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Imaginologia (apostila)

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O N L I N E
Imaginologia
Radiologia Odontológica
Pablo Lourenço Fernandes
Jorge Alberto Baccaro Neves
Sumário
Carta ao aluno ................................................................................................ 03
Introdução ....................................................................................................... 04
Objetivos ......................................................................................................... 05
Princípios de Interpretação Radiográfica
Tópico 1: Conceitos Iniciais ............................................................................. 06
Tópico 2: Requisitos de Interpretação ............................................................. 08
Tópico 3: Aspectos Radiográficos das Estruturas Patológicas ........................ 12
Tópico 4: Princípios Gerais de Interpretação Radiográfica ............................. 13
Técnicas Radiográficas Intrabucais
Tópico 5: Radiografia Periapical ...................................................................... 14 
Tópico 6: Radiografia Oclusal .......................................................................... 17
Tópico 7: Radiografia Interproximal ................................................................. 20
Tópico 8: Métodos Radiográficos de Localização ........................................... 21
Técnicas Radiográficas Extrabucais 
Tópico 9: Indicações das Radiografias Extrabucais ........................................ 28
Tópico 10: Radiografia Cefalométrica .............................................................. 32
Métodos Avançados de Diagnóstico por Imagem 
Tópico 11: Tomografia Computadorizada Cone Beam .................................... 34
Resumo ........................................................................................................... 41
Leitura Complementar ................................................................................... 42
Referências Bibliográficas ............................................................................ 43
Radiologia Odontológica 3
Carta ao Aluno
Prezado aluno, 
A obtenção de uma imagem radiográfica representa a interação entre diversos ele-
mentos, tais como, um elemento tridimensional (o dente e estruturas anexas), o feixe de 
elétrons convertido em radiação X e o filme radiográfico ou o sensor digital. Com o avanço 
da tecnologia, começou também a corrida à otimização do processo radiográfico.
Felizmente, o cirurgião-dentista pode contar com essa evolução tecnológica na radio-
logia. Com o advento dos sensores digitais, evolução computacional e o conhecimento 
aprimorado da anatomia, você poderá dispor de muitas ferramentas, técnicas e experiên-
cias para um melhor diagnóstico clínico.
Recentemente tornou-se possível e economicamente viável usar tecnologias eletrôni-
cas para suplantar filmes para três de suas quatro funções técnicas: exibição de imagem, 
armazenamento e comunicação. Hoje temos a Tomografia Computadorizada de Feixe 
Cônico ‒ Cone Beam – como um dos métodos avançados de exame mais confiáveis 
e seguros disponíveis atualmente. Ela é rápida, simples e totalmente indolor. A acurácia 
dessa modalidade no diagnóstico permitiu que o profissional obtivesse êxito em muitas 
dúvidas originadas em um passado recente, quando existia apenas a radiografia como 
exame auxiliar.
Desejamos a todos uma ótima jornada pelos “tons intermediários de cinza”. Espe-
ramos que os conhecimentos adquiridos aqui possam apoiá-lo ao longo de todo o seu 
desenvolvimento profissional. Aproveite ao máximo a leitura do material, pois essa estra-
da é somente sua. Outras pessoas poderão caminhar ao seu lado, mas ninguém poderá 
caminhar por você.
Bons estudos!
Professores Pablo Lourenço Fernandes e Jorge Alberto Baccaro Neves
Radiologia Odontológica 4
Introdução
A Imaginologia é a especialidade que, provavelmente, mais se relaciona com as de-
mais disciplinas dentro da odontologia, sendo uma ferramenta essencial para diagnóstico, 
planejamento e acompanhamento no tratamento das doenças bucais.
Para auxiliar sua jornada em direção ao plano de tratamento, prognóstico e diagnósti-
co odontológico, abordaremos nesse estudo o caminho traçado pela radiologia, mostran-
do aos profissionais da área de saúde, principalmente aos cirurgiões-dentistas, a impor-
tância da descoberta dos Raios X e sua evolução dentro da odontologia.
Iniciaremos os estudos com o surgimento dessa arte, que foi na ocasião comparada a 
“observar o invisível”. Em 8 de Novembro de 1895, o professor Wilhelm Conrad Röntgen, 
mestre em física e reitor da Universidade de Würzburg, observando um estranho fenô-
meno enquanto trabalhava com raios Catódicos, descobriu um novo tipo de raio, que, por 
desconhecer sua origem, denominou de Raio X.
Com a descoberta dos Raios X e seus avanços tanto na medicina como na odontolo-
gia, houve um grande desenvolvimento na área do diagnóstico, possibilitando o surgimen-
to de novas técnicas, bem como um conhecimento mais profundo de estruturas anatômi-
cas, contribuindo para que surgissem e ampliassem novas áreas dentro da odontologia. 
A radiologia é o único campo dentro da área odontológica com aplicações em todas as 
suas especialidades e subespecialidades. O estudo de imagens é necessário a todos, 
incluindo cirurgiões-dentistas, estudantes de odontologia, médicos e enfermeiros. 
Nesta disciplina, daremos ênfase ao avanço e ao progressivo refinamento da radio-
grafia convencional, assim como ao desenvolvimento de modalidades de imagens mais 
sofisticadas como o ultrassom, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Este estudo trará informações importantes sobre técnicas radiográficas na odonto-
logia, além de informações práticas e úteis para auxiliar o profissional dentista em um 
correto diagnóstico dos casos clínicos executados em sua prática diária.
Radiologia Odontológica 5
Objetivos
Após concluir os estudos desta disciplina, você será capaz de:
• Descrever o contexto histórico que levou à aplicação dos Raios X; 
• Identificar as fases da evolução da imagem de analógica para digital; 
• Reconhecer a aplicabilidade e as limitações das diferentes técnicas radiográficas e 
tomográficas aplicadas na odontologia;
• Aperfeiçoar seus conhecimentos em relação ao diagnóstico associado à Imaginologia.
Radiologia Odontológica 6
Princípios de Interpretação Radiográfica
O exame radiográfico deve ser usado como um meio semiotécnico auxiliar, cujos re-
sultados devem ser sempre somados aos obtidos por meio dos exames clínicos e labora-
toriais. Não se pode perder de vista suas limitações e os riscos de sua utilização, uma vez 
que há por parte de muitos profissionais uma exagerada confiança na radiografia, pelo 
fato de ela se constituir, por vezes, como elemento suficiente para o diagnóstico.
1. Conceitos Iniciais
A interpretação radiográfica odontoló-
gica nada mais é do que a explicação 
do que é exposto em uma radiografia 
dental. Já o diagnóstico diz respeito 
à identificação de uma doença ou um 
agravo por meio de exame ou análise.
