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Relatório ESTÁGIO III flexibilização ATUALIZADO

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DANIELA LEMPEK DE ALMEIDA
JÚLIA PACHECO MAZZUTTI
MARI ELIANE SANTOS DA SILVA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO
 
Porto Alegre
2021/1
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E LETRAS
CURSO DE PEDAGOGIA
Daniela Lempek de Almeida
Júlia Pacheco Mazzutti
Mari Eliane Santos da Silveira
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Supervisora de Estágio: Sandra Rangel
ATITUDES QUE FAZEM A DIFERENÇA: 
O HEROÍSMO NA VIDA REAL
PORTO ALEGRE
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	
1 APRENDIZAGEM EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS	
	
2 ESTUDO DA REALIDADE	
2.1 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO	
2.2 ESTUDO DO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL E SEU CONTEXTO	
2.3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE........................................................................................................
3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA 	
3.1 PROJETO DE ESTÁGIO....................................................................................................................
3.1.1 Dados de identificação ....................................................................................................................
3.1.2 Justificativa e delimitação do tema ................................................................................................
3.1.3 Objetivos do projeto ......................................................................................................................
4 PLANEJAMENTOS	
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	
5.1 SEGUNDO ACADÊMICO (A) DANIELA LEMPEK DE ALMEIDA
5.2 SEGUNDO ACADÊMICO (A) JÚLIA PACHECO MAZZUTTI
5.3 SEGUNDO ACADÊMICO (A) MARI ELIANE SANTOS DA SILVA
REFERÊNCIAS	
APÊNDICE	
ANEXOS	
INTRODUÇÃO 
O Estágio III propõe a prática pedagógica em espaços não formais de educação, buscando oportunizar aos alunos(as) a investigação dos processos de ensino e de aprendizagem, do planejamento, e da organização da experiência pedagógica, assim como a importância de sua atuação nesses espaços. Possibilitando, também, a relação teoria-prática e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
Em função da pandemia instalada em nosso país e no mundo, as atividades relacionadas aos Estágios sofreram alterações e flexibilizações. Nosso envolvimento com a instituição e atuação com seu público se daria de forma assíncrona, porém, com a mudança nas bandeiras, houve a possibilidade de retorno presencial dos encontros. A medida adotada pela instituição que nos fornecia o espaço para o estágio, foi a volta dos encontros presenciais, com o atendimento ao público adulto e crianças de 8 a 12 anos, seguindo os protocolos de segurança vigentes. 
Desta forma, o presente estágio ocorreu nos dias 8, 15, 22 e 30 de maio, na instituição religiosa denominada Igreja Batista Passo D’areia, localizada na Zona Norte de Porto Alegre, Av. Francisco Silveira Bitencourt, nº 1135, Bairro Sarandi. E contou com o consentimento do Diretor Geral e Pastor Presidente, Paulo Fernando Cabral, e o envolvimento direto da Líder do Ministério de Crianças, Priscila Moroz.
1 APRENDIZAGEM EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS 
A educação em espaços não formais é caracterizada por acontecer fora do sistema formal de ensino, ela possui diferentes abordagens e formatos, essa educação se caracteriza por ser menos hierárquica, mais flexível e por não ter um sistema de avaliação por notas, diferentemente do sistema formal. As organizações que oferecem esse tipo de educação são: ONGs, hospitais, asilos, igrejas, etc. Pensando sobre esses espaços Gohn diz: 
“[...] é importante destacar que: a educação não-formal não deve ser vista, em hipótese alguma, como algum tipo de proposta contra ou alternativa à educação formal, escolar. Ela não deve ser definida pelo o que não é, mas sim pelo o que ela é - um espaço concreto de formação com a aprendizagem de saberes para a vida em coletivos. Esta formação envolve aprendizagens tanto de ordem subjetiva-relativa ao plano emocional e cognitivo das pessoas, como aprendizagem de habilidades corporais, técnicas, manuais etc., que os capacitam para o desenvolvimento de uma atividade de criação, resultando um produto como fruto do trabalho realizado. (GOHN, Maria Gloria 2009, p.32) 
 
