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Fluxograma • A recepção pode ser: o Aberta (maior chance de contaminação do leite por microrganismos que estão no ar) → leite passa por filtração mecânica por uma tela de aço. o Em linha (mais adequado porque o leite não entra em contato com o ar) → leite sai do tanque por meio de uma mangueira e passa por um filtro. • Pesagem do leite → pode ocorrer antes ou após a recepção. o Pode ser presado o caminhão; por um tanque onde coloca o leite ou por um medidor na hora da retirada do leite em linha. • No laticínio o leite pode ficar armazenado em até 5ºC → IN55 • Importante o laticínio calcular o tanto de leite que será captado para dimensionar o tamanho ideal do tanque. • O leite com CPP > 900.000 UFC/ml não pode ser beneficiado → ação das enzimas proteolíticas. Pré-beneficiamento físico-químico • O leite cru antes de ser pasteurizado é desnatado (desnatadeira joga o leite para fora e a gordura para dentro do maquinário) e passa pela clarificação (retira sujidades e esporos do leite cru). o Clarificação é obrigatória quando o leite vai ser destinado para consumo humano fluido. • A gordura em creme que é separada é destinada para produção de derivados (manteiga) → 35%. • Ou passa pelo homogeneizador que faz a redução dos glóbulos de gordura → após homogeneização a gordura é incorporada ao leite desnatado (padronização). • Padronização é a incorporação da gordura ao leite desnatado no valor desejável de gordura do leite → integral, semi- desnatado ou desnatado. Pré-beneficamento microbiológico • Pode ser realizado termização (65ºC – 15seg) → para redução da carga microbiana, sem alteração do perfil enzimático do leite cru. • Microfiltração → leite cru é separado entre leite padronizado do leite desnatado. Leite desnatado passa pelo processo de microfiltração → maquinário faz uma pressão no leite desnatado, leite passa em contrafluxo em um filtro de 0,2µm (microfiltração) separando leite e proteína de gordura e microrganismo. o A gordura possui 3µm e a maioria das bactérias são maiores que 0,2µm por isso ficam retiras → reduz a carga microbiana. o Pode optar por fazer apenas a microfiltração ao invés da passagem do leite pelo bactofuga. o A gordura e microrganismos que sai da microfiltração pode ser passada pelo UAT e depois reintroduzido no leite desatado que será pasteurizado → gordura não sofre alteração no tratamento UAT. o Processo é caro → investimento e manutenção dos equipamentos. Pasteurização • Art. 255 – Tratamento térmico aplicado ao leite com objetivo de evitar perigos à saúde pública decorrentes de microrganismos patogênicos eventualmente presentes, e que promove mínimas modificações químicas, físicas, sensoriais e nutricionais. • A pasteurização preserva mais o sensorial do leite e garante segurança alimentar. • Importância saúde pública → elimina 100% dos microrganismos patogênicos e 99% dos deteriorantes. o O 1% (até 9.000 UFC/ml) do que fica ainda é muita coisa e pode causar deterioração do produto por isso não pode ficar armazenado por longo período. Pasteurização lenta • Tanque de aço inox dupla camisa → a parede do tanque é vazada onde se coloca água quente para aquecer o leite à 65ºC e possui um homogeneizador no centro para aquecer o leite de forma homogênea. • Binômio tempo temperatura → 65ºC por 30min (LTLT – Longa temperatura por longo tempo) • Muito usado para produção de queijo, porque a pasteurização rápida causa tamponamento das cadeias protrundentes atrapalhando a coagulação do leite. • Pouco usado para a produção de leite fluido porque é mais passivo de contaminação. • De toda forma deve passar pela clarificação antes da pasteurização. Pasteurização rápida • Pasteurizador em placa com ranhuras → tratamento térmico indireto, água quente não encosta no leite → enquanto está passando água quente em uma placa está passando leite em outras. No final o leite é resfriado antes de sair do maquinário. • Binômio tempo temperatura → 72 a 75ºC por 15 a 20seg (HTST – alta temperatura, curto tempo). • Temperatura de entrada do leite → 5ºC. • Temperatura de saída do leite → 5ºC. • O leite cru ao entra no maquinário, passa em contrafluxo com o leite que acabou de ser pasteurizado para começar a esquentar o leite cru e esfriar o leite já pasteurizado (regeneração) → atinge a temperatura de pasteurização mais rápida e economiza energia e tempo. • Ao atingir 40ºC o leite cru começa a passar em contrafluxo com a água quente (troca de calor indireta) → importante atingir a temperatura de 72ºC durante esse processo (garante a temperatura). • Após passar pelas placas o leite passa pelo retardo → garante o tempo de pasteurização. • Após estar pasteurizado o leite é bombeado passando em contrafluxo com o leite cru → falhas na vedação (microfuros) podem contaminar o leite pasteurizado. • Bomba → Coloca maior pressão no leite pasteurizado para que se tenha microfuros no maquinário o leite pasteurizado (maior pressão) vaze para o lado do leite cru (menor pressão) e não o contrário. • O maquinário possui um termostato e um cronômetro no computador para regular o tanto de água fria ou quente que deve ser colocado no maquinário, controla se o leite está ficando a 72º por pelo menos 15seg. • Se o computador identifica falha no processo o leite é devolvido para o tanque e inicia o processo novamente → se esse processo ocorre muitas vezes há consumo da peroxidase (muito tempo ou alta temperatura) → importante parar o processo e identificar o problema. Controle da pasteurização • Feito com a ausência de fosfatase alcalina (-) e presença de lacto peroxidase (+) • Fosfatase alcalina + significa que ou o leite não está sendo pasteurizado ou está tendo contaminação pelo leite cru (microfuros). • Peroxidase – significa que o leite está ficando no maquinário por muito tempo ou atingiu alta temperatura. Embalagem • O mais comum para leite pasteurizado é a embalagem barriga mole, garrafa (principalmente tipo A) ou caixa cartonada (rejeitada pela população por uma falha na produção da Itambé). o Barriga mole é a mais usada.
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