Três fontes de informação são 
frequentemente utilizadas pelo cirur-
gião-dentista para se chegar ao correto 
diagnóstico: exames clínicos, exames ra-
diográficos e exames laboratoriais.
Somente após a realização desses três ele-
mentos que muitas vezes pode se chegar a um 
diagnóstico conclusivo.
A avaliação das lesões patológicas no complexo maxila-mandíbula envolve na rotina 
diagnóstica o uso de radiografias na principal tentativa de se determinar a natureza da 
anormalidade e/ou processo patológico. Em sua rotina, o cirurgião-dentista utiliza princi-
palmente o exame radiográfico intra-oral, mas a radiografia panorâmica está se tornando 
também um aliado indispensável para obter o plano de tratamento. 
Para Freitas (2004), o sólido subsídio da anatomia do complexo estrutural dentoma-xilomandibular e estruturas adjacentes, direta ou indiretamente a ele relacionadas, cons-
tituem um substrato imprescindível à interpretação radiográfica. 
EXAME
LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO
FINAL
EXAME
CLÍNICO
EXAMES
RADIOGRÁFICOS
Figura 1: Diagnóstico final.
Radiologia Odontológica 7
Importante! A aparência de uma estrutura radiográfica sendo radiolúcida 
ou radiopaca depende do número atômico, da densidade e da 
espessura do objeto.
Quanto maior o número atômico, mais denso e mais espesso 
for um objeto, mais radiopaco aparecerá na imagem radiográfica.
Feixe de Raios-x Filme Radiopaco
Radiolúcido
Princípios e Conceitos
Figura 3: Aparência de um objeto radiografado em radiolúcido e radiopaco.
É importante ter em mente que as radiografias são projeção de sombras em áreas que 
variam de tonalidade entre o preto e o branco, com nuances intermediárias de cinza. Além 
disso, por serem imagens ou projeções bidimensionais, não expressam profundidade. 
A variação de tonalidade das sombras radiográficas permite a classificação das ima-
gens em duas categorias: radiolúcido e radiopaco.
RADIOLÚCIDO
Radiopacas: são imagens de estruturas que 
possuem maior poder de atenuação dos Raios X. Fígura 2: Variação de 
tonalidades radiográficas.
RADIOPACO
Radiolúcidas: são imagens de estrutu-
ras que atenuam pouco os Raios X.
Radiologia Odontológica 8
Outra característica radiográfica é que a ausência de profundidade na projeção bidi-
mensional provoca visualização dos diferentes planos radiográficos em um único plano, 
no qual estruturas anteriores se superpõem às posteriores. Dessa forma, a recomenda-
ção é que sempre se avalie a área a ser estudada por meio de incidências perpendicula-
res entre si. Cada uma das imagens vai nos dar uma informação adicional, podendo ser 
decisiva para o diagnóstico final.
Importante!
A superposição de imagens dificulta a avaliação da real loca-
lização e da forma das estruturas no interior do objeto.
2. Requisitos de Interpretação
Para analisar uma imagem radiográfica, é preciso estar atento a alguns requisitos:
• O entendimento da natureza e das limitações das cores branco, preto e dos tons de 
cinza das imagens radiográficas é o primeiro passo para a interpretação.
• Para observação de imagens radiográficas convencionais, o ideal é a utilização de um 
negatoscópio, cuja tela de visualização deve ser lisa, de luz uniforme e brilhante. A sala 
de observação deve ser escurecida e silenciosa, permitindo que o profissional possa se 
concentrar na imagem.
• É recomendado o uso de lentes de aumento e/ou lupas. Além disso, o tamanho do nega-
toscópico deve estar de acordo com o tamanho da película radiográfica. Isso faz com que 
a luminosidade passe somente através do filme, barrando a passagem de luz adjacente e 
melhorando a qualidade de observação. A máscara de visualização se torna importante 
para evitar que a luminosidade do negatoscópio ultrapasse para os olhos e atrapalhe a 
visão total.
• O template do filme, que pode ser de papelão ou plástico, é usado para manter ou 
organizar as radiografias em ordem anatômica. São usados para filmes periapicais, 
interproximais, série radiográfica da boca completa ou outras combinações de filmes.
Radiologia Odontológica 9
• A montagem dos filmes deve acontecer imediatamente após o processamento. 
É preciso atentar ao posicionamento do picote. Além disso, a superfície de trabalho 
deve ser de cor clara, seca, limpa, em frente a um negatoscópio. É necessário o 
conhecimento da anatomia para montagem das radiografias.
• A região a ser interpretada deve aparecer totalmente na radiografia e na(s) incidên-
cia(s) que melhor a reproduza(m) – técnica adequada e radiografias combinadas. 
A radiografia deve abranger não somente os limites da região suspeita, mas também 
mostrar tecido ósseo normal circundante.
Mascarar as imagens
Fundo Escuro
Mascarar as imagens
Fundo Claro
Figura 4: Comparação de visualização de radiografia com uso de máscara negra e sem o uso 
dela no negatoscópio. A luz excedente contrai a pupila, que passa a receber menor quantidade de 
luz através da radiografia, prejudicando a visualização de detalhes e contrastes radiográficos.
E no caso das imagens digitais?
Para interpretação das radiografias digitais, elas precisam ser armazenadas em “reports 
digitais” e visualizadas no monitor do computador, salvas no arquivo eletrônico do paciente, 
podendo ser impressas.
Antes da interpretação, a avaliação da qualidade da imagem deve ser feita de forma 
criteriosa, observando o grau máximo de detalhes, mínimo de distorção (alongamentos e en-
curtamentos), médio contraste e densidade.
Radiologia Odontológica 10
Imagem Radiográfica
É o registro das radiosombras claras e escuras promovidas pela atenuação de um 
feixe de radiação eletromagnética (Radiação X) na emulsão de um filme radiográfico ou 
em um sensor digital.
Estruturas de Apoio
Lâmina dura
Crista alveolar
Espaço do 
ligamento 
periodontal
Osso esponjoso
Figura 5: Anatomia radiográfica óssea normal. Fonte: Arquivo pessoal.
Polpa
Dente Dentina
Esmalte
cemento
Figura 6: Anatomia radiográfica normal do órgão dentário. Fonte: Arquivo pessoal.
Radiologia Odontológica 11
Aspectos Radiográficos Importantes para a Avaliação das Estruturas 
Observadas em Radiografias Intrabucais
Conhecendo as estruturas intrabucais, é necessário levar em conta diferentes aspec-
tos para observá-las nas radiografias. Vejamos a seguir o que é mais importante em cada 
uma delas.
