
Corrimento nasal: Aumento da quantidade ou alteração do caráter das 
secreções respiratórias, em geral visível nas narinas externas.
Dispnéia expiratória: Expiração prolongada e forçada, geralmente associada 
a doença difusa ou obstrutiva avançada.
Dispnéia inspiratória: Expiração prolongada e forçada, em grau decorrente 
de obstrução de vias respiratórias extratorácicas, como obstrução 
laríngea ou no colapso de traqueia.
Dispnéia: Respiração difícil ou forçada.
Epistaxe: Hemorragia visível nas narinas externas, podendo se runi ou 
bilateral.
Espirro: Exalação forçada.
Eupnéia: Atividade respiratória normal.
Hemoptise: Expectoração de sangue do trato respiratório inferior indica 
hemorragia pulmonar.
Hiperpnéia: Aumento anormal da profundidade respiratória.
Taquipnéia: Aumento da frequência respiratória, podendo correr em 
situações de febre, dor ou diminuição da oxigenação.
Tosse seca e constante: Indica alterações inflamatórias nas vias aéreas 
superiores, comum na faringite e na laringite.
Tosse úmida ou produtiva: Relacionada ao aumento de exsudato 
broncopulmonar, como nas broncopneumonias.
Para analisar o TPC (tempo de preenchimento capilar) é necessário apertar a gengiva do 
animal e observar o tempo em que a coloração da gengiva volta ao norma. Para a avaliação 
do Turgor Cutâneo é necessário puxar a pele do animal (preferencialmente do pescoço) e 
observar o tempo em que a pele volta ao estado normal.
- COMO AVALIAR: Pela coloração das mucosas , como conjuntivas oculares e gengivas
ALTERAÇÕES 
Pálida: Estresse, anemia ou hemorragia grave.
Azulada ou roxeada (cianose): Falta de oxigenação, alteração cardíaca ou pulmonar.
Ressecada: Desidratação 
Coloração normal: vermelho róseo 
CONDIÇÃO DE HIDRATAÇÃO 
- COMO AVALIAR: Através da elasticidade da pele.
ALTERAÇÕES 
- Pele volta lentamente a posição normal: desidratação leve.
- Pele não volta à posição normal: desidratação grave.
- Globo ocular retraído (olho fundo): desidratação grave.
DEFINIÇÃO: É a utilização do sentido tátil ou da força muscular, usando-se 
as mãos, as pontas dos dedos, o punho ou até instrumentos para 
melhorar a determinação das características.
- Pela palpação percebe-se a modificação de texturas, consistência, 
sensibilidade, temperatura, flutuação, elasticidade....
DELIMITAÇÃO:
1) Epigástrica/abdominal anterior: Do apêndice xifoide, até o rebordo da 
última costela; Intestino delgado, fígado (aumentado) e estômago 
(distendido).
2) Mesogastrica/abdominal média: Do rebordo do gradel costal até a crista 
ilíaca; Intestino delgado e grosso, linfonodos mesentéricos (aumentados), 
rins (felinos), baço e estômago (distendidos).
3) Hipogástrica/abdominal posterior: Da crista ilíaca, pela região ventral até 
a entrada da pelve; Intestino delgado, colo descendente/reto, útero 
(distendido), bexiga e prostata.
Consistência:
- MOLE: Assume forma normal (tecido adiposo).
- Pastosa: Permanece pressionada (Edema).
- Firme: Resistente a pressão, volta ao normal (fígado, baço, linfonodos...)
- Dura: Não cede (ossos).
- Flutuante: Acúmulo de líquido (bexiga, cisto, hematoma).
- Crepitante: Contém ar/gás dentro (alça intestinal).
Linfonodos Cães Gatos Equinos
Mandibular 
Pré-femorais
Poplíteos
Mamários 
Bovinos
Escapular
+ + +
+
+ +
+
+
-
NE NE
NE
⬇ ⬇ ⬇⬇ ⬇
-+ +-
-+
+-
+ : Relativamente fácil 
+- : Não tão fácil 
⬇
: Difícil palpação 
NE: Não existem
Locais para posicionar o estetoscópio e poder auscultar 
frequência cardíaca 
Verde: 25 x 0,80mm. Intra muscular.
Preta: 30 x 7mm. Utilizada em vacinas e insulinas.
Rosa: 40 x 12mm. Aspirar medicamentos em grande volume.
Marrom: 13 x 4,5mm. Subcutâneo.
Amarela: 13 x 0,30mm. Subcutâneo.
NUNCA utilizar vacuum tainer em pequenos animais.
Seringa 1ml: Ela é indicada para administrar 
medicamentos por via intradérmica e subcutânea.
Seringa 3ml: Ela é indicada para administrar 
medicamentos por via intramuscular e endovenosa.
Seringa 5ml
Seringa 10ml: administração de medicamentos por via 
endovenosa.
Ondas cardíacas normais:
- Onda P: É a despolarização dos átrios.
- Intervalo P-R: Trata-se do tempo que transcorre 
desde a saída do impulso do nodo sinusal, até atingir 
o nodo atrioventricular (junção atrioventricular).
