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Tecnicas radiograficas

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Técnicas radiográficas e tomográficas usadas em Periodontia
Grupo 5: Maria Luiza Braga, Anna Carolina Radwan, Ana Carolina Migliano, Luiza Magalhães, Maria Luiza Santos, Natalia Maria, Júlia Mendonça. 
O diagnóstico em Periodontia, para o planejamento cirúrgico, baseia-se no exame clínico e na complementação radiográfica para visualização de defeitos ósseos, envolvimentos de furca e relação entre crista óssea e junção cemento esmalte. Exames radiográficos convencionais apresentam uma deficiência no diagnóstico preciso, por não permitirem a avaliação tridimensional das estruturas, podendo prejudicar o planejamento cirúrgico. Atualmente, a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é uma ferramenta fundamental para um melhor diagnóstico e estabelecimento de um plano de tratamento adequado, otimizando o tratamento de defeitos ósseos, defeitos de furca e cirurgias estéticas.
As técnicas radiográficas intra-orais – especialmente a técnica interproximal – permitem a observação da relação entre a altura (aproximada) da crista óssea alveolar com a junção amelocementária, uma das razões pelas quais os exames radiográficos são importantes ferramentas auxiliares no diagnóstico de periodontopatias.
Apesar das técnicas radiográficas intra-orais mostrarem, com riqueza de detalhes,  informações importantes ao clínico, devemos lembrar que as radiografias periapicais e interproximais, por exemplo, fornecem a projeção de uma imagem bidimensional (altura e largura) de um corpo tridimensional (que possui altura, largura e profundidade). Em outras palavras, as radiografias periapicais e interproximais permitem apenas a observação no sentido mésio-distal das estruturas dentais. As tábuas ósseas vestibular e lingual/ palatal, não podem ser observadas por meio deste tipo de técnica.
O surgimento da TCFC especificamente para a área odontológica, no final dos anos 90, revolucionou o diagnóstico e o planejamento cirúrgico em Odontologia. O desenvolvimento de um tomógrafo relativamente pequeno e de menor custo, especialmente indicado para a região dentomaxilofacial, possibilitou a reprodução tridimensional dos tecidos mineralizados maxilofaciais, com mínima distorção e dose de radiação significativamente reduzida, quando comparada à tomografia convencional. As imagens da TCFC são capturadas por uma única varredura do escaner, reconstruídas digitalmente em pontos tridimensionais ou voxels (pixel 3D), permitindo um exame mais rápido, preciso e com uma menor exposição do paciente à radiação.
As principais vantagens da aquisição da imagem tomográfica pela tecnologia de feixe cônico são: 
· reconstrução direta dos pontos radiografados por reconstruções axiais, coronais e sagitais sem reformatação; 
· sofisticação tecnológica, em que a velocidade da totalidade do corte é controlada através de um programa eletrônico e não por velocidade do tubo de raios X; 
· mesmas condições de tempo de escaneamento, através de uma simples aquisição, diminuindo, sobremaneira, a dose de radiação e dispensando o mecanismo de cortes.
Na Odontologia, a TCFC é amplamente usada para o planejamento de implantes osseointegrados e na avaliação pré-cirúrgica de lesões e patologias. Em Periodontia, a investigação clínica relativa à medição linear de defeitos intraósseos periodontais por TCFC ainda não é uma rotina e existem poucos relatos.  A alta resolução e eficiência na reconstrução de imagens dos defeitos periododontais intraósseos, dos defeitos de fenestrações, deiscências e lesões de furca, permitem ao Periodontista uma avaliação mais precisa no diagnóstico da doença periodontal.
O exame de Tomografia Computadorizada apresenta maior sensibilidade do que os tradicionais exames de radiografia periapical e radiografia panorâmica na periodontite. Pode ser usada de uma forma objetiva e precisa para visualizar as modificações do osso ao longo do tempo.
As radiografias periapicais, interproximais e panorâmicas são frequentemente empregadas para analisar e diagnosticar níveis ósseos periodontais, no entanto, fornecem apenas uma imagem bidimensional e podem depreciar o real aspecto e profundidade do defeito ósseo. A geometria de projeção do feixe de raios X, por muitas vezes, causa distorção e aumento da imagem, o que dificulta a obtenção de uma análise fidedigna da crista óssea alveolar. A TCFC pode fornecer medições relativamente precisas de defeitos ósseos, pois são tridimensionais, possibilitando ainda a avaliação da relação entre a crista óssea alveolar e a junção amelocementária, ultrapassando em seus aspectos tecnológicos e diagnósticos a limitação das radiografias convencionais.
Existem dois tipos de tomografia computadorizada: a de feixe em leque (fan beam) e a de feixe cônico (cone beam). Na fan beam (utilizada principalmente na Medicina), os raios-X saem em forma de leque e captam imagens “fatiadas”, geralmente no plano axial, que serão empilhadas para a construção do volume.
Já na tomografia cone beam, a transmissão de raio-X tem o formato de um cone e, diferentemente da fan beam, faz uma varredura única no local rotacionando em 360º. Ele já obtém as imagens em formato tridimensional, que pode ser trabalhada e segmentada em qualquer plano. Além disso, permite reconstruções de radiografias em 2D.
O tempo de escaneamento varia de 10 a 70 segundos, mas a exposição chega a ser 15 vezes menor que a de uma radiografia convencional, com exposição de 3 a 6 segundos.

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