Dentes:
• Número
• Estágio de desenvolvimento
• Posição
• Coroa 
• Raiz
Tecidos Apicais:
• Integridade da lâmina dura
• Radioluscência ou Radiopacidade apical
Tecidos Periodontais:
• Espessura do Ligamento Periodontal
• Perda óssea
• Crista Alveolar
• Comprometimento de Furca
• Cálculo
Corpo e Ramo:
• Forma 
• Contorno
• Espessura
• Tabeculado
• Regiões radiopacas e radiolúcidas
Radiologia Odontológica 12
Estruturas do complexo maxilo-mandibular observadas em radiografias intrabucais
Estruturas Radiopacas Estruturas Radiolúcidas
Esmalte;
Dentina;
Corticais ósseas;
Lâmina dura;
Septos do seio;
maxilar;
Paredes limitrofes 
do seio maxilar;
Base da 
mandíbula;
Borda inferior da 
cavidade nasal;
Linha oblíqua;
Linha milohioidea.
Proeminência 
mentual;
Prominência canina;
Processo coronoide;
Hâmulo pteridoideo;
Tuberosida-
de maxilar; 
Osso zigomático;
Espinha 
nasal anterior;
Processo ou 
tubérculos Geni; 
Fóvea mentual.
Seios maxilares;
Cavidades nasais;
Tecidos moles;
Tecido pulpar;
Órgão do esmalte;
Papila dentária;
Medula óssea;
Tecido gengival;
Fibras periodontais;
Forame mentual;
Forame incisivo;
Forame lingual.
Forames 
acessórios;
Canal incisivo;
Canal da 
mandíbula;
Canais nutrícios;
Sutura 
alveolar mediana;
Sutura 
palatina mediana;
Fosseta mirtiforme;
Fóvea 
submandibular.
3. Aspectos Radiográficos das Estruturas 
Patológicas 
Quando o assunto é radiologia odontológica, a base para interpretação radiográfica 
é, sem dúvida, o conhecimento anatômico ósseo da maxila e da mandíbula. Então é ne-
cessário salientar o que é considerado normal e o que é visto como variação, para que se 
possa reconhecer alguma patologia.
A radiografia compreende a projeção de imagens tridimensionais em uma superfície 
bidimensional, causando sobreposições de estruturas, alteração no formato e dimensões 
do objeto. Tais fatores devem ser de conhecimento prévio ao interpretar imagens. Por 
conta da sobreposição das estruturas, alterações patológicas aparecerão somadas às 
imagens da anatomia normal, o que pode causar confusão na interpretação.
O tecido ósseo tem capacidade de adaptação às exigências locais de tensão e pres-
são, e também é alterado por modificações no metabolismo. Tal característica traduz-se 
em remodelação óssea constante, dentro de padrões fisiológicos. Essas modificações, 
porém, quando estimuladas por causas patológicas, provocam respostas mais intensas 
e produzem alterações que podem ser reconhecidas radiograficamente,constituindo-se, 
assim, como objeto de interpretação para fins diagnósticos.
Radiologia Odontológica 13
Uma vez identificadas, as patologias podem ser classificadas quanto a:
• Localização – localizada ou generalizada;
• Aparecimento – unilocular, multilocular ou pseudolocular.
• Bordas – corticalizadas ou não corticalizadas.
• Cortical óssea – conservada, expandida, adelgaçada ou destruída.
• Análise da estrutura interna – radiopacas, radiolúcidas ou mistas.
• Unidade – unitárias ou múltiplas.
Nas imagens radiográficas das lesões periapicais, sejam elas radiolúcidas, radiopa-
cas ou mistas, deve-se ter cuidado ao analisar o tamanho e a forma da lesão, levando-se 
em conta o número de lojas formadas por esta lesão, o contorno, se ela possui limites 
difusos ou definidos, lisos, festonados ou irregulares, presença ou não de osteogênese 
reacional (halo radiopaco). E por último deve-se analisar a estrutura interna da lesão, ob-
servando a presença ou não do trabeculado ósseo em seu interior, pontos ou zonas de 
mineralização ou de tecido ósseo desorganizado.
4. Princípios Gerais de Interpretação Radio-
gráfica
Existem quatro princípios considerados fundamentais para interpretação radiográfica:
A região a ser interpretada deve apa-
recer totalmente na radiografia e na in-
cidência que melhor reproduza a região 
radiografada.
A radiografia deve abranger não so-
mente os limites de uma região suspei-
ta, mas também, mostrar o tecido ósseo 
normal que circunda esta região.
Para se interpretar uma radiografia, 
há necessidade do conhecimento das 
estruturas anatômicas e de suas varia-
ções, bem como das entidades patalógi-
cas, que devem provocar o aparecimen-
to de imagens radiográficas.
Sempre que se inicia um tratamento 
odontológico, há necessidade de um le-
vantamento completo dos arcos dentais 
e/ou das regiões edêntulas, se existentes, 
mesmo que não ocorra suspeita clínica.
Radiologia Odontológica 14
Técnicas Radiográficas Intrabucais
O uso de diferentes técnicas radiográficas no dia a dia do cirurgião-dentista facilita no 
diagnóstico e no plano de tratamento. É fundamental o conhecimento daquelas que são 
mais utilizadas, para uma linguagem universal e sólida.
5. Radiografia Periapical
A radiografia periapical é imprescindível na elaboração do diagnóstico em odontolo-
gia, e sem ela, é impossível identificar certas doenças bucais e elaborar planos de trata-
mento apropriados. Abrir mão deste recurso torna possível que se incorra em danos irre-
versíveis aos dentes, ao osso alveolar e aos demais tecidos bucais. Assim, o tratamento 
aumentando o risco de falha e tornando-o mais dispendioso para o paciente.
Gibilisco (1986) diz que “a obtenção de radiografias satisfatórias dos dentes e maxila-
res é um dos problemas técnicos mais difíceis e complicados em radiologia”.
Duas técnicas são utilizadas para obter as radiografias periapicais: a técnica do para-
lelismo e a técnica da bissetriz.
Técnica do Paralelismo
A imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas proporções do ob-
jeto, usando uma distância foco/filme de 40cm (cone longo) e suportes especiais que 
possuem um anel localizador acoplado.
Técnica da Bissetriz
A imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas proporções do ob-
jeto, usando uma distância foco/filme de 20cm, desde que o feixe central de Raios X 
seja perpendicular à bissetriz do ângulo formado pelo filme e objeto.
Radiologia Odontológica 15
Bissetriz
Longo Eixo 
do Filme
Longo Eixo 
do Dente Feixe central de RX
Figura 7: Técnica da bissetriz.