- Onda Q: Despolarização no septo do ventrículo. 
- Onda R: Despolarização do ventrículo esquerdo.
- Onda S: Despolarização da base ventricular 
direita.
- Complexo QRS: Indica a despolarização do 
miocárdio ventricular.
- Onda T: Repolarização ventricular.
- Intervalo Q-T: Tempo de despolarização e 
repolarização ventricular. Despolarização 
auricular Despolarização 
ventricular 
Intervalo 
Segmento 
Segmento 
Intervalo 
Repolarização 
ventricular 
- COMPRESSAS DE GAZE: Para limpar e proteger ferimentos.
- Rolos de atadura/faixa crepe: Fixar curativos e talas. 
- Esparadrapo: Para fixar a faixa crepe em curativos.
- Tesoura pequena com ponta redonda: Para cortar pêlos 
e faixa crepe.
 - Antisséptico: Para desinfetar ferimentos, cortes e 
outras lesões da pele (Polvidine, Iodo ou Água oxigenada 
10vol.)
- Soro fisiológico: Para limpar ferimentos e queimaduras.
- Pomada antibiótica: Para evitar infecções em 
cortes e feridas.
- Luvas: Para proteger as mãos de quem irá socorrer 
o cão.
- Seringas: Para irrigar ferimentos com 
antissépticos e aspirar secreções.
- Termômetro 
- Pinça: Para retirar espinhos e larvas da pele 
ou objetos estranhos da garganta.
- Álcool antisséptico: Para desinfetar as mãos.
Pequenos animais
Vômitos e a diarreias devem ser sempre observados, para que o animal não 
tenha uma desidratação intensa e corra outros riscos, como a morte.
- Causas do vômito:
TOSSE : o esforço constante feito 
pelo animal, pode causar vômitos.
INTOXICAÇÕES: Os que mais 
afetam, são os inseticidas, sendo 
eles para casa ou para os animais 
(anti pulgas tóxico, inseticidas 
usados em excesso ou 
inadequados). Produtos de limpeza 
também podem causar 
intoxicações.
DOENÇAS: Essas doenças podem 
ser virais ou bacterianas. Sendo 
elas, cinomose, parvovirose, 
piometra, entre outros...
DORES ABDOMINAIS: Torções no 
intestino, problemas renais ou 
hepáticos.
Um vômito “normal” tem o aspecto 
espumoso e incolor. É constituído pelo 
suco gástrico produzido no organismo, 
com ou sem restos alimentares. 
Coloração amarelada pode ser por 
refluxo biliar.
O animal que vomita constantemente 
corre o risco de ficar desidratado, 
tornado o animal fraco e apático, pelo 
organismo ficar desequilibrado (perda 
excessiva de água e ácido).
Quando começa a apresentar grande 
quantidade de sangue no vômito, pode 
ser resultado de envenenamentos, ou 
a deglutição de corpos estranhos, nos 
dois casos seria: Pedaços de vidro, 
prego, tarrachas, objetos pontiagudos 
e cortantes no geral.
Lembrando que: Gatos vomitam bolas de pêlos periodicamente (normal) e 
animais que ingerem grama, vomitam para aliviar algum desconforto gástrico 
ou intestinal.
-
- Causas da diarreia:
Diarréia pode ser causada por 
diversos fatores, como, vermes, 
viroses, intoxicações, mudanças 
alimentares, estresse ou ingestão 
excessiva de alimentos.
A diarréia é de aspecto aquoso ou 
pastosa, fazendo com que o animal 
perca líquidos corporais, podendo 
causar desidratação severa se não 
for tratada. Ocorre o desequilíbrio 
do organismo, pela grande perda delíquidos, deixando o organismo 
alcalino, por mais que o animal ingira 
água, à diarreia é muito maior do 
que a reposição.
O QUE FAZER
- Puxe a pele do animal (perto do 
pescoço), se a pele voltar entre 1 
e 2s, ele está hidratado, caso seja 
de 3s ou mais, ele está 
desidratado, correndo o risco do 
animal entrar em choque.
- Caso o animal esteja vomitando e 
tendo casos de diarreia, a primeira 
coisa é suspender a comida. Jejum 
de 12 a 24h, para que tenha uma 
recuperação do estômago e 
intestino.
- Caso o animal beba água e vomite, 
terá de retirar os líquidos também. Se 
ele continuar comendo e bebendo, junto 
dos vômitos e diarreias, a perda de 
líquidos irá se agravar.
- A hidratação oral não é eficaz em 
casos de desidratações graves, 
provavelmente será aplicado um soro no 
animal.
COLORAÇÃO DAS FEZES
Sintomas:
- Temperatura corporal baixa 
(patas e orelhas 
principalmente).
- Pupilas dilatadas.
- Mucosas hipocoradas.
- Taquicardia.
- Taquipneia.
- Pode haver ou não perda da 
consciência.
- Animais podem entrar em 
estado de choque por diversos 
motivos, como, atropelamento, 
hemorragia grave, choque 
elétrico muito intenso, 
desidratação intensa, 
queimaduras, envenenamento 
e outras situações também.
- A falta de suprimento 
sanguíneo pode deixar sequelas 
neurológicas no animal.