 
Então como se dá a aprendizagem nesses lugares? Essas instituições organizam-se e contam com funcionários e/ou voluntários responsáveis por planejar a dinâmica do local e/ou encontros a serem feitos com o grupo que frequenta o espaço. No caso de nosso estágio, feito em uma instituição religiosa, primeiramente observamos a parte do ministério de crianças, que conta com o envolvimento de uma coordenadora geral, juntamente com uma equipe de voluntários, responsáveis por fazer o ministério infantil funcionar, tendo como objetivo complementar a missão das famílias, que frequentam a igreja, a ensinar seus filhos os primeiros passos na caminhada cristã. Nesse espaço, as crianças vão aprender sobre o evangelho de uma forma lúdica, onde os objetivos de aprendizagem serão traçados com abordagens diferentes para cada faixa etária.
Mas como pensar e agir para elaborar e apresentar temas relevantes àquela comunidade? Chegamos à conclusão de que, por mais que, no caso da igreja, não seja exigido de forma criteriosa que a equipe de voluntários seja formada por pedagogos, compreende-se que as pessoas envolvidas necessitam ter esse olhar pedagógico, mesmo estando em um espaço não formal. Notamos a importância da atuação do pedagogo nesses espaços, a medida em que observamos sua organização, seu olhar atento sobre a comunidade/público, a coordenação de uma equipe unida e eficaz, a clareza dos objetivos a serem alcançados, resoluções de conflitos, etc.
Os educadores, em espaços não formais, precisam buscar mecanismos e ferramentas que dialoguem com o seu público, e para isso acontecer eles precisam desse olhar, dessa interpretação da realidade que os cercam, Gohn fala a respeito disso quando afirma:
“O aprendizado do Educador Social numa perspectiva comunitária realiza-se numa mão-dupla, ele aprende e ensina. O diálogo é o meio de comunicação. Mas a sensibilidade para entender e captar a cultura local, do outro, do diferente, do nativo daquela região, é algo primordial. A escolha dos temas geradores dos trabalhos com uma comunidade não pode ser aleatória ou pré-selecionada e imposta do exterior para o grupo. Eles, temas, devem emergir de temáticas geradas no cotidiano daquele grupo, temáticas que tenham alguma ligação com a vida cotidiana, que considere a cultura local em termos de seu modo de vida, faixas etárias, grupos de gênero, nacionalidades, religiões e crenças, hábitos de consumo, práticas coletivas, divisão do trabalho no interior das famílias, relações de parentesco, vínculos sociais e redes de solidariedade construídas no local. ” (GOHN, Maria Gloria 2009, p.33)
 Desse modo, compreendemos que a aprendizagem em espaços não formais, é feita através de pessoas, no caso da igreja voluntários, dedicadas a ensinar e a aprender com os demais envolvidos, sejam eles colegas ou crianças. O educador responsável por desenvolver conteúdos e ministrá-los nos espaços não formais precisa ter essa sensibilidade citada pela autora, sobre pensar nos interesses e nos estímulos que precisa trazer para o seu público. Por fim, entende-se que o intuito dos espaços não formais é contribuir através de experiências e vivências para a formação integral do ser humano e exercício de sua plena cidadania.
2 ESTUDO DA REALIDADE 
2.1 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
	A Igreja Batista do Passo D’areia, em que realizamos nosso estágio, é uma instituição religiosa conhecida há mais de 90 anos em todo o Estado do Rio Grande do Sul. Através desses anos a instituição já esteve em outros endereços e já possuiu outros nomes, influenciados pelos nomes dos bairros por onde passava (Bairro São João, em 1932 e Bairro Passo D’areia, em 1975). Atualmente localizada no endereço Avenida Silveira Bitencourt, 1135, Bairro Sarandi,a igreja manteve o nome de seu antigo bairro ( Passo D’areia) por onde ficou situada por muitos anos. 
	Pastoreada inicialmente por missionários americanos desde sua fundação, em 1927, a igreja só foi ter seu primeiro pastor brasileiro no ano de 1955. Primeiramente com o Pr. Obadias Ferreira D’Alcântara, após sua saída o Pr. Horst Treumann (1960-1963) e o Pr. Orlando Oliveira (1965 - 1998) que exerceu o cargo por 33 anos. Foi em sua gestão em que a igreja mais se desenvolveu, neste período mudou-se do bairro São João para o endereço da rua Ariovaldo Pinheiro, 54, bairro Passo D’areia. 
	Foi no ano de 1999 em que assumiu o então Pr. Paulo Fernando Cabral, com apenas 24 anos. Em sua gestão também ocorreram mudanças significativas, como a criação do Instituto Passos, uma instituição que atende às crianças carentes da região nos momentos de contra turno, prestando assistência às famílias carentes, que não tem onde deixar seus filhos no momento em que não estão na escola. Desta forma ocorrem oficinas de artes, contações de histórias e diversas outras atividades para contribuir com o crescimento e formação saudável dessas crianças e adolescentes. A igreja mudou-se de local novamente em 2017, visando crescer seu ministério e alcançar mais membros, porém manteve o Instituto Passos no antigo endereço prestando assistência social às crianças do entorno. 
	Atualmente a igreja então se encontra no Bairro Sarandi, no endereço já citado anteriormente. O local atende mais de 600 membros e conta com um amplo auditório para a realização dos cultos, um auditório menor auxiliar, quadra de grama sintética, cozinha e salas de aulas no andar superior. As celebrações ocorrem aos domingos pela noite no bairro Sarandi, onde nossa prática do estágio foi realizada, e pela manhã na sede do Instituto Passos, no bairro Passo D’areia (antigo endereço da igreja). Também ocorrem eventos esporádicos organizados principalmente pela equipe do ministério de crianças, ações voltadas para evangelização da comunidade carente em torno da igreja, com aulas de futsal, brincadeiras e outras atividades esportivas, sempre visando trazer a palavra de Deus nesses momentos de comunhão. 
	Desta forma, a igreja tem como visão a recuperação de pessoas, alcançando novos membros e expandindo a palavra de Deus, priorizando o relacionamento e não apenas a captação de novos membros, comprometendo-se assim com a sua comunidade. Busca também a formação de novos missionários e acredita na importância dos elementos contemporâneos para alcançar vidas. 
2.2 ESTUDO DO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL E SEU CONTEXTO
A instituição atende um amplo público de mulheres e homens, de crianças à idosos, de diversas regiões de Porto Alegre e demais cidades próximas. Suas acomodações são grandes, o que possibilita uma boa organização do espaço para um melhor aproveitamento dele entre os membros. As celebrações em si, ocorrem normalmente das 19h às 21h, com músicas e em seguida com a mensagem bíblica trazida por um dos pastores (a igreja conta com o auxílio de mais três pastores, mais o pastor presidente), todos os encontros são filmados e transmitidos ao vivo pelo canal da igreja no YouTube. 
 Antes da pandemia, a instituição era conhecida por oferecer diversos cursos e palestras com temas de interesse da comunidade como, saúde emocional, fé, espiritualidade, temas voltados aos homens, temas voltados às mulheres, etc. Os sábados são destinados aos encontros voltados ao público jovem, a partir dos 18 anos e para os adolescentes, de 13 à 17 anos. 
Para o ministério de crianças, os encontros ocorrem durante o tempo da celebração do culto, aos domingos. A igreja conta com berçário e um espaço de amamentação, fraldário e microondas para prestar um melhor suporte às famílias com bebês. Já a parte superior é destinada às salas de aula das demais faixas etárias, onde há mesas, tapetes estilo tatames e puffs para as crianças. Os materiais são de uso coletivo e cada voluntário é responsável pela organização da dinâmica de suas aulas. 
As equipes são organizadas com tempo prévio para que cada voluntário possa se organizar para sua aula, no mês seguinte será outra equipe. Mensalmente ocorre um encontro dos líderes de cada faixa etária com o objetivo de conversarem e pensarem nas estratégias e intenções pedagógicas para cada idade, esse encontro é conduzido pela líder geral do ministério de crianças, Priscila Moroz. Assim como um encontro semestral com toda a equipe para o alinhamento das estratégias e planos traçados. 
Como um todo, a igreja se organiza de forma semelhante. Todos os demais ministérios (que não são o foco deste presente relatório) tem, em sua forma de organização, uma escala de voluntários, esses voluntários servem em determinados ministérios por vocação e amor à comunidade. A instituição conta com músicos, professores, psicólogos, operadores de mídia, serviço de recepção, auxílio no estacionamento, dentre tantos outros aspectos que fazem e contribuem para o bom funcionamento do local. 
2.3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
As medidas de seguranças adotadas pela instituição, referentes à pandemia da Covid-19, afetou todas as áreas de funcionamento da igreja. O atendimento ao público passou a ser feito de forma on-line, as celebrações aos domingos eram transmitidas ao vivo pelo canal da igreja na plataforma YouTube, onde só as pessoas responsáveis por fazer a gravação, pregação e música poderiam ficar no local, seguindo todos os protocolos de segurança. A igreja também passou a realizar lives com uma diversidade de temas, a fim de alcançar diversos públicos como, adolescentes, jovens casados, mulheres e homens, abordando assuntos de relevância para cada grupo, com a intenção de permanecer cuidando de sua comunidade, não deixando de assisti-la. 
Em relação às crianças, área que nos dirigimos dentro da instituição, fora observado que existia pouco engajamento dos mesmos nos encontros on-lines, por via Zoom, aos sábados a tarde. As turmas foram divididas pelas idades 3 -7 e 8 - 12, porém com baixa participação, o que mais a frente acarretou o fechamento de uma das turmas. 
A instituição permaneceu fechada até que houvesse um posicionamento do governo para que pudessem voltar aos encontros presenciais. Após as medidas de seguranças estabelecidas, a igreja voltou a funcionar dentro de determinados critérios como, funcionamento com redução de 50% de sua capacidade, cadeiras afastadas, medição da temperatura, uso obrigatória de máscara, higienização das mãos ao entrar no local, não compartilhamento dos materiais coletivos entre as crianças e as celebrações passaram a ocorrer com a duração de 1h e 30min. 
Essas mudanças influenciaram drasticamente o funcionamento e didática dos encontros com as crianças. Em um primeiro momento a estratégia traçada fora de que cada criança trouxesse seus pertences pessoais como, estojo, lápis, Bíblia, etc, de casa (o contexto antes da pandemia permitia que a igreja disponibilizasse todos esses materiais em cada sala de aula, para uso coletivo). As brincadeiras e dinâmicas também precisaram ser repensadas e consequentemente o planejamento estabelecido para cada encontro. Devido a redução da capacidade de atendimento ao público, apenas as crianças de 8 a 12 anos retornaram para os encontros presenciais. Dentro da estratégia traçada também previa o atendimento às crianças mais novas (3 à 7 anos) via Zoom, porém com a ausência e baixa participação das crianças, os encontros on-line foram então finalizados, permanecendo apenas com os presenciais. As salas de aula, onde as turmas eram divididas pelas faixas etárias, mantiveram-se fechadas. A igreja passou a utilizar, para o atendimento às crianças, apenas o auditório auxiliar, devido ao seu tamanho, possibilitando a utilização do projetor e o distanciamento entre as cadeiras. 
3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA 
3.1 PROJETO DE TRABALHO/ESTÁGIO
ATITUDES QUE FAZEM A DIFERENÇA: O HEROÍSMO NA VIDA REAL
3.1.1 Dados de identificação
Instituição: Igreja Batista Passo D’areia
Faixa etária atendidana Instituição: 8 à 12 anos
Número de pessoas atendidas: 10 à 12 crianças
Nome da(o) profissional referência na instituição: Priscila Assenheimer Moroz
Período: do dia 22 de fevereiro a 30 de junho de 2021
 