Estas duas técnicas têm sido avaliadas segundo diferentes fatores, o que pode in-
fluenciar seu valor interpretativo e também o resultado final, passando a ter o máximo de 
significância possível. Desta forma, podemos analisar os dados que efetivamente são 
importantes para o diagnóstico.
Quando utilizamos as técnicas radiográficas periapicais, as regiões examinadas com-
preendem o órgão dentário e a região periapical. 
A técnica periapical tem por objetivo visualizar o dente em toda a sua extensão, além 
do tecido ósseo ao redor dele e a região periapical em radiografia, podendo avaliar de 
dois a quatro dentes. A técnica pode ser executada de duas maneiras: com o paciente 
fazendo a manutenção do filme e com os posicionadores.
Radiologia Odontológica 16
(1)
(2)
Figura 8: Demonstração das duas técnicas radiográficas periapicais: Bissetriz (1), Paralelismo (2).
Indicações das Radiografias Periapicais
• Lesões apicais;
• Avaliação Periodontal;
• Avaliação pós-traumática dos dentes e osso alveolar;
• Anomalias dentárias;
• Avaliação da morfologia radicular antes das extrações;
• Procedimentos endodônticos;
• Avaliação pós-operatória de implantes;
• Relações dos permanentes com os decíduos.
Radiologia Odontológica 17
Tabela comparativa entre as duas técnicas radiográficas periapicais
PARALELISMO BISSETRIZ
Aparelhos com maior rendimento Aparelhos convencionais
Paciente em qualquer posição Necessita de posicionamento do paciente
Filme paralelo ao dente Mais fácil a colocação do filme
Usa posicionadores Não usa posicionadores
Mais demorado Mais rápido
Menor distorção da imagem Maior distorção da imagem
Imagem isométrica e isomórfica Imagem isométrica
DFO= 40cm DFO= 20cm
6. Radiografia Oclusal
Desenvolvida por Simpson, em 1916, esta técnica radiográfica intrabucal normalmen-
te é indicada como um exame complementar. Como ela utiliza um tamanho maior de 
filme, a área alcançada pelo exame é de maior proporção em comparação às imagens 
obtidas pelas técnicas periapicais.
A radiografia oclusal auxilia o dentista das seguintes formas:
1. Análise para procedimentos cirúrgicos;
2. Avaliação de tratamentos ortopédicos;
3. Análise sobre o crescimento de crianças;
4. Visualização de lesões císticas ou neoplásicas e do posicionamento de dentes 
retidos;
5. Verificação da existência de cálculos nas glândulas salivares.
Radiologia Odontológica 18
As principais indicações para uso da radiografia oclusal são: 
• Pacientes edentados;
• Pesquisa e localização de corpos estranhos;
• Raízes residuais;
• Dentes supranumerários;
• Dentes inclusos;
• Delimitação, localização e determinação de grandes áreas patológicas de maxila e 
mandíbula;
• Localização de fraturas ósseas maxilares;
• Complemento do exame radiográfico periapical;
• Determinação da extensão de fendas palatinas;
• Pesquisa de cálculos salivares;
• Pacientes com trismo;
• Controle de ação de aparelhos ortodônticos;
• Pesquisa de tórus mandibular.
Divisão da Radiografia Oclusal
MAXILA MANDÍBULA
Oclusal total Oclusal total
Oclusal de incisivos Oclusal da região de sínfise
Oclusal de caninos Oclusal parcial
Oclusal de pré-molares e molares
Oclusal da região de assoalho de seio
Oclusal da região do túber
Radiologia Odontológica 19
Figura 9: Radiografia oclusal total da maxila.
Figura 10: Radiografia oclusal total da mandíbula.
Importante!
Anatomia Radiográfica
Imagem do orifício nasolacrimal
Hâmulo 
pterigoideo 
Forame 
palatino 
posterior
Forame 
palatino 
anterior Orifício 
do ducto 
nasolacrimal
Concha 
inferior
Filme 
oclusal
Conch
a méd
ia
Pr
oj
eç
ão
 d
os
 R
ai
os
 X Forame 
nasopalatino
Projeção dos 
raios x do 
orifício 
do ducto 
nasolacrimal
Forame 
palatino 
anterior
Forame 
palatino 
posterior
Hâmulo pterigoideoA B
Figura 11: Anatomia da maxila mostrando duas imagens radiolúcidas na radiografia oclusal total superior. 
As imagens mostram o orifício do ducto nasolacrimal, e não os forames palatinos, que se encontram mais 
posteriores.
Radiologia Odontológica 20
7. Radiografia Interproximal
Esta técnica consiste em obter imagem das faces interproximais (mesiais e distais) 
dos dentes posteriores superiores e inferiores, de um mesmo grupo, em uma única ra-
diografia. São poucas as solicitações para interproximais dos dentes anteriores; as dos 
dentes posteriores são mais solicitadas, da região de pré-molares e molares. Ao todo são 
realizadas quatroradiografias interproximais em um paciente.
O cone localizador deverá possuir uma angulação vertical e horizontal, de tal forma 
que os feixes de Raios X envolvam toda a região a ser radiografada, incidindo paralela-
mente às faces interproximais dos dentes.
Para esta técnica, há filmes de diferentes tamanhos, porém o mais utilizado é o filme 
periapical convencional 3x4, com adaptações (confecção de asa de mordida ou posicio-
nadores).
As radiografias interproximais têm como indicações:
• O diagnóstico precoce de lesões cariosas proximais;
• A verificação de indícios de cáries secundárias e vedação de obturações e coroas 
nas faces proximais;
• A verificação de espaço peri-implantar em implantes; 
• A reprodução da crista alveolar;
• A determinação da penetração da cárie em relação à polpa; 
• A relação dos germes do permanente com os decíduos;
• A verificação das margens gengivais das obturações proximais e exames de rotina 
periódicos para procura de novas cáries e tártaros. 
Radiologia Odontológica 21
Figura 12: Asa de mordida e posicionadores.
8. Métodos Radiográficos de Localização
Utilizar apenas uma técnica radiográfica intrabucal não vai dar ao cirurgião-dentista no-
ções de profundidade. Portanto, é necessário que ele faça uma associação de técnicas a fim 
de localizar dentes inclusos, corpos estranhos, extensão de anomalias dentárias e fraturas. 
Para isso, são realizados métodos radiográficos especiais de localização na odontologia, 
denominados de:
1. Método de Clark; 
2. Método de Miller-Winter;
3. Método de Donovan;
4. Método de Parma;
5. Método de Le Master.
Radiologia Odontológica 22
Método de Clark
O método de localização de Clark consiste em substituir o observador pelo tubo de 
Raio X, e modificar a angulação horizontal em três tomadas do mesmo objeto:
• Ortorradial;
• Mesiorradial;
• Distorradial.