O que fazer:
- Mantenha o animal deitado de 
lado. Posicione a cabeça e a região 
do tronco mais baixos do que a 
parte traseira do corpo. Isso 
garantirá que o sangue chegue ao 
resto do corpo, principalmente 
coração e cérebro.
AQUEÇA O ANIMAL: Pegue um 
cobertor quentinho e enrole o 
animal nela, coloque uma bolsa 
térmica ou garrafas com água, 
próximas ao animal. Verifique 
sempre a temperatura.
- Estanque qualquer hemorragia 
apresentada.
- Transportar o animal mais 
delicadamente possível, para evitar 
traumatismos maiores ou dores no 
animal.
É uma das emergências mais comuns, quedas e atropelamentos. 
Atropelamentos podem causar rompimentos de órgãos, ossos fraturados 
e lesões graves na coluna vertebral. Causados por carros, motos, 
caminhões....
As quedas geralmente acontecem de escadas, lajes.
- Verifique se há batimentos cardíacos: Faça massagem cardíaca caso 
precise.
- Verifique se o animal respira: Faça respiração artificial, se necessário.
- Verifique se há hemorragias externas: Estanque-as se o sangue for 
abundante.
- Verifique a temperatura: Pode utilizar q mão ou o termômetro. Queda 
de temperatura pode significar que tenha uma hemorragia.
- Tratar o estado de choque: Mantenha o animal aquecido, sinal de 
choque significa que os batimentos cardíacos e respiração estão 
acelerados, com a temperatura baixa.
- Observe se existe alguma fratura no animal: Imobilize-o se for 
possível e preciso.
- Faça uma maca, usando um pedaço de pano, toalha, coberta ou lençol 
sobre o animal, para que ele se acalme.
Geralmente as queimaduras são causadas por 
agentes térmicos, químicos ou elétricos. Podem ser 
classificados em:
- Queimaduras de 1° grau: Lesão superficial, cicatriza, 
em até 10 dias depois do ocorrido.
- Queimaduras de 2° grau: Lesões mais profundas 
que a de 1° grau, tendo perda de pêlos e formação 
de bolhas pela região atingida. A pele cicatriza em 15 
dias.
- Queimaduras de 3° grau: Lesões graves na pele, na 
qual toda a espessura da pele é destruída. É um 
processo de cicatrização lenta.
QUANDO PODEm OCORRER AS QUEIMADURAS?
- Queimaduras de sol (Se o seu animal tiver pele e/ou 
focinhos rosa, utilizar um protetor solar canino, para 
evitar as queimaduras)
- Acidentes com água fervendo, pois causam 
queimaduras de 3° grau.
- Animais que comem comida caseira muito quente, 
podem queimar os lábios e a língua.
- Choques elétricos.
- Animais que lambem ou ingerem produtos químicos, 
como os de limpeza.
Animais BRANCOS devem usar protetor solar nas 
regiões mais expostas ao sol. Animais também 
podem ter câncer. Utilizem protetor de animais.
- As queimaduras mais leves, podem ser tratadas 
com pomada antibiótica.
- NUNCA pense em utilizar produtos como pasta 
de dente sobre a área machucada (kk receita de 
vó né).
- Lave a área afetada com soro fisiológico (ou água 
corrente) por alguns minutos e aplique uma camada 
espessa de pomada antibiótica (receitada pelo M.V 
responsável).
- Não faça curativos fechados, pois a pele precisa 
respirar para poder ter uma cicatrização boa. Se for 
preciso, aplique uma compressa de gaze sobre a 
pomada para proteger a lesão.
- Se o animal estiver com queimaduras extensas 
pelo corpo, ele pode acabar entrando em estado 
de choque. Se mais de 50% do corpo for atingido, 
há risco de morte.
1 ) ombro direito 
2 ) esterno
3 ) axila esquerda 
4) topo do ombro
5) axila direita
4 - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 2 - 4 - 5 - 3
a) curativo antiaderente 
b) rolo de algodão 
c) gaze
d) bandagem
e) esparadrapo
PEITO
a) algodão 
b) gaze
c) bandagem
d) esparadrapo 
a) atadura
b) rolo de algodão 
c) gaze esparadrapo (d
bandagem (e
bandagem (f
 
PATAS
Bandagem Robert Jones
a) atadura
b) gaze
c) bandagem 
d) esparadrapo 
a) curativo antiaderente 
b) rolo de algodão 
c) gaze tala (d
esparadrapo (e 
bandagem (f
Todos os materiais utilizados devem ser usados na mesma proporção.
CAUDA
Tala de meta carpo
(BABESIOSE/ANAPLASMOSE)
- Infecção causada por protozoários que causam diminuição da produtividade dos animais e até 
mesmo podendo causar sua morte. Os carrapatos são os principais vetores.
SINTOMAS
- Febre
- Desidratação 
- Anemia
- Coloração amarelada da PELE ou MUCOSAS
- Urina vermelha ou marrom
- Magreza
- Depressão
Prevenção 
- Faça o controle estratégico de carrapatos (dos animais, pasto e onde dorme ). Forneça 
corretamente o colostro aos bezerros para garantir boa imunidade logo ao nascer
Trate
- Observando os sintomas, chame imediatamente o médico veterinário responsável.