3.1.2 Justificativa e delimitação do tema
O seguinte projeto busca dar continuidade aos temas do livro “40 dias com os vingadores”, de Eduardo Medeiros, que retrata semanalmente as características de cada herói dos quadrinhos, trazendo reflexões relevantes de interesse infanto-juvenil, contribuindo na formação da criança enquanto cidadã, estabelecendo um olhar para si e o outro. O livro conta a história, características e curiosidades de 40 super-heróis, associando a mensagens e princípios bíblicos.
 	Conforme preestabelecido anteriormente, nosso projeto iniciará no segundo domingo do mês de maio (dia das mães), desta forma, pensamos, juntamente com a coordenação da instituição, darmos enfoque nas super-heroínas dos quadrinhos, destacando a figura feminina. Contudo, fora solicitado que no dia 9 de maio, fosse abordado com as crianças uma história que retratasse uma personagem materna da Bíblia, sendo a nossa escolha Maria, mãe de Jesus
 	Por conseguinte, os eixos temáticos, segundo BNCC, que serão abordados são: Identidades e alteridades, manifestações religiosas, crenças religiosas e filosofia de vida.
3.1.3 Objetivos do projeto
O seguinte projeto tem como objetivo trazer reflexões, análises e debates sobre atitudes morais que o evangelho prega através da analogia de vida dos super-heróis; assim como mostrar que essas atitudes fazem diferença na vida e dia a dia das pessoas no exercício de sua cidadania.
4 PLANEJAMENTOS
AULAS SÍNCRONAS
1 º DIA: 09/05/2021
Horário: 19h30 às 20h40
INTENÇÕES PEDAGÓGICAS (CONFORME BNCC):
 