Figura 14: Localização do dente incluso – localizado por vestibular.
Neste método, aplica-se o Princípio de Paralaxe, também conhecido como Desloca-
mento Horizontal do Tubo ou Deslizamento. 
• Localização espacial de dentes inclusos, supranumerários ou corpos estranhos em 
maxila e mandíbula;
• Dissociação de condutos radiculares, radiograficamente, quando houver sobreposi-
ção das imagens;
• Localização de anomalias e processos patológicos no contexto das estruturas ana-
tômicas examinadas;
• Fraturas de dentes e corpos estranhos.
Radiologia Odontológica 23
X” Y” X + Y Y’ X’
Y
X
11 1
Figura 13: Demonstração do Princípio de Paralaxe.
Princípio de Paralaxe aplicado no Método de Clark
O Princípio da Paralaxe diz que ao examinarmos dois objetos semelhantes, e que se 
encontram em linha reta, sobrepostos, o objeto mais próximo até certo ponto encobrirá o 
mais distante. Se o observador deslocar-se para a direita ou para a esquerda, temos as 
seguintes situações:
• O objeto que estiver mais próximo do observador irá se deslocar em sentido contrá-
rio ao deslocamento deste observador;
• O objeto mais distante do observador deslocar-se-á no mesmo sentido
Localização Espacial (Regras da Técnica de Clark)
Regra 1
→ Mudando a angulagem horizontal (AH), a imagem das raízes é inclinada em direção 
contrária ao deslocamento do tubo de RX.
Radiologia Odontológica 24
Regra 2
→ Mudando a AH, a cúspide bucal se move horizontalmente em relação a cúspide 
lingual, em direção contrária ao deslocamento do tubo de RX.
Regra 3
→ Mudando a AH, a imagem dos ápices das raízes bucais se move horizontalmente 
em relação aos ápices das raízes palatinas, em direção contrária ao deslocamento do 
tubo de RX.
Regra 4
→ Mudando a AH, a imagem do processo zigomático da maxila se move horizontal-
mente em relação as raízes dos molares superiores, em direção contrária ao deslocamen-
to do tubo de RX.
Regra 5
→ Mudando a AH, a imagem do bordo anterior do ramo mandibular se move horizon-
talmente em relação a imagem dos molares inferiores, em direção contrária ao desloca-
mento do tubo de RX.
Regra 6
→ Mudando a angulagem vertical (AV), a cúspide bucal se move verticalmente em re-
lação a cúspide lingual, em direção contrária ao deslocamento do tubo de RX.
Regra 7
→ Mudando a AV, a imagem dos ápices das raízes bucais se move verticalmente em 
relação aos ápices das raízes palatinas, em direção contrária ao deslocamento do tubo 
de RX.
Regra 8
→ Mudando a AV, a imagem do processo zigomático da maxila se move verticalmente 
em relação as raízes dos molares superiores, em direção contrária ao deslocamento do 
tubo de RX.
Regra 9
→ Mudando a AV, a imagem do bordo anterior do ramo mandibular se move vertical-
mente em relação a imagem dos molares inferiores, em direção contrária ao deslocamen-
to do tubo de RX.
Radiologia Odontológica 25
Método Miller ‒ Winter
Conhecido como método do ângulo reto ou da dupla incidência, consiste em localizar 
os dentes não irrompidos na região de molares inferiores.
Este método é utilizado para localização de dentes inclusos e corpos estranhos na 
região de mandíbula, podendo também ser utilizado em outras regiões com resultados 
positivos.
O método de localização de Miller-Winter advém do princípio da dupla incidência, que 
consiste na realização de duas radiografias:
• Radiografia periapical intrabucal da região de molares inferiores para localizar os 
dentes não irrompidos no sentido de altura e largura;
• Radiografia oclusal direta, com filme periapical convencional, dando o relaciona-
mento vestíbulo-lingual.
Figura 14: Duas radiografias demonstrando o posicionamento do dente incluso em posição transalveolar.
Método de Donavan
O Método de Donovan também é conhecido como a modificação da técnica de Mil-
ler-Winter em molares inferiores não irrompidos, que se localizam posteriormente à área 
trígono retromolar.
Radiologia Odontológica 26
Este método é utilizado para a localização de molares inferiores não irrompidos no 
ramo ascendente da mandíbula. Para tanto, devem ser realizadas duas ações para a ob-
tenção da imagem desejada:
• Posicionamento do filme periapical sobre o ramo ascendente da mandíbula. Com o 
auxílio do dedo indicador, o paciente mantém a borda do filme apoiada à superfície 
oclusal do segundo dente molar inferior; 
• Inclinação da cabeça do paciente para o lado oposto àquele que está sendo exami-
nado.
Figura 15: Técnica de Donavan localizando o dente por vestibular.
Método de Parma
O método de Parma consiste em localizar terceiros molares inferiores inclusos e im-
pactados mesio-angulados. Para isso, é necessário modificar o posicionamento do filme 
periapical, inclinando-o com o seu maior eixo e formando, assim, um ângulo com a linha 
de oclusão dos terceiros molares.
Radiologia Odontológica 27
Figura 16: Radiografia feita pelo método de Parma inclinando o longo eixo do filme.
Método de Le Master
Esta técnica consiste em conseguir um maior paralelismo entre o dente e o filme, 
diminuindo o ângulo de incidência vertical. Quando ocorre a superposição do processo 
zigomático da maxila e do osso zigomático sobre seus ápices radiculares, ocorre uma 
radiopacidade acentuada que impede a nitidez das imagens das raízes e canais em ques-
tão. Nestas condições, aplica-se a técnica aos molares superiores, introduzindo um rolete 
de algodão no filme de modo que ele fique afastado do dente, na região da coroa.
Figura 17: Método de Le Master aplicado para eliminar a sobreposição do processo zigomático da maxila sob 
os ápices dos molares superiores.
Radiologia Odontológica 28
Técnicas Radiográficas Extrabucais
São técnicas nas quais o filme/sensor é aplicado fora da cavidade bucal do paciente. 
As técnicas radiográficas extrabucais convencionais ainda são utilizadas rotineiramente 
em serviços públicos de saúde, e são aliadas inseparáveis do cirurgião buco-maxilo-facial 
na abordagem de pacientes politraumatizados. Além disso, é um dos exames complemen-
tares mais solicitados e viáveis no atendimento ao traumatizado de face (Freitas, 2000).