- Mantenha o acesso fácil à alimentação e a água.
- Administre soro para combater os sintomas até a chegada do profissional.
A mastite é caracterizada pela inflamação da glândula mamária das vacas. 
Sintomas:
- Leite com alterações, coalhado, pus ou sangue.
- Úbere de tamanho aumentado
- Úbere duro e quente
- Úbere avermelhado
- Dor ao tocar a mama
- Febre, depressão e magreza
Faça prevenção e controle:
- Tenha higiene na ordenha.
- Limpe conjuntos de ordenha após a utilização 
- Mantenha as instalações sempre limpas
- Faça o correto manejo da ordenha e higiene corretamente nos tetos
- Descarte vacas com mastite crônica 
- Mantenha a ordenhadeira mecânica sempre bem regulada
Lóbulo 
Sistema de canais
Corte transversal 
Alvéolos 
Membrana
Cisterna do teto
Ligamento suspensório 
mediano
Quartos mamários 
anteriores
Canal do teto
Cisterna da 
glândula 
Ligamento 
suspensório lateral
Quartos 
mamários 
anteriores
Sempre utilize luvas ao examinar o animal e 
não consumir o leite em hipótese alguma.
Causada pela bactéria “Mycobacterium bovis”, que causa lesões 
granulosas no fígado, nas espécies bovinas e bubalinas, causando 
alterações respiratórias (pulmão).
- TRANSMISSÃO: Via digestória e 
respiratória.
- SINAIS CLÍNICOS: Doença de 
evolução lenta, muitas vezes não 
sendo exteriorizado os sinais 
clínicos. Sinais específicos são -> 
Dispnéia, tosse, mastite, caquexia 
e infertilidade. 
- MEDIDAS COMPULSÓRIAS: Vacinação de 
bezerras contra brucelose, 
sacrifício de animais positivos para 
brucelose e tuberculose.
- MEDIDAS VOLUNTÁRIAS: Certificação de 
propriedades livres, obrigatórias 
para granjas leiteiras do tipo A.
 Exclui-se da obrigatoriedade 
da vacinação, estados 
classificados como A. É 
permitido ao produtor a 
vacinação de fêmeas bovinas 
com idade superior a 8 
meses utilizando-se apenas a 
RB51.
Marcação das fêmeas 
vacinadas é OBRIGATÓRIA, 
sendo do lado esquerdo (7).
- VACINAÇÃO: Não existe vacina para a 
tuberculose. Vacinação massal para 
fêmeas para Brucelose em dose 
única de 3 e 8 meses.
“Doença da vaca caída”
- É uma neuropatologia do sistema nervoso periférico que acomete principalmente os bovinos. Ocorreem todas as regiões do Brasil. É uma toxina botulínica do CLORISTRIDIUM BOTULINUM, só é produzida em 
ambiente com anerobilose. Os esporos estão no solo, na água e no TGI de várias espécies.
Sinais clínicos 
- Paralisia muscular flácida 
- Locomoção (andar cambaleante).
- Mastigação e deglutição.
- Salivação e perda de tônus lingual.
- Respiração (dispnéia e respiração abdominal).
Prevenção 
- Suplementação mineral.
- Eliminação de carcaças (incineração).
- Vacinação (antes da época das chuvas).
- Evitar águas paradas.
- Bebedouros e comedouros corretos
- Silagem de boa qualidade.
1) Enrole a perna a cima do joelho ou junta do jarrete, duas ou três vezes, 
depois traga a amarração.
2) Traga a bandagem de volta na frente da junta e enrole em volta da 
perna a cima da junta novamente.
3) Continue enrolando em um padrão igual ao primeiro, ao redor da junta 
pelo menos 2 ou 3 vezes, até que a bandagem esteja firme.
A síndrome da cólica em equinos pode ser causada por diversas 
coisas, e também descrever qualquer ocasião que envolva dor na 
região abdominal. A cólica pode estar ocorrendo nos seguintes locais: 
Estômago; Intestino delgado; Intestino grosso e o calon (menor e reto)
Sinais mais comuns de cólica: Olhar para o flanco, rolar em excesso, 
sem apetite, suor excessivo, coices em direção ao abdômen, 
escavar o chão e posição cavalete.
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. Alguns exames feitos 
para avaliar o tipo de tratamento são: Avaliação da dor (moderada, 
severa), temperatura, FC, FR, TPC, coloração das mucosas (vaginal, 
ocular, gengival) e auscultação intestinal.
Esôfago 
Estômago 
Cardia
Cólon Reto
Ânus
Duodeno Jejuno Íleo 
Piloro
Ceco
Intestino grosso 
Intestino delgado 
- Estômago: Geralmente está associada a úlceras e distensão 
gástrica (causadas por erro de manejo alimentar). Quantidade 
excessiva de grãos ou de volumoso aos equinos (sendo fenado ou 
não) administrados de uma vez só, podem causar distensão gástrica. 
Independente de raça, tamanho, idade...causa distensão gástrica. 