· 	Identificar as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes espaços.
· Identificar costumes, crenças e formas diversas de viver em variados ambientes de convivência.
· 	Valorizar a diversidade de formas de vida;
PROPOSTAS (DESCRIÇÃO DETALHADA):
 
• Momento de apresentação.
• Reflexão: Como você entende o amor? O que é amar? (exibir imagens para demonstrar as 5 linguagens de amor)
• Refletindo sobre as características da minha mãe – Como minha mãe demonstra seu amor por mim? Como eu demonstro o meu amor pela minha mãe?
• História bíblica: Aprendendo com a vida de Maria - Destacar as características de Maria, fazer a reflexão com as semelhanças das características trazidas pelas crianças.
• Dinâmica: Origami - As crianças serão convidadas a pensar em palavras de afirmação e refletir o quão importante é verbalizar palavras positivas para suas mães no dia a dia. E então vão confeccionar um origami onde cada criança poderá escrever dentro, palavras de afirmação que escolheu.
 REGISTRO DA AULA: 
No primeiro dia de aula tínhamos dez alunos presentes, começamos a aula nos apresentando, explicando o motivo de estarmos ali e quanto tempo ficaríamos. Surgiu bastante curiosidade sobre nós e sobre a faculdade, então esclarecemos as dúvidas e começamos a aula com o PowerPoint. Iniciamos trazendo duas perguntas para que as crianças fizessem uma reflexão sobre o assunto da aula: o que é amar? E como você entende o amor? Esperamos por um momento e então os convidamos a falar, a princípio as crianças ficaram tímidas para responder, então nós expomos as nossas reflexões e a partir desse momento as crianças começaram a interagir conosco, sentindo-se mais à vontade para compartilhar suas ideias. 
Decidimos abordar esse assunto levando em consideração as 5 linguagens do amor, conhecidas através do livro de mesmo nome, escrito por Gary Chapman, que as classifica como: tempo de qualidade, palavras de afirmação, presentes, atos de serviço e toque físico. Foi muito interessante escutar o entendimento das crianças acerca deste assunto, evidenciando suas vivências em casa com suas famílias. Demos continuidade ao powerpoint utilizando imagens de diferentes mães pelo mundo, e compartilhando com eles diferentes realidades, algumas causando curiosidades, como as mães da África e Ásia, outras percebendo semelhanças, como a presença dos avós em suas criações, a figura paterna como sendo a única referência ou então as de mães solteiras. 
Tivemos bastante retorno, a maioria das crianças compartilhou das suas experiências com as suas mães relacionando com o conteúdo que estávamos trazendo. O assunto foi propositalmente escolhido devido ao dia das mães, que coincidiu com o dia de nosso encontro. Porém, não queríamos que este momento acontecesse sem que as crianças refletissem sobre as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos e as diversas formas de se viver em variados ambientes de convivência, que mostramos através das imagens de diferentes representações da figura materna, valorizando assim a diversidade de formas de vida. 
Por fim, fizemos a dinâmica do origami, uma forma de pensarmos em palavras de afirmação, para mais tarde brincar em família. Alguns alunos já estavam familiarizados e conseguiram fazer com facilidade, outros tiveram dificuldades e solicitaram a nossa ajuda. Assim que todos terminaram finalizamos a aula com a história bíblica de Maria, trazendo algumas virtudes que a Bíblia relata sobre a personalidade dessa personagem. A instituição em si, pediu que escolhêssemos uma personagem mãe da Bíblia para trazer sua história para as crianças, porém entendemos que apenas uma história, sem proporcionar um momento de reflexão, que traga as realidades e vivências das crianças, seria uma prática pautada em algo que não acreditamos. Desta forma, relacionamos a vida de Maria com as linguagens e formas de demonstrar amor, afeto e respeito, em diferentes arranjos familiares. 
 