9. Indicações das Radiografias ExtrabucaisAs radiografias extrabucais são muito eficientes e seguras nos seguintes casos:
• Como complemento dos exames radiográficos intrabucais, quando estes não permi-
tirem um exame seguro e completo da região desejada;
• Quando o paciente apresenta trismo, tornando o exame intrabucal difícil ou até mes-
mo impossível;
• Na delimitação de grandes áreas patológicas;
• Na pesquisa e localização de corpos estranhos, raízes residuais, dentes inclusos, 
impactados e supranumerários;
• Na localização e determinação da extensão dos neoplasmas do palato e maxilar;
• Na localização e delimitação das fraturas ósseas dos maxilares;
• Para pesquisa de cálculos salivares nos canais das glândulas parótida e submandi-
bular;
• Verificação do crescimento e desenvolvimento das anormalidades craniofaciais. 
Além disso, há uma análise dos casos e diagnóstico, avaliação progressiva da cor-
reção ortodôntica e a determinação do tipo facial.
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre as radiografias extrabucais.
Radiologia Odontológica 29
Radiografia Panorâmica
A radiografia panorâmica é uma técnica que evoluiu muito nos últimos anos. A partir 
dos trabalhos de Paatero na década de 1950 até os dias atuais, houve importantes altera-
ções que possibilitaram uma melhora significativa na qualidade das imagens.
Atualmente, a radiografia panorâmica é considerada uma triagem no dia a dia do ci-
rurgião-dentista, aumentando significativamente as solicitações para este tipo de exame.
A radiografia panorâmica, também chamada de ortopantomografia ou elipsopantomo-
grafia (dependendo do tipo de aparelho utilizado), requer a utilização de aparelhos espe-
cíficos de Raios X, que também são capazes de realizar outras radiografias de interesse 
do cirurgião-dentista, como as radiografias da ATM, seios da face, Hirtz, telerradiografias, 
entre outras. Normalmente, todas estas técnicas estão disponíveis em um mesmo apa-
relho, sendo que aparelhos mais modernos já incluem a possibilidade de realização de 
tomografias computadorizadas, o que amplia a relação custo-benefício destes aparelhos.
A radiografia panorâmica nos possibilita, em um mesmo filme e no mesmo exame, 
a visualização de ambas as arcadas dentárias, seios maxilares, côndilos, além de uma 
observação geral de todos os dentes presentes, bem como o tecido ósseo de suporte. 
Desta maneira, esta técnica radiográfica ganha cada vez mais espaço na radiologia 
odontológica, pois alia qualidade de imagem, uma vez que ela passa a ser digital, e doses 
pequenas de radiação a um baixo custo para o paciente.
Diante da grande quantidade de estudos sobre as radiogra-
fias panorâmicas, e apesar de poucas contraindicações, as van-
tagens em se realizar esta técnica são maiores. Elas devem fa-
zer parte, cada vez mais, da rotina de exames em um consultório 
odontológico.
Importante!
Radiologia Odontológica 30
Figura 18: Posicionamento do paciente para a tomada radiográfica panorâmica.
Vantagens:
• Ampla cobertura da área examinada;
• Pequena dose de radiação (equivalente a quatro ou cinco periapicais com o filme E);
• Melhor aceitação do paciente;
• Melhor compreensão do paciente ao tratamento proposto;
• Rapidez e simplicidade na execução da técnica;
• Padronização;
• Melhor controle de infecção.
Radiologia Odontológica 31
Desvantagens:
• Pode não englobar toda a patologia;
• A área focal pode não ser ideal para todos os tipos de arcadas;
• Alto custo do equipamento;
• Perda de detalhes/nitidez;
• Ampliação e distorção.
Principais Características:
• Verificar o crescimento e desenvolvimento do complexo maxilo-mandibular;
• Anomalias dentárias e ósseas;
• Trismo, fraturas;
• Documentação geral para planejamento do tratamento e seu controle;
• Controle pós-operatório;
• Visualização de áreas patológicas em uma grande extensão no complexo maxilo-
-mandibular, em uma só radiografia;
• Associada a Raios X periapicais, fornece informações complementares de diagnós-
tico;
• Subsídios para cirurgias bucais, odontopediatria, ortodontia, e levantamentos gerais 
de saúde bucal;
• Possui método padronizado;
• Não há dificuldade com variações anatômicas na cavidade bucal, bem como trismo;
• Auxílio importante na comunicação com o paciente sobre o tratamento.
Radiologia Odontológica 32
Figura 19: Correto posicionamento para a realização da radiografia panorâmica.
Figura 20: Exemplo de radiografia panorâmica digital.
10. Radiografia Cefalométrica
A radiografia cefalométrica, mais comumente chamada de telerradiografia, é um dos 
exames mais realizados em uma clínica de radiologia odontológica. Suas principais indi-
cações clínicas são a ortodontia e a cirurgia ortognática, bem como para uma avaliação 
pré e pós-tratamento, além de um acompanhamento a longo prazo. A partir da radiografia 
cefalométrica, obtém-se a cefalometria (análise ou traçado cefalométrico). Como toda ra-
diografia, esta requer corretos fatores energéticos (miliamperagem, quilovoltagem, tempo 
de exposição e distância focal), posicionamento de cabeça e processamento químico. 
Erros durante sua execução prejudicam a qualidade da imagem, e consequentemente a 
Radiologia Odontológica 33
Figura 21: Correto posicionamento para a 
realização da radiografia cefalométrica.
Figura 22: Exemplo de radiografia cefalométrica 
digital.
interpretação. Para padronizar a telerradiografia, a cabeça do paciente é posicionada em 
um cefalostato, e os fatores energéticos são determinados de acordo com o fabricante do 
aparelho de Raios X, baseando-se no sexo, idade e estrutura óssea do paciente.
Métodos Avançados de Diagnóstico por 
Imagem
Em um setor de radiologia, podemos encontrar vários serviços de diagnóstico por 
imagem. Há diversos aparelhos que podem ser utilizados na obtenção de imagens que 
ajudarão o cirurgião-dentista em um diagnóstico mais preciso.
Radiologia Odontológica 34
Nem todos os aparelhos emitem ou utilizam a radiação ionizante. Podemos citar como 
exemplo o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Já os Tomógrafos Computadorizados, 
Mamógrafos e aparelhos de Raios X convencionais emitem radiações (Raios X) para ob-
tenção de imagens.
A Tomografia Computadorizada (TC) é um dos métodos de exame mais confiáveis e 
disponíveis atualmente, pois ela é rápida, simples e totalmente indolor.
Uma imagem de Raios X normal é plana, sendo que o paciente fica posicionado entre 
o tubo ou ampola que emite Raios X, e o filme fotográfico que receberá esses raios. O que 
se obtém é uma projeção em duas dimensões do interior do corpo do paciente.