Pode acabar causando uma ruptura do estômago e levar o animal a 
óbito. O veterinário deve fazer todos os exames devidos para 
socorrer o anima. Incluindo também sonda nasogástrica, avaliação de 
PH, toque retal...
 
 
 
- Intestino Delgado: existe,pm inumeras coisas que podem causar a 
cólica na região do intestino delgado, sendo elas obstrução, 
estrangulamento e Ileus.
1) ILEUS: São as famosas enterites (infecção do intestino delgado, 
causa mais comum.. Ileus é quando não tem motilidade do intestino 
delgado,
2) OBSTRUÇÃO: pode ser causado por tumores, constrição, enterolitos, 
lombrigas, abcesso abdominal ou impactação alimentar.
3) ESTRANGULAMENTO: Hérnia umbilical (potros e cavalos jovens), lipoma, 
torção intestinal, hérnia umbilical, hérnia inguinal, encarceramento de 
intestinos em estruturas abdominais...
- tratamento: Tratamento da maioria das obstruções ou 
estrangulamentos, requerem intervenção cirúrgica imediata! São de 
progressão rápida. Deve-se chamar imediatamente um médico 
veterinário até a propriedade. O prognóstico dependerá da 
severidade da patologia intestinal e o grau de deteriorização 
sistêmica. A sonda nasogástrica nesses casos pode ser essencial 
para a sobrevivência do animal.
 
 
 
- Prevenção: Crises intestinais não tem como serem prevenidas, mas 
ha como prevenir a impactação verminotica, por meio de vermífugos 
corretos e eficazes, principalmente em potros e cavalos jovens. Éguas 
penhas devem ser vermífugadas 1 mês antes de parir o animal.
- Intestino Grosso: Podem ser divididas em 4 categorias.
1) Estrangulamento: Hérnia diafragmatica e torção.
2) OBSTRUÇÃO: Tumores, corpos estranhos, sablose (impactação por 
areia), deslocamento de cólon, impactação alimentar, enterolitos e 
deslocamento do cólon.
3) Inflamação: Infecções e toxinas.
4) Alteração da motilidade: Contrações excessivas dos intestinos ou 
acúmulo de gás.
- Cólon menor/reto: Geralmente causadas por obstrução, 
estrangulamento ou dano a mucosa. As lesões podem variar, retenções 
de mecônio, tricobezoares, enterolitos, câncer, pólipos, alterações 
nervosas e prolapso.
Um dos danos mais comuns no reto, pode ser causada por uma ferida 
retal causada na palpação, cobertura mal executada pelo garanhão ou 
mesmo uma laceração retrovaginal causada por acidentes no momento 
do parto.
 
 
 
- PREVENÇÕES:
- Realizar vermifugações corretas.
- Realizar transições alimentares graduais.
- Dieta balanceada.
- Não colocar feno e ração diretamente no chão.
- Promover um ambiente o mais natural possível (como um pasto).
- Manter o cavalo em forma física.
- Manutenção dentária anual.
Acidentes ofídico são causados por animais peçonhentos (que contém veneno), mas ainda possui uma 
forma de inocular o veneno. A dentição das cobras pode ser dividida em: Aglifas (dentes serrilhados e 
todos do mesmo tamanho, sem dente inoculador de veneno; Opistóglifa (dente inoculador de veneno na 
porção posterior da boca); Proteróglifa (dente inoculador de veneno pouco desenvolvido e na região 
anterior do maxilar).
O que fazer
Providenciar uma UTI limpa (baia limpa com 
iluminação)
CHAME O MÉDICO VETERINÁRIO 
Manter o animal acidentado em repouso
Se possível, manter a serpente para que o 
veterinário a identifique).
O QUE NÃO FAZER
Torniquetes
Ingestão ou limpeza da ferida com álcool, 
querosene ou produto tóxico
Usar folhas, pó, terra ou fezes no local da 
picada.
NÃO SUGAR O LOCAL
A maioria das fêmeas no mundo animal, conseguem parir seus filhotes sozinhas e sem problemas, 
mas existem complicações que podem acarretar a vida dos filhotes e até mesmo a da mãe. Como 
distocia. Próximo ao nascimento dos filhotinhos, a fêmea começa a apresentar alguns sinais, fica mais 
agitada e inquieta, começará a cavar sua cama, juntando seus cobertores ou paninhos, para faxer 
meio que um ninho.
A bolsa com o filhote começa a sair e fica bem evidente. As contrações começam quando a barriga 
da fêmea começa a fazer força, o abdômen começará a se retrair. O feto é expelido aos poucos, 
o normal é aparecer a cabeça primeiro ou as patas, podendo ter o rompimento da bolsa durante a 
passagem do feto ou a fêmea rasgará a proteção que envolve o filhote e começará a lambe-lo.
Pequenos 
O QUE FAZER EM EMERGÊNCIAS?
- Uma situação de emergência é a Eclampsia, e a fêmea começa a tremer e ficar ofegante, fica 
desorientada ao andar. Isso acontece por baixos níveis ou a falta de cálcio no organismo, fazendo 
com que o útero não se contraía, os músculos ficam fracos e pode ter uma parada cardíaca.