2 º DIA: 16/05/2021
Horário: 19h30 às 20h40 
INTENÇÕES PEDAGÓGICAS (CONFORME BNCC):
· Reconhecer ensinamentos relacionados a modos de ser e viver;
· Identificar o papel dos sábios na comunicação e preservação da tradição religiosa;
· Identificar e acolher sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um;
 
PROPOSTAS (DESCRIÇÃO DETALHADA):
• 	Refletindo sobre legado: Você sabe o que é legado? Qual o legado que Cristo me ensinou e que posso levar para minha vida? Qual legado quero deixar para minha família?
• 	História: De mãe para filha (O legado da Vespa)
• 	Dinâmica: Roda-roda dos versículos. Uma roleta que irá sortear o versículo a ser lido. 
• 	Versículos que serão utilizados: Salmos 145:4, 1 Coríntios 11:1, Filipenses 2: 5
 REGISTRO DA AULA:
No segundo encontro tivemos dez alunos participando da aula, para alguns era a primeira aula conosco, então nos apresentamos novamente. Demos início a nossa aula com a oração e em seguida a dinâmica da roda dos versículos, mas apenas uma aluna tinha a bíblia em mãos e um aluno tinha o aplicativo da bíblia no celular. Optamos por não fazer o jogo já que os outros alunos não teriam como participar, uma vez que a Bíblia não poderia ser compartilhada entre eles. Solicitamos então que os alunos que tinham acesso, buscassem e lessem os versículos do jogo para a turma. Compreendemos aqui, que fora necessário de nossa parte um planejamento flexível e maleável a realidade da turma para que seguíssemos da melhor maneira possível com a temática.
 Conforme eles liam os versículos nós íamos contextualizando e explicando o que as escrituras queriam dizer. Neste momento, todos contribuíram com o que pensavam a respeito também. Alguns alunos interagiram bastante com o tema que estávamos abordando, porém um aluno em particular era mais velho que os demais e percebemos que a aula não estava lhe agradando, pois não condizia com a sua idade, com isso percebemos o quanto é importante que o educador tenha conhecimento sobre seu público, compreendendo sua realidade e seus interesses, para que cada momento de aprendizagem possa ser significante para todos os envolvidos. 
A história abordada encontra-se no livro de devocionais quea turma já estava utilizando anteriormente ao nosso estágio, desta forma, após o dia das mães, retomamos as analogias feitas com a vida dos heróis, porém seguimos focando na figura feminina. O legado da Vespa, conta a história de uma mãe, que passa para sua filha uma missão a ser concluída, desenvolvendo o enredo da história das heroínas. Com isso, propusemos a reflexão de quem é nosso maior exemplo ( a figura de Deus, Jesus, quanto divindades religiosas), qual a missão que Jesus nos deixou encubidos (sermos seus discipulos e fazermos novos discípulos, falando de seu amor aos outros) e qual o legado que queremos deixar para nossas família, preservando assim a tradição religiosa. 
 
3º DIA: 23/05/2021
Horário: 19h30 às 20h40 
INTENÇÕES PEDAGÓGICAS (CONFORME BNCC):
· Reconhecer ensinamentos relacionados a modos de ser e viver;
· Reconhecer a importância da tradição oral para preservar memórias e acontecimentos religiosos;
· Reconhecer o direito à liberdade de consciência, crença ou convicção, questionando concepções e práticas sociais que a violam.
 