Nas máquinas de tomografia, a ampola que emite os Raios X gira totalmente em 
volta do corpo do paciente, ou seja, emite Raios X em 360 graus. Na TC, os Raios X são 
concentrados em um feixe estreito ou cônico, que passa apenas por uma pequena parte 
(fatia) do corpo.
11. Tomografia Computadorizada Cone Beam
Os diagnósticos por imagem têm passado por grandes evoluções tecnológicas ao 
longo dos anos, fazendo com que o planejamento, tratamento e pós-tratamento sejam 
mais precisos na odontologia. A Tomografia Computadorizada (TC) possui uma grande 
importância desde que foi criada, na década de 1970. Ela adquire as imagens do corpo 
através de feixes de Raios X. (Parks, 2000). 
Já Andrade (2011) nos diz que no final do século passado foi criada a Tomografia 
Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), também conhecida como Tomografia Compu-
tadorizada Cone Beam (TCCB). Ela permite um melhor planejamento para a odontologia, 
pois emite baixa dose de radiação, além de apresentar praticidade no exame e uma ótima 
definição de imagem.
Já a Tomografia Computadorizada Volumétrica de Feixe Cônico é uma técnica revo-
lucionária de obtenção de imagem, pois utiliza um feixe cônico de radiação (Cone Beam) 
associado a um receptor de imagens. Nesta técnica, a fonte de Raios X e o receptor de 
imagens giram em 360 graus, uma única vez, em torno da região de interesse. Durante 
este giro, múltiplas projeções em diferentes ângulos são obtidas e enviadas para ocom-
putador. Essas projeções contêm todas as informações necessárias para compor a matriz 
da imagem em 3D.
Radiologia Odontológica 35
Os cortes nos três planos (axiais, coronais e sagitais) do paciente podem ser obtidos 
a partir desta imagem tridimensional. É possível ainda obter reconstruções panorâmicas, 
cefalométricas e em 3D. As imagens podem ser fornecidas em filmes, papel colorido e em 
CD (arquivos DICOM, JPG, PDF ou Dentalslice).
Por ser um tomógrafo dedicado exclusivamente à área dento-maxilo-facial, é possível 
observarmos pelas variações de tons de cinza (6 a 14 bites, dependendo do equipamen-
to), os tecidos dentários que compõem o órgão dental, o espaço periodontal, a lâmina 
dura, a câmara pulpar, a cortical óssea compacta e a medular. Em outras palavras, a tec-
nologia trouxe mais detalhes em contraste e densidade (detalhamento).
Algumas Características dos Exames de Tomografia Cone Beam
Na Tomografia Cone Beam, há algumas características que vamos discriminar a se-
guir:
• A ferramenta FOV (Field of View, ou campo de visão) é um sensor que pode variar 
de tamanho (de 6cm a 13cm, dependendo da necessidade da área a ser analisada). 
Isso faz com que o paciente seja incidido somente na área solicitada. 
Figura 23: Os diversos tamanhos de FOV.
• O Feixe Cônico possui 17cm de diâmetro, de 0,4 até 0,07 voxels (menor resolução) 
em espessura de cortes, permitindo reconstruções multiplanares (RMP), e em 3D, 
com renderização otimizada. Essas reconstruções podem ser segmentadas em to-
dos os planos e possuem extrema facilidade de visualização.
Radiologia Odontológica 36
• Os cortes transversais são em tamanho real 1:1.
• Segundo Capelozza Filho (2005), a dose de radiação emitida é 1/6 menor que uma 
tomografia computadorizada convencional. Diversos estudos já demonstraram a 
baixa dose de radiação da Tomografia Computadorizada Volumétrica Cone Beam 
(CBTC), quando comparada a outros tomógrafos, ou ainda às telerradiografias e 
panorâmicas tão utilizadas em nosso meio.
• O tempo médio de aquisição é de 30 segundos, ou seja, pouquíssimo tempo, quan-
do comparado com outros tomógrafos.
• É possível ainda a aquisição da imagem com a mínima exposição de artefatos 
(ruídos) metálicos, o que não é possível em tomógrafos computadorizados multislice. 
Em outras palavras, a Tomografia Cone Beam permite a presença de metais (restau-
ração, prótese, núcleo, aparelho ortodôntico), com pouca interferência na imagem.
Indicações da Tomografia Cone Beam na Odontologia
A Tomografia Cone Beam proporciona a visualização tridimensional de lesões patoló-
gicas e a sua relação com estruturas anatômicas importantes, permitindo a realização do 
planejamento e do procedimento cirúrgico com maior precisão. Na odontologia, podemos 
realizar o exame TCCB nas seguintes situações: 
• Localização de elementos dentais inclusos;
• Avaliação do grau de reabsorção radicular de dentes adjacentes a caninos retidos;
• Avaliação da relação de dentes inclusos com acidentes anatômicos;
• Localização de pequenas trincas e fraturas dento-alveolares;
• Avaliação de fraturas radiculares;
• Visualização do tamanho, forma e número de canais radiculares;
• Determinação da quantidade, qualidade e inclinação do rebordo ósseo alveolar;
• Observação das anomalias da Articulação Temporomandibular;
• Auxílio no diagnóstico e delimitação das lesões patológicas;
Radiologia Odontológica 37
• Avaliação dos seis maxilares;
• Avaliação e delimitação de patologias;
• Medição de altura e espessura óssea para Implantodontia;
• Visualização de fenda palatina;
• Determinação da quantidade de osso para tracionamento ortodôntico;
• Avaliação da relação entre diâmetro das raízes e as tábuas ósseas vestibulares e 
linguais;
• Realização de um planejamento cirúrgico virtual.
Aplicabilidade da TCCB nas Especialidade Odontológicas
TCCB para a Implantodontia
Frequentemente, os cirurgiões-dentistas iniciam a avaliação de seus pacientes com 
a radiografia panorâmica. Estes filmes mostram alguma informação sobre a altura do pro-
cesso alveolar, mas não dão informações sobre a largura do rebordo. Não é incomum a 
presença de atrofias severas. (Abrahams, 1993).
Os implantodontistas têm utilizado bastante as imagens tridimensionais em seus tra-
balhos clínicos. A TCCB é utilizada rotineiramente para avaliar as dimensões, a qualidade 
e a altura ósseas, especialmente quando vários implantes são colocados. Isto melhorou o 
sucesso clínico desses implantes e trouxe resultados mais precisos e estéticos na reabili-
tação oral. A introdução da tecnologia da TCCB mostrou que o custo e a dose de radiação 
efetiva podem ser reduzidos em relação à Tomografia Computadorizada Fan Beam (na 
área médica), sugerindo que a sua frequência de uso pode aumentar. (Kau et al, 2005).