- Apalpe levemente o abdômen da fêmea e certifique-se de que os filhotes estão vivos e se 
mexendo. Mesmo que as contrações tenham começado, se o filhote não for expelido em 30min, 
o feto pode ser grande demais ou pode estar na posição errada. NÃO TENTE RETIRA-LO A 
FORÇA.
- Caso a gestação ultrapasse os 62 dias, o veterinário deverá acompanhar de perto ou intervir, 
se necessário.
- Antes do parto, a égua precisa de isolamento em um piquete, com uma alimentação adequada e bem 
próximo do parto, requer um piquete maternidade. Geralmente os partos ocorrem durante a madrugada. 
O início do parto é geralmente quando tem uma queda na temperatura da égua. O parto pode ser dividido 
em 3 fases:
- Inquietação abdominal (com dor).
- Ruptura da bolsa, o início do nascimento e a respiração.
- Liberação dos envoltórios fetais (placenta), que leva de 30min - 3h do início do parto.
- Caso ocorra algum problema durante a gestação ou parto, o filhote deve ser acompanhado no mínimo 
por 24h a 48h pos parto. Uma gestação normal vai de 335 a 342 dias.
- O potro só começa a mamar quando ele fica em pé, o que demora mais ou menos 1 hora. A dose 
recomendada de colostro é de 1 a 2 litros divididos em mamadas de hora em hora, contendo 150ml. A 
ingestão do colostro é mantida até 12h do nascimento. Os potros DEVEM e PRECISAM beber o colostro 
para poder absorver as imunoglobulinas e ter um sistema imune bom.
- O volumede colostro retirado da égua pós parto, para formar um banco (armazenamento), pode 
variar de 150 a 200ml. Conservação deve ser feita num freezer de -15°C a -20°C.
- Para descongelar, deve ser feito em BANHO MARIA com a temperatura de até 42°C.
- Deve-se observar a septicemia, pois é a principal causa de óbito em potros recém nascidos. As infecções 
podem ocorrer na vida intra-uterina ou logo após o nascimento. Após o nascimento, a causa mais comum é 
a falta de imunidade passiva recebida através do colostro. PRINCIPAIS SINTOMAS: Desidratação, apatia, 
movimentação incoordenado que podem se agravar à convulsões e mortes.
- Em torno de 4 a 6 meses, é feita a desmama, o que determina o período de desmame é a taxa 
de crescimento e a capacidade de ingestão do concentrado (ração...). Nesta fase ja devem ser 
VACINADOS, VERMIFUGADOS e se necessário CASQUEADOS. Em média, 7 dias pos parto do 
potrinho,, a égua apresenta o primeiro cio, justamente nessa fase o potrinho passa por um quadro 
de diarreia que dura de 2 a 5 dias.
PROBLEMAS NO PARTO
- Bezerro grande, ou na posição errada e condições da vaca não adequadas para 
o parto, são exemplos de causas de distocia.
-> Faça a prevenção, escolhendo touros que transmitam facilidade de parto, 
garanta alimentação adequada e balanceada e tenha um piquete maternidade, 
limpo, seco, ventilado e com supervisão constante.
- Conheça os sintomas, o trabalho de parto há mais de 8 horas e evidências de 
que o bezerro não está na posição correta.
- Cuide do animal, chame o veterinário responsável, limpe a região da vagina com 
água e sabão, e NÃO tente puxar o bezerro para fora, pois ele pode estar na 
posicionamento errada, sendo preciso vira-lo ou até mesmo realizar uma cesárea 
de emergência.
34
 Caixinha para guardar os instrumentos cirúrgicos e 
transporta-los.
- Produto autoclavável
- Confeccionado em aço Inoxidável
- Tamanho 20x10x5
Caixinha aço inoxidável 
Porta agulhas Mayo Hegar
Instrumento cirúrgico usado para 
segurar uma agulha enquanto é 
feita a sutura de tecidos em 
cirurgias. Possui ramo mais curto e 
uma fenda no meio do ramo para 
auxiliar na precisão do fechamento.
Bisturi
Os bisturis mais comuns são 
nos tamanhos nº 3 e nº 4. Na 
primeira opção, a lâmina é 
menor e mais utilizada em 
procedimentos cirúrgicos mais 
precisos e delicados, enquanto 
que a segunda se encaixa 
melhor para atos cirúrgicos 
mais gerais, mais indicado para 
o seu treino de sutura.
Lâminas
Bisturi 4: Lâminas de número 18 à 
36.
Bisturi 3: Lâminas de número 10 à 
17.
Tesoura romba-romba ou Iris 
Golgran reta
É utilizada para procedimentos 
cirúrgicos em geral, proporcionando 
facilidade e segurança, para cortar 
fios cirúrgicos, tecidos moles, etc.
Pinça anatômica e Dente de rato
As pinças de dissecção são usadas para 
segurar uma parte do tecido, facilitando a 
ação de outros instrumentos, como o bisturi e 
a tesoura.
*OBS: Lembre-se: Autoclave não limpa, somente 
esteriliza.
Afim de evitar manchas e corrosões, seque os 
instrumentos imediatamente após o uso.