PROPOSTAS (DESCRIÇÃO DETALHADA):
• 	Refletindo sobre o poder das palavras. Já falou algo que não queria e deixou alguém triste? E quando falamos coisas boas o que acontece?
• 	História: A Feiticeira Escarlate (Grandes poderes, grandes responsabilidades)
• 	A história traz como exemplo a vida da personagem Feiticeira Escarlate, e o poder da nossa fala (seja para edificar ou destruir). Refletir sobre o bom testemunho de nossas palavras, ou não.
• 	Dinâmica da trava língua com dado maluco: A criança deverá sortear um trava língua (imagens coladas nas faces do cubo) e sortear o que deverá fazer enquanto recita-o. Ex: Bater palmas, recitar bem devagar ou bem rápido, pular de um pé só.
 REGISTRO DA AULA:
No terceiro encontro compareceram seis alunos, começamos a aula com a oração e em seguida a dinâmica do dado maluco do trava-línguas. A intenção dessa dinâmica era apenas para descontrair e trazer alegria para nosso encontro, porém nesse momento aconteceu um conflito entre dois alunos que já estavam bem agitados e implicando um com o outro desde o início do encontro. Mesmo conversando e tentando apaziguar a situação, acabou acontecendo algo inesperado, o aluno A agrediu o aluno B que reagiu com agressão também. Os dois foram retirados da aula e levados até as suas famílias, passamos o ocorrido para a coordenadora do ministério. Após o acontecido, conversamos com os demais alunos e o tema da aula serviu para refletir sobre o que presenciamos.
Coincidentemente, o ocorrido foi de encontro com o que pretendíamos falar. Pois o devocional tratava da história da Feiticeira Escarlate, que através de seus poderes (ações), possuía grande responsabilidade pelos seus atos (consequências). Aproveitamos o infeliz acontecimento para ilustrar com exemplos do dia a dia o quanto nossas ações e falas podem ocasionar consequências, boas ou ruins. Desta forma, a analogia feita através da história da personagem, em conjunto com o conflito que presenciamos, nos possibilitou reconhecer a importância do papel do educador para a mediação de conflitos e construção de um ambiente que proporcione o respeito e a empatia pelo próximo. 
4º DIA 30/05/2021
Horário: 19h30 às 20h40 
INTENÇÕES PEDAGÓGICAS (CONFORME BNCC):
· Reconhecer ensinamentos relacionados a modos de ser e viver;
· Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais;
· Identificar princípios éticos em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, discutindo como podem influenciar condutas pessoais e práticas sociais.
PROPOSTAS (DESCRIÇÃO DETALHADA):
 
• Dinâmica: de olhos fechados as crianças deverão desenhar o que será solicitado. Em seguida, serão convidados a refazer o desenho, desta vez sem fechar os olhos e comparar as duas obras. A reflexão a ser feita será de que com Deus no controle de nossas vidas, a escuridão e a cegueira espiritual são retiradas de nós, e tudo fica mais fácil, mais bonito, pois temos a ajuda dEle e de nossos irmãos em Cristo.
• Pedir para que a criança encontre em meio ao caos do primeiro desenho algo que faça sentido, e então refletir sobre como as vezes podemos estar afastados do caminho de Deus, porém sempre vamos poder encontrar o caminho de volta.
• História: Gamora encontra uma nova família.
 
REGISTRO DA AULA:
No nosso quarto e último dia de aula tivemos a participação de quinze alunos, alguns ainda não tinham vindo em nenhuma aula conosco então nos apresentamos novamente e também explicamos que seria o nosso último dia. Começamos a aula com a oração e em seguida o PowerPoint sobre a super-heroína Gamora, com a sua história podemos refletir sobre a jornada de vida e a importância das pessoas que nos acompanham. A personagem começa sua jornada sozinha e com o coração tomado por uma vontade de vingança devido ao que Thanos fez a sua família (mal exemplo) . E a partir do momento que ela encontra os guardiões como sua família (a igreja como família cristã), a sua jornada muda (bons exemplos). 
As crianças compartilharam alguns momentos em que presenciaram condutas que julgaram erradas e escolheram não fazer parte. Também refletiram sobre como é importante ajudar de alguma forma aqueles que estão passando por um momento difícil.
Finalizamos com a dinâmica do desenho, as crianças foram bem participativas e em seguida refletimos com eles sobre oque a dinâmica representava. Que mesmo quando nossa vida parece que não faz sentido pois não conseguimos enxergar o caminho certo, podemos confiar em Deus e ele abrirá os nossos olhos para o caminho mais bonito, e com a ajuda da igreja teremos bons exemplos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
SEGUNDO ACADÊMICO (A) DANIELA LEMPEK DE ALMEIDA
 O estágio em espaços não formais é muito importante para que o acadêmico conheça a realidade de diferentes instituições em que o pedagogo(a) pode atuar, e assim aprofundar o seu conhecimento sobre as metodologias usadas aliando teoria e prática. No momento em que estamos vivendo tudo está mais difícil e complicado, afinal estamos vivendo em uma pandemia, e a realização deste estágio foi um desafio. Tivemos algumas dificuldades que foram em relação ao planejamento, a construção do projeto e na hora da prática, mas acredito que esse estágio seja justamente para isso, para desafiar os futuros pedagogos(as) a saírem da zona de conforto e assim se aperfeiçoarem. 
 No primeiro momento as práticas seriam feitas de forma síncrona então o grupo se preparou e fez o planejamento para esse formato de aula, mas em seguida isso mudou, e tivemos que refazer o planejamento para as aulas presenciais. Tivemos alguns imprevistos em duas aulas práticas onde a aula não aconteceu conforme o planejado, mas essa experiência foi importante pois nem sempre a aula vai ser como planejamos, e quando isso acontecer devemos encontrar soluções adequadas, e foi o que o grupo fez para dar continuidade a aula da melhor forma possível. 
 O estágio proporcionou ao grupo viver uma experiência enriquecedora ao conhecer a igreja Batista Passo D’areia e o ministério infantil. Relacionar teoria e prática ao ministrar as aulas de forma presencial, tendo um contato maior com as crianças e conhecendo de perto a organização e o trabalho necessário para fazer o ministério funcionar, entendendo qual o papel do pedagogo nesse espaço não formal.
 