A TCCB na Ortodontia 
As aplicações da TCCB na ortodontia são inúmeras. Podemos citar algumas situa-
ções, tais como:
Radiologia Odontológica 38
• Localização tridimensional de dentes impactados; 
• Avaliação do grau de reabsorção radicular dos dentes vizinhos a caninos impacta-
dos; 
• Simulação para planejamento ortodôntico cirúrgico; 
• Avaliação do crescimento e desenvolvimento craniofacial e estimativa da idade den-
tária; 
• Visualização da espessura do osso alveolar de suporte e sua remodelação após 
movimentação dentária induzida; 
• Avaliação da dimensão transversal das bases apicais e reabsorção radicular após 
expansão rápida maxilar; 
• Mensuração da largura da sutura palatina; 
• Visualização em 3D das vias aéreas superiores; 
• Avaliação cefalométrica; 
• Investigação da articulação temporomandibular; 
• Avaliação do movimento dentário nas regiões de osso atrésico (espessura da tábua 
óssea alveolar na direção vestíbulo-lingual) ou com invaginação do seio maxilar; 
• Análise qualitativa e quantitativa do osso alveolar para ancoragem ortodôntica com 
mini-implantes; 
• Avaliação de defeitos ou enxertos ósseos na região de fissuras labiopalatinas;
• Confecção de modelos ou setups digitais em 3D; 
• Avaliação de lesões na região dentomaxilofacial.
A TCCB na Cirurgia
Com a ajuda da TCCB podemos planejar a cirurgia de dentes inclusos com grande 
sucesso, tanto em casos de rotina como em casos complicados. A TCCB pode determinar 
a relação espacial do dente impactado em comparação aos outros dentes ou estruturas 
Radiologia Odontológica 39
nobres. Com as imagens 3D, podemos melhorar o local de acesso à cirurgia, diminuindo 
os riscos e aumentando a precisão cirúrgica. (Patel et al, 2009). 
A TCCB na Endodontia
A TCCB é usada no diagnóstico de patologia endodôntica. Além disso, ela também 
auxilia:
• Na distinção de tratamento endodôntico cirúrgico ou não cirúrgico;
• No planejamento pré-cirúrgico; 
• Na identificação da morfologia e anatomia dos canais; 
• Na detecção de canais não visíveis ou acessórios; 
• Na realização de medições precisas das distâncias dos canais; 
• Na avaliação da verdadeira natureza topográfica do osso alveolar, em que os dentes 
estão ausentes; 
• Na avaliação das fraturas ou traumas das raízes; 
• Na análise e caracterização externa e interna das reabsorções radiculares, assim 
como as reabsorções cervicais; 
• Na detecção da diferença entre cistos e granulomas, ou outros tipos de lesões de 
cavidade.
A TCCB para Articulação Temporomandibular
Para a Articulação Temporomandibular, a Tomografia Computadorizada é indicada 
em condições patológicas, tais como: anomalia congênita, trauma maxilofacial, doenças 
do desenvolvimento, infecções e neoplasias envolvendo o tecido ósseo. Ela também é re-
comendada na avaliação da cortical óssea, podendo-se observar erosões ósseas, cistos 
subarticulares, esclerose e osteófitos. Quando as neoplasias estão presentes, ocorrem 
um alargamento irregular e/ou destruição do côndilo, da cavidade articular, e calcificações 
do tecido mole. A imagem por ressonância magnética pode ser solicitada, caso haja ne-
cessidade de mais informações sobre a invasão neoplásicanos tecidos moles. 
Radiologia Odontológica 40
A Tomografia Computadorizada não é indicada para imagem do disco articular, pois 
este é semelhante à imagem do ligamento tendinoso do músculo pterigóideo lateral. 
A imagem por ressonância magnética permite uma acurada imagem do disco articular 
(Parks et al, 2000).
Diante disso, podemos concluir que, atualmente o princípio da Tomografia Computa-
dorizada está amplamente difundido nas diferentes áreas clínicas. As diferentes possibili-
dades apresentadas pela TCCB estão se tornando cada vez mais promissoras no campo 
de diagnóstico por imagens. Assim, a TCCB tem ajudado não somente no diagnóstico, 
mas também, no tratamento de doenças.
Radiologia Odontológica 41
Em termos de imagens bidimensionais, a radiografia digital veio com um potencial 
para ser aprimorado e tende a substituir a radiografia convencional no diagnóstico clínico 
odontológico. 
Já no campo tridimensional, o conhecimento do cirurgião-dentista e do radiologista so-
bre a tomografia computadorizada deve abranger as várias especialidades odontológicas.
A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é um método de diagnóstico 
por imagem, que utiliza a radiação X, permitindo a obtenção e a reprodução de uma parte 
do corpo humano, nos planos axial, coronal e sagital. Diferentemente das radiografias 
convencionais, que projetam em um só plano todas as estruturas radiografadas, a TCFC 
evidencia ainda as relações estruturais, mostrando a profundidade do corpo humano.
As principais vantagens da TCFC estão relacionadas ao tempo de exposição e ao 
custo, que são bem menores que os aparelhos convencionais. Porém, a tecnologia se 
limita apenas a visualização dos tecidos moles. 
O exame de TCFC é complementar e deve ser solicitado após o exame clínico. Ele 
serve para acrescentar informações que não foram obtidas nas imagens radiográficas 
convencionais, fornecendo um diagnóstico mais preciso. 
Em suma, a TCFC proporciona a obtenção e a reformatação das imagens em 3D atra-
vés de um único escaneamento da região. Ausente de distorções, com menores custos 
e exposição à radiação, esta tecnologia mostra-se extremamente promissora e valiosa. 
Ainda que há uma tendência mercadológica atual e um aumento na utilização de tomogra-
fias, o clínico deve estar ciente da importância das radiografias periapicais e panorâmicas 
para a elaboração do diagnóstico em clínica odontológica, bem como os cuidados e crité-
rios para a prescrição de qualquer exame radiográfico. O clínico deve sempre considerar 
o custo-benefício da exposição do paciente às radiações ionizantes, estabelecendo pro-
tocolos adequados para cada avaliação.
Radiologia Odontológica 42
Leia o artigo científico Grau de conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre os métodos 
radiológicos de localização. Nele, há uma discussão em relação ao grau de conhecimento 
do cirurgião-dentista sobre os métodos radiográficos de localização. 
CRUZ, Lorraine Pizzo da. et al. Grau de conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre 
os métodos radiográficos de localização. RGO, Porto Alegre, v. 57, n.3, p. 269-272, 
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