Nunca utilizar materiais e produtos de limpeza.
Nunca utilizar água sanitária nos instrumentais.
- Aproximação dos tecidos
Classificação:
- Simples ou interrompidos
- Contínuos
- Aproximação
- Eversores
- Inversores
A) Serosa. 1) Sero-serosa
B) Muscular. 2) Sero-muscular
C) Mucosa. 3) Sero-mucosa
A
B
C
1 2 3
Tipos de sutura
- Ponto simples separado
- Ponto simples contíinuo
- Ponto sultan ou X
- Ponto festonado ou de ford
- Ponto schimiedem
-> Promove fechamento anatômico seguro.
- Possível tensão de sutura precisa
- Facilmente aplicada
Usado para: suturar pele, subcutâneo, fáscias, vasos 
sanguíneos, nervos e trato gastrointestinal.
A sutura interrompida simples é a mais usada nos atendimentos 
de emergência. Os nós ficam na lateral para evitar contato com a 
borda e para não machucar o ferimento nem prejudicar a 
cicatrização. Os nós na lateral, ajudam também na cicatrização e 
evita o acúmulo de bactérias.
Promove fechamento mais forte que a sutura simples 
separada.
- Resiste à tensão e evita a eversão.
Usada para: suturas na pele, musculatura e linha alba.
Executado para que fique duas alças cruzadas. Esse ponto 
aumenta a superfície de apoio de uma sutura para 
hemostasia ou aproximação. É usado em fechamento de 
paredes e suturas de aponeurose, músculos, e até em couro 
cabeludo.
- Promove tempo e promove economia de sutura.
- Oferece menos resistencia que o fechamento de pele.
- Poupa tempo e promove economia de sutura.
- Proporciona boa aposição e uma vedação à prova de ar e água.
- Boa para camada sob baixa tensão.
- Tensão excessiva causa enrugamento e estrangulamento da 
pele.
Usado para: pele, subcutâneo, fáscia e vasos sanguíneos.
É o tipo de sutura de mais rápida e fácil execução e pode ser 
aplicada em qualquer tecido com bordas não muito espessas. É 
muito usada em suturas de vasos, por que faz boa hemostasia 
e pode ser usada também em peritônio, músculos aponeurose 
e tela subcutânea.
- semelhante simples contínua.
- Aqui o fio passa externamente por dentro da alça anterior, 
fazendo uma âncora, antes de ser tracionado. É mais 
hemostática que a anterior e por isso mais isquemiante. 
Atualmente é pouco utilizada.
Usada para: pele e diafragma.
- indicada para alguns casos de fechamento da cavidade 
abdominal, aproximação de fáscia muscular e por ser 
sutura hemostática, também pode ser indicada para esse 
fim.
- Na sutura de eversão, ocorre a justaposição das paredes 
pela face interna, dessa forma as bordas ficam reviradas para 
fora, muito utilizada em suturas vasculares ou de tensão
Tipos de sutura 
- Sutura de colchoeiro horizontal ou wolf 
horizontal.
- Sutura de colchoeiro vertical simples ou 
contínuas.
- Mais forte em tecidos sob tensão que a do colchoeiro 
horizontal em postos separados.
- Pode ser utilizada uma única camada para fechamento 
concomitante de pele e subcutâneo para eliminar espaço 
morto.
Usado para: pele, subcutâneo e fáscia.
- É um ponto que promove boa hemostasia, sendo mais utilizado 
quando há hemorragia subdérmica e dérmica. Reduz tensão e 
promove boa coaptação das bordas, evitando sua invaginação, 
entretanto, o resultado estético é inferior.
Esse ponto é também conhecido como “longe-longe, perto-perto”.
- Aposicional à sutura eversora, dependendo da tensão da 
sutura e se a sutura penetra em tecido de espessura total.
- É semelhante ao Donatti, diferindo na posição horizontal das 
alças. É usado para produzir hemostasia e em suturas com 
alguma tensão (como cirurgia de hérnias, suturas de 
aponeurose), que impede a coaptação perfeita das bordas.
Usado para: Pele, subcutâneo, fáscia, músculo e tendão.
- Viram as bordas do tecido no sentido contrário em direção 
ao lúmen de um órgão visceral oco.
Tipos de sutura
- Sutura Cushing
- Sutura de Connel
- Sutura lembert -> Interrompidos ou contínua
- Pode ser utilizado no padrão separado ou contínuo.
- Penetra na submucosa e não na mucosa.
- invaginante ou inversante; não contaminante, inclui as camadas 
sero-muscular ou sero-submucosa; indicada para fechamento de 
órgãos ocos, principalmente como segunda camada (Ex. útero, 
estômago, rume).
Usado para: fechamento de víscera oca
- Penetra na submucosa.
- Promove menos inversão que a de Lembert.
- invaginante ou inversante; não contaminante, pois inclui 
apenas as camadas sero-serosa, sero-muscular ou sero-
submucosa; indicada principalmente para suturas de segunda 
camada em órgãos ocos.