SEGUNDO ACADÊMICO (A) JÚLIA PACHECO MAZZUTTI
O presente estágio foi de suma importância para que conhecêssemos o papel do pedagogo em uma esfera diferente da qual estamos acostumados a ver e presenciar no dia a dia. Dentro deste contexto do espaço não formal é possível ver o quanto o olhar atento do pedagogo faz a diferença no bom funcionamento das instituições e entre o público atendido por eles. 
	Sem dúvidas nosso maior desafio dentro deste estágio se deu no momento em que houve a mudança no estilo das aulas, voltando a ser realizadas no modelo presencial. Isso evidenciou a importânciade ter um planejamento flexível e adaptável às necessidades do espaço e público presente, pois toda a dinâmica do encontro precisou sofrer alterações. Dentro do momento da prática, ressalto o acontecimento de um conflito que gerou agressões físicas, mostrando também a relevância do assunto que estávamos trabalhando na noite do incidente e também sobre nossa postura quanto educadoras para a resolução de conflitos. 
	Em suma, nosso grupo estabeleceu uma boa relação, cooperando para um momento prazeroso de aprendizagem tanto para nós, quanto para as crianças. Tivemos que aprender a nos adaptar às necessidades uma das outras e também ao que o espaço, como instituição, nos solicitava. Isso possibilitou nosso crescimento enquanto futuras pedagogas, contribuindo mais uma vez para nossa formação e trajetória docente. 
SEGUNDO ACADÊMICO (A) MARI ELIANE SANTOS DA SILVA
Na minha opinião o estágio foi muito desafiador,ainda mais em tempos de pandemia onde participei de maneira on line e acredito que meus desafios,foi mais difíceis por não poder participar presencialmente com minhas colegas e contribuir nas aulas e organizar a sala,esperar os alunos,participar mais, mas enfim isso me fez pensar e refletir onde os desafios fazem parte da aprendizagem e acredito que aprendi muito em cada momento mesmo distante e dependendo da tecnologia que às vezes nos deixa na mão não consegui ver todos os alunos só alguns mas observei e avaliei de minha maneira como compreendi cada momento da aula que foi muito gratificante e de muita aprendizagem para mim onde superar os desafios que surgem no caminho faz parte da vida e se quiser vencer seguir em frente e acredito que tudo isso se reflete na forma como agimos e pensamos e eu gostei muito de visualizar cada detalhe e ainda consegui elaborar o resumo das aulas cada detalhe observado,cada olhar diferente, e um medo que me dominou de poder errar de não saber como lidar com o diferente com o desconhecido enfim fez parte para contribuir para minha vida onde o conhecimento do novo aprendi muito,como diz Paulo Freire que considera a educação como um "Por fazer" onde o ensinar não é apenas transferência mecânica do conteúdo que o professor faz ao aluno passivo e dócil mas um processo no qual o educador não impõe a leitura do mundo do texto ou sua própria como a única "verdadeira". 
REFERÊNCIAS
Brasil Escola. A relação teórica e a prática da aplicação dos métodos de ensino. Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-relacao-teorica-pratica-aplicacao-dos-metodos-ensino.htm#indice_9> Acesso em 08 jun. 2021
GOHN, Maria da Gloria. Educação não-formal, educador(a) social e projetos sociais de inclusão social. Meta: Avaliação. jan./abr. 2009. Disponível em: <https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/view/1/5> Acesso em: 25 maio. 2021.
Passo D'areia Igreja Batista. Nossa História. Disponível em:< http://passodareia.com.br/ibpa/nossa-historia/ >. Acesso em: 14 jun. de 2021
ANEXOS 
· Ficha cadastral
· Termo de consentimento
· Avaliação da instituição
· Entrevistas (modelo do questionário e entrevistas respondidas)
 
 
ENTREVISTAS
Entrevistada: Priscila Assenheimer Moroz
Função: Coordenadora do Ministério Infantil Primeiros Passos da Igreja Batista do Passo D’areia
1.	Qual a proposta de trabalho vigente? (Como é pensado e organizado o planejamento)
R: De acordo com a faixa etária das turmas (idades) e com ênfase em determinadas ocasiões especiais (páscoa, dia das mães, dias dos pais, dia das crianças e natal)
2. Quando ocorrem os encontros e como são estruturados? (Antes e depois da pandemia)
R: Presencial: aos domingos à noite, durante o culto, em média dura no máximo 1h. Na aula há vários momentos: oração, oferta, louvor e adoração, história bíblica, lanche e integração (brincadeiras). Remota: aos sábados à tarde, pelo zoom. A aula tem um momento de interagir com conversa aleatória, oração, música e história bíblica.
3.	Existe uma organização pré-estabelecida (rotina) para a realização dos encontros?
R: Sim, pois é organizada uma escala mensal com as professoras e auxiliares, elas recebem a lição que será ministrada às crianças uma semana antes, para que possam se preparar, e as orientações necessárias para a realização da aula.
4.	Como são escolhidos os temas abordados nos encontros?
R: São escolhidos previamente com a equipe de liderança, pois além da líder geral, há as coordenadoras de turmas que compõem essa liderança. Em geral, no mês de fevereiro definimos as temáticas de cada turma para o ano inteiro. 
5.	Com qual frequência a equipe se reúne para realizar formações?
R: A cada três meses mais ou menos.
6.	Quais são os requisitos avaliados para ingressar na equipe de voluntários?
R: Ser cristão e congregar na IBPA, para ser professora precisa ser maior de 18 anos, para ser auxiliar a partir de 13 anos. Principalmente gostar de crianças!
7.	Como eram estabelecidos os encontros antes da pandemia? E como procedem agora?
R: Eram semanais, aos domingos à noite durante o culto. Agora são de forma remota, todos os sábados à tarde.
8.	Qual canal utilizado para o meio de comunicação com as crianças e pais? (Ensino remoto)
R: Grupo de pais no WhatsApp para recados e interação e as aulas são feitas através do zoom. 
9.	Como você percebe o engajamento e participação das famílias?
R: Muito baixo, devido ao fato da maioria das crianças estarem em ensino remoto na escola, todos os dias, fica cansativo tanta tela e aula nesse formato.
10. Temos a intenção de construir um projeto, com duração de 5 encontros (dias a combinar), existe algum assunto e/ou linha temática que a equipe queira que demos continuidade? 
R: Sim, com certeza. De acordo com a data de início do projeto, combinamos a temática, pois estamos com um assunto em andamento na devida turma.
Entrevistada: Paulo Fernando Cabral da Silva
Função: Pastor Presidente da Igreja Batista do Passo D’areia
1.	Sobre a instituição antes da pandemia: como era realizado o atendimento ao público?
R: Presencial. 
2.	Como é o espaço físico que a comunidade pode contar? (Salas, pátios, refeitório etc.)
R: Temos um pátio espaçoso, 6 salas de aula e um auditório amplo.
3.	Qual o critério estabelecido para a contratação/ escolha dos voluntários? (Formação dos profissionais para ingresso na instituição)
R: Por sermos uma igreja, trabalhamos com a maioria como voluntários, selecionados a partir de entrevistas e treinamentos.
 4.	Quais os encaminhamentos dados às famílias e aos profissionais da instituição a partir das orientações da SMS e Governo estadual e municipal, quanto a suspensão das atividades presenciais em março de 2020 e que medidas foram tomadas na ocasião?
R: Suspendemos as atividades presenciais e começamos a atender nossa comunidade através de atividades online.
5.	Como está sendo feito OU como foi o atendimento na instituição durante a pandemia?
R: Através de eventos on-line e atendimentos via video chamadas.
6. Qual o retorno da comunidade atendida frente aos procedimentos e as possibilidades de trabalho remoto adotado pela Instituição?
R: A adesão por parte da comunidade pequena.
7.	Como estão propondo o retorno às atividades presenciais. Quais os protocolos adotados e como se dará o atendimento na instituição?
R: Estamos seguindo as orientações governamentais quanto aos protocolos sanitários, atendendo um público bem menor do que no período pré pandemia.
8. Poderia falar um pouco sobre a história da Igreja? (Como a igreja se organizou neste local? Quais as demandas que a levaram para esse lugar?)
R: Nossa igreja foi fundada em 1927, temos portanto mais de 90 anos de serviços prestados à cidade, atuamos em diferentes áreas como educação cristã, atendimento social, apoio a famílias, celebrações religiosas, formação de líderes e apoio espiritual. Atualmente estamos num prédio mais espaçoso, para atender mais pessoas de nossa cidade, em função do crescimento que aigreja teve no período pré pandemia.

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