Usado para: fechamento de víscera oca
invaginante ou inversante; contaminante, pois 
atravessa todas as camadas da estrutura 
envolvida. Pode ser realizada em duas linhas onde a 
primeira é contaminante e a segunda não 
contaminante. É indicado principalmente para 
obliteração do fluxo alimentar a nível intestinal, na 
opção de uma nova via de trânsito do bolo 
alimentar.
- coaptante; contaminante; indicada como primeira camada para 
sutura de órgãosocos como rume, útero, estomago.
Sobreposição; atravessa todas as camadas das estruturas 
envolvidas, no entanto, não é indicada para órgãos ocos, dessa 
forma não pode ser classificada como sutura contaminante ou 
não; indicada principalmente para redução de hérnias 
abdominais.
Os fios de sutura são classificados em absorvíveis e não 
absorvíveis.
- Fios Absorvíveis: 
Origem animal: Catgut simples e cromado
Origem sintética: Vycril, Dexon, Monocryl, Vycril Rapid e PDS II
- Fios Não absorvíveis:
Origem animal: seda
Origem vegetal: Linho e Algodão
Origem sintética: Mononylon (poliamida), Prolene
(polipropileno), Mersilene, Polycot, Aciflex.
Calibre
Menor Maior
12-0 11-0 10-0 9-0 8-0 7-0 6-0 5-0 4-0 3-0 2-0 0 1 2 3 
-
Diâmetro dos fios de sutura 
O diâmetro dos fios é determinado em milímetros. Quanto menor o calibre 
do fio, maior o número de zeros.
Usam-se fios mais finos em tecidos mais delicados e em locais sem tensão. 
Os fios mais grossos são usados em tecidos mais grosseiros ou em tecidos 
com mais tensão.
1/4 de círculo 3/8 de círculo 1/2 curva
1/2 de círculo 5/8 de círculo Reta
- Quanto à forma, podem ser curvas ou 
retas. As curvas são manobradas pelos porta-agulhas, e as retas, pelas mãos. 
- Podem ser classificadas em curvas (ângulo interno de 180º), semi-retas (ângulo 
interno menor que 180º) e retas. De acordo com a secção transversal de sua ponta, 
as agulhas podem ser classificadas em cilíndricas, prismáticas e triangulares. 
Normalmente, a agulha é reconhecida em termos de frações de um círculo total, ou 
seja, semicírculo (utilizada em sutura intestinal), três quartos de círculo, cinco oitavos 
de círculo (utilizada em urologia) ou semi-reta (três oitavos de círculo, utiilizada em 
sutura de pele). 
Antes de começar a montagem de uma mesa cirúrgica, você deverá se 
certificar de que você estará higienizado e em roupas estéreis. 
Para isso, você deverá lavar e escovar as mãos segundo a recomendação da 
Anvisa para pré e pós-operatório e, depois disso, deverá secar as mãos 
corretamente e vestir todo o capote cirúrgico, seguindo este passo-a-passo.
Depois de paramentado, você deverá entrar na sala de cirurgia e iniciar a 
preparação da mesa cirúrgica.
O correto para montagem da mesa cirúrgica, é que os materiais sejam dispostos 
de acordo com o tempo cirúrgico, para facilitar as ações durante a cirurgia.
Alguns hospitais e manuais de boas práticas falam em somente quatro setores, 
que são eles: diérese, hemostasia, exérese e síntese.
De forma geral, podemos resumir a montagem da mesa cirúrgica com os 
instrumentos em 5 partes:
1 Fixação: instrumentos de fixação, como pinças de campo, podem ser 
colocados em um canto superior, pois serão utilizados ligo no início, após a 
colocação dos campos cirúrgicos, e não mais ocuparão a mesa.
2 Apresentação/Especiais: esses instrumentos também podem ocupar a 
parte superior da mesa, dispostos conforme o espaço disponível e o tempo 
cirúrgico em que serão utilizados. 
3 Síntese/Dissecção: podem ser dispostos próximo aos instrumentos de 
diérese, ou podem ocupar o centro da mesa, dependendo do espaço 
disponível.
4 Preensão/Hemostasia: pode-se agrupar os instrumentos de hemostasia e 
de preensão conforme seu tipo na parte inferior da mesa.
5 Diérese: no canto inferior, pode-se dispor, também, os instrumentos de 
diérese. 
Cada uma dessas etapas deve ter a duração de 20s a 30 em cada 
mão.
Colocar uma quantidade suficiente de solução alcoólica nas 
palma da mão em forma de concha. Geralmente é usado 
clorexidine.
Esfregue a palma das mãos entre 
si. 
Friccione a palma direita contra 
o dorso da palma esquerda, 
entrelaçando os dedos. (E vice 
versa)
Friccione a palma das mãos 
entre si com os dedos 
entrelaçados.
Friccione o dorso dos dedos de 
uma mão contra com a palma da 
mão oposta, com movimentos de 
vai e vem.
 
Friccione o polegar esquerdo, 
com o auxilio da palma da mão 
direita, rotacionando. (E vice 
versa)
Secar as mãos corretamente.Friccione a polpa a ponta 
dos dedos da mão direita 
contra a mão esquerda, em 
movimento circulares. (E 
vice versa)

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